sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Sua carreira está pronta para uma tempestade?

Não sei se vocês estão acompanhados os indicadores econômicos, mas nos últimos meses a coisa tem ficado difícil para o Brasil. Fora a inflação que já vem preocupando o governo há um tempo, temos a alta de juros que tem previsão de manter essa tendência ao longo do ano, um PIB ridículo novamente deve acontecer esse ano, a alta do dólar está começando a prejudicar o mercado (apesar da Dilma dizer que “tem bala na agulha” para conter o dólar) e indícios que a Petrobrás não vai conseguir por muito tempo segurar o preço da gasolina, indicam momentos turbulentos pela frente.

Infelizmente nosso governo de última hora (e os anteriores também), não fez e não está dando a devida importância para as reformas que deveriam ser feitas, para o aperto nas contas públicas, para conter a corrupção e mais uma infinidade de problemas. Com isso estamos na mão de Deus, da força de vontade de nosso povo e também na persistência dos empresários. Circulando por médias e grandes empresas, o que se ouve é que alguns cortes começaram a ser feitos o que deve começar a impactar negativamente a nossa economia nos próximos meses.
Economia não é meu forte nem especialidade, porém em todo momento de risco existe um monte de oportunidades. Para quem está preparado. Para quem dedica tempo para aprender a gerar valor no seu emprego, na sua empresa. Ao invés de sair e ficar chorando ou olhando de camarote o que está acontecendo, o que você está fazendo para evitar que o “PIC – Produto Interno da sua Carreira” não seja um “piquinho”?
Se seu tempo está só focado em sobreviver, na primeira marola, você vai estar cansado de nadar e pode se afogar. Agora se você está se preparando, com cursos, desenvolvendo seu networking, desenvolvendo projetos de alto impacto para a organização, você tem muitas oportunidades pela frente. Contra resultados reais não há argumentos.
Pense hoje o que sua carreira precisa fazer para estar preparada para os bons momentos e para os maus momentos também. Hoje é o dia de começar as suas “reformas” e seus “aprimoramentos” para que não fique como o governo: correndo atrás do prejuízo, sempre na urgência.
Christian Barbosa 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Acabe com o que te impede de ser feliz

1) Emprego Chato – Cansou do chefe? O emprego não te realiza ou não te ajuda a crescer profissionalmente? Não consegue mudar de área? Mesmo em tempos difíceis, o mercado tem muita vaga disponível para pessoas de atitude. Mesmo que não apareça nada, tire aquele sonho antigo da gaveta e comece um plano B enquanto está no emprego atual. O que você não deve fazer é investir a maior parte do seu tempo em algo que te deixa triste, frustrado ou desmotivado.

2) Saúde Instável – Se você está sempre doente, gripado ou com dores no estômago, é provável que seu corpo esteja falando algo que você não está querendo ouvir. Já pensou que seu estresse pode estar destruindo seu sistema imunológico? Você pode fazer sua escolha: ficar de cama no hospital para descobrir que é o momento de dar um basta nisso ou procurar uma alternativa séria de tratamento, como mudar o seu comportamento e ter uma vida mais equilibrada.
3) Falta de prazer – Não pode comer o chocolate que você ama? Não consegue fazer aquela viagem dos sonhos? Não se sente intima(o) de seu parceiro(a)? São tantos prazeres que a vida nos leva por falta de tempo, coragem, atitude de mudar ou dizer um não. O prazer em seu sentido mais amplo, rejuvenesce, aumenta sua felicidade, sua motivação e sua saúde. Rir é, sem dúvida, comprovadamente uma forma de viver mais.
4) Desorganização – Aprenda a ter mais controle sobre seu tempo. Assim, você acaba com a sua desorganização e urgências. Existem métodos, como o Triad, que, se houver persistência e a aplicação correta, podem te ajudar a fazer um planejamento que dê mais resultados, menos tempo procurando informações desnecessárias e até reduzir o número de esquecimentos no seu dia a dia.
5) Deixar o importante para depois – Consegue pensar em algo que realmente deveria fazer e que traria muito resultado para sua vida? Se é algo tão importante e vai lhe trazer bons resultados, por que ainda não o fez? Provavelmente pelo fato que se acostumou a fazer algo quando ele se torna urgente. Infelizmente, a meditação, a praia, o esporte, a leitura, a academia e os amigos, dificilmente serão urgentes e ficarão esquecidos para trás.
6) Rede Sociais – Eu não sei para você, mas algumas redes sociais já estão me cansando e tirando a paciência. Antes tinha mais conteúdo útil, hoje é raro achar algo que agregue valor. Será que o tempo dedicado para isto está te proporcionando algo bom ou acabando com o resto das coisas que você realmente deveria fazer? Em geral, nosso problema não é a falta de tempo, e sim o seu mau uso.
7) Falta de leitura – Isso é algo tão frequente que as pessoas nem acham estranho comprar livros, deixar em uma estante e nunca concluir a leitura. Ler, em minha opinião, é uma das coisas mais importantes que deveríamos fazer. A leitura nos faz sonhar, aprender e instiga vontade de mudar as coisas. Dê uma basta nisso e escolha um livro, coloque-o em sua bolsa ou ao lado de seu sofá. Converse com um amigo e prometa para ele algo, caso não leia esse livro em um mês, isso o motivará a começar agora mesmo!
O que você precisa dar um basta na sua vida e ser feliz?
Christian Barbosa 

Retromarketing: o desafio de relançar produtos nostálgicos

“Nossa cultura é composta de reprises, renascimentos, reedições, relançamentos, recriações, adaptações, aniversários, recordações e coleções de discos de nostalgia”. A frase, escrita pelo comediante norte americano George Carlin em seu best-seller Brain Droppings, explica em grande parte a recente febre pelo relançamento de marcas e produtos antigos. Empresas dos mais diversos ramos têm aderido à nova onda saudosista: brinquedos, eletrodomésticos, refrigerantes, biscoitos, chocolates, eletroeletrônicos e cosméticos. Genius, Aquaplay, Meu Primeiro Gradiente, Itubaína, Mirabel e Lollo são apenas alguns exemplos gostosos das brincadeiras e guloseimas do passado.

