sexta-feira, 29 de junho de 2012

Distribuição logística inteligente: como fazer ?


Introdução
Se por ventura uma empresa deixar evidenciar o custo logístico relacionado ao processo de distribuição, constata-se que trata-se de um aspecto de grande importância no custo logístico total. Essa finalidade financeira, está conciliada com o fato do processo de distribuição conter uma mera participação essencial na qualidade do atendimento ao cliente, isso faz com que o mesmo obtenha um gerenciamento mais adequado.
Nesse caso, a tecnologia da informação tem um papel principal na contribuição, de tal forma que a mesma colabora significadamente na redução de custos e distribuição, assim como na melhoria do nível de prestação de serviços aos clientes. Com a viabilidade de o cliente rastrear em tempo real seus produtos, em um ciclo completo de distribuição, até os produtos chegarem em suas mãos, grandes viabilidades de serviços adicionais são meramente sugeridas por intermédio do cenário atual, o que será refletido como uma vantagem competitiva se caso as empresas souberem explorar de forma adequada a estas soluções.
Sistemas de Gerenciamento de Transporte (TMS)
A gestão integralizada nas empresas alcançou os sistemas de gestão de transportes, tal que as soluções especificas para a coleta, processo e fornecimento de informações gerenciais foram criadas e hoje em dia trabalham em conjunto com o ERP (sistemas corporativos). O Transportation Management Systems (TMS) que consiste nos sistemas de gerenciamento de transportes que pode ser uma categoria de produtos que está adicionando a qualidade e a produtividade de um processo distributivo.
As soluções de TMS estão correlacionadas com a distribuição, e possuem alguns módulos para o apoio do gerenciamento do processo. Citam-se em módulos específicos de um TMS as principais soluções adequadas: gestão de frotas, gestão de fretes, roteirizadores, programação de cargas, controle de trafego / rastreamento, atendimento ao cliente etc.
Funcionalidades
As soluções da TMS possui uma gama de funcionalidades e muitas delas advêm do desenvolvimento em função das necessidades de cada negocio, por isso que precisa fazer um descritivo de determinadas funções que são integrantes de uma solução direcionada a distribuição.
Gestão de frotas
A gestão de frotas quanto á solução TMS correspondem em:
  • Controle do cadastro do veiculo: É considerado todas as informações necessárias no que diz respeito a cada veículo da frota. Exemplo: seguros, leasing, etc;
  • Controle de documentação: Diz respeito ao licenciamento, impostos, taxas, boletins, ocorrências e pagamentos podendo ser á vista ou parcelado;
  • Controle de manutenção: Coordena as atividades destinadas a manutenção. Exemplo: garantias, manutenção preventiva, corretiva etc;
  • Controle de estoque de peças: Trata-se do cadastro de componentes, localização etc;
  • Controle de funcionários agregados: Mantém atualizado o cadastro de funcionários agregados;
  • Controle de combustíveis e lubrificantes: Monitora as informações das atividades correlacionadas com o devido abastecimento de combustíveis e lubrificantes. Exemplo: data, custo, frota, veiculo e local ;
  • Controle de tacógrafos: Controla o comportamento do condutor do veiculo durante todo o trajeto;
  • Controle de pneus e câmaras: através de um numero gravado a fogo do pneu e etiquetas nas câmaras, com isso pode-se gerenciar a manutenção dos pneus, a quilometragem rodada por pneu, e algumas organizações possuem o controle do protetor de câmara quando necessário;
  • Controle de engates e desengates de carretas, e demais.
Cada um dos módulos de gestão de frotas possui uma solução TMS, que, portanto, não serão exploradas na integra, podendo alcançar a detalhes como:
  • Identificar qual pneu está em determinada posição e o numero de quilometragem rodada nesta posição;
  • Controlar rodizio por quilometragem rodada ou por sulco, que poderá ser medido a cada veiculo ao chegar na empresa;
  • Efetuar o abastecimento de combustível para o veiculo por intermédio de uma determinada tecnologia que consiste na troca de informações eletrônicas entre os veículos, através de uma antena, e a bomba de combustível do posto;
  • Controlar o consumo de combustíveis e pneus de modo que qualquer furto desses itens no veiculo é identificado imediatamente pelo sistema;
  • Emissão de relatórios gerenciais de diferentes tipos, em função de cada necessidade.
Gestão de frete
Quanto a gestão de fretes e as soluções TMS podemos constatar que:
  • Controlar por intermédio de um cadastro geral: Transportadoras, rotas e taxas além de outras informações;
  • Coordenar as tabelas de fretes diferenciadas, ou seja, a tabela de uma transportadora e a tabela de um dos clientes de transportadora;
  • Analisar e calcular o custeio do frete por transportadora afim de subsidiar a escolha da melhor transportadora;
  • Fazer cálculos e simulações de fretes, de modo que uma transportadora possa evidenciar diversas alternativas de custos e prazos de entrega, oferecendo um serviço eficiente ao cliente;
  • Calcular os fretes levando em conta os diversos modais, através de trechos percorridos, assim como os demais custos agregados;
  • Obter o controle de conhecimento de cargas direcionado a multimodalidade (ferroviário, rodoviário, aéreo etc);
  • Evidenciar as rotas mais adequadas;
  • Controlar as informações por EDI – Intercâmbio Eletrônico de Dados, ou via internet;
  • Assumir pagamentos e recebimentos;
  • Atuar na conferencia de documentação.
Roteirizadores
No mundo dos sistemas gerenciais de transportes, os roteirizadores podem adaptar-se através de diferentes módulos específicos, fazendo com que as soluções sejam mais completas, visto que os mesmos podem obter funcionalidades especificas ao TMS tais como:
  • Determinar as melhores e principais rotas a serem utilizadas;
  • Junção da sequencia de entrega de propostas com o sistema de gestão de armazéns (WMS) que irá direcionar a separação de pedidos sempre respeitando a sequencia de carregamentos;
  • Uma analise mais detalhada ada distribuição partindo de mais um centro distributivo, afim de consolidar um melhor cenário;
  • Controle do tempo de entrega por cada cliente, identificando as dificuldades especificas de cada carga e descarga em cada organização;
  • Nova programação de entrega em função de imprevistos ocorridos como por exemplo: problemasde quebras, acidentes, congestionamentos etc.
Controle de carga
Os módulos de controle de cargas são encarregados por determinadas funções especificas de controle e planejamento como:
  • Equipes de carregamentos planejadas;
  • Gerenciamento de funcionários por cada equipe;
  • Controle de equipes especifica exemplo: transportes internacionais;
  • Coordenação da acomodação de cargas no veiculo em função do peso, volume e fragilidade;
  • Planejamento e controle das autorizações de serviços extras entre a empresa e fornecedores, de fato que o motorista não possa precisar levar dinheiro nas viagens.
Outras tecnologias
Apesar de todas as funcionalidades de um TMS, outras tecnologias podem gerar informações valiosas e rápidas para uma gestão distributiva mais adequada.
Podemos citar algumas tecnologias especificas como:
  • Rastreamento de veículos: consistem na comunicação móvel de dados, rastreamento e monitoramento de frotas, que usam os recursos comunicativos do satélite e de posicionamento de satélites de GPS (Global Positioning System). A tecnologia possibilita a troca de mensagens entre os veículos e suas bases de operações, permitindo uma boa comunicação eficiente e sigilosa no que diz respeito as partes e a automação de campo;
  • Etiquetas de radiofrequência /transpondes: mediante a uma identificação de uma carga ou de um veiculo, essa tecnologia, quando alcança seu destino, é identificada através do sistema, com isso essa transmissão de dados é com base em um determinado sistema automático de identificação por um sinal de radio. Isso faz um direcionamento do veiculo para a carga e descarga, tornando assim mais ágil quanto a operação.
Julio Leite



