Será que estamos exagerando em enxergar tudo com um viés de tecnologia? Estará a maior parte da população realmente interessada em “estar conectada” o tempo todo, ou ainda resiste o gosto por uma certa vida sem essa “proximidade virtual”?
Existe uma pressão social pelas relações digitais, dentro da camada urbana da população. Ser bem sucedido é fazer parte dessa rede, é trocar informações o tempo todo, é ter a sensação de ter uma conexão com o mundo e não perder nada do que acontece lá fora.
Esse novo olhar faz com que se altere a forma como as pessoas interagem com o mundo exterior e façam suas escolhas de consumo. Repare nos outdoors, por exemplo: eles estão lá, ao longo de ruas e estradas, tentando atrair a atenção de pessoas que na verdade estão absortas olhando a tela de seus smartphones. E se as pessoas agem assim, como é que as empresas vão chegar perto delas e influenciar seus hábitos de compra?

Nada é mais certo do que o fato de que as companhias precisam, em sua essência, se tornar veículos de marketing, para conversar melhor com seus consumidores. Os pesquisadores Tom French, Laura LaBerge e Paul Magill já defendiam isso em 2011, em um estudo preparado para a consultoria McKinsey. Dizem eles: “Como organizações de marketing, as empresas precisam se transformar em um mecanismo de engajamento dos consumidores, responsável por estabelecer prioridades e estimular o diálogo em todos os canais da empresa enquanto busca desenhar, construir, operacionalizar e renovar abordagens de vanguarda para o envolvimento dos consumidores.”
Mariela Castro
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/midias-sociais/2013/03/05/nosso-mundo-e-puro-marketing/ acesso em 06 de Março de 2013.
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