Diversos acadêmicos tem discutido o tema nos últimos anos, criando um interessante arcabouço teórico sobre o fenômeno. Em comum o sentimento de nostalgia, uma época em que o mundo parecia mais seguro, compreensível e menos comercial, onde os produtos eram mais artesanais e duradouros. Basta lembrar-se da geladeira e do fogão da casa da vovó. Por curiosidade fui buscar a definição de nostalgia, já que há tempos não a utilizava: termo que descreve uma sensação de saudade idealizada, e às vezes irreal, por momentos vividos no passado associada com um desejo sentimental de regresso, impulsionado por lembranças de momentos felizes e antigas relações sociais.
Esta breve descrição ilustra o conceito de nostalgia social proposta por Fred Davis em seu livro,Yearning for Yesterday: a Sociology of Nostalgia ou Ansiando por Ontem: a Sociologia da Nostalgia, em livre tradução. Conforme o autor, as marcas antigas vinculam consumidores ao seu próprio passado, assim como estimulam a dividi-la com outras pessoas que tenham as mesmas lembranças, criando comunidades nas quais imperam o sentimento de cuidar e compartilhar. Os clubes de colecionadores de automóveis antigos e os proprietários de motocicletas Harley Davidson em seus animados encontros, também chamados como H.O.G: Harley Owner’s Group, são alguns exemplos.
Com o advento da internet este trabalho ficou mais transparente aos gerentes de marketing, os quais podem acompanhar discussões e lançar produtos com base nas comunidades. O chocolate Lollo, ícone dos anos 80, foi relançado há alguns anos com a mesma receita e identidade visual, após insistentes pedidos e comentários sobre a marca nas redes sociais. Hoje eu e minha filha de nove anos disputamos os chocolates da Vaquinha assim que a caixa de bombons é aberta. A Nestlé não divulga números, mas o faturamento do projeto foi quatro vezes superior à expectativa original, demonstrando o retorno financeiro de tais revivals.
Tarefa um pouco mais complexa têm as empresas que precisam atualizar tecnologicamente seus produtos, combinando formas antigas com funcionalidades atuais. Um exemplo foi o modelo PT Cruiser da Chrysler, cujo design recriava os modelos da década de 40, porém com tecnologia embarcada moderna. Aqui em terras tupiniquins a Brastemp incluiu em seu portfólio frigobares, geladeiras e fogões que parecem ter saído de um álbum de fotografias dos anos 50. Apesar dos preços salgados, a linha é um dos grandes sucessos recentes da marca. Imagine o prazer em convidar seus amigos para jantar e tirar uma cerveja de sua geladeira retrô amarela.
Adicionalmente ao aumento no faturamento, reavivar marcas antigas pode ajudar a criar uma importante barreira de entrada, considerando o cenário atual de alta competição, globalização e comoditização de tecnologias, no qual as empresas precisam de lançamentos cada vez mais frequentes, reduzindo o ciclo de vida e muitas vezes canibalizando seus próprios produtos, antes que a concorrência e os imitadores de plantão o façam, derrubando os preços e corroendo as margens de lucratividade.
Desta maneira, é esperado um aumento do retromarketing, denominação pela qual este processo é também conhecido. Sabores, gostos, paladares, cheiros, aromas, fragrâncias, odores, brincadeiras, simulações e experiências positivas de um passado que já não volta mais poderão novamente fazer parte de nossa rotina, seja curtindo sozinho, compartilhando com amigos ou apenas mostrando aos mais jovens como era gostoso viver no passado.
Marcos Morita

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mudança requer mudança

Certa vez, um gestor me questionou se o mercado corporativo estava preparado para receber os profissionais que têm altas expectativas para curtos espaços de tempo. Creio que o mercado está um pouco assustado com as características dessa nova geração de profissionais e em diversos momentos observamos o despreparo de gestores e de empresas em promover as mudanças que se mostram necessárias e urgentes. O que mais se observa é uma constante busca por modelos que permitam o “enquadramento” dos jovens em processos organizacionais que foram estabelecidos nos últimos trinta anos.

Decidi questionar duas jovens jornalistas sobre como lidavam com as mudanças e como elas afetavam suas vidas…
A jornalista Lindsey Bueno declarou: “A necessidade de mudança sempre me seguiu. E foi assim que minha ‘saída da zona de conforto’ começou. Sempre me vi e vivi situações em que o amadurecimento valia mais que a necessidade de aprender. Assim foi (e ainda é), por muitas vezes, na minha vida profissional e pessoal, o que me leva mesmo a pensar que ao invés dos meus 31 anos eu já tenha vivido os 100, como dizem alguns”.
Já para a jornalista Marília Dissenha, não se pode ter medo da mudança: “Gosto da inquietude, mas é preciso cuidado com essas metamorfoses para não nos distanciarmos de nós mesmos. Estar aberta a novas oportunidades é diferente de não saber o que quer ou de estar sempre à procura do novo, deixando o aqui e o agora de lado. Na minha ânsia por novidades, algumas vezes deixei de lado o dia a dia, onde poderia ter ido além e amadurecido mais para o próximo passo. É preciso ter a sensibilidade e a coragem de mudar quando chegar a hora. E esperamos que ela sempre chegue”.
Buscar a mudança é uma característica dos jovens profissionais e um de seus principais instrumentos são os questionamentos, contudo, se isso ocorre sem uma estratégia na forma de apresentar suas perguntas, é possível que os questionamentos sejam confundidos com confrontamentos, que bloqueiam qualquer possibilidade de mudanças e inovações.
Estamos em um tempo de mudanças de paradigmas. Os novos comportamentos e expectativas dos profissionais, principalmente dos jovens, estão pressionando as empresas a adotarem mudanças significativas nas relações com seus empregados. O modelo atual surgiu há mais de cinquenta anos e não reflete mais a atualidade. Trabalhar em casa já não é mais um absurdo, principalmente depois do surgimento do notebook, dos celulares e dos e-mails. Conceitos como “dias úteis” e “horário comercial” estão completamente alterados com toda a tecnologia digital.
O novo profissional sabe que o trabalho está invadindo sua “vida pessoal”, por isso, acha natural que “sua vida” também invada o trabalho.
Sidnei Oliveira 