Quando a ambição atropela o aprendizagem


Com nossa necessidade constante de autoafirmação, nos acostumamos a levantar certas bandeiras e por elas lutar até o fim. Competimos para vencer, questionamos para transformar, lutamos porque… porque gostamos de lutar. Mas quando só se enxerga o destino, a trajetória parece insignificante e os meios para chegar até lá passam a não ter mais critérios. Nessa hora, ambição e ética entram em conflito e os princípios pelos quais você realmente luta, começam a aparecer.
A ambição é uma faca de dois gumes e precisamos saber direcioná-la para que se torne um combustível e não um veneno. Falar de ambição sem falar de ética é como começar a montar a composição desse veneno e estar a um passo de viver sob a lei da selva, lutando diariamente pela sobrevivência e não pela evolução da espécie.
Cada etapa de nossa jornada profissional virá acompanhada de obstáculos e aprendizagens. Tentar encurtar o caminho ou pular alguma dessas etapas possivelmente nos livrará de certas dores de cabeça, mas também deixaremos de aprender. E, acredite, uma hora essa informação faltante baterá à nossa porta pedindo satisfações. Por isso, é preciso aproveitar a jornada e deixar que as oportunidades apareçam quando estivermos prontos.
Quem disse que precisamos enxergar toda a escada? Subamos o primeiro degrau com fé e, ao topo, saberemos que, se fosse possível, viveríamos tudo novamente.
Beatriz Carvalho
Nossa cultura estimula a ambição e quanto mais se consegue, uma nova aspiração é colocada à frente, quase que sem tempo de saborear a conquista realizada.
É comum o desejo de querer mais do que é compatível com a realidade, com os próprios recursos gerais e com condições do meio. Frequentemente esse fator gera expectativa e ansiedade diante da propensão constante à frustração. E nem dá para pensarmos em comer um bolo cru, não dá mesmo!
Percorrer a trajetória consciente de maneira a poder compreender os fatos vividos e também percebendo-se no sentir mais verdadeiro consigo mesmo, atrelando a paixão na intensidade com que se entrega, com amor pelas pessoas envolvidas, é o melhor convite da vida, mais desafiador do que o estímulo e a resposta final.
Cristianne Valladares
É importante lembrar que o mundo está bem diferente e muito mais competitivo que no passado. Um jovem de hoje não consegue nem se qualificar como candidato a uma vaga de emprego de qualidade se não tiver um curso superior, falar uma língua estrangeira e tiver completo domínio do computador e internet.
A dinâmica e competitividade exigem maior flexibilidade e grande capacidade de inovação, por isso, são visíveis os traços de constante questionamento e contestação. Estamos no tempo do foco em resultados, por isso é comum vermos jovens buscando feedback.
A armadilha se instala quando a competitividade destrói os valores e os resultados são alcançados no melhor estilo CQC (custe o que custar) e isso afeta qualquer objetivo de aprendizagem e desenvolvimento pessoal.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Formação de Especialistas em Soluções de Problemas

Aproveite o mês de Julho para ampliar os seus conhecimentos.

O ILGC, Instituto Latino Americano de Gestão Competitiva oferece o curso de Especialistas em Solução de Problemas com o uso do PDCA, que será realizado nos dias 21 e 28 de Julho de 2012 em São Paulo.

Veja conteúdo programático, local e valores no flyer.

Não perca essa oportunidade de capacitação e aperfeiçoamento profissional.

Esperamos por você.


O lado do sol e o lado sombra do gestor brasileiro


Fiz uma excelente entrevista com a Betania Tanure, professora da PUC Minas e do Insead, além de consultora de empresas, publicada na edição nº 86 da revista HSM MANAGEMENT. Ela, que na minha opinião é das mais interessantes pesquisadoras e pensadoras da gestão do nosso País, sintetizou o estilo brasileiro de gerenciar a partir de pesquisas (quantitativa e qualitativa) a partir de três eixos de análise:
a) como o brasileiro lida com o poder nas empresas,
b) como ele se relaciona com os outros nesse universo corporativo e
c) quão flexível ele é em seu cotidiano de trabalho.

