quarta-feira, 27 de junho de 2012

A marca "Geração Y"


“A transformação requer inovação e sintonia entre o que foi, o que é e o que virá.”
Eles vieram com a proposta de pensar diferente, exercer o novo com convicção e fazer valer seus direitos e valores. É hora de unirmos o valioso conhecimento conquistado pelas gerações anteriores ao anseio de inovar dessa nova geração.
Felipe, 23 anos, cursando gestão estratégica em marketing digital, diz que, nesse momento, sua maior preocupação não é com a permanência no local de trabalho, pois essa é a hora de fazer testes. “Quero trabalhar em uma empresa que me permita ter aprendizado constante, reconheça meu talento e respeite os meus valores. Por isso, é fundamental que eu teste algumas empresas para fazer uma escolha consciente, em linha com o que eu quero desenvolver.”
É característica do Y testar estruturas e conceitos antes de definir o que melhor alinha-se ao seu ideal. Esse tipo de comportamento o faz perceber, logo cedo, ao menos o que não faz parte da sua realidade, evitando o processo de acomodação. Eles falam de sustentabilidade pessoal, ética, aprendizado contínuo, inovação, resultado rápido e demandam feedback constante. Não há tempo a perder. É mandatório que suas conquistam tenham um sentido maior e façam a diferença. Se essa atitude não for reconhecida e valorizada, certamente não haverá um motivo para que esses jovens dediquem-se e exerçam seu potencial. E acreditando que são capazes, eles fazem acontecer.
Seja do núcleo Baby-Boomers, X ou Y, a manutenção da civilidade nas relações interpessoais entre esses profissionais passa por uma questão de aceitação de pontos de vistas e comportamentos distintos. E, mais a frente, virão as próximas gerações como novos e maiores desafios para todos nós, portanto, façamos como sugeriu Augusto Cury: “Se alguém hoje lhe  bloquear a porta, não gaste sua energia com confronto, procure as janelas”.
Waleska Farias
Em uma organização, qualquer que seja o perfil dos profissionais, a necessidade é gerar resultados, quer seja a curto, médio ou longo prazo. Claro que há muita miopia na hora de ver o que é um resultado concreto, e daí advém uma série de problemas.
A experimentação, característica destinada a Geração y, não se dá em função da idade ou qualquer coisa do gênero. Esse comportamento “descomprometido” se dá porque o indivíduo não tem contas a pagar, está numa zona de conforto que permite que não faça o que não quer fazer. E se for pressionado a algo, “pula fora”. Se um rapaz de 23 anos tiver filhos para criar, ainda que tenha tido uma zona de conforto anterior, não ficará “experimentando” tanto assim.
De fato, falta cultura, falta estudo pra valer, falta conteúdo, falta vivência, e a nova geração tem o “topete” de dizer que não se adapta ao ambiente. Pois esse é o ambiente caótico do mercado, e quem não tem competência, não fica, seja da geração A ou Z. Estamos evoluindo a cada século, mas, se quisermos ter propriedade intelectual garantida para novos desafios, precisamos ter uma inteligência coletiva.
Bruno de Souza
Os jovens da Geração Y são conectados e relacionais. Nascidos em um mundo extremamente acessível, desenvolvem muitas habilidades com recursos tecnológicos e estabelecem uma nova forma de relacionamentos mais colaborativos. Contudo, ainda não existem fórmulas mágicas e infalíveis para lidar com esses jovens.
Algumas coisas, porém, já podemos observar com mais clareza. Um exemplo é a ampliação ao acesso do jovem as redes sociais. Mesmo sendo ainda um fenômeno recente, como toda nova tecnologia, há muita especulação. Isso gera inúmeras resistências, principalmente no meio corporativo.
A tendência é que os jovens adquiram maior maturidade com o tempo e possam explorar com mais intensidade novas formas de criar processos que permitam explorar melhor o próprio potencial.
Sidnei Oliveira

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