Empresas catarinenses participam de missão ao Vale do Silício

O programa Startup SC, do Sebrae Santa em Catarina, irá conduzir de 7 a 13 de setembro uma comitiva com nove startups para missão no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), região conhecida como um polo de inovações científicas e de mercado. As empresas Axado, Socialbase, ContaAzul,Resultados Digitais, InPulse, UpPoints, Tex.do, Fisiogames e Pip! vão iniciar a missão com um dia de treinamento na aceleradora 500 Startups, localizada em Mountain View (CA).
Também está prevista a participação em evento oficial no Consulado Brasileiro de São Francisco (CA) para os empreendedores conhecerem os investidores locais, além de visitas à aceleradora Plug and Play Tech Center e às empresas Salesforce e Google. De acordo com o coordenador do Startup SC, Alexandre Souza, a programação foi desenhada para que os empreendedores possam absorver a cultura do Vale do Silício. “Esperamos também expandir a capacidade de execução das startups para criar empresas de visão global e conectar os empreendedores com investidores e profissionais da região", conclui.
As empresas catarinenses também participarão do TechCrunch Disrupt, conferência de tecnologia organizada pelo site Techcrunch - referência mundial para startups de tecnologia -, que será realizada entre 7 e 11 de setembro. Além de palestras e debates, o evento conta com uma maratona de programação (Hackathon) e com a Startup Battlefield, uma disputa entre 30 competidores.
Além dessas atividades, os membros da comitiva irão expor e se apresentar no Startup Alley, feira que acontece paralelamente ao TechCrunch Disrupt e que deve reunir cerca de 100 startups de diversos países, como Brasil, Argentina, Israel, Coréia, Rússia, com até dois anos de existência e menos de US$ 2,5 milhões em investimento externo. Uma das representantes catarinenses ainda poderá ser escolhida para participar da Startup Battlefield.
Nesta quarta-feira (28), em Florianópolis, as empresas Tex.do, Pip!, Inpulse, Uppoints, Fisiogames e SocialBase irão participar do Meetup Startup SC, que será realizado na sede do Sebrae em Florianópolis. Trata-se de uma oportunidade preparatória para que as empresas treinem suas apresentações em inglês e defendam seu negócio.
O evento também contará com palestras: O que muda em uma startup após receber investimento, com o fundador e CEO da Axado, Guilherme Reitz, e O que interessa para um investidor quando você apresenta a sua startup” com o sócio da Jacard Investimentos, Marcelo Amorim.
Sobre o TechCrunch Disrupt
O TechCrunch Disrupt tem como público-alvo investidores anjo, ventures capitals, fundos de private equity, empreendedores, mentores, advisors, jornalistas e entusiastas de tecnologia. Reúne grandes nomes do mundo tecnológico, como o CEO da Salesforce, Mark Benioff, o CEO do Twitter, Dick Costolo e Michael Moritz, parceiro no Sequoia Capital, que já investiu em empresas como Apple e Facebook.
Sobre o Startup SC
O projeto Desenvolvimento e Fortalecimento das Startups Catarinenses é uma parceria do Sebrae em Santa Catarina com o governo de Santa Catarina, que visa a desenvolver e promover empreendimentos inovadores em todo o estado de Santa Catarina.
Larissa Cabral 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

As práticas ideais para estimular a criatividade da equipe


criatividade não nasce na inércia. Ela é fruto dos estímulos e convites a que somos expostos. Nesse sentido, práticas que mantenham as pessoas fora da sua zona de conforto, instigadas e provocadas por novos desafios, inspirações e oportunidades ajudarão sua empresa a ter um ambiente mais criativo.

1. Busque novas formas de expressão

Não existe criação sem expressão. Ela precisa se mostrar, e por isso é importante que as mentes pensantes estejam em conexão com a arte. O Inhotim, Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, é um ótimo exemplo de como a criatividade convive em harmonia, de forma orgânica, além de uma dica e tanto para uma viagem da sua empresa.

2. Estimule os projetos pessoais

A criatividade não é apenas um ativo profissional. É sobretudo uma condição íntima e humana. Por isso, é saudável que a equipe nutra um bom equilíbrio entre o trabalho e seus projetos pessoais, mantendo a saúde em dia e a cabeça arejada e motivada para pensar o novo.

3. Invista na natureza

Em qualquer atividade intelectual, antes de criar é preciso que se tenha um bom acesso a si mesmo, de preferência em paz, refúgio e conforto. Um ambiente físico amplo, aberto e que permita o contato com a natureza será, sem dúvida, terreno fértil para a criatividade.


Loureço Bustani 


Qual o sentido da vida?

Imagine se você estivesse na presença de Deus, e pudesse Lhe fazer uma única pergunta, qual seria?
Uma pesquisa realizada nos Estados unidos no final do sec.XX fez justamente essa pergunta a milhares de pessoas obtendo um dado interessante, 46% dos entrevistados perguntariam: "Qual o sentido da vida?". Achei isso intrigante, pois mostra como ainda existem pessoas que não sabem por que vivem ou qual a finalidade da vida, talvez por não encontrar um significado para a sua própria vida.
Em nossa sociedade atual, as pessoas são incentivadas a buscar vários propósitos, acreditando que neles encontrarão algum sentido na vida. Tais como: Ser feliz, conquistar o sucesso profissional, encontrar o amor verdadeiro, constituir uma família, prosperidade financeira, ter tempo para diversão, fazer o bem ao próximo, citando apenas alguns exemplos.
Mas muitas vezes, mesmo quando atingem todos estes propósitos as pessoas ainda sentem um vazio interior quase impossível de preencher.
Bem vindo á sociedade da incerteza, aonde às vezes ganhar significa perder e perder significa ganhar, enfim nada faz sentido
Um levantamento histórico desvendou o sentido da vida segundo frases dos maiores pensadores, filósofos e cientistas da história da humanidade.
O Journal of Humanistic Psychology, publicação britânica, a mais de uma década publicou um estudo da Arizona University onde psicólogos liderados pelo pesquisador Richard Kinnier, analisou os pensamentos de centenas de pensadores, de Einstein a Napoleão Bonaparte. A conclusão do relatório foi que o sentido da vida segundo estes pensadores "é preciso desfrutar a vida enquanto for possível".
Na filosofia antiga o sentido consiste na eudaimonia, segundo a sua origem grega significa a vivencia da felicidade fazendo assim que os filósofos da época acreditassem que a felicidade é o objetivo da vida humana, considerada a característica mais elevada e mais desejada a ser conquistada pelo ser humano.
Por outro lado, Aristóteles não julgava a felicidade como uma condição estática, mas sim uma constante ativa da alma. A felicidade humana perfeita só poderia ser encontrada na contemplação da vida, ou seja, desfrutar a vida enquanto for possível como levantou o estudo apresentado na revista britânica acima.
Mas em minha opinião somente desfrutar a vida, apesar de profundo quando levado a serio, alem de egoísta não me satisfaz como resposta ao sentido da vida, acredito que a resposta seja ainda mais ampla do que apenas desfrutá-la.
Primeiro porque cada pessoa é única e isso faz o sentido da vida divergir entre todas as pessoas.
Segundo, você não está dentro de ninguém para saber o que a pessoa sente. Quais são as suas motivações, medos, crenças e desejos.
Em minha opinião o sentido da vida está em aprender, conforme o Dicionário Aurélio, aprender é “tomar conhecimento de algo, retê-lo na memória, graças ao estudo, observação e experiência”
Toda a vez que aprendemos algo novo alguma coisa dentro de nós se liberta e evolui, recebemos um raio de energia e disposição, ficamos mais motivados e nossas certezas se renovam.
Nascemos, e o primeiro aprendizado é respirar. Aprendemos então a se alimentar, a engatinhar, a andar, a falar, ou vice-versa, depois, anos mais tarde, a pensar e assim escolher o nosso próprio caminho.
Estamos sempre aprendendo, mesmo quando não queremos.
Aprendemos devido a nossa interação constante com o mundo ao nosso redor , quando algo nos surpreende, nos emociona, nos faz acreditar em um sonho, desperta uma ambição que possibilita a nossa conquista e crescimento.
O aprendizado é uma fonte de energia renovável e inesgotável que alimenta nossa jornada rumo ao nosso destino. O dia que paramos de aprender começamos a morrer, nossas opiniões se tornam certezas inflexíveis engessadas, e aquela voz de criança curiosa que está dentro de cada um de nós se cala. A partir desse momento a vida perde o brilho.
Por isso o sentido da vida é aprender. O que você está aprendendo com os problemas que está enfrentando hoje?
Roberto Recinella

