
1 – Esclarecer expectativas e combinar inteligências: cada um de nós é um universo de potencialidades. Procurar definir o modo de pensar e agir de toda uma geração pode nos levar ao erro de “generalizar e massificar” pessoas. É mais assertivo e maduro esclarecer atitudes e expectativas de cada membro da equipe de trabalho, de modo que efetivamente maximize a performance. Os ganhos são visíveis e imediatos quando conversamos e acordamos sobre como cada um pode contribuir da melhor forma para que o trabalho seja mais eficaz e ágil.
2 – Desenhar a estratégia, alinhar promessas e cumpri-las: a falta de comunicação, os relacionamentos disfuncionais e o baixo engajamento é proveniente de compromissos estratégicos rompidos ou mal formulados. Promessas bem formuladas entre as gerações podem gerar equipes hábeis em descobrir como se faz projetos excelentes de forma mais rápida, cooperativa, sem mistérios ou enganações.
Marianne Williamson compartilha sua reflexão sobre outra forma de ver a integração das gerações:
“Nós somos como os raios de uma roda, todos irradiando a partir do mesmo centro. Se você nos define de acordo com a nossa posição na borda, nós pareceremos separados e distintos uns dos outros. Mas se você nos define de acordo com o nosso ponto de partida, nossa fonte – o centro da roda – nós somos uma mesma identidade”.
Eduardo Carmello
Não é fácil lidar com as diferenças interpessoais, pois o que nos bloqueia é a possível constatação de nossas faltas e falhas e isso, muitas vezes, pode ser um percalço em vez de motivador para o autoconhecimento e o desenvolvimento. Por isso a busca pelo semelhante confere mais conforto e menos esforço.
Ainda que cada pessoa seja singular, é na pluralidade que temos mais chances de aprendizados. É na relação com o diferente que há possibilidade de crescimento e mais, de complemento.
Assim como num time de futebol, por exemplo, não podemos ter apenas atacantes, na vida profissional e pessoal, as relações heterogêneas alcançam melhores resultados. E mais, devemos compreender e aceitar nossas próprias diferenças e consequentemente aceitarmos as alheias, desse modo, as sinergias naturalmente nascerão.
Geraldine Ravaglio
Toda tecnologia que surgiu nos últimos 20 anos afetou completamente o sistema cognitivo das pessoas e interferem nos relacionamentos com maior impacto na comunicação. Agora, todos podem se conectar sem necessariamente se comunicarem. Todo o processo de troca de informações agora está sendo adaptado às conveniências pessoais, uma vez que o acelerado ritmo de vida transformou completamente a forma das pessoas estabelecerem suas prioridades.
Vivemos um tempo onde as conexões assumiram conceitos sociais profundos e no qual se buscou o desenvolvimento de ferramentas que permitissem suprir a intensa expectativa por comunicação e relacionamento. As regras mudaram e, por isso, mais do que buscar classificar diferenças, chegou o tempo de promover o encontro das gerações.
Sidnei Oliveira
acesso em 09 de maio de 2012.
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