sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Quanto tempo você passa no trabalho?



Quantas horas você trabalha por semana? O seu final de semana é livre para atividades pessoais? Você consegue ter um hobbie, passar tempo de qualidade com sua família? Um estudo da Right Management revela que 67% das pessoas gastam mais tempo no trabalho, em comparação a 2008, quando iniciou a crise econômica global. 
A pesquisa foi feita com 325 empregadores dos EUA, que responderam à seguinte pergunta: "Os funcionários de sua organização trabalham mais horas hoje do que há 5 anos?". Os resultados:
67% - Afirmaram que os empregados estão passando períodos consideravelmente mais prolongados em seus escritórios
23% - Responderam que não ocupam mais horas do dia hoje do que cinco anos atrás.
10% - Disseram que estão trabalhando “um pouco mais” do que faziam no período anterior à crise de 2008.
Outros estudos realizados pela empresa ao longo dos últimos anos revelaram que os funcionários sentem que está cada vez mais difícil conseguir se desvencilhar do trabalho, seja para um almoço, para um café, simples pausas ao longo do dia, ou até mesmo para tirarem suas férias de forma integral. Conseguir cada vez mais foco, engajamento e motivação dos funcionários é um dos principais desafios do RH e da administração da empresa, ainda mais com o aumento do período diário dentro da organização.
Mas será que gastar mais tempo no trabalho é de fato ser mais produtivo? O melhor alinhamento entre o trabalho realizado pelos empregados, com os objetivos estratégicos da empresa, é fundamental por parte dos líderes para o êxito nas operações e sucesso nos projetos. É necessário lembrar, porém, que longas horas não significam esse êxito, necessariamente. Muitas empresas têm tomado o caminho contrário, submetendo seus funcionários a horários mais flexíveis e jornadas de trabalho mais leves, para incentivar o maior aproveitamento possível do tempo e da criatividade.
Reconhecendo que vivemos, hoje, a "era do Potencial Humano", na qual o talento é a prioridade e a principal fonte de vantagem competitiva e sustentável, tornando-se um indicador de crescimento econômico, o cultivo desse talento através da promoção da qualidade de vida do funcionário pode se mostrar muito mais vantajoso e atual do que a exploração exagerada de suas capacidades.
Fonte: Administradores, acesso em 29 de novembro de 2013.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A crueldade das competências exigidas para a carreira:

As pesquisas mais recentes sobre as competências mais desejadas pelas empresas são, em mais de 90% delas, as seguintes :

Criar o Novo, tomar decisões complexas, inspirar os demais , de lucro para valor e de ativos tangíveis(finanças, instalações e produtos) para intangíveis( capital intelectual) e a mais crítica, criar demanda ao invés de oferta.
Só de olhar a lista, alguém consciente vai, seguramente ,sentir angustia, uma vez que todas exigem personalidade talhada para a tarefa e uma formação de alto nível.

A crueldade por elas manifesta explica-se pelo fato de que criar o novo é uma das tarefas mais difíceis . Basta dizer que a maioria dos bens de consumo são invariavelmente inovações que datam de décadas passadas. Por essa razão, é mais fácil renovar do que inovar .
Tomar decisões complexas exige tempo e formação profunda nas questões que envolvem a compreensão do mercado e do tabuleiro de xadrez que é a competitividade.
Do lucro para o valor, há um espaço preenchível pelo conhecimento da primeira em relação à segunda, que é a mais fácil, pois lucro é algo consolidado, perceptível e mensurável e valor tem uma natureza mais abstrata.

Em minhas palestras, ao indagar dos participantes de todos os níveis gerenciais ,o que entendem porvalor, percebo a dificuldade da compreensão do termo quando aplicado ao trabalho empresarial.
O que, realmente, essa palavra traduz? Valor é algo que envolve satisfação do cliente e capital intelectual, isso o leva a uma esfera abstrata. Sua mensuração complexa passa obrigatoriamente pela abstração do pensamento.
A literatura sobre Ativos Tangíveis – lucro – é numerosa e de compreensão acessível, visto que a análise sobre as funções produtivas foram esclarecidas à exaustão, no entanto, quando falamos deAtivos Intangíveis – Valor - o próprio conceito envolve um capital intelectual abstrato e que demanda uma formação eclética sobre a conduta e os procedimentos humanos, que fogem às simples definições de consumo e de fabricação.
A crueldade tem sequência após a definição das competências requeridas para se fazer uma carreira, denominadas essenciais para o mercado do século XXI.

