
Nos Estados Unidos, os treinadores de beisebol se acostumaram a confiar nas estatísticas de acerto na bola com o bastão para prever a marcação de pontos nas partidas. Porém, como diz Mauboussin em seu novo livro, The Success Equation (“A equação do sucesso”, lançado em novembro nos EUA), ficou provado que a taxa de conquista de bases (quando o jogador chega a uma base desguarnecida do time adversário) era uma métrica melhor de previsão, como mostra o filme Moneyball – O Homem Que Mudou o Jogo.
Nas empresas, o culto à métrica do lucro líquido por ação obscurece o julgamento dos analistas, diz Mauboussin. “É a métrica mais popular, sancionada pelos pesquisadores de Stanford. Mas ela corresponde à criação de valor, na prática? Não necessariamente.”
Assim como em número de sapato, não existe uma métrica universal. “Primeiro, você deve se perguntar qual o seu objetivo”, diz ele. Em seguida, identificar os fatores indispensáveis para alcançá-lo. Só então deve eleger a métrica a ser usada.
É fundamental identificar as atividades específicas dos funcionários que colaboram ao objetivo. “São métricas que devem poder ser controladas pelo funcionário”, diz Mauboussin. Por fim, crie o hábito de reavaliar sistematicamente as estatísticas. “As alavancas de criação de valor mudam e, portanto, as métricas também devem mudar.”
ÁLVARO OPPERMANN
Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Inteligencia/noticia/2012/11/voce-esta-medindo-direito.html acesso em 22 de janeiro de 2013.
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