Com tanta informação disponível online hoje, está cada vez mais difícil e mais demorado encontrar conteúdos que nos interessem. Aprender a consumir conteúdo na internet tornou-se uma necessidade e motiva o desenvolvimento de tecnologias mais inteligentes para ajudar as pessoas nessa busca pelo conhecimento útil.
O futuro da mídia digital passa pelo compartilhamento mais explícito de informações e adoção de filtros cada vez mais sofisticados para que cada um escolha o que é mais relevante para si. Essa é a opinião de um dos maiores nomes do universo online, o jovem escocês Pete Cashmore, 26 anos, fundador e CEO do Mashable, um site que reúne notícias e informações relevantes sobre tecnologia e redes sociais e, em apenas sete anos, conquistou uma legião de 20 milhões de leitores mensais e 6 milhões de seguidores nas redes sociais das quais participa.

Daí o sucesso de iniciativas como o Pinterest, um grande painel onde as pessoas compartilham fotos de coisas que lhes agradam (e você pode escolher quais temas quer “seguir”) e o Zite, uma espécie de revista para iPad e iPhone que compila histórias colhidas na internet e as combina com os seus interesses pessoais, oferecendo um conteúdo rico e focado, e ao mesmo tempo tão vasto que você jamais acharia sozinho.
O futuro da web — Não há como negar que o futuro da web reúne mobilidade e função social. “Vai acabar essa ligação que temos com desktops e laptops. Todos os softwares estarão agrupados em aplicativos e todos os nossos dados, guardados remotamente na “nuvem”, disponíveis onde quer que estejamos. Telefones, tablets e outros dispositivos, como óculos digitais e relógios, vão nos garantir a mobilidade”, analisa Cashmore. Como toda essa tecnologia pode ser usada para ampliar as ligações entre as pessoas e fortalecer a disseminação de ideias sobre como fazer um mundo mais sustentável foi o mote do Rio+Social.
O que se espera é que a inovação tecnológica possa servir como ferramenta para a mudança de atitude, não só em caráter pessoal – consumir melhor, com mais qualidade, mais aprendizado e mais prazer – mas também de um ponto de vista mais colaborativo, de geração de ideias e implantação de soluções. Que não seriam partilhadas e discutidas se não fossem as redes sociais e suas inúmeras possibilidades.
Mariela Castro
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/midias-sociais/2012/06/21/precisamos-de-comunidades-virtuais-para-nos-guiar/ acesso em 22 de junho 2012.
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