Os gerentes são submetidos a uma enxurrada de cursos, workshops, seminários promovidos pelo RH, que é , ainda, predominantemente influenciado pela Escola Comportamentalista – O cérebro é um papel em branco e nele pode-se escrever à vontade, “construir” novos comportamentos gerenciais, sendo, portanto, uma questão de treinamento para que compreendam , absorvam, e apliquem as competências definidas.
O resultado é que os gerentes “brincam” de aprender as novas competências e “fingem” aplicá-las, mas o que de fato ocorre é a manutenção da área de conforto, construída em torno dos conceitos que balizam os negócios – lucro, produto, padronização, controle etc..

Ao invés de lidar com o conceito de valor, trabalha-se com o conceito de lucro, os ativos tangíveis predominam sobre os de mais difícil dedução, assim, a padronização e o controle não deixam de perder seu lugar e o mais interessante, os resultados da própria corporação continuam sendo avaliados, e por consequência, seus dirigentes, pelos clássicos fatores a exemplo do EBITDA, crescimento orgânico (vendas sobre vendas do período), entre outros fatores.

Talvez fosse menos cruel, as organizações exigirem de seus líderes as competências por elas requeridas no movimentado jogo do mercado, mas para isso, uma simples questão deveria ser posta na mesa de discussão: Quais são competências naturais dos envolvidos?
Por meio de mecanismos simples e que estão à disposição da empresas, esse procedimento pode poupar tempo, alocar as pessoas nas suas áreas de competências, baixar custos de formação e treinamento.

Fonte: Época Negócios, acesso em 27 de novembro de 2013.

4 Maneiras de aumentar a produtividade, descansando..

É sábado à noite e, em vez de descansar, você está com o laptop no colo, respondendo e-mails ou analisando um documento de trabalho. Por um lado, irrita-se ao se dar conta da própria situação. Sabe que aquela é uma hora para ficar com a família, assistir a TV ou simplesmente não fazer nada. Por outro lado, não consegue parar de pensar na quantidade de e-mails que aparecerá em sua caixa de entrada assim que a próxima semana começar e na imensa quantidade de tarefas que têm para fazer. Então, é melhor adiantar o que é possível.
Você já deve ter notado, no entanto, que esse raciocínio é uma pegadinha. Primeiro porque nunca, de fato, o trabalho diminui e você se sente aliviado. As tarefas parecem brotar de todos os lados, sempre com uma etiqueta de “urgente” e tudo o que você “adiantou” não adiantou nada. Em segundo lugar porque seu cérebro precisa de descanso. Simples assim.
Diversas pesquisas recentes confirmam que trabalhar quando devia descansar não é uma boa escolha. De acordo com estudos compilados em um artigo da Scientific American

 e comentados em uma reportagem da revista Inc., as horas dedicadas a uma tarefa não são proporcionais ao nível de produtividade. Muitas vezes, podem até atrapalhar seu trabalho.
A seguir, algumas dicas para ajudá-lo a sair do ciclo vicioso do “não posso parar” e, estranhamente, a sentir-se mais aliviado e produtivo.
1. Pare de trabalhar para se divertir
Tirar o foco do trabalho e jogar videogame por alguns minutos – acredite – pode aumentar sua produtividade. O perigo, nesse caso, é se deixar levar pela diversão e passar mais tempo no intervalo do que trabalhando. Uma técnica chamada Pomodoro Technique sugere a medida de 25 minutos de trabalho para cada cinco de diversão.
Não necessariamente o intervalo precisa ser dedicado ao videogame. Escolha qualquer outra atividade que o ajude a relaxar. Levantar da mesa, dar uma volta, tomar um café, falar com um colega já podem ser eficientes.
Além do benefício de descontrair o cérebro, provavelmente você terá um novo olhar quando voltar ao trabalho. Muitas vezes, travamos em um ponto da tarefa, sem encontrar a solução de um conflito – seja uma palavra adequada para explicar algo, seja uma estratégia de negócio. De repente, depois de alguns minutos longe do tema, as ideias ficam mais claras e a resposta surge sem esforço.
2. Tire mais férias ao longo do ano
Se afastar do trabalho por alguns dias é fundamental. Mas fazer isso uma vez por ano é pouco. Estudos mostram que os benefícios dessa prática para o cérebro se dissipam rapidamente quando volta à rotina. Então, o ideal seria descansar por dez dias ou uma semana algumas vezes por ano.
3. Tire pelo menos um dia de folga na semana
Não trabalhar um dia por semana tende a clarear a visão do trabalho e aumenta o discernimento na hora de organizar as atividades. Ao contrário do que se pode imaginar, as pessoas que participaram um estudo sobre o tema sentiram-se mais produtivas e orgulhosas do trabalho realizado do que quando não se permitiam a folga.
4. Que tal um cochilo – ou uma prática de meditação – no meio do dia?
Nem sempre temos condições de tirar um cochilo no meio do dia. Mas, segundo pesquisas recentes, essa prática seria boa para o cérebro. Há evidências biológicas de que as pessoas que têm esse hábito ficam mais alertas e produtivas, além de cometer menos erros do que aquelas que não dão uma dormidinha.
Se um cochilo não for possível, pelo menos pratique alguma técnica de meditação, de cinco, dez ou 20 minutos durante a tarde. Isso ajudará a baixar a frequência do seu cérebro e tende a fazê-lo se sentir mais feliz e descansado ao longo do dia.

