sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

7 dicas para fechar seu ano com chave de ouro


1 - "Vou emagrecer, parar de fumar e..."

Para nós brasileiros, nesta época, a palavra promessa ganha um significado todo especial. É sempre curioso ouvir os mais diversos compromissos verbais repletos de esperança. Entretanto, na prática sabemos que muitas destas promessas não passam de intenção. Mas quem disse que não podemos torná-las possíveis?
Se realmente deixarmos de ser verbais, colocarmos no papel e agirmos, qualquer barreira será quebrada. Transformar suas promessas em realidade só depende de você. Acredite!

2 - "Tudo ao mesmo tempo agora"

Há tanto por fazer, arrumar, limpar, comprar, preparar... Para desgosto de muita gente o dinheiro e o tempo acabam antes da realização de todos os desejos de ano novo.
Tudo bem, todos sabemos que quando um ano acaba, logo se inicia outro. Mas não é só uma passagem de calendário, consideramos , há muito tempo, um período de urgências.
Então, o melhor é não ceder às pressões que o período impõe e aproveitar o lado positivo. Qual? Os sorrisos, a manifestações de carinho, reconhecimento, sensação de trabalho cumprido, renovação da fé, esperança...

3 - "Quem não tem presente se conforma com o futuro"


Quando estou feliz adoro dar presentes. Confraternizar, compartilhar é tudo muito gostoso, não é verdade? Mas também é bom estar sempre presente em momentos importantes na vida de quem amamos. Isso é muito bom, até porque o presente de hoje será o passado de amanhã. Presentear, estar presente e valorizar o momento atual é sempre muito importante.

Portanto, lembre-se de tudo isso quando for presentear alguém.

4 - Sem espírito natalino. E daí?

Há pessoas que não comemoram ou simpatizam com este período de festas, sabia?
Geralmente, esse período traz boas notícias dos amigos e parentes, com possibilidade de receber presentes, convites, cartões, telefonemas e etc. Na verdade, se você estiver na vibração de festa, finalização e bênçãos, estará atraindo todo tipo de alegria possível.
Agora, se alguém não está na mesma sintonia o melhor presente para esta é o respeito. Afinal, na alegria ou na tristeza cada pessoa também têm seus motivos e direitos.

5 - "Meta-se na sua meta..."

A frase acima é o título do livro de Maria Eliza Zuccon, que trouxe luz para os que sofrem com a obesidade. Lembrando que há, neste período, uma espécie de "compromisso" de se estabelecer metas, sejam elas quais forem. No entanto, mais do que estabelecê-las é importante saber quais medidas tomar para cumpri-las. Uma meta no discurso é apenas uma promessa. Uma meta salva no seu computador (.doc) é apensa um arquivo. Uma meta em movimento é um sonho a ser realizado em breve.

6 - Previsões de ano novo

Peço licença aos astrólogos para apresentar as minhas previsões, baseadas em experiências pessoais. Não importa o seu signo.
Para se firmar na vida, ter valor e ser feliz são necessárias duas coisas somente: responsabilidade e compromisso.
Um ano bom é aquele em que conseguimos mudar não só de calendário, mas efetivamente modificar nossas atitudes. Portanto, seja um bom exemplo, um bom pai/mãe, bom anfitrião, pague suas dividas, seja amigo, ouça as pessoas. Faça uma autocrítica. Acredite em Deus e queira ser melhor a cada dia, assim seu anos será muito próspero. Acredite!

7 - Kit de sobrevivência para o ano novo

Você vai precisar: Borracha, lápis, chocolate, adereço dourado, porta retratos, band-aid e fé.
Como utilizar seu KIT:
Borracha – Para apagar os erros do passado. Todos cometem erros, isto é normal.
Lápis – Para escrever diariamente todas as benções recebidas.
Chocolate – Para você se lembrar de quanto a vida é doce.
Adereço dourado – Para lembrar-se do seu valor pessoal.
Porta retrato – Para colocar aquela linda foto de família.
Band-aid – Para curar as magoas e ressentimentos e recomeçar.
 – Para lembrar-se de que Deus está no comando.
Débora Martins
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/7-dicas-para-fechar-seu-ano-com-chave-de-ouro/67897/ acesso em 21 de dezembro de 2012.

Gestão e inteligência


Situações e momentos desfavoráveis, não são específicos de ninguém, nem das empresas, nem das pessoas. A evolução muitas vezes nos leva a processos inevitáveis de transições, que obrigatóriamente, demandam por mudanças de atitudes que rompem com os padrões anteriormente reconhecidos e aceitos. 


Velhos vícios, como comer frango com a mão, podem ser um sucesso dentro do seu ambiente íntimo, mas de alto risco quando exposto ao meio necessário a sua sobrevivência.

Somos o que o mercado quer que sejamos. Portanto, sua expertise não deve se limitar a ter o melhor equipamento e conhecer o alvo, mas incluir o prazer e gosto na execução, mesmo quando os processos do dia a dia aparentemente sejam rotinas, dependeram de novidades criativas para ativar e renovar o seu próprio interesse e por tabela o continuísmo do consumo.

Quando uma idéia é boa, a aceitação estará na dependência do processo de comunicabilidade a ser introduzido para ser a ponte com os canais necessários. Diria que toda estratégia quando em risco morre no meio, nunca nos extremos, e que o grande desajuste humano está em encontrar formas para se comunicar e obter êxito entre o que foi feito e para onde deve ir. 

A variabilidade não está nos extremos, mas na criação dos meios para viabilizar as pontas. Nos extremos encontramos comportamentos iguais, processos para produção e consumidores, nos meios, idéias, projetos e soluções que obrigatoriamente deverão estar conectados com as tendências do futuro.

Sergio Sasso

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/gestao-e-inteligencia/67936/ acesso em 21 de dezembro de 2012.

