Inovação é a palavra da vez. Nunca se viu com tanta frequência o uso da palavra inovação. Ela está em campanhas publicitárias, departamentos recém-criados, grandes empresas, produtos e até em pré-requisitos nos anúncios de vagas.
E muitos se perguntam o que é, realmente, inovar. Geralmente inovação está relacionada a tecnologia e, na maioria dos casos, faz sentido. Mas não podemos nos esquecer que você não precisa apenas inovar no sentido tecnológico para fazer algo diferente. Um bom exemplo disso foi a criação do escorredor de arroz. A cirurgiã-dentista Therezinha Zorowich estava cansada de chegar em sua casa e encontrar o ralo da sua pia entupida de arroz. Foi assim que ela, com a ajuda do marido, fez um protótipo da sua peça em alumínio e apresentou sua invenção ao dono das indústrias de brinquedos Trol S/A. O produto foi apresentado na Feira de Utilidades Domésticas em 1962 e fez um enorme sucesso. Sendo assim, Zorowich tinha criado o produto meramente para solucionar um problema doméstico.
Outro fator que podemos observar em casos de inovação que não envolvem a tecnologia pode ser simplesmente uma nova maneira de premiar uma equipe. Por exemplo, o RH de uma empresa que há diversos anos premia seus melhores funcionários com viagens pode fazer uma enquete com seus colaboradores, para saber qual tipo de premiação eles gostariam de receber e descobrir que eles prefeririam receber seus prêmios em forma de cursos diversos. Assim, poderiam mudar a premiação e deixar seus funcionários mais satisfeitos.
Enfim, seja para resolver um problema, oxigenar a empresa, atender a demanda dos novos consumidores ou simplesmente colocar uma ideia em prática, é necessário lembrar que, para haver uma ação realmente inovadora, temos que levar em consideração não só histórico da empresa ou do produto, mas também sua cultura e o contexto em que estão inseridos.
Ana Barbieri
É muito comum encontrar a palavra inovação nos perfis das organizações. Muitas pessoas se autodenominam criativas e inovadoras, com as propostas e soluções mais originais do mercado, mas nem todas realmente exploram com sucesso essas novas ideias. De acordo com o exemplo citado no artigo de Ana Barbieri, simples invenções tornaram-se indispensáveis para o dia a dia do ser humano. Foram criadas por pessoas com habilidade de gerar ideias originais, que ao invés de perceber as coisas como todo mundo, viram e pensaram algo diferente.
Mas ser criativo não basta, tem que implementar e trazer um novo conceito. Até mais do que isso: é preciso causar impacto. Ao ler algumas definições, concluí que quando uma ideia é realmente nova, estamos diante de uma invenção. Se essa invenção produzir resultado na sociedade, pode ser considerada uma inovação.
- Bruna Nicolao
Realmente chegou o tempo das inovações. As novas tecnologias e as novas possibilidades criadas com a globalização aproximam muito mais as pessoas de oportunidades que exigem inovação, não apenas das atividades, mas também na forma de estabelecer as parcerias comerciais e os locais do mundo onde as atividades acontecem.
Uma das maiores inovações da atualidade é no modelo de trabalho, que agora começa a ser verdadeiramente COLABORATIVO, onde a participação individual é fundamental na construção de ideias e iniciativas, por isso, é fundamental que não apenas nos encantemos com os conceitos de inovação, mas transformemos esse novo momento em NOVAS AÇÕES.
Sidnei Oliveira
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2012/08/16/inovacao-e-a-criatividade-moderna/ acesso em 17 de Agosto de 2012
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