segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

7 comportamentos dos pais que impedirão seus filhos de se tornarem líderes

Kathy Caprino, que escreve para a Forbes, costumava trabalhar como terapeuta familiar, antes de se tornar coach de carreira e liderança. Nesse longo tempo, em contato com casais, famílias e crianças, Caprino diz ter testemunhado uma variedade de comportamentos funcionais, mas também disfuncionais, por parte dos pais que conheceu. Impedir os filhos de ganhar independência, perseverança e se tornarem os líderes em potencial que são eram práticas frequentes, ainda que inconscientes.
Buscando informações sobre o assunto, Kathy se deparou com os livros do Dr. Tim Elmore, escritor e fundador de uma organização que busca empoderar jovens através de um trabalho de mentoria. O especialista confirmou suas constatações: muitos pais têm tratado suas crianças e adolescentes com mimos e comportamentos super-protetores, impedindo seu crescimento pessoal e podando suas capacidades de liderança - de si mesmos e de empreendimentos ao redor do mundo.
Aqui estão 7 desses comportamentos, identificados por Elmore, e que devem ser evitados se você quer que seu filho se torne um líder capaz:
1. Não deixar as crianças se arriscarem
O medo de perdê-las nos leva a fazer tudo o que podemos para protegê-las. Isso é correto e de fato uma responsabilidade dos pais, mas há riscos saudáveis e que precisam ser permitidos. Psicólogos europeus descobriram que crianças que não podem brincar fora de casa e que nunca chegam a se machucar de leve (sofrer uma queda, por exemplo) frequentemente desenvolvem fobias na idade adulta. Não permitir que adolescentes sofram o fim de um relacionamento amoroso ou que crianças caiam algumas vezes, aprendendo que é normal, provavelmente gerará adultos arrogantes (que não sabem lidar com as falhas) e com baixa autoestima.
2. Correr ao seu socorro muito rápido
Quando cuidamos de todos os problemas e enchemos as crianças de excessivos cuidados, deixamos de ensiná-las a tomar iniciativa e enfrentar suas dificuldades. É necessário que elas aprendam a caminhar sozinhas, para que se tornem líderes. Do contrário, serão adultos acomodados e inconsequentes.
3. Elogiar com facilidade
Não há problemas em elogiar os filhos quando eles merecem, mas a política de que "todos são vencedores" pode ser prejudicial, em longo prazo. É importante fazer com que seu filho se sinta especial, mas elogiá-lo sem critério, deixando de lado comportamentos errados, lhe ensinará a mentir, exagerar e trair, por medo de enfrentar a realidade como ela é e de causar decepção ao admití-la.
4. Deixar a culpa ser um obstáculo para a boa liderança
Seus filhos não precisam amar você todos os minutos de suas vidas. Eles conseguirão lidar com decepções, mas não com o fato de serem mimados. Por isso diga "não" ou "agora não" e deixe que eles lutem por aquilo que realmente valorizam e precisam.
5. Não compartilhar nossos erros
Adolescentes saudáveis desejarão fazer as coisas do seu jeito, e nós como adultos temos que permitir isso, o que não significa que não possamos ajudá-los. Compartilhar erros do passado pode gerar um sentimento de identificação e orientar seus filhos a escolherem melhor. Você não é o único a influenciar seu filho, então busque ser a melhor influência.
6. Confundir inteligência, talento e influência com maturidade
A inteligência é muitas vezes usada como uma medida da maturidade de uma criança, e, como resultado, pais costumam deduzir que uma criança inteligente está pronta para o mundo, o que não é necessariamente verdade. Para decidir quando soltar mais seus filhos e dar-lhes mais independência, observe outras crianças da idade deles, e veja como responde às pequenas responsabilidades que lhes forem dadas. Não apresse nem atrase esta independência!
7. Não fazer o que dizemos
Como pais, é nossa responsabilidade dar o exemplo de vida que queremos que nossos filhos vivam, ajudando-lhes a construir um bom caráter e a serem responsáveis em todos os aspectos. Como líderes de nossas casas, podemos começar por falar apenas com honestidade, sem hipocrisia ou mentiras (nem mesmo aquelas mais simples). Observe suas ações e escolhas éticas; seu filho, com certeza, as estará observando.
Fonte: Administradores, acesso em 20 de janeiro de 2014.

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