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

5 lições que os empreendedores não aprendem na faculdade

Basicamente, existem dois grandes tipos de conhecimento que podemos assimilar para fazer uma boa gestão na empresa: o conhecimento explícito e o conhecimento tácito.
O conhecimento explícito tem relação com conceitos teóricos e é aprendido desde a alfabetização até a faculdade ou pós-graduações, bem como em treinamentos técnicos, e está sistematizado em livros, teses acadêmicas ou manuais de instruções. Para simplificar, seria como fazer um bolo usando uma receita que já foi testada e funcionou bem milhares de vezes.

O conhecimento tácito é o saber como fazer e está relacionado às habilidades que se adquirem com a experiência prática. Esse conhecimento é aquele que nos permite andar de bicicleta de olhos fechados, falar ao telefone e navegar na internet ao mesmo tempo ou preparar um bolo sem usar receita. É um tipo de conhecimento que só se aprende fazendo e não há como transformá-lo em manuais de treinamento. 
Aprende-se muita teoria interessante no ensino tradicional, mas o que realmente faz a diferença são as lições que o gestor só aprende na base da tentativa e erro, ou seja, aqueles conhecimentos que só a vida ensina. Vamos a alguns exemplos:
1. Saber quando alguém está mentindo
Não existe manual técnico capaz de identificar mentiras. Entretanto, há pessoas que identificam sinais que só elas percebem.

2. Quando desistir de um projeto
Só depois de muitos anos de vivência prática o gestor aprende a hora de parar. Quem já perdeu muito por teimosia costuma aprender da pior maneira, mas jamais esquece.

3. Acertar na contratação de funcionários
Por mais que se siga um ótimo roteiro teórico, a experiência, que muitos chamam de intuição, faz enorme diferença na hora selecionar as pessoas que darão certo em sua empresa.

4. Mediar conflitos
Existem excelentes cursos de negociação, mas nenhum ensina o “timing” exato de como desarmar ou evitar conflitos graves.

5. Começar um novo negócio
Os riscos de empreender são muito altos e quem já fracassou e acertou muitas vezes tem uma chance de sucesso bem maior que os meramente teóricos.

Eduardo Ferraz

Coaching em grupos - diferenças e semelhanças

Devia esta informação para meus alunos, treinandos, clientes e mercado, para esclarecer uma atividade que, a exemplo do coaching personalizado, venho realizando há bastante tempo, com muita satisfação e resultados excelentes.
Já escrevi e comento com freqüência a importância do coaching personalizado e suas vantagens no desenvolvimento profissional e de gestão.
Hoje vamos detalhar o Coaching em Grupos e, para isso, vamos utilizar o coaching individual como parâmetro para melhor compreensão.
A primeira diferença encontra-se na forma e amplitude da técnica e da condução a ser utilizada. Este ponto reserva limites e melhorias. O limite fica por conta do menor aprofundamento pessoal que a situação de grupo exige. Não será permitido aprofundamento em pontos chaves no início do processo.
Há de se esperar que o grupo alcance maturidade para que abordagens, ou toques, mais contundentes (provocações que são comuns na abordagem individual) possam ser aceitos e elaborados com mais tranqüilidade pelos participantes do grupo. Ou seja, o início do processo de coaching em grupo também é o de reconhecimento e identificação do cliente (neste caso dos clientes), com a complexidade de que em grupo isso se faz coletivamente e é necessário respeitar-se os diferentes ritmos..
Aqui reforço um ponto extremamente sério. A condução de coaching em grupos exige maior maturidade e experiência do Coach. Não é atividade para iniciantes.
Por outro lado, a partir da maior convivência, que inclui uma fase de identificação e desensibilização dos participantes, o ganho é considerável porque a troca de experiências e posicionamentos pessoais é um ponto alto do processo. Neste ponto o coaching em grupo tem uma grande vantagem em relação ao individual. O ganho é otimizado pela relação.