Como se comunicar com seus consumidores


Uma pequena empresa, quando elabora um produto ou serviço visando atender a uma necessidade de mercado, precisa investir em comunicação para conseguir dizer ao seu público alvo que possui o produto que ele precisa, busca ou deseja. Ter um bom produto e não comunicá-lo ao mercado é jogar dinheiro fora.
Algumas empresas acreditam que investir em comunicação é gastar dinheiro. Visualizam os recursos dispendidos como custo, e não investimento, e no primeiro momento de dificuldade, cortam despesas exatamente da comunicação, esperando que, ao recuperarem a situação de antes, voltem a investir.
Tal postura é a mais equivocada de todas, pois se há corte no orçamento da comunicação, a empresa está abrindo mão de divulgar seu produto no mercado. Como ela quer, então, que sua situação se recupere, sem investir na divulgação do produto?
Por isso, o marketing precisa não somente de um bom produto, mas também de comunicação. Quando os materiais de divulgação da empresa não existem, por qualquer que seja o motivo, o empresário deve refletir e repensar sobre a necessidade de investir na sua confecção.
Portanto, em primeiro lugar, a empresa deve ter seus materiais de divulgação, não somente de produtos e serviços, mas também institucional. Isso é importante para ajudar na construção de sua imagem no médio e longo prazo no mercado.
Muitas vezes o processo de venda não acontece em apenas uma única visita, e é importante que o cliente fique com algum material sobre a empresa e seus produtos para refletir depois, lembrar dos benefícios e voltar a contatar o vendedor.
Caso a empresa já possua materiais de divulgação, o importante é avaliar se eles estão cumprindo com a função de comunicar e provocar no cliente o desejo de conhecer mais da empresa, de seus produtos, e, principalmente, se o material estimula o cliente a querer comprar o produto.
Se, ao final desta avaliação, a empresa descobrir que seu material não cumpre esses papéis, ele deve ser rapidamente reformulado. Trabalhar com materiais defasados ou de má qualidade, além de não cumprirem seu papel comunicacional, pode inclusive gerar efeitos contrários, prejudicando a imagem da empresa e deu seus produtos no mercado.
Respondido por Frederico Mafra, especialista em marketing
Priscila Zuini
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/como-se-comunicar-com-seus-consumidores acesso em 21 de dezembro de 2012.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Acorda, Brasil!


O ministro Mantega ficou surpreso com o fraco crescimento do PIB no terceiro trimestre e culpou o termômetro, a medida do IBGE. Os leitores desta coluna não se surpreenderam. Meu artigo Crônica de uma Decepção Anunciada, de dezembro de 2011, já previa: "não se surpreenda com um crescimento muito baixo no ano que vem e até com uma pequena queda, se calotes ocorrerem na Europa. Feliz 2013."

Com crescimento de 1% neste ano, nosso PIBinho só vai superar o do Paraguai, em toda América Latina. Peru, Colômbia e Chile crescerão quatro vezes mais.

Esse mau desempenho não se deve apenas à conjuntura externa, mas ao esgotamento de um modelo de política econômica baseado na expansão da demanda. O Brasil dobrou o crescimento médio do seu PIB a partir de 2004 aproveitando o aumento de consumo nacional e de demanda externa por matérias primas, usando mão de obra e infraestrutura ociosas.
Não dá mais. Com o menor desemprego da história e múltiplos gargalos de infraestrutura, só um incremento substancial do investimento e da produtividade permitiria um crescimento acelerado e sustentado daqui para frente. Só que isto não está acontecendo.
No Brasil, o investimento produtivo não chega a 19% do PIB. Ele é cerca de 50% maior nos nossos vizinhos, atingindo 30% do PIB no Peru e 27% no Chile e na Colômbia.
Por que investimos tão pouco? Para investir, um país precisa antes poupar. A poupança nacional é baixíssima por conta da gastança do setor público. Apesar de termos uma carga tributária que é o dobro da dos nossos vizinhos, nossos governos ainda gastam mais do que arrecadam, consumindo uma parte da poupança do setor privado.
Para completar, à medida que o crescimento do país se desacelerou, o governo reagiu de forma atabalhoada, levando empresários a postergarem ou até cancelarem investimentos. Já há até quem chame o Ministério da Fazenda de Remendobrás.
Reduzir a tarifa de energia elétrica é um objetivo louvável, mas ao invés de eliminar mais taxas e impostos, o governo preferiu reduzir a lucratividade das empresas do setor. Várias cortaram investimento. Não se surpreenda se tivermos apagões nos próximos anos.
No setor financeiro foi parecido. Diminuir os juros é um ótimo objetivo, mas trazer a taxa básica ao menor nível da história com a inflação acima da meta do próprio governo é arriscado. É como cortar a medicação com o paciente convalescendo.
Aumentar a competição bancária é um objetivo justíssimo. No entanto, expandir a oferta de crédito dos bancos públicos com a inadimplência em elevação transferiu a eles clientes que os bancos privados já não querem. Isto expõe seus acionistas – todos nós que pagamos impostos – a cobrirem eventuais perdas no futuro.
Por fim, há tempos o governo culpa a taxa de câmbio pelas dificuldades da indústria. Por isso, elevou-a de R$1,50 para mais de R$ 2,00 por dólar. O resultado? Produtos mais caros, pressões inflacionárias e a produção industrial caindo cerca de 3% no ano.
Tomara que nosso crescimento surpreenda positivamente em 2013. Pode acontecer. Se a crise europeianão se aprofundar, Obama conseguir desarmar o abismo fiscal americano e a China sustentar sua incipiente recuperação econômica, provavelmente cresceremos mais do que os 3,5% hoje projetados. Basta um destes fatores externos não cooperar, e o crescimento decepcionará pelo terceiro ano consecutivo.
Sem um encolhimento do peso do setor público, nossos investimentos serão baixos, nossa competitividade idem e o crescimento continuará limitado. Boas surpresas só quando a sorte ajudar. Está na hora de ajudarmos a sorte.
Publicado originalmente em 12/2012, na coluna do autor na revista IstoÉ.
Ricardo Amorim
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/acorda-brasil/67910/ acesso em 19 de dezembro de 2012.