As características predominantes no Brasil que surgiram nos três eixos têm lados sol e sombra, ou seja, podem ser usadas tanto para o bem como para o mal. Vale a reflexão a respeito e eu vou reproduzir um trecho aqui:
 No eixo do poder, o brasileiro ainda é muito hierárquico. 
O lado sol disso é a rapidez na tomada de decisões, o que é particularmente bom em situações de crise, mas o lado sombra é o autoritarismo, altamente desestimulante para todos –e pouco se fala do autoritarismo, porque não é algo bonito.

• No eixo das relações, o brasileiro é absolutamente coletivista em comparação com outros povos. Ou seja, expressa aos colegas suas emoções, é afetivo, tem relações profissionais pessoalizadas. O lado sol disso é constituirmos um dos povos que mais se jogam de corpo e alma nas organizações, nos projetos, são facilmente mobilizadas pela liderança –o que pode ser uma tremenda fonte de vantagem competitiva– e ainda viabilizam um clima de trabalho amistoso, com as pessoas sendo colaboradoras e agradáveis. O lado sombra é “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”, o que leva ao subdesempenho satisfatório.
• No eixo da flexibilidade, o brasileiro se adapta muito mais facilmente às mudanças do que outros povos. O lado sol disso é a resposta rápida a mudanças e o fato de remeter a criatividade também, o que, no mundo atual, é valioso. O lado sombra consiste em “eu combino, mas não conto; eu deixo para a última hora; eu planejo menos”.

Adriana Salles

A importância de se definir importante


O cenário é bastante comum, para não dizer corriqueiro: o profissional chega ao escritório, liga o computador e abre o programa de e-mails. A enxurrada de correspondências virtuais diárias toma praticamente todo o tempo da manhã, às vezes até o período da tarde. Entre as coisas urgentes e desnecessárias, o que realmente pode fazer a diferença no dia, na semana ou no mês dentro da organização, ou seja, o que é realmente importante, em muitos dos casos acaba por ser relegado para segundo, terceiro ou quarto planos. Mas por quê?
Infelizmente, a maioria dos profissionais – e aqui podemos abordar aqueles de praticamente todas as áreas – e também das pessoas de um modo de geral não adquire o saudável hábito de gerenciar bem o seu tempo e, mais do que isso, as suas escolhas. A pressão por resultados e respostas rápidas e precisas, seja do chefe ou dos clientes, faz com que o urgente se torne cada vez mais na rotina empresarial como prioritário e agente do "bom serviço prestado". Sendo assim, neste sentido é comum que se caia em armadilhas, cedo ou tarde.
Mas em que tipo de armadilhas os profissionais podem cair quando optam por apenas resolver questões urgentes? Acredito que seja algo bem simples e direto de se responder. Trabalhar somente no chamado "piloto automático", uma vez que em grande parte das situações o que é considerado urgente, ou no jargão popular "para ontem", pode ser resolvido sem muito planejamento, estratégia e, mais do que isso, em outro determinado momento do dia que se esteja mais tranquilo.
Sabemos que todos aqueles que trabalham precisam, cada vez mais, ser profissionais multidisciplinares, ou seja, desenvolver a capacidade de realizar inúmeras tarefas praticamente ao mesmo tempo. Como a concorrência no atual mercado de trabalho é acirrada, se faz necessário que todas essas atividades interrelacionadas sejam executadas com o máximo de eficiência possível. Porém, é público e notório que nem sempre conseguimos atingir um nível de excelência, seja para os gestores, para os clientes ou para nós mesmos, dentro de nossa autocrítica.
Neste contexto, realmente é bastante importante traçar metas, objetivos e, acima de tudo, estratégias que consolidem a posição de destaque deste profissional dentro da empresa. No trabalho que realizamos na FranklinCovey, hoje uma das principais consultorias especializadas na melhoria da eficácia corporativa e pessoal em todo o planeta, desenvolvemos o mais recente programa de gerenciamento chamado As 5 Escolhas para uma Produtividade Extraordinária que visa justamente colocar em discussão a questão do bom gerenciamento das escolhas que fazemos no dia a dia.
Dentro destes conceitos, há um tópico inteiro dedicado à importância de se definir as ações mais importantes como diferencial real para o ganho de produtividade dentro da empresa e para a própria satisfação profissional e pessoal. Segundo pesquisa coordenada pela própria FranklinCovey em todo mundo, com 350 mil pessoas em diversos países, constatou-se que 70% de nosso tempo nós usamos para atividades urgentes ou para aquelas que realmente são, de fato, totalmente irrelevantes dentro do contexto corporativo.
Percebe-se, então, que as pessoas têm demonstrado uma disposição maior em trabalhar no "piloto automático" ao invés de dirigirem suas vidas e carreiras em busca da inovação e do extraordinário. Pela minha experiência, uma vez que a cultura inovadora seja permeada no seio empresarial, todos têm a ganhar. Por isso que os cases de maior sucesso recentemente são as startups, um fenômeno corporativo que ganhou o mundo. Ano passado, por exemplo, a brasileira Peixe Urbano (de compras coletivas) foi eleita a melhor startup internacional pelo conceituado The Crunchies Award, uma das mais importantes premiações do setor.
Quando conseguimos um tempo para a inovação dentro do ambiente de trabalho, fazemos um exercício de comprometimento com a empresa. Neste caminho, se faz extremamente necessário aumentar, gradativamente, o percentual de 30% (segundo a pesquisa da FranklinCovey) dedicado a buscar ideias que realmente possam revolucionar ou, em termos mais diretos, causam impacto dentro da companhia. Porém, como fazemos isso sem que a rotina do expediente seja comprometida? Talvez uma palavra explique muito bem toda esta questão: disciplina. Precisamos saber dosar nosso tempo e nossas escolhas em prol daquilo que, no final das contas, nos trará satisfação pessoal e profissional.
Porque toda e qualquer pessoa sabe que quando uma ideia própria é colocada em prática e os resultados desta ação começam a aparecer, seja na forma de indicadores de performances nas organizações ou mesmo na satisfação de outras pessoas que "compraram a sugestão", o prazer de quem confabulou a estratégia é inigualável. Gosto muito, para explicitar, da frase do escritor inglês William Shakespeare, que diz: as ideias das pessoas são pedaços da sua felicidade. Independentemente se for uma grande inovação ou uma mudança sutil em um procedimento, por exemplo, é necessário que a ideia seja expressa. Guardar para si pode fazer a empresa perder ganhos e você se sentir frustrado.
Nunca que o velho e batido ditado "separar o joio do trigo" foi tão bem empregado. Tirar uns minutinhos do dia para trocar ideias com seus colegas de trabalho – sem a rigidez de uma reunião clássica – é tão, ou até mais, importante do que responder aquele e-mail que pode ser respondido umas duas horas depois, por exemplo. E criar na empresa a cultura do brainstorm diário ou semanal é uma das alternativas mais viáveis, onde gestores podem sentir a necessidade de seus colaboradores e, juntos, buscarem as melhores soluções.
Por fim, termino com uma grande citação do genial cientista alemão Albert Einstein que afirmava que a mente que se abre para cada ideia nova jamais voltará a seu tamanho original. Mais do que nunca as boas ideias são fundamentais para que se obtenha sucesso profissional e maior contentamento pessoal. Aqueles que mantêm a mente focada na inovação, na busca pelo extraordinário, trazem para si um ganho inestimável. Mirem-se nos exemplos das pessoas que, de uma ideia simples, conquistaram o mundo!
Paulo Kretly

