sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A Formação de Novos Líderes na Empresa Familiar



Artigo escrito pelo prof. John Coleman, Harvard Business School, indica que ler é um exercício fundamental para a formação de um líder.
Cita entre as conclusões de sua pesquisa, o legado que o hábito da leitura acrescenta, ao processo de formação de um líder:
- Desenvolvimento da inteligência verbal:  a articulação entre as idéias ganham qualidade e velocidade,  aumentando a efetividade de sua comunicação;
- Geração de qualidade no desenvolvimento da empatia do líder, no contato com sua equipe e clientes. Consegue entender melhor as atitudes das pessoas, no microcosmo de sua equipe, da empresa, pois o hábito da leitura lhe proporciona informações sobre mudanças nos costumes e valores da sociedade como um todo;
- Incremento da capacidade para ter “insights” e inovar, em seu ambiente de trabalho.
É possível fazer um “link” entre formação do perfil de liderança e importância do processo de desenvolvimento de novas lideranças na Empresa Familiar.
É notável a dificuldade de surgimento de novos líderes nesse ambiente.
As causas são emocionais e técnicas.
Em muitas Empresas Familiares é possível verificar o surgimento de lideranças em suas estruturas.  No entanto ocorre com mais dificuldade o desabrochar de líderes entre os membros das famílias que controlam o capital dessas Empresas.
Sem entrar no mérito do porque isso acontece, é legítimo deixar esta mensagem aos membros das famílias empresárias:  empenhem-se na construção de seus perfis como futuros líderes dos negócios!
É claro que uma formação de boa qualidade importa.
Entretanto os aspectos emocionais, aspectos relacionados com o auto-conhecimento, com o desenvolvimento de competência (e humildade) para buscar ajuda em situações delicadas – já que não é possível consultar o Google, para esta finalidade ! – competência no processo de delegação nas tomadas de decisões são fundamentais.
O bom líder é aquele sempre atento à formação de novos líderes, ao seu redor.
Um líder não eficaz é o que Júlio Ribeiro tipificou como “o Branca de Neve”. Sempre rodeado de gestores anõezinhos, que não puderam, ou não quiseram se desenvolver!
Poucos membros de famílias empresárias, na faixa entre 30 e 45 anos de idade, tiveram bons exemplos de liderança e bons mentores.
Muitos encontraram pela frente, chefes Branca de Neve!
Acrescente à sua marca, como gestor, líder de um negócio, tornar-se o mentor do processo de formação de novas lideranças na família e na Empresa, como forma de garantir a perpetuação do patrimônio familiar!
Eduardo Najjar

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