Comunicação é fundamental


No meu último blog,  citei  uma pesquisa realizada pela IBM Global com 1500 gestores de mudança, e fiz comentários sobre o item mais citado como sendo um fator inibidor da gestão de mudança. Segundo consta e escrevi aqui, 58% dos entrevistados viram como o fator mais importante, a falta de uma Cultura Corporativa que incentivasse as mudanças. Concordei plenamente. Sem uma Cultura Corporativa voltada as mudanças, dificilmente elas ocorrem.
Pois bem. Um outro item que me chamou a atenção de forma preocupante pela falta de sensibilidade dos entrevistados para com o assunto comunicação. Apenas 20% dos mesmos citaram o termo falta de informações e ainda assim, de forma indireta, mencionando o problema como um erro de informação. Pelo que li na pesquisa, em nenhum momento foi citado o termo Comunicação ou falta dela como sendo um fator inibidor para a gestão de mudança.
Confesso que fiquei preocupado. Afirmo, que sem uma comunicação clara, objetiva, precisa e verdadeira, não se faz uma gestão de mudança com eficácia. A Comunicação é uma das principais, senão a maior ferramenta que um líder possui para poder comandar uma gestão de mudança. Sem comunicação, não se muda nada e mais, ela precisa ser assertiva.
Comunicar não é apenas jogar informações “ao vento” e esperar que elas cheguem ao seu destino intacta. Tampouco é falar tudo para todo mundo. Menos ainda é falar sem se preocupar se o seu interlocutor entendeu o que você quis dizer.
O mais importante num processo de comunicação não é o que você comunica mas sim o que o seu interlocutor entende. Acredite, milhões de reais são jogados no lixo simplesmente porque as pessoas não entenderam bem o que se queriam delas e o pior, não lhes era “permitido” perguntar. As pessoas já estão naturalmente inseguras pela mudança que está por vir. Não sabem  se a suas posições  serão  mantidas  após a mudança. Estão com medo. Não querem se expor, perguntado ou deixando no ar que não entenderam algo. O que  elas fazem? Silenciam e vão protelando o quanto podem. Qual o resultado? Perda de produtividade, confiança  e dinheiro. Muito dinheiro.
Se pudesse deixar aqui um único conselho sobre como liderar um processo de mudança, não teria dúvida. Invista o máximo que puder na melhor comunicação possível a todos os seus liderados e equipe. Não economize esforços e recursos. Crie canais e permita que as pessoas façam perguntas. Muitas perguntas. Responda a todas que puder com clareza. As que não puder responder ou não souber, afirme a sua posição e nunca,…..jamais deixe uma pergunta sem resposta. Uma dúvida num momento de mudança é sempre o pior que pode acontecer. Tenha certeza, se você não responder, as pessoas vão buscar as respostas e aí você pode perder o controle da situação. Assim, reitero, a comunicação é essencial para uma boa gestão de mudança. Comunique-se bem e…..  Sucesso.
Airton Carlini
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/blog-do-management/2012/12/19/comunicacao-e-fundamental/ acesso em 19 de dezembro de 2012.

4 sonhos de gestão que todo empreendedor deveria ter


Ser empreendedor é, quase sempre, ser um sonhador. O dono de uma pequena empresa precisa acreditar em um sonho para fazer seu negócio dar certo. Mais do que vontade, no entanto, é preciso adotar boas práticas de gestão e cuidar bem do relacionamento com a equipe para fazer o negócio crescer.
Além de sonhar com o tão esperado lucro, os empresários devem colocar na lista de melhorias algumas práticas de gestão que vão ajudá-lo a conhecer melhor sua equipe, se aproximar dos consumidores e conseguir um resultado melhor para o negócio. 
Para João Baptista Brandão, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), é um desafio ser um gestor admirado e que faz com que os funcionários se sintam parte do negócio. 
1. Saber delegar
Liderar não é fácil, mas é importante buscar uma relação com seus colaboradores em que os objetivos da empresa são expostos de maneira bem clara. “A confiança no líder não é imposta; ela depende do tipo de relação que ele vai construir”, explica Clarisse Droval, professora de Gestão de Pessoas do MBA Gestão Estratégica de Pessoas do Ibmec/DF.
Os colaboradores são o retrato de uma boa ou má gestão. “É importante ter uma equipe unida e competente”, afirma Cristina Camargo, professora da Business School SP. Por isso, por mais desafiador que seja, os empresários precisam abrir mão da vontade de controlar tudo na empresa e confiar nos funcionários, delegando tarefas para ganhar tempo e produtividade.
2. Escutar mais
Vida de empreendedor não é fácil. Muitas vezes, o negócio exige que o empresário passe parte do dia longe do negócio e muitos problemas podem escapar de sua visão. Por isso, é importante passar a mensagem certa aos funcionários e clientes. A melhor forma de fazer isso é escutar mais. Brandão conta que parece simples, mas estar presente, principalmente quando há problemas no negócio, não faz parte das práticas de muitas pessoas.
Além de escutar os colaboradores, dê um retorno sobre o trabalho deles e estabeleça um diálogo constante. “Troque ideias e compartilhe objetivos e decisões”, diz Clarisse. Além disso, conversar constantemente com clientes e fornecedores vai ajudar sua empresa a desenvolver novos produtos ou serviços e descobrir o que o consumidor realmente espera da sua marca. 
3. Aceitar as limitações
Contribuições pontuais são essenciais para a descentralização de tarefas do empresário. “O chefe de uma PME não precisa carregar todas as angústias ou dificuldades. Ele pode pedir a participação de um subordinado”, afirma Clarisse.
Segundo Cristina, o ideal é treinar e capacitar as pessoas com competências que, às vezes, o empreendedor não tem. Dessa maneira, o ele poderá se dedicar menos a tarefas operacionais e mais a planejar e pesquisar sobre o mercado em que atua. Isso vale também para empresas com problemas. Muitas vezes, buscar ajuda com consultorias ou especialistas pode ser o melhor caminho para descobrir onde está a origem do problema do negócio. 
4. Reconhecer as pessoas
Fazer com que o funcionário correto seja reconhecido é uma prática importante e pode vir na forma de um elogio, por exemplo. Para Brandão, o pensamento de que a pessoa “não fez mais nada do que a obrigação” está ultrapassado.
Além disso, estimular o desenvolvimento do profissional é uma maneira de gerir bem a sua equipe. Incentivar os estudos, para que o colaborador se prepare melhor e se especialize, é outra maneira de conseguir credibilidade para o empresário e o negócio.
Camila Lam
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/4-sonhos-de-gestao-que-todo-empreendedor-deveria-ter?page=1 acesso de 19 de dezembro de 2012.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Administrando a responsabilidade de administrar


Autor de diversos livros na área de Administração e Negócios e consultor de empresas, Fábio Zugman sobre os desafios de empreender. Ele destaca as principais dificuldades para quem está começando, dá dicas sobre como procurar suprir as carências e comenta a concorrência entre o mercado e o funcionalismo público por talentos. Enfim, ele aponta alguns caminhos das pedras para empreender com sucesso. Mas deixa claro: como chegar ao destino final depende de cada um.

Quais as dificuldades mais comuns em empreendedores iniciantes?