Fonte: Época Negócios, acesso em 27 de novembro de 2013.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Vender ou Vender: Eis a Questão.

Nosso dia a dia é inundado por chamadas telefônicas, sejam no  celular, sejam no fixo. Propostas e mais propostas de planos de compra de todos os tipos de produtos. Ao tocar seu celular, esteja preparado, lá vem uma proposta, sempre vantajosa, para adquirir algo. As empresas de telefonia são as campeãs.
Propostas toscas, sem pé nem cabeça, feitas por gente, absolutamente, despreparada para fazer uma o oferta clara, simpática ou atraente.
As razões para isso são muitas, mas destaco duas:
1.  A taxa de rotatividade anual do pessoal está, na Europa, em torno de 50% ( setor de serviços ) e no Brasil  é de aproximadamente 65%.
Isso se deve aos baixos salários, à falta de oportunidade de carreira e, na maioria dos casos, o empregado, no setor de vendas por telefone, está fazendo “um bico” enquanto estuda ou procura algo melhor.
É  um trampolim, mas no mau sentido da palavra.
2. A inexistência de  treinamento do pessoal. Em geral, as metas predominam sobre qualquer investimento. OK, faz parte do negócio, no entanto  é necessário preparar  melhor o funcionário para isso. O “futuro cliente” é apanhado durante uma reunião, um almoço, ao estar desenvolvendo uma tarefa importante, e sem mais delongas, a “proposta irrecusável” é feita de forma automática   e até agressiva. Se o negócio feito por telefone não for bem engendrado, o “cliente” pode nem sequer deixar o funcionário vender o seu peixe.
O resultado é a sistemática  “queima da imagem” das empresas, eu mesmo não suporto mais atender algumas empresas que sugerem, compra , compra e “vantagens” , não importa como. Gente despreparada que pronuncia um discurso automático e vazio, repetindo, não deixando o cliente dialogar, esse pessoal foi treinado para falar até o fim uma mensagem previamente decorada. Um horror.
Muitos anos de desenvolvimento de estratégias de vendas, métodos  de tratamento do futuro cliente – para aumentar vendas e conquistar novos clientes – são jogados no lixo a cada dia.
A venda via Call Center pode ser para as empresas que se utilizam desse recurso, válidas sob  todos os aspectos caso percebam e  considerem que esse primeiro contato  é  essencial para seu negócio.
Essa atividade é  tão importante quanto   as  consideradas   competências essenciais da empresa, a exemplo de marketing, finanças etc.
Todas as atividades que colocam,  num primeiro momento, a  empresa com o cliente via comunicação direta ou face a face deveriam ser revistas como estratégicas e não como atividades secundárias ou complementares.
Quem considerar absurda minha comparação, deve, a meu ver, reler com cuidado a missão e os valores da sua empresa, lá deve estar escrito: “o cliente ou consumidor devem ser o maior patrimônio da empresa”.
Fonte: Época Negócios, acesso em 26 de novembro de 2013.

Lidando com a Incerteza: como transformar a incerteza e o medo em confiança e criatividade

Apesar do seu título de autoajuda, "Lidando com a Incerteza: como transformar a incerteza e o medo em confiança e criatividade", de Jonathan Fields, mostrou ser um bom livro. O autor, que está longe de ser uma celebridade conhecida dos negócios, encobertou esse ponto fraco estampando frases elogiosas nas primeiras páginas e contracapa do livro de autores mais famosos, como Daniel Pink, Tony Hsieh e Seth Godin. Sem dúvidas, ele é melhor nos contatos do que propriamente em sua escrita.

Em suma, o autor aborda, de uma maneira um pouco superficial, sobre o grande despreparo que a maioria das pessoas lida ao enfrentar situações que envolvem medo, angustia e ansiedade.