Economia Criativa, novas perspectivas em um mundo de transformação


Reza a lenda que uma indústria de pastas de dente começou a ter problemas com uma máquina desregulada. A cada tantas, a linha de produção despachava uma caixa sem o tubo de pasta dentro, para revolta de consumidores desavisados. Enquanto os engenheiros se digladiavam com a bendita máquina desregulada, um funcionário do chão de fábrica teve a iniciativa de puxar um ventilador para perto da linha de produção. Com o vento, as caixas vazias caíam e as cheias seguiam para serem embaladas.

Anedota ou não, a história joga sete pás de cal sobre a lógica da revolução industrial, em que alguns pensavam e muitos executavam. "Você é pago para fazer, não para pensar" era a máxima da época. Hoje, o mantra das instituições e da economia passou a ser "criatividade". Indústrias criativas, economia criativa, classe criativa, cidades criativas... No entanto, se criatividade sempre foi importante, por que agora se tornou o centro de nossas atenções?

Bem, porque o mundo mudou. Vários desses sintomas estampam as manchetes dos jornais: desindustrialização, fragmentação das cadeias de produção, defesa dos direitos de propriedade intelectual. De fato, nos últimos 20 anos, a convergência entre globalização e mídias digitais catapultou a uma velocidade vertiginosa as transformações econômicas, sociais e culturais e fez com que bens e serviços parecessem cada vez mais semelhantes. Como diferenciá-los e como fazer com que empresas e economias se tornem mais inovadoras e competitivas?

Historicamente, alguns fatores jogaram a favor disso. Um deles era o capital, o dinheiro de que um país dispunha. As grandes navegações foram financiadas pelos ricos empreendedores dos países exploradores, aliados às suas coroas. Nos dias atuais, ter empreendedores ricos não significa que o país saia em vantagem. Afinal, com um clique de computador as companhias e os investidores enviam ou repatriam dinheiro de todos os cantos do mundo.

Outro alicerce de competitividade das economias sempre foi a tecnologia. Mas, se antes uma inovação garantia a segurança de seu inventor por vários anos, atualmente basta lançarmos um produto para que a concorrência responda com outro, pouco tempo depois. Capital e tecnologia passaram a ser muito facilmente transferíveis no palco mundial.

Como sair dessa sinuca? É aí que entra a economia criativa, reconhecendo que um ativo que nem sempre foi tido como importante passa, agora, a ser simplesmente fundamental: a criatividade. Não somente a criatividade de artistas e cientistas, porém, a criatividade de todos os que trabalham em uma organização ou vivem em uma sociedade. É aí que a lenda relatada acima vem à baila. Hoje, ouvir e reconhecer as ideias dos colaboradores de uma empresa, da comunidade do entorno, de seus fornecedores e clientes não é mais uma questão de bom relacionamento ou de responsabilidade social corporativa e, sim, uma questão de conseguir ou não inovar e se diferenciar.

Antes que me tachem de romântica, chamo em minha defesa o Creative Economy Report 2010, da UNCTAD, ou estudos nacionais mais recentes, desenvolvidos pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e pela Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), a pedido da Prefeitura de São Paulo. Notem: ONU, empresariado e governo, em diferentes cantos do mundo, todos voltando seu olhar para um mesmo tema. E não é por menos. Os setores criativos (um misto de cultura e tecnologia) representam em média 7% do PIB mundial, são os que mais rapidamente crescem na economia, são intensivos em emprego e tendem a aborver um grande contingente de jovens. Mais do que isso, têm o potencial de dinamizar setores tradicionais da economia, libertando-os da maldição de competir por preço.

Tomemos como exemplo um setor criativo em específico, a moda brasileira, internacionalmente reconhecida por ser arrojada e diferenciada. Com uma moda assim, a indústria têxtil encontra uma brecha para criar e oferecer tecidos inovadores, deixando de brigar por preço com tecidos padronizados; e, da mesma forma, a indústria algodoeira tem novos estímulos para inovar, para apoiar o desenvolvimento da indústria têxtil diferenciada. Moral da história: os setores mais criativos de uma economia, chamados de "indústrias criativas", produzem um efeito dominó da criatividade em toda a economia, constituindo a chamada "economia criativa".

Ora, se o brasileiro é criativo, a economia criativa é verde e amarela, certo? Depende. Criatividade não se concretiza em inovação por combustão espontânea. Ter talentos capazes de impulsionar uma economia criativa exige ao menos duas ordens de investimentos: em ciência e tecnologia, para que tenham acesso a dados e informações em tempo real, na arena global; e em educação, para que sejam capazes de, com senso crítico, transformar essas informações em conhecimento.
Momentos de mudanças de perspectivas, como o que estamos vivendo, podem fazer a diferença entre resolvermos problemas estruturais de nossa sociedade ou reforçá-los no futuro. Aproveitemos essa oportunidade para pensar no que queremos. E em como podemos transformar nossa criatividade em prosperidade.

