terça-feira, 25 de março de 2014

O que é “in” e o que é “out” nos currículos nos dias de hoje

No programa de TV “Project Runway”, a ex-modelo e apresentadora Heidi Klum sempre declara: “Um dia você está ‘in’, no outro, você está ‘out’. Embora ela se refira à moda, a natureza cíclica das tendências estende-se a currículos e táticas de busca por um emprego. E se o seu estilo de currículo está defasado levando em conta os parâmetros dos recrutadores para o ano de 2014, você pode muito bem estar “out” também. E para se certificar de que está seguindo as atuais tendências, verifique o que está “in” e o que é “out” nos dias de hoje, segundo artigo da escritora e blogueira Susan Ricker, publicado no site americano CareerBuilder.

IN: Incluir palavras-chaves que correspondem a descrições de cargos

Muitos empregadores usam sistemas de rastreamento de candidatos através dos currículos e geram uma lista curta de profissionais que se adequam ao cargo oferecido. Para garantir que o seu currículo vai ser ""pescado'', faça uma pesquisa mais abrangente sobre a vaga, use tais informações no seu currículo para que o empregador identifique um percentual maior de palavras-chaves que estejam associadas a posições mais específicas, aconselha Hank Boyer, presidente e CEO da Boyer Management Group.

OUT: Listar suas tarefas diárias como experiência

Em vez de listar suas responsabilidades básicas em empregos anteriores, use este valioso espaço para enumerar suas realizações e projetos mais importantes e que apresentaram bons resultados, o que certamente chamará a atenção dos recrutadores. Se possível, aconselha Boyer, apresente números que comprovem tais resultados, como por exemplo: “Trabalhando em uma equipe de 12 operadores de telemarketing, alcançou 131% dos objetivos de produtividade, com uma avaliação positiva de 98,2% do cliente”.

IN: Criar vários modelos e formatos de currículo

Assim como não há dois postos de trabalho iguais, não existem dois currículos exatamente iguais. A sugestão dos especialistas é que o profissional crie textos e formatos diferentes para diferentes funções, adaptando o documento para as diferentes mídias e ferramentas de triagem, e, assim, torná-lo mais atraente aos olhos dos recrutadores. “O ideal é criar vários currículos, personalizando-os para cada vaga oferecida e em diferentes formatos (txt, doc) para que possam transmiti-los on-line ou em cópias impressas tradicionais ou em PDF", diz o executivo da Boyer Management Group.

OUT: Incluir os “objetivos”

Substitua o item “Objetivos” no topo do currículo, “totalmente ultrapassado” segundo Carri Nebens, diretora de contratação e proprietária da Equis Staffing, por um resumo de suas qualificações. “Esta troca oferece um olhar mais pessoal para você e para o que pode trazer para a empresa em termos de habilidades e competências. Este resumo deve ter entre três e cinco frases, no máximo, e estar adaptado à vaga para a qual está se candidatando. Vá direto ao ponto e venda-se como a pessoa ideal para aquele posto. Seja ao mesmo tempo atraente e conciso, utilizando este espaço para pintar um tratado de suas características, experiências e realizações”, explica Carri.

IN: Informar seus contatos on-line

O espaço que temos, seja num modelo impresso ou on-line de currículos ou nos diferentes aplicativos, é sempre muito pequeno, e há provavelmente muito mais que os profissionais em geral gostariam de compartilhar com seus potenciais empregadores. Qual a melhor maneira de fazer isso? Incluindo a URL de seu LinkedIn, por exemplo, diz Cari Nebens, da Equis Staffing. E caso ainda não tenha, crie imediatamente um perfil da rede social profissional. Segundo a especialista, é cada vez mais comum a inclusão da URL do LinkedIn nos currículos e um perfil nesta rede social específica permitirá que os potenciais empregadores saibam mais sobre suas habilidades e avaliem melhor suas qualificações. “Certifique-se de desenvolver plenamente o seu perfil antes de incluir sua URL e alinhe os dados de seu currículo com os de seu perfil profissional on-line, de modo que ambos contem a mesma história”, aconselha Carri.

OUT: Incluir referências

Incluir referências é um desperdício e apenas repete o óbvio, afirma Ellis Chase, presidente da EJ Chase Consulting Inc. Os especialsitas recomendam que só se apresente referências se a companhia demonstrar interesse no momento da contratação. Em vez de perder tempo com tais dados, crie, por exemplo, uma seção “Informações adicionais relevantes”, onde poderá listar suas habilidades, conhecimentos em outros idiomas e em informática que sejam de interesse do empregador e que o correspondam às competências exigidas pelo cargo em questão.


Fonte: GLOBO, acessado em 25 de Março de 2014.

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