Evidentemente temos características pessoais que experimentam a realidade de forma muito particular, mas ouvir a voz de outro, de nível semelhante, sobre a mesma situação em pauta, pode ser extremamente positivo para a reflexão e criação de alternativas.
Na realidade o ponto alto do coaching em grupo é em constituí-los em uma equipe.
Utilizo com muita freqüência a técnica de coaching em grupo para projetos de Team Building.
Mas é a partir do ponto de maior identificação entre os participantes do coaching em grupo que o processo ganha maior similaridade com a técnica individual, ou seja, identificação dos objetivos; reconhecimento dos limites (reais ou não); reflexão sobre posicionamentos e procedimentos; operacionalização e, lição de casa (sem dúvida sempre a lição de casa, fortalecendo o caráter absolutamente pragmático do coaching, seja individual ou em grupos). Isto é, guardadas as proporções da maior complexidade, os procedimentos metodológicos são semelhantes.Esta maior complexidade exige um “pensar global e um agir local”, isto é, as questões podem ser tratadas de forma abrangente e linear, mas precisará ser “tratada” quando colocada no “colo” de um dos participantes.
Na realidade o coaching em grupo tem uma condução bastante dinâmica, o que não significa que também não existam momentos de silencio (terríveis momentos). Mas a dinâmica, freqüentemente, está á serviço do tratamento do tema em questão. Posso tratar um tema individual de forma coletiva, conduzindo a discussão propositadamente para elucidar um ponto específico de um dos participantes. Nesta medida poderia dizer que todo participante do coaching em grupo é, em alguns momentos, também o orientador. É interessante como podemos, com alguma facilidade, identificar a solução de um grande dilema em nossa vida quando o problema está no outro.
Para que isso aconteça, no entanto, a montagem do grupo requer cuidados específicos como, por exemplo:
- monto os meus grupos por categoria profissional (defino as seguintes categorias: gestores em geral / profissionais de RH / consultores e profissionais interessados em desenvolver a técnica, estudantes, empreendedores, sucessores, etc). Em suma, é necessária uma maior equidade do posicionamento profissional dos participantes. Não procuro identificar necessidades específicas para definir o grupo, mas sim o posicionamento profissional, até por causa do ganho adicional que a contribuição da diversidade permite ao desenvolvimento do processo.
- a primeira sessão do coaching coletivo, que tem a duração de duas horas para permitir exposição de mais do que um cliente apenas, tem preocupação prioritária em definir um código de conduta. Reforçamos o caráter absolutamente confidencial do processo, a responsabilidade do coach em coordenar a divisão de posicionamentos pessoais e a necessidade eventual de definir-se temas para discussão e análise. Normalmente a questão de temas ocorre em função da prioridade dos participantes, mas o coach, como condutor do processo, pode elencar algum ponto específico objetivando o desenvolvimento do grupo.
- este código de conduta define, também, a questão (I) das faltas á sessão, (II) da necessidade de um representante sair do grupo (normalmente o grupo define a possibilidade da substituição deste participante), (III) dos meios de comunicação para contatos entre as sessões (normalmente utilizamos a troca de e-mail’s entre os participantes, porém o uso do telefone também pode ser previsto, apesar de que o telefone dificulta a participação do grupo). Destacamos que toda comunicação entre as sessões deve ser de conhecimento do grupo. Estas são algumas das definições do código de conduta.
Outro ponto importante é o tamanho do grupo. Trabalho sempre (com raras exceções, e que não inclui o trabalho para equipes internas nas empresas) com uma quantidade de 7 a 9 participantes por grupo. A duração da sessão é de duas a três horas e o período de reuniões é sempre avaliado a cada dois meses, isto é, após oito reuniões (na oitava reunião analisamos a necessidade de dar continuidade ou não). As reuniões são semanais (podem ser, também, quinzenais).
Com referência aos objetivos a semelhança entre o coaching individual e o em grupos é total, assim como também é igual o tratamento das questões nas sessões. Como costumo dizer: “Fazer com que o cliente no coaching encontre a melhor resposta pode, muitas vezes, exigir que se tenha paciência para deixá-lo errar”. Enfim, coaching não tem a pretensão de resolver os problemas do cliente, mas em prepará-lo para enfrentá-los, hoje e amanhã!
Como podemos notar a base é idêntica, a condução, no entanto, sofre modificações importantes. Mas há uma vantagem no Coaching em Grupos que não tratei. O custo individual é mais acessível.
Bernardo Leite 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Quanto pequenas empresas devem investir em marketing

Altos investimentos em campanhas publicitárias e ações em mídias sociais costumam ser associados a grandes empresas. No entanto, com a necessidade de expansão de mercado, também as pequenas empresas têm dado certa atenção a investimentos em marketing.
Aqui não me refiro a ter um departamento de marketing ou mesmo uma equipe completa, mas ao planejamento de verba para as ações de marketing.
E quanto deve ser investido em marketing? A resposta sairá deste planejamento, ou como é comumente chamado, do plano de marketing. É listar possíveis ações, fazer orçamentos para saber os custos, buscar por fornecedores que possam executá-las, criar um cronograma para adequar as ações à sazonalidade de seu negócio e, principalmente, determinar objetivos para estas ações.
Podemos dividir os investimentos em marketing em dois grupos. O marketing institucional é aquele com ações para que os clientes conheçam a empresa e seus produtos e serviços. Refere-se, por exemplo, ao desenvolvimento da logomarca, do website, das mídias sociais, dos materiais gráficos (cartões de visita, folders, catálogos, etc.) e de propagandas em revistas. Neste caso, recomenda-se investimento constante. Assim, em vez de um percentual do faturamento, melhor seria estabelecer um valor fixo mensal que cubra o planejamento de marketing da empresa.
Já o marketing comercial é feito com ações para gerar aumento de vendas, como campanhas para datas especiais e promoções. O percentual de investimento tende a variar muito de acordo com o segmento da empresa. Empresas que dependem de ações de marketing para vender chegam a investir 10% do faturamento ou até mais. No geral, investir de 3% a 5% do faturamento é um bom patamar.
Maurício Galhardo 

As práticas ideais para estimular a criatividade da equipe


criatividade não nasce na inércia. Ela é fruto dos estímulos e convites a que somos expostos. Nesse sentido, práticas que mantenham as pessoas fora da sua zona de conforto, instigadas e provocadas por novos desafios, inspirações e oportunidades ajudarão sua empresa a ter um ambiente mais criativo.

1. Busque novas formas de expressão
Não existe criação sem expressão. Ela precisa se mostrar, e por isso é importante que as mentes pensantes estejam em conexão com a arte. O Inhotim, Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, é um ótimo exemplo de como a criatividade convive em harmonia, de forma orgânica, além de uma dica e tanto para uma viagem da sua empresa.

2. Estimule os projetos pessoais
A criatividade não é apenas um ativo profissional. É sobretudo uma condição íntima e humana. Por isso, é saudável que a equipe nutra um bom equilíbrio entre o trabalho e seus projetos pessoais, mantendo a saúde em dia e a cabeça arejada e motivada para pensar o novo.

3. Invista na natureza
Em qualquer atividade intelectual, antes de criar é preciso que se tenha um bom acesso a si mesmo, de preferência em paz, refúgio e conforto. Um ambiente físico amplo, aberto e que permita o contato com a natureza será, sem dúvida, terreno fértil para a criatividade.

Lourenço Bustani 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Há barreiras legais para copiar uma startup estrangeira?

Considerando que ideias não são passiveis de proteção legal de propriedade intelectual, não existe qualquer impeditivo para se reproduzir um modelo de negócio já existente. Entretanto, cabe observar que muitos itens potencialmente essenciais para sua execução podem ser protegidos, desde o design do produto/site até as tecnologias que tenham sido criadas, sem contar a marca da empresa original.

