Não é segredo pra ninguém que nenhuma empresa é perfeita. O primeiro dia é sempre inesquecível, você é, na maioria das vezes bem-vindo por todos, e pelo simples fato de fazer essa “oxigenação profissional” com novas pessoas e assuntos, tudo parece muito melhor do que era antes.
Então, como em todo novo ambiente, coisas e pessoas vão ganhando seu formato original, com defeitos e fragilidades. Ansiedades e idealizações estabilizam-se, as verdades que se mostram agora não são mais aquelas que queríamos ver, mas sim as que realmente existem, e mesmo nós passamos a agir mais naturalmente à medida que a intimidade se estabelece.
Não dá para ser diferente. Empresas com dificuldades e defeitos nos fazem amadurecer e nos tornam mais preparados para as próximas empresas que passarão por nossa carreira, até que tenhamos experiência e estabilidade profissional suficientes para escolher quais dificuldades e defeitos optaremos por nos sujeitar, já que fugir do problema todo nunca será uma opção.
A questão que gostaria de levantar aqui é o esforço desnecessário que algumas pessoas têm de contaminar negativamente aqueles que estão iniciando e ainda não tiveram ao menos o tempo hábil de parar para observar todo esse “holocausto” percebido por quem, normalmente, já adquiriu uma visão viciada da empresa e exagerada do problema.
Problema que é problema uma hora ou outra vai ser percebido, mesmo pelos mais novatos. Ninguém precisa ficar relatando tudo aquilo que a pessoa pode vir a passar. E quando digo “relatando”, na verdade, o que mais parece, é uma série de desabafos de gente que não consegue se encontrar em sua vida profissional, porque aqueles que sabem, passam pelos mesmos problemas, mas rapidamente encontram soluções, nem que para isso seja necessário fazer uma nova oxigenação.
“ – Mas veja bem, amiga, só estou te falando tudo isso porque gosto de você e quero seu bem. Você me entende, não é?”
“ – Entendo, lógico…”
Beatriz Carvalho
Essa é uma das mais interessantes incoerências dos jovens da Geração Y, que, acostumados a acompanhar seus desempenhos em placares eletrônicos nos videogames, buscam sempre por feedback, mas normalmente lutam por espaço para realizarem desafios com liberdade.
Isso leva inevitavelmente a conflitos entre as gerações, contudo, conflitos sempre existiram, pois as diferenças de estilo, ritmo e expectativas trazem desafios para os relacionamentos. A melhor forma de lidar com esses conflitos é refinar a comunicação, conscientizando ambos os lados de que há contribuições mútuas que podem e devem ser consideradas.
Os veteranos têm como vantagem a manutenção do conhecimento tácito, conhecido como experiência, por isso têm essa compulsão em dar feedbacks operacionais, mas isso não pode impedir que os mais jovens possam agregar velocidade e inovação aos negócios.
Sidnei Oliveira
Essa é a realidade tanto no âmbito corporativo das empresas como nas escolas, quando entra um novo aluno para a classe. Aliás, assim como nas empresas, a integração nas escolas também deveria ser realizada, mesmo que por classe, mas isso é outra história.
Este é o princípio da integração: inserir o outro no contexto e recebê-lo da melhor maneira possível; para tanto, as áreas de treinamento e seleção utilizam de alguns recursos.
No entanto, há pessoas que vivem sob o brilho da luz e com estas a possibilidade de convívio, de troca, de aprendizado e de evolução é contínua. Mas, há outras com as quais a “sombra” prevalece, e sendo assim, a vida é negra, cheia de problemas, só chove, nada é possível, as pessoas não somam, o status é sempre destrutivo. Contudo, nem sempre é uma escolha consciente e sim um processo de vida. Assim como a psicologia deveria estar no âmbito escolar para pais e alunos, esses aspectos também poderiam ser “trabalhados” nas organizações para uma saúde melhor.
Cristianne Cestaro Valladares
Fonte:http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidneioliveira/2012/06/22/sinceramente-nao-me-interessa-seu-ponto-de-vista/ acesso em 22 de junho de 2012.
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