O primeiro problema, insegurança, começa até mesmo antes de a pessoa começar. Empreender sempre é algo com um alto grau de incerteza. A pessoa pode precisar abrir mão de um emprego para se dedicar ao novo empreendimento, pode investir suas economias e por tudo a perder, até contrair dívidas etc. O medo do desconhecido costuma incomodar. O problema é quando ele se torna tão grande que nos paralisa. O truque para lidar com isso é pensar em até que ponto, realmente, as coisas que damos como "certas" são tão certas assim. Alguém pode achar que está seguro em um bom emprego e ser despedido no dia seguinte, ou ter investimentos em imóvel sonhando ganhar uma renda com locação e ver uma crise financeira aparecer. É claro que os primeiros anos de um empreendimento possuem um risco maior, mas – colocando as coisas sob perspectiva, se o negócio for bom, o potencial de ganhos nos convence a seguir em frente.
O segundo é se organizar. Sempre digo que o maior problema do empreendedor é quando ele acha que empreender e administrar é passar o dia inteiro correndo, resolvendo coisas e apagando incêndios. Essa situação é piorada por frases como "vou deixar de ter chefe", "vou ser dono do meu nariz" e assim por diante. A verdade é que uma boa administração é justamente aquela que coloca uma boa rotina para lidar com o dia a dia da empresa. Um bom administrador é o que estabelece uma boa rotina para as coisas andarem sem atritos e resolve problemas conforme eles aparecem. Então aprender a estabelecer uma rotina é algo importantíssimo.
O terceiro é ter energia e uma boa ética de trabalho. Toda a inteligência e técnicas do mundo não servem de nada se a pessoa se deixar abater pelos primeiros problemas ou tentar ignorar os problemas que começam a aparecer, em vez de ir ao encontro deles para resolvê-los. Problemas vão aparecer, e é preciso uma boa força de caráter para lidar com eles de forma franca e pragmática.
Por último, muitas pessoas querem empreender porque gostam de fazer algo, mas não examinam o mercado desse "algo". A verdade é que hoje em dia há consumidores para quase tudo que você resolve produzir, mas você precisa saber onde os consumidores estão, o quanto eles podem e estão dispostos a pagar, e como você deve adaptar seus produtos e serviços para atendê-los da melhor forma possível.

Do ponto de vista da Administração, o que um empreendedor iniciante deve buscar para suprir suas deficiências (Curso? Especialização? Conversar mais com os clientes?)?

Para o pequeno empreendedor, o contato com o cliente é indispensável. A verdade é que para grandes empresas, isso nem sempre é verdade. Por mais que todo mundo fale que ama os clientes, poucas pessoas fariam o esforço de ficar sem telefone celular por não gostar dos serviços das operadoras ou deixar de andar de avião por não gostar da confusão na hora do embarque. Então muitas empresas sobrevivem apesar do tratamento que oferecem.
Agora, se você possui um restaurante e um cliente é mal atendido, ele tem várias opções. O mesmo vale para toda a área de varejo. A não ser que você seja o único restaurante da região, as pessoas têm opções. Além disso, o contato com os clientes vai dar a direção de seu negócio. Se você serve um prato e ninguém está pedindo, é hora de mudar o cardápio. Por isso prestar atenção aos clientes e lidar com eles da melhor forma possível é a regra de outro do pequeno empresário.
Quanto a cursos e especializações, e leituras sobre o assunto, eu considero em duas etapas. Há a fase de pré-condições, ou seja, se você quer ser empresário deve saber o suficiente para fechar suas contas, pagar impostos, entender o que seu contador faz, legislação trabalhista, marketing etc. Esse é o básico, a condição para entrar no jogo. Após vencer essa etapa, há os empreendedores que continuam se atualizando, e aí geralmente está a diferença entre os grandes e os mais ou menos. Conheço empreendedores com mais de quarenta anos de experiência que continuam lendo e se atualizando. É preciso dizer que seus negócios estão em boa forma? Embora não seja garantia de sucesso, educação e informação são grandes diferenciais.

Além da capacidade de gestão, é importante o empreendedor conhecer bem o ramo em que pretende atuar. No final das contas, o que pesa mais: o conhecimento do negócio ou a habilidade para administrar?

Só conhecimento não leva a lugar nenhum. É o típico caso do empreendedor que sabe o que deveria fazer e não faz. Tem um caso que ficou famoso, em que Andy Grove, um dos fundadores da Intel, virou para o Gordon Moore, outro fundador, e disse: sabemos que a empresa vai mal. Se fossemos mandados embora, o que os novos diretores fariam? Moore respondeu na hora: fariam processadores. E foi assim que a empresa se tornou um gigante dos processadores. O ponto é que os dois já sabiam a resposta, apenas não tinham coragem de tomar uma atitude. Então é uma mistura dos dois. É preciso conhecer o negócio, mas também é preciso saber arregaçar as mangas e fazer a coisa andar. Um não anda sem o outro. Mesmo quando a pessoa não tem educação formal e tem sucesso como empreendedor, se você conversar com ela, vai ver que ela conhece muito bem seu negócio.

Empreender no Brasil, hoje, não é fácil. Em sua avaliação, qual o porquê dessa dificuldade?

Primeiro, porque tudo é muito complicado. Apesar de existirem iniciativas como o Simples, a verdade é que o governo complica demais a vida das empresas. A legislação sempre vê o empreendedor como malvado, aplica multas, processos, restrições. É até um problema cultural. Então, além da pessoa ter que lidar com a complexidade de montar uma empresa, ainda tem que lidar com o medo de ser processado, de problemas burocráticos e horas de fila, de fiscalizações e pedidos excessivos. Tudo é muito difícil, trabalhoso. As pessoas reclamam que se sentem engessadas pelo sistema. E quando isso está acontecendo é hora de fazer algo. Além disso, o custo de falir é muito alto. O empresário precisa ter segurança de que se as coisas derem errado, a vida dele não acabou. Mas no Brasil o risco de empreender é alto demais. O pior de tudo é que mudar isso é fácil, a receita está espalhada pelo mundo inteiro. É só facilitar a vida de quem abre empresas e diminuir as punições quando as coisas dão errado. Todos os países que fizeram isso viram sua economia prosperar. O governo precisa aprender que melhorar a economia não é sinônimo de fazer propaganda na televisão, mas sim diminuir esse estado monstro e passar a um modelo mais moderno de gestão.

Como a cultura do funcionalismo público, fortalecida nos últimos anos pela corrida dos concursos, interfere no empreendedorismo?