Por isto, é muito importante que antes de copiar literalmente outra empresa você observe estas questões para evitar problemas futuros. Também cabe observar que eticamente o mercado não gosta de empresas que se apropriam das invenções de outras. Isto poderia criar uma imagem ruim da sua empresa perante os clientes, parceiros e investidores além de gerar dúvidas sobre sua capacidade própria de inovação, essencial para qualquer startup.
Isso não significa, no entanto, que se inspirar em casos bem sucedidos está proibido. Se conseguir inovar em cima de um negócio já bem sucedido, além de ter a vantagem de aprender com os acertos e principalmente com os erros dos pioneiros sem os custos demonstra seu potencial de gerar diferenciação.
Um exemplo deste tipo de inovação foi o iPod da Apple, criado depois que já existiam muitos players de música em formato MP3, tendo inovado pela facilidade de utilização e aquisição de forma legal pelo iTunes. Por fim, cabe lembrar que simplesmente copiar um modelo já bem sucedido não é garantia de sucesso. Muitas vezes são necessárias adaptações para o nosso mercado e outras pessoas também podem resolver reproduzir este mesmo modelo. O que fará a diferença é a qualidade da sua execução.
Cassio A. Spina 

Cliente, este intruso

O trabalho seria ótimo se não fosse por esses malditos clientes."(Jeff Anderson, em “O balconista”)
A economia brasileira anda de lado. O pífio crescimento do PIB aliado a uma inflação inercial persistente é motivo de preocupação. Dentro deste cenário, seria de se esperar uma postura mais propositiva por parte do empresariado no tratamento ao consumidor. Mas não é o que vemos.
Produtos estão comoditizados e disponíveis a um click. É pouco provável que você encontre em uma loja física condições mais vantajosas ou equivalentes às oferecidas no mercado eletrônico. Portanto, se não houver urgência na aquisição, melhor comprar pela internet, deixando shoppings e centros comerciais para passear, olhar vitrines e tomar um sorvete no final.
Já com o setor de serviços é diferente, porque conhecimento, talento e expertise não se medem à distância. Daí a importância de depoimentos e referências sobre o nível do trabalho e a qualidade do atendimento prestado ao cliente. Pois é justamente aqui que as empresas pecam vergonhosamente.
Vamos pegar como exemplo serviços especializados, tais como marcenaria, paisagismo, instalações elétricas, manutenção, entre outros. Considerando-se a baixa qualificação da mão de obra no mercado de trabalho atual, seria possível a qualquer empresa estabelecer com facilidade uma autêntica reserva de mercado em âmbito local, bastando oferecer um bom serviço, com preço justo e atendimento impecável.
Dia destes necessitei de uma assistência técnica autorizada – apenas uma empresa estava credenciada para atender em meu município, que contabiliza mais de 200 mil habitantes. O primeiro contato por telefone foi um fiasco: imagine uma atendente relapsa, com voz desinteressada e que finaliza prometendo retornar em “cinco minutinhos”. No dia seguinte, procuro pelo proprietário do estabelecimento que agenda visita a minha residência. Ele comparece, é solícito, deixa seu cartão de visitas, compromete-se a enviar um orçamento com brevidade e... desaparece!
Uma semana depois, faço contato por e-mail, cobrando a proposta comercial e a visita de outro técnico que viria para avaliar um segundo serviço. A resposta é uma pergunta absurda: “Qual o seu endereço?”. Ou seja, o dono, aquele que esteve presencialmente em minha casa, não passou a informação adiante. E o referido técnico comparece dias depois, com jaleco de outra empresa, pois é terceirizado.
Esta comédia de erros se prolonga por mais alguns dias até que eu consiga resolver meu problema com uma empresa localizada a quase 100 km de minha residência.
Não é por acaso que um estudo divulgado em 2012 pelo Procon-FGV apontou que as empresas perdem seus clientes pelo fator preço em 9% dos casos, devido à qualidade dos produtos ou serviços em 14% das ocasiões, e por indiferença ou mau atendimento em 68% das vezes!
Eu teria uma dezena de histórias similares para relatar. Infelizmente, elas não seriam apenas minhas, mas retrato de experiências vividas por cada um de nós que, na qualidade de clientes, somos tratados não como pessoas bem-vindas, mas como incômodos intrusos.
Tom Coelho 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A grande revolução digital do nosso período: Computação nas Nuvens

Computação nas Nuvens ainda é um termo desconhecido para muitos executivos. E não deveria. Suas vantagens são enormes para as  empresas, desde a redução do investimento e tempo de implantação de ferramentas de tecnologia até a forma de se relacionar com os clientes.
Imagine uma plataforma tecnológica onde você paga apenas o que usa, que seja fácil de ser implementada, onde não seja necessário grandes investimentos para entrar no ar, e ainda por cima demande uma quantidade de recursos humanos reduzida.  É um sonho, principalmente para os profissionais que são do tempo em que as plataformas tecnológicas dependiam da utilização de servidores proprietários.
Do ponto de vista do marketing, a Computação nas Nuvens possibilita que a interação da empresa com os clientes aconteça sem parar, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Basta o cliente ter acesso à internet. Não importa se é através de um computador, um tablet ou um celular. O conteúdo fica centralizado nas nuvens, e a sua distribuição se adequa ao formato mais conveniente do usuário.
Várias ferramentas de software disponíveis no mercado já rodam através da Computação nas Nuvens como por exemplo, sistemas de ERP, CRM, Força de vendas e Call-Center. É capaz que sua empresa já utilize essas ferramentas e você ainda não saiba como elas funcionam. Se esse for o caso, um conselho: Computação nas Nuvens não é um assunto de tecnologia, mas de negócios. Se você se preocupa com os resultados da sua empresa, corra para aprender.
Ricardo Pomeranz