Ana Carla Fonseca


quarta-feira, 27 de junho de 2012

A marca "Geração Y"


“A transformação requer inovação e sintonia entre o que foi, o que é e o que virá.”
Eles vieram com a proposta de pensar diferente, exercer o novo com convicção e fazer valer seus direitos e valores. É hora de unirmos o valioso conhecimento conquistado pelas gerações anteriores ao anseio de inovar dessa nova geração.
Felipe, 23 anos, cursando gestão estratégica em marketing digital, diz que, nesse momento, sua maior preocupação não é com a permanência no local de trabalho, pois essa é a hora de fazer testes. “Quero trabalhar em uma empresa que me permita ter aprendizado constante, reconheça meu talento e respeite os meus valores. Por isso, é fundamental que eu teste algumas empresas para fazer uma escolha consciente, em linha com o que eu quero desenvolver.”
É característica do Y testar estruturas e conceitos antes de definir o que melhor alinha-se ao seu ideal. Esse tipo de comportamento o faz perceber, logo cedo, ao menos o que não faz parte da sua realidade, evitando o processo de acomodação. Eles falam de sustentabilidade pessoal, ética, aprendizado contínuo, inovação, resultado rápido e demandam feedback constante. Não há tempo a perder. É mandatório que suas conquistam tenham um sentido maior e façam a diferença. Se essa atitude não for reconhecida e valorizada, certamente não haverá um motivo para que esses jovens dediquem-se e exerçam seu potencial. E acreditando que são capazes, eles fazem acontecer.
Seja do núcleo Baby-Boomers, X ou Y, a manutenção da civilidade nas relações interpessoais entre esses profissionais passa por uma questão de aceitação de pontos de vistas e comportamentos distintos. E, mais a frente, virão as próximas gerações como novos e maiores desafios para todos nós, portanto, façamos como sugeriu Augusto Cury: “Se alguém hoje lhe  bloquear a porta, não gaste sua energia com confronto, procure as janelas”.
Waleska Farias
Em uma organização, qualquer que seja o perfil dos profissionais, a necessidade é gerar resultados, quer seja a curto, médio ou longo prazo. Claro que há muita miopia na hora de ver o que é um resultado concreto, e daí advém uma série de problemas.
A experimentação, característica destinada a Geração y, não se dá em função da idade ou qualquer coisa do gênero. Esse comportamento “descomprometido” se dá porque o indivíduo não tem contas a pagar, está numa zona de conforto que permite que não faça o que não quer fazer. E se for pressionado a algo, “pula fora”. Se um rapaz de 23 anos tiver filhos para criar, ainda que tenha tido uma zona de conforto anterior, não ficará “experimentando” tanto assim.
De fato, falta cultura, falta estudo pra valer, falta conteúdo, falta vivência, e a nova geração tem o “topete” de dizer que não se adapta ao ambiente. Pois esse é o ambiente caótico do mercado, e quem não tem competência, não fica, seja da geração A ou Z. Estamos evoluindo a cada século, mas, se quisermos ter propriedade intelectual garantida para novos desafios, precisamos ter uma inteligência coletiva.
Bruno de Souza
Os jovens da Geração Y são conectados e relacionais. Nascidos em um mundo extremamente acessível, desenvolvem muitas habilidades com recursos tecnológicos e estabelecem uma nova forma de relacionamentos mais colaborativos. Contudo, ainda não existem fórmulas mágicas e infalíveis para lidar com esses jovens.
Algumas coisas, porém, já podemos observar com mais clareza. Um exemplo é a ampliação ao acesso do jovem as redes sociais. Mesmo sendo ainda um fenômeno recente, como toda nova tecnologia, há muita especulação. Isso gera inúmeras resistências, principalmente no meio corporativo.
A tendência é que os jovens adquiram maior maturidade com o tempo e possam explorar com mais intensidade novas formas de criar processos que permitam explorar melhor o próprio potencial.
Sidnei Oliveira

Pós venda o começo de uma nova venda.Você sabe utilizar essa estratégia?


Quantas vezes tentou falar com um potencial Cliente e não conseguiu? Mesmo após insistências várias? Muitas vezes nunca conseguimos.
Não é muito mais fácil falar com quem já se tem uma relação profissional/ comercial?
O facto de estabelecermos um serviço de pós-venda "vivo" permite-nos:
• Demonstrar ao Cliente que estamos perto dele;
• Ganhar fidelidade e confiança do Cliente;
• Perceber o que o Cliente quer e onde podemos melhorar;
• Solucionar problemas que não nos foram comunicados;
• Aumentar o cross selling e fazer up-selling;
• Perceber se a comunicação que fazemos está a ser bem dirigida;
• Redução de incobráveis;
• Ter, ao fim ao cabo, feed-back.

Há alguns sectores em que o serviço pós-venda é essencial e, eventualmente, onde se pode ganhar dinheiro:
• Automóvel e todos os serviços com ele relacionados;
• Telecomunicações, Informática e Internet;
• Seguros;
• Assistência Médica;
• Turismo e todos os serviços com ele relacionados;
• Comércio em geral.

Temos vontade de voltar a recorrer a um serviço, tendo hipótese de mudar, onde fomos quase esquecidos, sobretudo se o esforço de mudança for reduzido? 
Porque muitas vezes optamos por comprar um jornal em determinada banca, em detrimento de outra? Tomar o café ou fazer as compras no mercado?

