Grupo
das duas mil companhias mais valiosas tem 25 brasileiras, seis a menos que no
ano passado; três chinesas lideram ranking que tem Petrobrás, Itaú, Bradesco e
Banco do Brasil
NOVA YORK - A lista
Global 2000, que reúne as duas mil empresas mais valiosas do mundo segundo a
revista Forbes, traz uma boa notícia para a China e uma péssima para o Brasil.
Enquanto três
bancos chineses dominam os primeiros postos do ranking, o Brasil aparece com
uma presença menor do que na lista do ano passado. O número de brasileiras caiu
de 31 para 25.
A primeira
brasileira da lista é a Petrobrás, que também aparece como a maior da América
Latina. Ela surge como a 30º mais valiosa do mundo. Outras grandes brasileiras
listadas são o banco Itaú (46º lugar), o Bradesco (63º) e Banco do Brasil
(104º).
O banco chinês ICBC
é o primeiro da lista, seguido pelo China Construction Bank.
O Agricultural Bank
of China subiu cinco posições para ficar em terceiro lugar, seguido pelo JP
Morgan Chase (maior banco dos Estados Unidos) e o Berkshire Hathaway, fundo de
investimentos do magnata Warren Buffet.
A petroleira Exxon
Mobil, a General Electric e o banco Wells Fargo, todos de bandeira americana,
ocupam o 6º, 7º e 8º lugar, respectivamente. Depois aparecem mais duas empresas
chinesas, o Bank of China e a PetroChina.
Faturamento. A soma de
valor das empresas da lista Global 2000 é de US$ 38 trilhões em faturamento,
US$ 3 trilhões em lucros e US$ 161 trilhões em ativos, com um valor de mercado
em 2014 de US$ 44 trilhões, 13% a mais em relação ao ranking do ano passado,
segundo a Forbes.
Pela primeira vez,
nenhuma empresa europeia aparece entre as dez maiores do mundo.
Os critérios
considerados pela Forbes para escolher as mais valiosas companhias listadas nas
bolsas de valores são o faturamento, lucros, ativos e valor de mercado.
Por zonas
geográficas, a região Ásia Pacífico, que inclui China e Japão, lidera a
presença com 674 companhias. Depois aparece a América do Norte, com 629
empresas e a Europa, com 505. Regiões como Oriente Médio e América Latina
ganharam importância.
Por países, os
Estados Unidos ainda é o líder em número de empresas, com 564. Em seguida
aparece o Japão, com 225, e a China, com 207.
Apple. A gigante de
tecnologia Apple aparece na 15ª posição em valor de mercado, enquanto a rede
Walmart, na 20ª colocação das mais valiosas, tem o maior valor do mundo em
volume de vendas.
O banco Fannie Mae,
na 355ª posição, é a que tem maior valor em ativos, com US$ 3,2 bilhões. É
também a com maior lucro, com US$ 84 bilhões.
A Espanha aparece
com 27 empresas no ranking das duas mil maiores do mundo e as latinoamericanas
são 59.
Na Espanha, as
maiores entre as 27 que entraram no ranking são o banco Santander (43º), a
Telefónica (68º), o BBVA (118º), Iberdrola (133º), Gas Natural (230º) e Inditex
(313º).
México. O segundo
país latinoamericano com mais empresas no seleto grupo, depois do Brasil, é o
México. Aparecem na lista a gigante de telecomunicações América Móvil (115º), a
Femsa (373), GFNorte (469º), Grupo México (529º). Modelo (564º), entre outras.
Também aparecem
oito empresas chilenas, lideradas pela Falabella (581º), seis colombianas,
sendo a maior delas a Ecopetrol (128º), duas venezuelanas - Mercantil Servicios
(774º) e Banco Occidental (1.423º) - e a Credicorp, do Peru (901º). A Popular,
de Porto Rico, aparece em 1.301º lugar.
A África repetiu
mais um ano como o continente com o menor número de empresas por região
geográfica, com apenas 25 na lista. Segundo a Forbes, a presença africana
melhorou, com sete empresas a mais que a lista do ano passado: 15 de África do
Sul, cinco da Nigéria, três do Marrocos, uma de Togo e uma de Mauricio.
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