Eles cresceram com a internet. As redes sociais, que começaram sendo um espaço de lazer, acabaram se tornando um hub de operações profissionais e comerciais. Essa geração de trabalhadores sabe o que quer. Para eles, a gestão do tempo é muito importante, especialmente quando o tempo para fazer o que querem não é o suficiente.
Diferente de seus pais – que organizavam suas vidas em torno do trabalho – para os Ys, o trabalho deve ser funcional em sua vida. Por isso, que nos escritório, os Ys se comportam de maneira notável com as ferramentas tecnológicas. Se eles precisam se comunicar com alguém, é mais provável que eles não usem um telefone, mas priorizem o uso de comunicadores instantâneos como MSN ou mesmo os SMS. Convites formais ou informais são trocados por mensagens no Facebook. Para encontrar alguma coisa rapidamente, eles vão ao Google ou ao Twitter, pois existem milhões de usuários conectados que podem responder instantaneamente.
Então, o que agora é considerado um hábito imaturo, com o tempo passará a ser parte da política da empresa. Transformações acontecerão em muitos aspectos, desde a forma de se vestir e comunicar até a própria realização do trabalho, que ocorrerá através de ferramentas 2.0. Claro que, em um ambiente de trabalho onde a virtualização será moeda corrente, não terá muita importância a idade, gênero, cultura e habilidades; de fato, será importante apenas que o empregado esteja conectado.
Velocidade e imediatismo, diversidade, ambiente de trabalho informal, participação e bons gestores farão parte do contexto de trabalho que vamos ver na maioria das empresas, onde a Geração Y começa a participar, na medida que atinge postos de comando.
Bruno de Souza
A internet – e posteriormente as redes sociais– tem de fato revolucionado o comportamento humano, especialmente dos jovens da Geração Y, que, como disse o Bruno, já nasceram inseridos nesse novo ambiente. Certamente essa desenvoltura tecnológica e algumas atitudes desses jovens causam desconforto e até alguns conflitos no ambiente de trabalho.
Para que isso não se torne uma dor de cabeça constante para os gestores, é importante entender que um melhor relacionamento só acontecerá se os dois lados estiverem abertos a compreender as diferenças das épocas de cada um e como isso impacta nas atitudes e formas de pensar. Com certeza as gerações têm muito a aprender umas com as outras! Geração Y, prepare-se, pois quando estiverem no comando, precisarão entender a Geração Z!
Fernanda Thees
Inovação é a palavra de ordem para essa geração. Em um mundo com recursos cada vez mais limitados, temos que adotar novas fórmulas e não temos mais como adiar as mudanças. Nossa escolha de fazer uso pouco estratégico dos recursos naturais e de nosso próprio potencial exigem essas transformações.
É inegável que a geração Y fará mudanças profundas nas organizações, principalmente porque o que mais esperamos desses jovens profissionais é uma força inovadora, que seja capaz de gerar transformações e uma melhora significativa nos resultados.
Fonte:http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2012/05/02/trabalho-2-0-transformacoes-da-geracao-y/ acesso em 02 de maio de 2012.
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