João Paulo Marques



Os valores de uma organização e seus benefícios


Aprendi muito cedo que os resultados das decisões pessoais de cada empregado se refletem não só na produtividade, mas em muitas outras métricas econômicas das empresas. Ao falar de decisões pessoais refiro-me a interesses pessoais, mais especificamente àquela questão diante da qual muitos se colocam várias vezes ao dia, e que se traduz em: “Até que ponto devo me esforçar por uma companhia que nada tem a ver comigo?”
Grave isto: os problemas empresariais aumentam à medida que cresce a frequência e o tamanho do interesse pessoal dos seus colaboradores.
Pare para analisar aquelas atitudes frequentes de funcionários, tipo: um dia de folga com desculpa de uma doença repentina, outro dia em casa justificado por relatórios ou planejamento, aquela esticadinha de meia hora após o almoço, o passo mais lento à tarde, o adiamento dos retornos telefônicos para o dia seguinte ou até as horas e horas de Internet nas redes sociais. O que lhe parece? Inofensivo? Na verdade, são sintomas de uma doença grave.
Mas o que importa é a causa. Estas empresas ou não têm princípios e valores, ou se os têm não conseguem transmiti-los aos funcionários. Como resultado, eles não buscam construir uma organização cujo todo seja maior do que a soma das partes.
A saída é empreender uma comunidade interna, isto é, trabalhar firme para que os funcionários internalizem os valores da organização e ajam orientados por eles. Suas metas de trabalho pessoais não devem estar apenas alinhadas com as metas da instituição. Elas devem ser as mesmas.
Determine os valores da sua empresa. Depois, viva-os juntamente dos demais gestores. Só então, inculque-os por meio de mensagens frequentes aos seus funcionários. Esta cola social fará mais por todos do que qualquer incentivo financeiro ou premiações. E faz sentido, pois tudo o que tem valor não tem preço.

Abraham Shapiro

terça-feira, 26 de junho de 2012

Só os muito bons sobreviverão


Estou fazendo um curso on line e hoje a tutora enviou para turma uma mensagem inspiradora para pensar positivamente sobre o futuro profissional de cada um.
Compartilho com vocês, na certeza de que faremos o máximo para sermos todos Muito Bons!!
"Só os muito bons sobreviverão"
(Luiz Marins)
Sobreviver até não será tão difícil. Sobreviver com sucesso será quase impossível para aqueles que não forem realmente bons.
E quando digo bons, quero dizer bons em tudo.
Só sobreviverá com sucesso o funcionário que for muito bom no que fizer.
Só sobreviverá como liberal, o profissional que for muito bom.
Só sobreviverá com sucesso a empresa que for muito competente e souber fixar preços corretamente.
Sinceramente acredito que o tempo dos "mais ou menos" está acabando.
A acirrada competição, a inovação tecnológica, clientes cada vez mais exigentes e poderosos, decretarão a morte dos incompetentes.
O sucesso não pode ser alcançado por empresas e pessoas pouco comprometidas com a qualidade, com o atendimento, com o baixo custo, com a inovação.
Está terminando até o tempo de decidir se devo ou não me aperfeiçoar no que faço para passar de bom a excelente. Ou mudo já ou ficarei á margem do sucesso. Ou decido ser jogador que marca gols ou serei um perdedor sonhando nas gerais de um mundo cada vez mais exigente de conhecimento e dedicação.
Nesta semana faça um sério exame de consciência. Aproveite e decida ser excelente no que faz, custe o que custar. Invista em você, pois a hora é agora.
Daniela Paulino 

Cansei e Agora?


Muitos profissionais já passaram por isso e sabem do que estou falando. De repente, acordar para ir ao trabalho se torna um pesadelo. É chegada a hora da mudança que pode ser de emprego ou mesmo de área.
Em primeiro lugar, mudanças profissionais sempre trazem a sensação de insegurança e incertezas, por isso antes de dar o primeiro passo à frente, o profissional deve entender e avaliar o que está motivando a mudança. Problemas com o chefe? Falta de perspectiva na empresa? Insatisfação com a área de atuação?
Identificado o problema é hora de se preparar para a transição. A mais difícil ou mais trabalhosa é a decisão de mudar de área de atuação. É preciso ser algo pensado com cuidado, sem ser baseado em reações impulsivas e com muito planejamento. Muitos profissionais acabam optando por atalhos como a inscrição em um MBA na área desejada como se o curso fosse a salvação da lavoura.
Para se mudar de área, no entanto, principalmente quando não são correlatas, “o buraco é mais embaixo”. O profissional precisa se preparar mentalmente para os desafios do recomeço. Muitas vezes uma nova graduação será necessária, o que significa dedicação e se debruçar em livros novamente. É fundamental conversar com profissionais da área e identificar algumas referências observando a trajetória percorrida por eles absorvendo o que for aplicável.
Costumo “brincar” que tais mudanças se fazem dando primeiro alguns passos para trás para depois poder avançar adiante. Passos para trás significam, por exemplo, retroceder na hierarquia e aceitar reduções salariais.
O preço de ter a motivação de volta faz todo o processo valer a pena.
Fernando Mantovani

Aplicativo ensina passo a passo para iniciar um negócio


Quando um empreendedor iniciante decide abrir um negócio pode não ter muito claro como e por onde começar. É comum pensar logo na legalização da nova empresa e 'queimar' algumas etapas anteriores que são fundamentais para o sucesso da atividade.
Para esclarecer futuros empresários sobre o que levar em consideração, ao se abrir uma nova empresa, o Sebrae/PR desenvolveu o aplicativo Trilha do Empreendedor, disponível para acesso via internet e a partir de aparelhos móveis, tais como smartphones e tablets.
A consultora, Adriana Schiavon Gonçalves, explica que o aplicativo atende à demanda de inúmeras pessoas que procuram a entidade em busca de um roteiro para iniciar um negócio próprio. "O aplicativo permite que o usuário teste conhecimentos de uma forma bastante lúdica. O Trilha do Empreendedor foi desenvolvido a partir de uma metodologia já utilizada na área de educação", comenta.
Caso o futuro empreendedor não tenha refletido sobre esse ponto é aconselhado a baixar um modelo de plano de negócios para que possa projetar os custos e entender a necessidade de recursos financeiros. "Muitas vezes, o futuro empreendedor opta por um local para funcionamento do negócio sem avaliar o quanto isso é importante", explica Adriana Gonçalves.
Após preencher um cadastro rápido, o interessado escolhe as características desejadas para seu personagem virtual: sexo, cor de cabelo, roupa, cor de pele e carro. A primeira resposta a ser fornecida é se a ideia do negócio já está definida. Há três opções de escolha que retornam diferentes orientações. A seguir, o internauta é levado a informar qual é a situação sobre a localização da futura empresa. E o terceiro passo é uma reflexão sobre o montante de dinheiro necessário para instalar e administrar o negócio.