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que há sim bons funcionários públicos. São os que estão lá porque querem, porque realmente amam o que fazem. O problema é quando a questão do funcionalismo público passa a ser vista como um "passe livre" para a vida. Todas as pessoas que acreditam que basta passar em uma prova para garantir um salário o resto da vida deveriam ser mandadas embora sem discussão. O problema é que, muitos jovens, atraídos pela promessa de ganhos garantidos, não chegam sequer a considerar opções mais arriscadas. Isso, do ponto de vista da economia, é terrível. Empresas geram empregos, lucro, inovação. O problema é que os riscos de se abrir empresas no país são tantos, que muitos jovens resolvem simplesmente passar em um concurso. Eu entendo um pai que diz ao filho para desistir da ideia de abrir um negócio e estudar algum tempo até passar em algo garantido. Quem não ia querer essa "vida tranquila" para os seus filhos? Em minha opinião, funcionários públicos deveriam passar por avaliações que, sim, resultariam em demissões para os que tiverem baixo de desempenho. É preciso inserir risco no sistema. Acabar com a ideia de que "passou, ganhou" seria bom não só para a economia, mas para o país. É preciso, sim, usar bonificações e punições que foram desenvolvidas na iniciativa privada para o funcionário público.
Um outro ponto é o uso de concursos para medir competência em algo. As pessoas acreditam que medem, mas não é bem assim. Essa corrida dos concursos precisa acabar, pois faz mal tanto economicamente como culturalmente. Muitas pessoas entram ainda muito jovens para o funcionalismo público. Com isso, possuem uma visão distorcida de como funciona o mercado, as empresas etc. Essas pessoas são as mesmas que um dia poderão tomar decisões que afetam esses agentes econômicos, sem nunca terem feito parte da iniciativa privada. Então, como vão entender como é a vida e dinâmica em uma economia de mercado? Me diz em qual prova o Steve Jobs ou o presidente da Coca-Cola passaram? Concursos podem ser um filtro de entrada para a vida acadêmica, mas a vida profissional é mais que isso. 
Administradores
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/entrevista-administrando-a-responsabilidade-de-administrar/71088/ acesso em 18 de dezembro de 2012.

Empreendedores mostram como administrar uma loja eletrônica


Pouco investimento, sem necessidade de ter um espaço físico para atender e possibilidade de vender para um número ilimitado de pessoas. O e-commerce é, sem dúvida, a "menina dos olhos" de muitos empresários que desejam iniciar um negócio ou pretendem expandir o que já possuem. Ainda mais que a evolução da internet, com tecnologias mais ágeis e interativas, vem proporcionando uma maior confiança e satisfação do consumidor com os serviços dessas lojas virtuais.

Foi assim que a visão de encarar um novo desafio transformou uma loja de bairro da Zona Norte de São Paulo em uma empresa de sucesso no comércio eletrônico brasileiro. Há 48 anos no mercado, a Eletrônica Santana resolveu entrar nesse mundo virtual em 2003 e colhe os frutos de ter ido nessa direção.

O diretor da empresa, Rubens Branchini Martins, conta que na época precisava decidir entre abrir uma filial em outro bairro ou entrar para os negócios virtuais. "Em 2003, o e-commerce ainda estava caminhando e a cultura de comprar pela internet ainda não era um hábito entre os brasileiros", explica o empresário. Abrir uma loja virtual era um grande desafio. "Sabíamos que era hora de expandir e decidimos que a nossa filial estaria localizada em cada casa, no computador dos nossos futuros clientes", afirma Martins.
Os primeiros anos foram os mais difíceis. Além da coragem e iniciativa, o novo negócio virtual exigia habilidade e conhecimento. "Descobrimos que a internet não era tão segura e precisamos estar atentos às fraudes e golpes online", lembra o diretor. Alguns programas foram adquiridos deixando cada vez mais a loja virtual protegida, evitando os famosos golpes de cartão de crédito. Em 2004, primeiro ano após a criação do site, as receitas da empresa chegaram a 1,5 milhão de reais, o dobro do ano anterior.
Hoje a empresa atua em três segmentos: a loja física, o e-commerce e soluções corporativas, como sistemas de videoconferência e call center. Com 75 colaboradores, o negócio familiar se tornou uma empresa de médio porte. Hoje, comercializa mais de oito mil produtos que vão desde uma pilha até os mais modernos sistemas de telecomunicações, telefonia e segurança. A Eletrônica Santana dobra seu faturamento em e-commerce ano a ano. O e-commerce faturou 24 milhões de reais em 2011, 50% a mais que em 2010.

A startup

Fazer um produto ou serviço significativo e rentável. A Baby.com.br, empresa de serviço de comércio eletrônico criada especialmente para bebês e gestantes, surgiu assim. Apesar de criada em outubro de 2011, a empresa passou de três mil artigos na época do lançamento, para mais de 10 mil, e continua expandindo. Foram mais de três milhões de fraldas vendidas neste primeiro ano.
"Os resultados conquistados rapidamente pela Baby.com.br mostram a credibilidade que a empresa já adquiriu no segmento, tornando-se a principal plataforma para quem procura produtos para gestantes, recém-nascidos e crianças de 1 a 3 anos, afirma Davis Smith, co-CEO e co-fundador da empresa.
Para manter seu posicionamento, a Baby.com.br busca constantemente expandir sua oferta de artigos e agilizar o processo de entrega para os clientes. "Montamos parcerias importantes com algumas das maiores marcas no espaço do bebê. Por termos nosso próprio depósito, controlamos muito mais da experiência para os nossos clientes, o que nos permite ter tempos de envio muito mais rápido do que nossos concorrentes", destaca Davis.
O empresário conta que atualmente todos os itens estão prontos para serem enviados dentro de horas para o local de destino. "Uma mãe em São Paulo que compra produtos em nosso site hoje, vai ter esses itens entregues dentro de 24 horas. Mães não têm o luxo de esperar um longo tempo para os produtos do bebê que eles precisam, por isso, nos certificamos de fornecer um serviço que é rápido, seguro e de confiança para que possamos facilitar suas vidas", ressalta o empreendedor.
E, para agilizar o processo, a Baby.com.br conta com nove transportadoras diferentes. Cada uma se especializa em uma região do Brasil e na entrega de produtos de determinados tamanhos e pesos. "Sempre nos certificamos de usar o transporte perfeito para garantir o menor custo para nossos clientes e os tempos de entrega mais rápida. Estamos muito orgulhosos de dizer que entregamos no prazo em 97% das vezes. Nós, naturalmente, estamos trabalhando para fazer ainda melhor", acredita Davis.
A empresa, inclusive, foi a vencedora na categoria "Startup" do Prêmio Empreendedor de Sucesso 2012, promovido pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. "Foi uma grande honra receber esse prêmio, entre tantas empresas grandes que estão sendo iniciadas aqui no Brasil. Sentimos fortemente que o motivo de termos tanto sucesso é devido à nossa equipe. Cerca de 60% dos nossos funcionários são mulheres, e muitas das quais são mães. Nosso objetivo é fornecer às mamães um serviço como se nunca tivessem vivido com qualquer outra compra", conclui o empresário.

Quer começar?