7 formas de detonar sua carreira

Já parou para pensar nas coisas que aos poucos podem destruir sua carreira? Tem gente que investe um tempo desenvolvendo certas “competências” para se “auto detonar”. Existem pequenas coisas que fazemos que são tão tóxicas para a carreira quanto camarão para quem tem alergia. Pincei algumas para esse post:
Falta de comunicação – Quem não se comunica, delega com mais dificuldade, não é claro em suas posições gerando ruído nas atividades, além disso, perde a confiança e credibilidade perante seus pares. Uma comunicação aberta, produtiva e honesta é essencial desde simples delegações, reuniões até negociações que fazemos todos os dias em nosso trabalho.
Não desenvolver networking – Ninguém chega a lugar algum sozinho, por mais inteligente e brilhante que seja. A habilidade de criar e manter relacionamentos, profissionais e pessoais é essencial para quem quer desenvolver uma carreira de sucesso.
Ser incapaz de fazer apresentações – Sabe uma característica comum que executivos e líderes de sucesso tem em comum? Habilidade de fazer apresentações! Sejam públicas ou privadas. Não precisa ser perfeito nem estar totalmente confortável com a situação, o importante é fazer. Já vi gestores perderem oportunidades de crescer na carreira, pelo fato de não serem capazes de apresentar projetos dentro da própria empresa.
Ser desleal – Existem certos valores que não precisam ser discutidos, mas tem gente que faz de tudo para crescer a qualquer custo. Quem acha que vale derrubar o outro para subir, uma hora vai ter um retorno. O mundo é pequeno demais e hoje em dia, rápido. Ser íntegro, leal, honesto são coisas que deveriam ser indiscutíveis.
Achar que sabe tudo – Se você acha que sabe tudo e não precisa aprender, você descobriu a forma perfeita de enterrar sua carreira. Aprender é uma constante, nunca acaba. Eu tive a maior lição de humildade e sabedoria da minha vida, quando o CEO da Toyota se dispôs a passar 4h comigo para um treinamento de produtividade. Ele não estava apenas aprendendo a ser produtivo, estava dando uma lição de como liderar: pelo próprio exemplo.
Marcar território – Depois que meu filho ganhou umas porquinhas da índia, meu gato começou a fazer xixi fora do lugar e principalmente na areia das porquinhas. O veterinário disse que ele estava marcando território, dizendo que ali ele é o rei. Não vi melhor exemplo do que esse. Com certeza você conhece pessoas que “marcam território” no trabalho, que fazem coisas estúpidas ou inexplicáveis só pelo fato de querer dizer quem manda ou quem esta ali há mais tempo.
Improdutividade – Sem dúvida uma coisa que deixa uma marca na carreira é a falta de produtividade. É aquela pessoa que não entrega, que está sempre atrasada, cheia de e-mails, desorganizada, perdida e que coloca todo mundo na urgência. Você chamaria uma pessoa assim para gerenciar uma equipe?
Competências são desenvolvidas com treinamento, mentoring, coaching, atitudes e oportunidades. Você cria padrões de comportamento que dizem muito sobre você e sobre sua carreira. Pare para pensar, será que a sua carreira estacionou porque a empresa não enxerga você ou será que são as suas competências que estão enterrando você na areia?
Christian Barbosa 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A diferença entre ser empreendedor e ser empresário

Apesar de normalmente serem palavras associadas à mesma coisa, na prática, há uma grande diferença entre esses dois perfis. Basicamente, ser empresário é uma profissão, enquanto ser empreendedor está muito mais ligado a uma postura, uma forma de ver o mundo.
Em termos gerais, o empresário é aquele que possui um ótimo conhecimento em técnicas de administração como planejamento e controle financeiro, marketing, vendas e gestão de pessoas. Porém, quantas empresas vemos que estão estagnadas há muito tempo, sem nenhuma perspectiva de crescimento?
Pois é, quando essa situação acontece e não existe a vontade de fazer algo novo, focando em gerar novas oportunidades, podemos dizer que o empresário não está sendo empreendedor.
Por outro lado, é bastante comum vermos pessoas fazendo a diferença, mesmo não tendo fundado a instituição que trabalham. Um ótimo caso é a história dos origami de toalha presentes em diversos cruzeiros pelo mundo.
Segundo a lenda (não há uma fonte oficial sobre essa história), enquanto todos da tripulação descansavam em uma das paradas do navio, uma camareira decidiu aproveitar a estadia e fazer um curso de como fazer animais de papel, através das técnicas de origami.
Quanto voltou ao navio, ela decidiu aplicar essas técnicas nas toalhas que deixava na cama dos hóspedes e passou a deixá-las dobradas no formato de diversos animais como: cisnes, macacos, cachorros, etc.
Surpresos com o simpático animal ao invés das tradicionais toalhas dobradas, os hóspedes acabavam deixando uma gorjeta muito maior para essa moça em comparação à média. Com o tempo, ela ensinou a técnica para as outras camareiras, que ensinaram para outras e hoje em dia essa é uma prática bem comum nesses navios de entretenimento.
Considerando o sorriso gerado nos clientes e o aumento na média das gorjetas das camareiras ao redor de todo o mundo, podemos ou não considerar esse como um comportamento empreendedor?
Millor Machado

Formando os próprios talentos: 9 dicas para desenvolver empreendedores

A experiência da sala de aula é uma das atividades que mais valorizo no meio acadêmico. O educador goza de uma oportunidade inigualável de compreender como as pessoas evoluem e crescem. Podemos aprender bastante também. Na verdade, às vezes eu acho que mais aprendo do que ensino. Compreender a natureza das pessoas, suas motivações intrínsecas, o processo da descoberta e os desafios constantes que se apresentam na relação inter-pessoal são altamente enriquecedoras. 

