sexta-feira, 28 de junho de 2013

Inovação não é um bicho de 7 cabeças

No cenário coorporativo não há mais espaço para que os problemas sejam critérios impeditivos de crescimento. Cá entre nós, há ferramentas suficientes para que os problemas sejam resolvidos no foco. A própria qualidade oferece o Diagrama de Ishikawa, conhecido também como “espinha de peixe”, que busca solucionar a causa dos problemas e não os efeitos.
Além da importante Gestão da Qualidade, há um modelo de Gestão que deve ser implementado. Este modelo propõe o avanço das empresas que estão estagnadas em uma rígida estrutura mecânica, que despreza totalmente o fato de a empresa estar centrada em um cenário orgânico, onde produtores e consumidores são seres humanos. Com isso, surge um detalhe que faz toda a diferença entre empresas que crescem e empresas que não crescem: a experiência.
O bem que a qualidade fez, hoje cega os executivos de qualquer avanço. Porém, existe uma luz no fim do túnel. É a luz da ideia! A indústria criativa está sendo aquecida por um grupo de empresas que está seguindo rumo ao crescimento! A inovação, o estímulo da criatividade, a construção de um valor orgânico na relação entre a empresa e tudo que está em volta dela. Abaixo seguem dicas para que se construa uma cultura rumo ao crescimento!
1.  APRIMORAR O CONHECIMENTO DE TODOS
O mercado oferece diversas oportunidades para que se aprenda de forma prática a construir um pensamento criativo e inovador. Faculdades e até mesmo escritórios estão desenvolvendo cursos de extensão, cursos de especialização, palestras e workshops, que ensinam a utilização de ferramentas e métodos com a finalidade de solucionar problemas e gerar oportunidades.
2.  ESTIMULAR A PARTICIPAÇÃO
A missão, a visão e os valores devem estar vivos no sentimento e na ação das pessoas. Se a empresa define um rumo, que todos direcionem roda para o mesmo lado. Não basta um papel com palavras para satisfazer o auditor, aceite que não é ele quem vai dar os resultados desejados.
Estimule as reuniões entre os funcionários, entre as áreas, proponha a eles desenvolverem pesquisas, ideias, protótipos; questionem se os processos, os produtos ou os serviços estão realmente levando para o caminho para o qual a roda está os levando.
Não imponha barreiras, privar o funcionário de sua vida pessoal durante o expediente não vai fazer sua empresa decolar. Isso vai apenas prejudicar a experiência, o relacionamento com o cliente interno, aumentar a rotatividade, gerar mais custos, prejudicar a engrenagem e, enfim, parar a roda. Estimule-o a desenvolver projetos paralelos, muitas oportunidades surgirão e com elas as receitas desejadas.
3.  VER OS ERROS COMO UM AVANÇO
Veja o negócio como um protótipo que é aprimorado constantemente. Os erros servem para serem superados, aumentando cada vez mais o valor proposto. Por mais que o bom planejamento elimine riscos possíveis, o cenário não é linear e nem tudo que foi planejado está no poder de seu domínio. Portanto, aceite que erros são inevitáveis, mas veja como uma oportunidade de avanço.
4.  PRATICAR O GANHA-GANHA
A empresa é uma peça do cenário e deve direcionar esforços comuns ao de todos que estão a sua volta. Ter também como missão desenvolver parcerias vantajosas entre empresas, preocupar com as necessidades do funcionário, modificar sua fabricação para agredir menos o meio-ambiente, se preocupar com a poluição sensorial de sua produção ou comunicação nas ruas da cidade.
Dessa forma quem gira a roda e quem a consome verão sua empresa com outros olhos Se sentirão seguros e confortáveis, se identificarão e permanecerão próximos, fazendo a roda girar e consumindo o valor que sua empresa oferece, independente se a empresa ao lado cobra menos.
Fernando Cotta 

Nenhum comentário:

Postar um comentário