Confira quatro dicas para abrir uma loja virtual  
- Investimento em tecnologia: Na hora de comprar a sua plataforma de loja virtual, fique atento, nem todas são tão boas quanto parecem. Escolha muito bem o seu parceiro. Tecnologia é muito importante para que uma loja online esteja preparada para um rápido crescimento.
- Formas de pagamento: inicie o seu site de vendas com o maior número de parcerias (Visa, Mastercard, American Express, entre outros) para facilitar a compra do e-consumidor.
- Estoque: Cuide do seu estoque e da logística para atendimento ágil ao e-consumidor. A primeira impressão é a que fica.
- Atração e retenção de clientes: Invista em marketing e meça cada detalhe das campanhas digitais, otimize as estratégias dia a dia. 
Administradores
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/empreendedores-mostram-como-administrar-uma-loja-eletronica/71085/ acesso em 18 de dezembro de 2012.

Você sabe o seu valor ?


Partindo do pensamento de que o óbvio não é óbvio, não são todos os jovens talentos que sabem que o são. Há algumas semanas vi um candidato ser desclassificado durante a triagem dos currículos por se declarar “júnior” para uma função descrita como “sênior”.
Ora bolas, mas ele nem aprofundou o assunto ou tentou entender quais habilidades eram procuradas pela empresa contratante! Creio que muito do que ele dispunha em seu currículo atendia e bem a prática do que se esperava para a função. Ainda inquieta, me perguntei: “Mas, por que ele se declarou “júnior””?
Fiquei pensando ainda por alguns dias e comecei a observar, com mais atenção, os outros jovens à minha volta. A impressão que tive foi que grande parte dos jovens ainda não tem ideia do valor que possui e nem como potencializar com o que o mercado precisa.
Conheço muitos que criticam e até negligenciam colegas que aliam estudos com o trabalho. Como se fosse uma traição trabalhar enquanto se estuda. Me parece um tanto dúbio, pois ainda que as intenções sejam de seguir uma carreira acadêmica, é importante estar ao menos conectado às práticas mercadológicas, mesmo que com o pretexto de saber o que se passa e entender demandas para o desenvolvimento de projetos inovadores.
Para o jovem candidato, é importante circular, observar e absorver conhecimentos para, harmonicamente, canalizar as exigências corporativas com as respostas contidas em seu valioso conjunto de habilidades.
Débora Castro de Farias 
Esse cenário também acontece antes mesmo da seleção. Muitas vezes, o candidato, ao ver as exigências da empresa contratante, desiste de enviar o currículo por imaginar que não vai corresponder às expectativas do entrevistador. E, assim, desperdiça uma oportunidade que poderia ser a porta de entrada para o conhecimento e o desenvolvimento de novas habilidades.
A experiência conta, sim, mas a curiosidade e o desejo de aprender cada vez mais também devem ser características desses jovens profissionais. Quem é curioso busca aprender e se aperfeiçoar a cada dia, o que impulsiona o desenvolvimento. A constante busca por conhecimento mantém o candidato mais seguro de si.
Você pode não saber o seu real valor, mas, ainda assim, pode torná-lo cada vez mais evidente.
Robert Schäfer
Identificar o próprio valor é possível, basta dar atenção a alguns fatores. Considere que em uma entrevista para uma vaga, haverá o momento em que terá o contato com o possível futuro gestor. Nesse momento, a atenção e as expectativas dele se concentrarão em três aspectos:
Qualificação – certamente as certificações acadêmicas que estiverem descritas em seu currículo serão analisadas e, por isso, devem estar em constante evolução. Buscar sempre novas qualificações é indispensável para quem deseja ter uma trajetória profissional diversificada.
Desempenho – o que você fez, como fez e que resultado alcançou é um fator fundamental na entrevista. Mesmo aqueles que ainda não estiveram envolvidos em atividades corporativas podem alcançar performance em atividades voluntárias ou em empresas juniores.
Interesse – saber o que quer é importante para determinar seus objetivos, contudo, a energia que você está disposto a empreender na direção de seus objetivos é realmente o que importa, afinal, é essa energia que irá determinar o grau de desconforto que você está disposto a suportar para atingir suas metas.
Portanto, faça uma avaliação de suas condições nesse aspectos e aventure-se na sua carreira de vida! Boa sorte!
Sidnei Sampaio
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2012/12/16/voce-sabe-o-seu-valor/ acesso em 18 de dezembro de 2012.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Dez saberes marinheiros aplicados à gestão


Aproveitando a comemoração do Dia do Marinheiro nesse ensolarado 13 de dezembro, vou apresentar um artigo temático. Por conta da minha experiência profissional na Marinha do Brasil, onde exerci por mais de dez anos o ofício de Oficial do Corpo de Intendentes, pude recolher daquela centenária e tradicional instituição adágios, máximas ou expressões que representam saberes acumulados pelas experiências cotidianas no campo gerencial daquela comunidade, o que nos permite profundas reflexões e aprendizados.

Nessas breves linhas, procurarei trazer algumas dessas frases, que podem ter o seu aproveitamento na vida administrativa fora da caserna, dada as similaridades do móvel das ações humanas no campo da gestão. Eis as frases:

