quinta-feira, 5 de julho de 2012

Quando o sucesso atrai o fracasso


Muitas pessoas perguntam a si mesmas e àqueles que julgam que lhes possam responder: “Por que certas pessoas de grande sucesso nas suas carreiras cometem determinados atos que põem em risco o sucesso que conseguiram?"

A resposta é que elas não se permitem, não dão permissão a si mesmas de desfrutarem os benefícios que o sucesso pode trazer-lhes. Há um sentimento de culpa porque outras pessoas que lhe são caras não tiveram e não têm o que elas têm agora; os parentes, os amigos mais chegados ficaram no início ou no meio do caminho.

É preciso não ter medo do sucesso e depois de adquiri-lo é preciso suportar-lhe o peso. O medo do sucesso e o sentimento de culpa por terem conquistado tanta coisa levam muitos famosos a praticarem atos que os fazem retornar ao rol dos simples mortais. Parece um contra-senso, mas então se sentem um tanto aliviados com atos desabonadores que praticam. Há um conflito, de um lado a perda moral e material, de outro, livram-se do peso de ser ídolo, herói. 

O medo do sucesso e o boicote a si mesmo não acontecem só com os ídolos, os famosos; ocorre também com pessoas comuns como nós. Quantas tentam alguma coisa como, por exemplo, passar num concurso e nunca conseguem. Em muitos casos, quanto mais vezes tentam, menos conseguem, por causa de fenômeno da incompetência aprendida.

A Emotologia, que cuida do desenvolvimento das potencialidades para que a pessoa atinja seus objetivos, volta-se também para o aspecto de a pessoa saber conviver com o sucesso que certamente atingirá.

Como age a Emotologia? 

Por intermédio de suas leis e efeitos, com procedimentos que mexem no Sistema de Autopreservação e Preservação da Espécie (SAPE). Somente as informações que penetram neste sistema são capazes de mudar comportamento.

Para aquelas pessoas que não conseguem lidar bem com o sucesso, sabotando a si próprias, a solução está em aprender a emotizar, isto é, comunicar ao SAPE, por meio de procedimentos, atividades e exercícios, fervor, o comportamento que ela deve internalizar para evitar o boicote.

Adriano Fabolo


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