O quarto passo analisa o nível de conhecimento do candidato a empresário sobre o mercado e a atividade escolhida. A quinta etapa investiga se o empreendedor já realizou uma pesquisa junto aos possíveis fornecedores, clientes, concorrentes e governo. No sexto passo, é preciso dizer se as informações do futuro empreendimento estão organizadas, analisadas e prontas para serem levadas a uma consultoria de viabilidade. Somente no sétimo passo é que o registro da empresa é abordado.
Por fim, o internauta é questionado sobre como a empresa será administrada. O resultado obtido é encaminhado por e-mail para que o futuro empreendedor examine as orientações calmamente.
"O aplicativo Trilha do Empreendedor democratiza informações importantes sobre abertura de negócios, possibilitando que mais pessoas tenham acesso ao conhecimento. Além disso, poupa tempo de candidatos a empresários que comparecem pessoalmente ao Sebrae para obter exatamente essas informações", afirma a consultora.
Adriana Gonçalves destaca que a empresa está atenta à ascensão e à importância dos conteúdos digitais. Ela cita que a Revista Soluções e o Boletim do Empreendedor, duas publicações mantidas pela entidade inicialmente impressas, ganharam versões móbile recentemente. Para se ter uma ideia do sucesso da aposta nas novas plataformas, desde janeiro de 2012, a revista obteve quase 2 mil downloads e o boletim, em média, 1.500.
"Além dessas opções, também está disponível para os dispositivos móveis os aplicativos Teste do Perfil Empreendedor e Laboratório do Conhecimento", recorda.
O aplicativo Trilha do Empreendedor está disponível na Loja Apple, no Google Play  e no siteTrilha do Empreendedor. 
Redação Administradores


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Novo foco na realidade do marketing


Durante muito tempo não existiu um universo tão grande de concorrentes e compartilhamento de informações, como se percebe no universo de negócios atual, assim o foco do Marketing era outro.
As empresas definiam produtos, esses eram "empurrados" para os pontos de vendas e o mercado adquiria os produtos sem grande poder de escolha, vide o modelo da longa vida dos chinelos brancos com tirinha e solados azuis, o qual não possuía muitos concorrentes e era padrão de uso para grande parte do mercado brasileiro. Entretanto, com o surgimento de novos produtos e o aumento do poder de percepção dos consumidores, o mesmo chinelo teve que se reinventar. Hoje a imensa maioria, independente da sua classe social, tem, ou já teve uma "Havaianas" em casa e o mesmo deixou de ser um produto de supermercado com cara única para invadir inúmeros pontos de vendas mundiais e com diversos modelos de cores e características variadas.
"O marketing antigo morreu" destacou Philip Kotler no HSM Marketing 3.0 e Philip está com total razão em sua colocação. Antes os consumidores não possuíam meios para conhecer com exatidão todo o universo de empresas / portfólio de produtos, mas hoje, mais do que nunca, com o advento das redes sociais não é mais a empresa que empurra qualquer produto ao mercado e sim o mercado que puxa o exato produto que deseja das empresas. Com o acesso a informação e o compartilhamento das mesmas, os consumidores passam a ter o poder de saber o que, onde e como comprar o melhor para atender as necessidades, logo, o marketing vive uma fase nova, o foco atual é dia a dia fazer os consumidores tornarem-se verdadeiros fãs das marca, pois fãs são os melhores disseminadores de informações boas.
Todas as empresas (pequeno, médio ou grande porte) estão em todo momento expostas ao mundo, todos os dias surgem redes sociais novas, como a Foodie.com, uma rede social destinada aos amantes da boa comida, com objetivo de oferecer aos usuários a chance de descobrirem novos sabores, receitas ou restaurantes. Diante disso, o empreendedor de um restaurante, por exemplo, não pode estar desatento a esta rede social, pois o concorrente pode através dessa rede social "roubar" o seu cliente.
O exemplo citado é apenas para englobar o assunto, entretanto, é mais do que real. As empresas dentro do antigo Marketing focavam, sobretudo, no "P" de Promoção, já hoje três pilares do Marketing são fundamentais para o sucesso no mercado: branding, marketing digital e marketing de relacionamento. Ambos se convergem e são, ainda, novidade para muitas empresas, mas devem serem tratados com inteligência estratégica e exemplo de sucesso (modelo espelho) nesses pilares chama-se Coca-Cola Company; o mercado está aberto e cheio de oportunidades para todas as empresas, cabe a cada uma fazer o melhor para ter mais fãs que as demais.
Diogo Gama

O jovem pode sonhar?