1) TROFÉU PASSÁBOLA: Essa expressão um chefe meu sempre invocava ao se referir aos outros setores que gostavam de passar a bola de suas atribuições estatuídas, recebendo deste meu chefe essa premiação fictícia. Na vida administrativa, é muito comum setores que praticam o hábito de se esquivar de deveres que são regimentalmente seus, ainda que sejam pródigos em abraçar tarefas, que às vezes não são suas, mas que trazem benefícios e louros.
2) LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES: Importada das aulas de economia, a gestão naval utiliza essa metáfora para se referir ao funcionário altamente capacitado, motivado e produtivo, que acaba sendo sobrecarregado com insumos crescentes e diversos, dada a sua competência, e com o tempo o seu rendimento começa a cair, ainda que os insumos aumentem. Reflexão interessante, pois os mesmos chefes que sobrecarregam os bons profissionais são os que os abandonam quando eles, fatigados, já não apresentam o mesmo resultado.
3) BOM NAVIO É AQUELE NO QUAL O MARINHEIRO VEM TRABALHAR ASSOVIANDO NO CAIS: Sempre fui para o trabalho cantando mentalmente. O servidor satisfeito com o ambiente se materializa na alegria no momento da chegada, pela manhã, no "Bom dia" esfuziante e na disposição das primeiras horas da manhã. Essa motivação se converte em comprometimento, produtividade e em um clima saudável para todos. Definitivamente, o bom lugar para se trabalhar é feito de pessoas que chegam assoviando. E isso, não tem preço.
4) A CABEÇA PENSA DE ACORDO COM O ASSENTO: Não existe a mais pura verdade. Quantos que bradam por mudanças na condição de subalternidade e quando se veem alçados as situações de gerência, mudam seu discurso, adaptando a sua cabeça ao novo assento. É importante não esquecermos nosso passado, para não repetirmos erros que eram objeto de nosso reclame.
5) QUANDO O ESFORÇO NÃO É MEU, O EMPENHO É MÁXIMO: Somos, como seres humanos, exímios em recomendar a excelência em tarefas conduzidas por terceiros, guardando para nós uma régua mais branda. Assim, quando envolve nosso esforço, somos condescendentes, mas somos implacáveis quando o fardo cabe ao próximo, esquecendo a indulgência, como um valor organizacional que nos convida a nos colocar no lugar do outro.
6) QUANDO PEGA, NÃO FICA UM: Todos aqueles que nas difíceis decisões que envolvem riscos endossam as soluções mais arrojadas, sem se comprometer, diante da materialização do erro, rapidamente se convertem em acusadores. Aí, vêm os chavões: "Não entendi bem que era isso...", "Fui mal assessorado". Quem detém o ônus da decisão é o responsável e deve saber que a divisão de responsabilidade deve se dar antes dos problemas eclodirem, pois depois, não fica um companheiro.
7) COMANDANTE FELIZ, NAVIO FELIZ: Se existe uma máxima verdadeira é essa. Quando o dirigente máximo está satisfeito com os rumos tomados, tudo flui naturalmente. Parece meio patrimonialista essa visão, mas no mundo real, seja no público ou no privado, a nossa condição humana nos empurra para atender a vontade do dirigente. A questão é quando essa vontade do dirigente se faz dissonante dos objetivos da organização, o que causa grandes espetáculos de ineficiência.
8) MAIS VALE UM AMIGO NO GABINETE DO QUE DEZ DIAS DE CAPACETE: Taí mais uma máxima de raízes patrimonialistas, mas que se revela cotidiana no país do "homem cordial", discutido por Sérgio Buarque de Holanda. As relações pessoais, a indicação, tudo isso pesa muito na vida administrativa. A despeito de diplomas e currículos, ter trabalhado com uma pessoa e nela ter deixado boa impressão é um fator de avaliação fundamental, dado que o testemunho é uma grande garantia de dotes profissionais. Indicação também é um critério...
9) ORDEM ERRADA NÃO SE CUMPRE: Esse adágio se confronta com o valor máximo da hierarquia, no famoso "cumpre e depois pondera". Bem, obedecer cegamente é colocar nos ombros da autoridade toda a responsabilidade e nos isentar de um dever implícito de quem é subordinado, que é avisar, do seu ponto de vista, riscos e dificuldades, na famosa assessoria.
10) TÁ TUDO SAFO, CHEFE: Por fim, o aprendizado de que não podemos entulhar o chefe de problemas e sim de soluções. Para cima, temos que passar a tranquilidade do domínio da situação, para que o alarmismo não assombre a gestão. Obviamente, não nos referimos aqui a varrer a sujeira para baixo do tapete, já que ela volta depois, mas sim evitar a prática de por coisas poucas "estressar" os sistema.
A vida militar, em especial a marinheira, tem peculiaridades do sistema burocrático, do confinamento do navio, da síntese da vida e saberes desses homens do mar, que produz reflexões interessantes, que tem muito a ensinar a gestão pública e privada. Precisamos romper essa visão que o púbico só aprende com o privado, pois em todo local no qual pessoas trabalham, se produz conhecimento gerencial, útil e aproveitável.
Marcus Braga
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/dez-saberes-marinheiros-aplicados-a-gestao/67851/ acesso em 17 de dezembro de 2012.

LinkedIn cria projeto para desenvolver empreendedorismo entre os funcionários


A rede social LinkedIn resolveu abrir espaço para que seus funcionários vendam projetos para os executivos da empresa. O programa interno chamado Venture Incubator acontecerá uma vez a cada três meses, quando o empregado terá a oportunidade de se reunir com o co-fundador Reid Hoffman e o CEO Jeff Weiner.

Aqueles que tiverem suas ideias aprovadas deverão assumir a posição de empreendedor e formar sua própria equipe para desenvolver o projeto ao longo do trimestre. "Nós ajudaremos a resolver todos os problemas que os jovens empresários enfrentam, a começar com infraestrutura, espaço de escritório, ajuda operacional e de marketing. Nós ajudaremos na construção de conexões de negócios e de relações com investidores", afirma o site oficial do LinkedIn.

Segundo a companhia, já existem três projetos sendo colocados em prática por meio do Venture Incubator. Um deles é o go/book, um sistema voltado para a marcação de reuniões de empresas. 
Administradores
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/linkedin-cria-projeto-para-desenvolver-empreendedorismo-entre-os-funcionarios/71067/ acesso em 17 de dezembro de 2012

5 maneiras de lidar com conflitos na sua empresa


Conflitos acontecem quando há diferentes interpretações sobre um mesmo problema. Isso é muito comum, pois quase todas as pessoas têm percepções distorcidas de como as coisas realmente são. Em pequenas empresas, onde o convívio é mais intenso, estes conflitos são ainda mais comuns.
Quem impõe pontos de vista de maneira intransigente costuma gerar discussões com outros colaboradores, clientes e fornecedores. Confira cinco dicas para o empreendedor minimizar conflitos entre os membros de sua equipe.
1. Seja empático
Empatia é a habilidade de se colocar no lugar da outra pessoa. Ela nos ajuda a compreender as razões, por mais estranhas que pareçam, que levam alguém a tomar decisões que jamais tomaríamos.

2. Ouça os dois lados
Para ser justo, é fundamental que o líder entenda os pontos de vista conflitantes entre as pessoas envolvidas antes de tomar qualquer decisão.

3. Tenha uma postura racional
Não se contamine emocionalmente quando houver discussões mais ríspidas. Mantenha a negociação no plano racional. As pessoas tendem a respeitar quem mantém o autocontrole.

4. Estimule o diálogo
Procure fazer com que as partes apresentem seus argumentos de maneira serena e de preferência embasados em dados mensuráveis, de forma que as informações dos dois lados possam ser aproveitadas em uma proposta intermediária.

5. Não se omita
Muitas vezes, o líder se retira antes de resolver o conflito. Se depois de tudo isso o impasse persistir, decida você. Às vezes, é preciso tomar partido de uma das posições e encerrar o problema, deixando claro quais os critérios levados em consideração para decidir.

Seguindo estes cinco passos, com o passar do tempo, as pessoas perceberão que, com você no comando, a negociação equilibrada sempre será o melhor caminho e os conflitos em sua empresa diminuirão muito.

