Hoje, o mercado está passando por um grande problema, que deve agravar-se nos próximos anos: atrair e reter jovens talentos. Muitas empresas estão com dificuldade de se adaptar a nova cultura social implementada pela jovem sociedade – suas necessidades, carências, expectativas e projetos de vida. Esse problema suprimiu a questão da qualificação, tão pautada como uma das vilãs do apagão de mão de obra. Agora, a questão é outra, mais profunda e que exige mudanças mais pesadas.Estamos vivendo um verdadeiro jogo de vídeo game, onde vai passarão de fase e conquistarão sucesso aqueles que compreenderem o seu funcionamento, as dinâmicas, as estratégias e os relacionamentos. Isso significa que as empresas e os líderes que não entrarem de cabeça nesse jogo irão receber o chamado Game Over – tão comum nos games quando um jogador perde um jogo.
Na verdade, isso já vem ocorrendo: muitas empresas que configuravam nas listas das maiores e mais requisitadas para trabalhar, segundo algumas revistas especializadas, não existem mais, as poucas que ainda se mantêm, entenderam a regra do novo jogo!
As perdas serão bilionárias caso não seja implementado um novo “Mindset”, ou seja uma nova forma de pensar utilizando a parceria juventude e experiência. Essas perdas não estão somente ligadas, diretamente, aos ganhos e lucros, mas, também, ao sistema emocional e cultural da empresa.
Cabe lembrar que, assim como nos games, na vida real e nos negócios, bom jogadores ficam com seus recordes e conquistas registradas, tornando-se um exemplo e um desafio para os demais.
Bom jogo!
Maurício Sampaio
Os jovens e criativos talentos optam, hoje, por fundar suas próprias empresas, criando assim uma lacuna entre as organizações que ainda adotam um modelo de administração ultrapassado e as empresas que já entenderam e aceitaram o desafio de reter esses jovens.
Mais do que um bom rendimento mensal, as empresas hoje precisam lidar com um novo cenário, a importância de envolver esses jovens em constantes desafios profissionais e lhes dar autonomia para tomadas de decisões. Desafio árduo para quem ainda não entendeu que reter talentos é uma jogada de mestre.
Paula Mendes
Toda a tecnologia que surgiu nos últimos 20 anos afetou completamente o sistema cognitivo dessa geração e o maior impacto que se observa é na comunicação. As novas tecnologias estão transformando completamente o “jogo corporativo”. Agora, surgem novos conceitos como conectividade e colaboração, por isso, é necessário revermos nossas prioridades e nos adaptarmos às novas regras.
Reter talentos é uma expressão paradoxal, pois traz a ideia de não permitir que os “talentos” se afastem da empresa, contudo, também pode ser interpretado como uma ação de impedimento para a manifestação do mesmo. Melhor é jogar com outra estratégia, que é a de “desenvolver os talentos” e, para isso, o melhor é reter os “potenciais”, mesmo que isso signifique correr riscos e investir em jovens que podem não manifestar talentos reais.
Sidnei Oliveira
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2012/05/28/game-over-como-evitar-o-fim-do-jogo-por-falta-de-novos-talentos/#more-3712 acesso em 28 de maio de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário