segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O grande líder é o maestro do tempo


Liderar exige driblar, enganar e liderar o tempo das coisas, e não ser liderado e dominado por elas. O mágico no seu talento multiplica o tempo e faz em um segundo o que não conseguimos perceber em muitos minutos. O driblador como Garrincha, Neymar e Pelé realizam em frações o que os normais só conseguem ver em slow motion. E o novo ser humano de 2022 , um “multitask human being” , vai precisar operar multitarefas em altíssima velocidade.
Um grande líder é o regente, o maestro do tempo. O metrônomo, que dá o ritmo da sua música, vive sob o comando da sua batuta. E o que ele obtem é mais, melhor e muito mais rápido do que os seus competidores. Liderar sempre foi aumentar o ritmo da qualidade extraída das pessoas e dos profissionais. O tempo comprimido, como o ar comprimido. Quer dizer, cabe muito mais tempo no mesmo frasco, no mesmo espaço.
A chave do código de todas as superações envolve a consciência de uma pessoa sobre o reino do tempo. Pessoas que superam respeitam a dádiva do tempo que lhes é oferecido. Comprimem e valorizam de tal forma o tempo que não conseguem perder tempo prestando atenção no que perderam, no que não ganharam, ou naquilo que não tiveram.
Imediata e velozmente calibram todas as suas atenções para o que ainda tem, para o que não perderam e para o potencial de tudo o que podem vir a ter, e a ser. A chave que abre o código de todas as superações é a reverência que prestamos ao Senhor Tempo.
Grandes líderes driblam o poderoso Senhor Tempo, são os seus maestros, não as suas partituras. Suas empresas agem, reagem e executam num “timing” de um passe mágico, mas muito real, criadoramente real.
Jose Luis Megido

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