Camila Lam

Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/5-maneiras-de-lidar-com-conflitos-na-sua-empresa acesso em 17 de dezembro de 2012.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Mercado em revolução


O mercado de trabalho não é mais o mesmo, está passando por uma revolução. A maneira de liderar mudou. A aproximação entre as pessoas, o processo e a aprendizagem passam a ser fatores importantes na hora de direcionar uma equipe.
Um líder não precisa ser necessariamente uma pessoa que está no topo da empresa, as capacidades de liderança podem ser encontradas em vários espaços de um negócio. A cada dia fica mais claro que hierarquia é quase uma realidade distante.
Observando tudo isso, a ESPM-Sul desenvolveu o projeto "Novos Líderes". O objetivo era entender essa revolução. Uma pergunta norteou o estudo: "Atrás do que você corre?", desta questão central nasceram muitas outras e as respostas vêm de oito representantes dessa nova estrutura de negócio, os novos líderes.
São eles: Diego, Diogo e Lela, sócios-fundadores do portal Destemperados, Daniel Santoro, sócio-diretor do Dado Bier, Tobias Chanan, sócio-presidente da Empório Body Store, Diza Gonzaga, presidente da Fundação Vida Urgente, Ana Cláudia Bestetti, sócia-diretora do Café do Porto, Frederico Renner Mentz, sócio-diretor de marketing da Spirito Santo, Anderson Lattuada, sócio-diretor da Ilegra e Gildo Sibemberg, vice-presidente de marketing e vendas das lojas Gang.
Publieditorial
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/mercado-em-revolucao/71022/ acesso em 14 de dezembro de 2012.

Metas: ter ou não ter, eis a questão


Metas são excelentes para quem quer crescer na vida e nos negócios. O problema é que as metas, se não forem bem trabalhadas, mais paralisam do que impulsionam as pessoas.

Eu gosto de metas, mas sei o quanto elas podem fazer mal quando não são bem delineadas e explicadas aos colaboradores. Sou a favor de termos metas e também comungo da ideia de que elas devem ser desafiadoras. Porém, vou dizer algo que você não lê com frequência: "para a maioria das coisas grandes que a gente conquista na vida, não tínhamos metas ousadas ou sequer tínhamos alguma".

Quando meu primeiro filho estava para nascer eu não tinha emprego. Minha meta, se é que podemos chamar assim, era ter condições de comprar fralda e leite para ele, afinal, raramente alguém no fundo do poço consegue pensar em metas desafiadoras. O que a gente quer mesmo é ser capaz de manter o sustento básico. Com paciência e persistência as coisas foram mudando e, acredite, a maior parte das coisas que conquisto é porque ainda penso que preciso comprar leite e fraldas, e não porque traço metas mirabolantes.
É claro que entendo que precisamos pensar grande, desejar mais da vida, contudo, falar isso para quem não tem grana nem para um pacote de fraldas não tem o mesmo som de quando falamos para quem já está num patamar mais elevado.
Para mim, as melhores metas são aquelas que não focam em dinheiro, em volume de vendas ou produtividade. Se você falar para um vendedor que ele tem que vender um milhão de reais por mês, isso pode assustá-lo e não surtirá o efeito que a empresa deseja. Já se ele tiver como meta que sua família sinta orgulho por ser o melhor vendedor do mês e poderão ter uma farta ceia de Natal seu empenho será totalmente diferente. As empresas estão errando em dar metas para seu pessoal focando no quanto eles têm que vender ou produzir. Os líderes têm que compreender que devem mostrar o quanto os colaboradores vão ganhar, e não no quanto a empresa quer vender.
Deste modo: em vez de dizer "precisamos vender um milhão de reais este mês", devem falar: "quero que cada um ganhe 10 mil reais por mês, pois assim poderão comprar o carro dos sonhos, a casa própria, o brinquedo do filho. Portanto, façam suas contas e vejam quanto precisam vender/produzir".
Paulo, mas e os que não desejarem ter ou dar isso à família? Simples, aí você decide se deve ficar com eles, pois fazem um bom trabalho, mesmo não tendo ambição de crescer, ou se os demite, caso precise de pessoas mais arrojadas, ambiciosas.
Você, colaborador, foque diferentemente as suas metas. Não pense em ganhar dinheiro e mais dinheiro. Pense em colocar mais sorrisos no rosto dos seus clientes, e no rosto de quem ama, em dar conforto à sua família, em comprar a bicicleta nova para o filho, ou, de pelo menos dar a ele um tênis novo para ir ao colégio. Isso é muito mais valioso do que bater metas da empresa. Modificando o foco você tem muito mais condições de bater qualquer outra meta que receber.
Paulo Sergio
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/metas-ter-ou-nao-ter-eis-a-questao/67799/ acesso em 14 de dezembro de 2013.

3 passos para sua empresa usar bem o facebook


Facebook oferece diversas opções de recursos para empresas relacionarem-se com clientes e divulgarem produtos e serviços. Segundo recente pesquisa realizada pelo Facebook Brasil, a rede social já conta com mais de 54 milhões de usuários no país.
Portanto, é provável que parte de seus clientes dedique algumas horas do dia ao site. Confira algumas dicas para acertar na hora de colocar sua organização na rede social:
1. Tenha uma página

Muitas empresas têm perfis pessoais ao invés de páginas e, assim, acabam não utilizando todos os recursos disponíveis. As páginas de empresas no Facebook fornecem estatísticas detalhadas sobre público e conteúdo, não têm limite de fãs e permitem anúncios, entre outros recursos.

Ao criar uma página, você deve utilizar a categorização correta. São mais de 150 opções de categorias e cada uma vai dar características diferentes à página. Por exemplo, se você cadastrar sua empresa como “negócio local”, seus clientes poderão dar check in em seu estabelecimento através de smartphones. 

2. Conectando-se com comunidades
Sua empresa tem uma causa capaz de agregar o público em torno dela? Então, talvez você deva considerar a atuação em grupos do Facebook. Seja no caso da criação de uma comunidade própria ou na participação em grupos que falem sobre assuntos relevantes para a marca, é importante estar preparado para se relacionar ativamente com aquela comunidade.

3. Conheça a plataforma de anúncios do Facebook 
Utilizando os anúncios, você consegue atingir audiências altamente segmentadas, com um investimento bem inferior ao de mídias tradicionais. As mensagens são direcionadas não só para uma audiência de determinada localização, gênero e idade, mas também pelos interesses pessoais dos usuários.

O Facebook oferece mais de 70 diferentes formatos de anúncio, com foco em três objetivos principais: construir audiência para a página de sua empresa, melhorar o índice de engajamento do conteúdo postado ou direcionar acessos para o seu site.

Priscila Zuini

Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/3-passos-para-sua-empresa-usar-bem-o-facebook acesso em 14 de dezembro de 2012.