Nos primeiros anos em sala de aula, sempre me preocupei com um processo de transmissão eficaz do conhecimento na área da Administração Geral. Ensinar fundamentos da administração ou as teorias gerais da administração era, para mim, dotar o aluno do conhecimento necessário para ele compreender o papel do administrador nas empresas modernas. Ao assumir a cadeira de empreendedorismo, percebi a diferença entre formar administradores e formar empreendedores. Cada vez que tenho contato com as ideias e atitudes de grandes empreendedores, me convenço mais ainda sobre o diferencial que devemos proporcionar no meio acadêmico para o desenvolvimento de novos empreendedores.
O que venho constatando nestes últimos tempos é que os desafios para se formar administradores se tornaram muito semelhantes aos de se formar empreendedores. Ao vermos que, na prática, os dois perfis estão se aproximando muito na condução das empresas e na economia, percebemos que, mais do que pensar nos conteúdos disciplinares, as escolas devem pensar nas atitudes, comportamentos e competências que estes alunos precisam desenvolver para enfrentar os desafios propostos pelas empresas. 
A sala de aula não deixa de ser uma organização. É um laboratório onde se pode simular alguns dos ambientes corporativos, é um micro-cosmo onde se pode testar e experimentar técnicas que desenvolvem algumas habilidades específicas. Com o objetivo de contribuir com esta abordagem, quero aproveitar este espaço para compartilhar um pouco da experiência que adquiri ao longo dos últimos anos neste sentido. Mesmo que você não seja professor, mas líder de equipe, estas dicas também podem ser adaptadas para criar condições de aprendizado para sua equipe, afinal de contas, nem sempre contamos com as melhores pessoas, o que significa que precisamos aprender a formar nossos próprios talentos:
1- Aprender a pensar. Primeiro explique. Quando as coisas parecerem ter ficado claras, crie uma situação ambígua, explique e depois desminta com outra versão de outro autor. Deixe as coisas um pouco confusas e faça questionamentos sobre quem está certo. Peça opiniões dos alunos e levante alternativas para explicar a ambigüidade. No final da aula, esclareça tudo, no máximo na aula seguinte. O significado do aprendizado é mais perene quando ele reflete sobre o assunto de forma provocativa.
2- Saber questionar. Antes de começar uma aula teórica, avise-os que, ao final, sorteará 5 alunos para fazerem perguntas sobre a aula dada. Por isso, até o final da aula, cada aluno terá que já ter formulado alguma pergunta. Dê preferência às perguntas que questionam o que foi dito. Para o professor, o desafio é maior, pois ele precisa saber que hoje em dia ele não detém o poder do conhecimento sozinho e pode até aprender com os alunos. O professor pode e deve, em alguns momentos, se desvestir da aura de sabe-tudo, desde que tenha construído um clima de confiança e respeito que lhe dê segurança para dar esta liberdade.
3- Trabalhar em grupo. Para ensinar a trabalhar em grupo, não basta dar trabalhos em grupo. É preciso ensiná-los a fazer isso. Desde a distribuição de tarefas, a condução de uma reunião de trabalho, resolução de conflitos, administração do tempo, entre outras técnicas. Normalmente eu gasto uma aula inteira para dar estas dicas antes de passar o primeiro trabalho e os resultados são surpreendentemente melhores.
4- Processos de avaliação. Não avalie apenas o conhecimento. Eu já tive alunos que foram mal na prova e acabei dando nota por sua capacidade de argüição que me convenceram que ele mereceria passar. Professores que são inflexíveis neste quesito acabam pecando por avaliar apenas um aspecto do aluno que é a absorção do conhecimento. Eu acredito que o empreendedor não precisa apenas conhecer, mas deve provar que, de uma forma ou de outra vai conseguir atingir os objetivos e superar os desafios. Todos os meus alunos sabem que sou como uma águia no dia da prova. Não deixo escapar nada. Mas mesmo assim, incentivo eles a me desafiarem a colar. O risco de colar na minha aula é altíssimo porque o flagrante dá uma nota zero. Mas acabo premiando os que encararam o risco, me enfrentaram e conseguiram colar sem eu perceber.
5- Formas de expressão. Nem todos os alunos são hábeis na comunicação escrita e por isso vão mal nas provas. Existem alunos que preferem uma chamada oral do que uma prova tradicional. Alguns alunos adoram seminários porque possuem uma fluência natural em público, outros vão mais além e se entusiasmam cada vez que há um trabalho em grupo que explora a dramatização. Comunicação oral, escrita ou corporal. Dê condições para que o aluno use o melhor meio para ele expressar sua compreensão do aprendizado.
6- Construindo o conhecimento. Em cursos noturnos é comum que uma boa parcela da classe já esteja trabalhando. Muitas das idéias e conceitos trabalhados em classe são aplicados ou aplicáveis nas empresas onde eles trabalham. O significado do conhecimento se dá quando o aluno vê aplicabilidade no que lhe é passado. Para estes casos é conveniente que o professor faça perguntas sobre a empresa dele, crie condições para que o próprio aluno peça exemplos, sugira abordagens ‘e se...’. Discutir casos reais em empresas próximas da realidade do aluno aumenta a sua afinidade com o tema, instigando a curiosidade e facilitando a absorção.
7- Enxergar diferentes pontos de vista. Pegue um tema como por exemplo, o aborto. Identifique na sala que é favorável ao aborto e quem é contra. Divida a classe de acordo com estas opiniões e coloque cada parte em um lado da classe de frente para a outra. Peça então que eles debatam entre si esta questão com o objetivo de convencer o outro time a aceitar sua visão. O detalhe é que, antes de começar, você muda as regras. O time que defende o aborto deve convencer o outro time que o aborto não é bom. Da mesma forma, o time que não é favorável deve defender o valor contrário. Este exercício, mostra que existem diversos pontos de vista sobre a mesma realidade. Nossa capacidade de relacionamento e criatividade cresce na medida em que desenvolvemos a habilidade de se colocar no lugar do outro e entender a situação sobre o seu ponto de vista.
8- Valorize as iniciativas. Quando você der um trabalho deixe bem claro que um dos critérios que você vai usar será a capacidade do grupo de te surpreender. Isso vai lhes dar a liberdade de usar a criatividade para buscar formas inusitadas para desenvolver o trabalho. Já tive grupos que escreveram uma música para apresentar o trabalho. Outro grupo fez uma extensa, rica e diversificada pesquisa bibliográfica, outro grupo trouxe especialistas no assunto para dar uma palestra. Teve um grupo que chegou a decorar toda a sala de acordo com tema que ia apresentar. Esta é uma liberdade que sempre vai dar margem para o risco de um ou mais grupos se enveredar por caminhos criativos, mas sem conteúdo, mas não se preocupe, é o preço que se paga para estimular o risco e a inventividade.
9- Minimize a importância da nota. O maestro Benjamin Zandler me deu esta idéia. No começo das aulas diga a todos: ‘Estão todos aprovados. A nota final de todos é 7. Ninguém vai ser reprovado por faltas. A partir de agora, ninguém mais precisa vir à aula. Eu não quero dar aulas para quem está interessado em notas e faltas apenas. Quero que venham apenas os que querem aprender algo e ser alguém na vida’ O seu sucesso agora será medido pelo número de alunos que consegue manter nas aulas. O melhor é experimentar primeiro em uma turma de pós graduação, a não ser que você acredite que os alunos da graduação já possuem maturidade suficiente para esta proposta. O número de alunos nas minhas aulas diminui um pouco, mas eu sei que quem está lá está disposto a aprender de verdade e as aulas são muito bem aproveitadas. O meu desafio obviamente é muito maior, mas é o tipo de desafio que gosto de assumir.
Estas são apenas algumas das coisas que costumo fazer como professor no ensino superior, mas não é só isso. Eu gosto de experimentar coisas novas e algumas coisas acabam não dando certo, mas se a sala de aula é uma simulação para o aluno, também o é para o professor.
Eu escrevi aqui uma vez que empreendedores só podem ser liderados por empreendedores, pois só eles compreendem a cabeça e o espírito empreendedor a ponto de explorá-los da melhor forma possível. Agora eu digo que empreendedores só podem ser despertados por empreendedores, pois só eles podem ajudá-los a desenvolver o potencial que todos possuem em sua essência natural. É isso que eu pretendo fazer em sala de aula. Eu sei que todos os meus alunos têm esta sementinha. Se eu consigo despertar mesmo que seja apenas alguns deles em cada turma, já fico contente por estar concretizando minha missão.
Marcos Hashimoto