segunda-feira, 22 de julho de 2013

Aprendendo a desaprender


Desde pequenos, escutamos que devíamos estudar, tirar boas notas para arrumarmos um bom emprego e passarmos toda a vida pagando uma casa própria que compramos financiada em 30 anos por um banco do governo, onde viveríamos pelo resto da vida.

Desde pequenos, assistimos a muitas matérias em telejornais, entrevistando desempregados desesperados e endividados, em busca de uma oportunidade numa enorme fila dos excluídos. Isso dava um medo do futuro...

Desde pequenas, muitas meninas ouviram: "homem não presta"; enquanto, do outro lado, muitos meninos ouviam: "mulher é tudo vagabunda". Mais do que ouvir, muitos assistiram de camarote, como num reality show, o casamento de seus pais se dilacerar, regado a um tempero de muitos gritos, agressões e desrespeito.

Crescemos. E agora, como estarmos pronto para esperar mais da vida sem ter medo dela? Como sonhar em empreender, correr mais riscos, sem o pavor de sermos um daqueles desempregados e endividados das matérias a que assistimos? Como se entregar a um relacionamento de corpo e alma, sem temermos nos machucar?

Pra vencermos em várias áreas da vida, quase sempre precisaremos DESAPRENDER muito daquilo a que fomos doutrinados ao longo da vida e nos atrevermos a manter a esperança em meio ao caos e a disposição de colocarmos os nossos sonhos em prática em meio à descrença difundida por todas as partes.

Não tenha medo! Independentemente das injustiças que presenciamos, somos capazes de superar os obstáculos e conquistarmos muito mais do que tentaram nos convencer desde ainda muito pequenos. 

Gostaria muito de ter o poder de lhe fazer acreditar que a vida é muito mais do que tentaram lhe convencer, mas este poder está somente em suas mãos.

Flávio Augusto 

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