Tendemos a gostar de pessoas que pensam como nós. Se concordamos com o que alguém acredita, estamos propensos a fazer amizade com essa pessoa. Faz sentido. Significa que subconscientemente começamos a ignorar ou a rejeitar qualquer coisa que ameace nossa visão de mundo, uma vez que nos cercamos de pessoas e informações que confirmam aquilo que já pensávamos.

Viés de confirmação é uma forma mais ativa da mesma experiência. Acontece quando proativamente buscamos informações que confirmem nossas crenças existentes. E não fazemos isso só com as informações que recebemos, mas também aproximamos nossas memórias dessa maneira.
Em um experimento de 1979, na Universidade de Minnesota, os participantes leram sobre a história de uma mulher chamada Jane, que era extrovertida em algumas situaçãoes e introvertida em outras. Quando os participantes retornaram alguns dias depois, eles foram divididos em dois grupos. A um grupo foi perguntado se Jane se encaixaria em um emprego como bibliotecária, o outro foi questionado sobre ela ter um emprego de agente imobiliária.
O grupo “bibliotecária” lembrou de Jane sendo introvertida e falou mais tarde que ela não se adequaria ao emprego de agente imobiliária. O grupo “agente imobiliária” fez o exato oposto: eles lembraram de Jane como extrovertida, disseram que ela se encaixaria no emprego de agente imobiliária e quando eles foram perguntados mais tarde se ela daria uma boa bibiliotecária, falaram que não.
Desafiar nossas crenças é a única maneira de evitarmos ser pegos no viés de confirmação. Ouvir o oposto e considerar o diferente é indispensável para a vida.
Belle Cooper
Fonte: Administradores, acesso em 05 de novembro de 2013.
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