Estima-se que, no Brasil, 85% da empresas são familiares, segundo dados do Sebrae. A maioria nasceu de um sonho, uma grande ideia e vários desejos, entre eles, o de deixar um legado aos filhos, às futuras gerações. Porém, nem sempre esse desejo funciona; os filhos querem construir seus próprios sonhos, não gostam do que seus pais fazem ou querem independência financeira e familiar.
É exatamente aí que mora um dos maiores problemas entre pais e seus jovens filhos, quando o assunto é vida profissional: escolha profissional e sucessão familiar. Os pais, empresários, acreditam que estão deixando algo que possa ter continuidade, assegurando uma vida digna e sem muitas dificuldades. Desejam repassar seus sonhos e não há nada de errado com isso, pois dedicaram quase a vida inteira para que tudo desse certo – garantiram uma boa moradia aos filhos, bons estudos, assistência médica e tudo o que fora possível. Porém, agora, querem que os filhos façam sua parte, reproduzam o modelo que deu certo.
Por outro lado, existem os pais que entendem que esse é um momento muito delicado e especial para os filhos, que estão entrando para a vida adulta e o que precisam é de um tempo para se descobrirem, mostrarem seus interesses e aptidões. É o que chamamos de maturidade vocacional. Esses pais compreendem que os filhos devem assumir as rédeas de suas próprias vidas, criar sua identidade e construir seu próprio sonho.
Qual pai ou qual mãe não deseja o melhor para seus filhos? Lógico que todos ficariam felizes em compartilhar seus sonhos com seus filhos. Mas temos que entender que, na vida, cada qual possui ou quer possuir sua própria história.
O melhor a fazer é estar ao lado do seu filho, entender seus desejos e ajudá-lo a desvendá-   -los, utilizando sua experiência. Ser “ditador” nessa hora só irá atrapalhar. Se no futuro seu filho for infeliz com a profissão, você será o eterno culpado.
Maurício Sampaio
“Se o jovem tem potencial e for respeitada a sua escolha, vai vencer com mais facilidade do que se tivesse que superar a dificuldade de ter que enfrentar as expectativas paternas.” EmSeja feliz, meu filho, de Içami Tiba.
É importante que sempre se leve em consideração as expectativas dos pais em relação aos seus filhos e como elas podem, ou não, favorecê-los.
O jovem quer e precisa de espaço. Seja para seguir e trilhar passos vocacionais já exercidos por seus primeiros mentores, que podem ou não ser os pais, quer seja para descobrir e escolher sua própria forma de mostrar a que veio.
Estar ao lado, não à frente e nem atrás, quando se trata de acompanhamento, é um excelente início da jornada rumo às escolhas.
Débora Castro de Farias
Uma coisa é verdade: na relação entre pais e filhos sempre haverá questionamentos. O fato é que precisamos considerar que o questionamento nem sempre é uma contestação ou desafio ao conhecimento. Quando um jovem da Geração Y está questionando, raramente está duvidando do conhecimento ou das experiências de seus pais.
Para os jovens, é muito importante interagir com o mundo que os cerca, pois buscam constantemente uma conexão com as coisas e com as pessoas. Questionar é uma das mais eficientes formas de relacionamento.
Eles consideram todo relacionamento como um processo de integração, e assim como seus pais, também estão dispostos a lutar por seus sonhos. Devemos lembrar, portanto, que não se pode impor a ninguém um sonho, pode-se apenas inspirá-lo, cabe ao jovem fazer suas escolhas e lutar por elas.
Sidnei Oliveira

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sinceramente, não me interessa o seu ponto de vista!


Não é segredo pra ninguém que nenhuma empresa é perfeita. O primeiro dia é sempre inesquecível, você é, na maioria das vezes bem-vindo por todos, e pelo simples fato de fazer essa “oxigenação profissional” com novas pessoas e assuntos, tudo parece muito melhor do que era antes.
Então, como em todo novo ambiente, coisas e pessoas vão ganhando seu formato original, com defeitos e fragilidades. Ansiedades e idealizações estabilizam-se, as verdades que se mostram agora não são mais aquelas que queríamos ver, mas sim as que realmente existem, e mesmo nós passamos a agir mais naturalmente à medida que a intimidade se estabelece.
Não dá para ser diferente. Empresas com dificuldades e defeitos nos fazem amadurecer e nos tornam mais preparados para as próximas empresas que passarão por nossa carreira, até que tenhamos experiência e estabilidade profissional suficientes para escolher quais dificuldades e defeitos optaremos por nos sujeitar, já que fugir do problema todo nunca será uma opção.
A questão que gostaria de levantar aqui é o esforço desnecessário que algumas pessoas têm de contaminar negativamente aqueles que estão iniciando e ainda não tiveram ao menos o tempo hábil de parar para observar todo esse “holocausto” percebido por quem, normalmente, já adquiriu uma visão viciada da empresa e exagerada do problema.
Problema que é problema uma hora ou outra vai ser percebido, mesmo pelos mais novatos. Ninguém precisa ficar relatando tudo aquilo que a pessoa pode vir a passar. E quando digo “relatando”, na verdade, o que mais parece, é uma série de desabafos de gente que não consegue se encontrar em sua vida profissional, porque aqueles que sabem, passam pelos mesmos problemas, mas rapidamente encontram soluções, nem que para isso seja necessário fazer uma nova oxigenação.
“ – Mas veja bem, amiga, só estou te falando tudo isso porque gosto de você e quero seu bem. Você me entende, não é?”
“ – Entendo, lógico…”
Beatriz Carvalho
Essa é uma das mais interessantes incoerências dos jovens da Geração Y, que, acostumados a acompanhar seus desempenhos em placares eletrônicos nos videogames, buscam sempre por feedback, mas normalmente lutam por espaço para realizarem desafios com liberdade.
Isso leva inevitavelmente a conflitos entre as gerações, contudo, conflitos sempre existiram, pois as diferenças de estilo, ritmo e expectativas trazem desafios para os relacionamentos. A melhor forma de lidar com esses conflitos é refinar a comunicação, conscientizando ambos os lados de que há contribuições mútuas que podem e devem ser consideradas.
Os veteranos têm como vantagem a manutenção do conhecimento tácito, conhecido como experiência, por isso têm essa compulsão em dar feedbacks operacionais, mas isso não pode impedir que os mais jovens possam agregar velocidade e inovação aos negócios.
 Sidnei Oliveira
Essa é a realidade tanto no âmbito corporativo das empresas como nas escolas, quando entra um novo aluno para a classe. Aliás, assim como nas empresas, a integração nas escolas também deveria ser realizada, mesmo que por classe, mas isso é outra história.
Este é o princípio da integração: inserir o outro no contexto e recebê-lo da melhor maneira possível; para tanto, as áreas de treinamento e seleção utilizam de alguns recursos.
No entanto, há pessoas que vivem sob o brilho da luz e com estas a possibilidade de convívio, de troca, de aprendizado e de evolução é contínua. Mas, há outras com as quais a “sombra” prevalece, e sendo assim, a vida é negra, cheia de problemas, só chove, nada é possível, as pessoas não somam, o status é sempre destrutivo. Contudo, nem sempre é uma escolha consciente e sim um processo de vida. Assim como a psicologia deveria estar no âmbito escolar para pais e alunos, esses aspectos também poderiam ser “trabalhados” nas organizações para uma saúde melhor.
Cristianne Cestaro Valladares