Segundo o autor, quanto mais você se inclina em direção à incerteza e maiores são os riscos que você corre para criar algo que ainda não existe, maiores são as suas chances de ser julgado e criticado. Julgado por sua família, amigos, concorrentes, diretoria, ou o que é pior, por você mesmo. 

Entretanto, para quase todos nós, viver em duvida é doloroso, provoca ansiedade, medo, sofrimento e dor. Mas nós não gostamos de dor. Em vez de lançar-nos nela, fazemos todo o possível para elimina-la.

Para ele, o risco da perda deve existir, pois ele é um dos principais incentivos que leva as pessoas a buscarem soluções inovadoras. A tolerância a incerteza e ao desconhecido é a grande força propulsora para se chegar a melhores soluções, ideias e criações.

Essa é a situação pela qual vivem as pessoas criativas, que adoram erros e ficam totalmente a vontade em momentos de incerteza.

A incerteza faz parte da inovação

Por meio de experimentos, o autor demonstra que caso eliminássemos a possibilidade dos outros avaliarem nossas ações, a nossa capacidade em assumir riscos aumentaria consideravelmente. Segundo Fields, no momento em que ficamos expostos ao julgamento e as críticas de outras pessoas, nosso potencial de rejeição aumenta, e o resultado dessa conta é que a maioria das pessoas tende a correr rumo à segurança. Ao agir assim, nos tornamos menos dispostos a romper com os limites e a correr riscos, sobrando como opção escolher opções de mais certeza que, na maioria das vezes, geram as menores oportunidades.
"Resumindo, somos covardes por medo de sermos julgados e condenados pela sociedade"
Dentre algumas soluções que o autor fornece para superar esses empecilhos, destaca-se a de engajar-se no que ele chama de “colmeias criativas”, que nada mais é do que uma reunião de pessoas em um espaço comunitário para discutir ideias, apresentar projetos, debater tendências, etc.

A importância dos mentores

A mentoria pode ter um papel extraordinário no cultivo da mentalidade necessária para assumir riscos criativos, principalmente quando o seu mentor é alguém que já esteve na posição em que você está, viveu, respirou e brigou contra os mesmos demônios e alegrias semelhantes aos que você irá enfrentar.

Entretanto, não encontrar um bom mentor não deve ser usado como uma desculpa pela sua falta de coragem para assumir riscos.

Na ausência de um mentor, o autor recomenda que você procure heróis, que são indivíduos talentosos que possam nos inspirar com seu exemplo, sem ter de fornecer feedback e apoio individual. Talvez daí vem o meu grande apetite em ler sobre biografias empresariais.

Há um terceiro personagem, chamado de defensores, que são pessoas que estarão ao seu lado, não importa o que aconteça, e que sentirão a mesma intensidade de dor, emocional ou financeira, se você fracassar. Como exemplo, podemos citar a família e os amigos.
"A ausência de um mentor nunca deve ser apontada como motivo de sua própria falta de vontade, ação ou progresso"
Outra forma de minimizar a incerteza citada no livro é através do método MVP – Mínimo Produto Viável) que se popularizou através do livro A Startup Enxuta de Eric Ries.

Essa técnica consiste em receber feedback de usuários potenciais no início do seu projeto e com alta frequência. A exposição acontece logo no inicio do processo, quando há muito menos em jogo e é mais fácil de aprender e, se desejado, corrigir a trajetória e tentar outra vez. Dessa forma, o medo de criar algo que ninguém mais apreciará atenua-se consideravelmente.

A tecnologia tornou as coisas mais fáceis para serem criadas, pois estimulam os consumidores a cocriar, verificar seus feebacks, fornecer crédito, tudo de maneira rápida e barata.

Por dentro da cocriação

Sobre esse assunto, é importante dizer que a cocriação é uma ferramenta que serve para orientar melhor sua criação, e não para administrá-la. Não significa que as pessoas iram mandar no seu produto, apenas que lhe darão um norte. Se você perceber que depende da multidão não só para orientar o seu rumo, mas para guia-lo até o seu destino, é um sinal evidente de que você está entregando a sua autonomia e sua visão aos outros.
"A multidão não deve ser usada como uma muleta para você se proteger do seu fracasso, tampouco receber a culpa caso as coisas não derem certo"
É preciso saber dividir os créditos da co-criação, você não será a única estrela. Se você está pedindo algo que tem valor, deve oferecer algo de valor em troca. Isso não significa necessariamente dinheiro. 
Confiar demasiadamente na contribuição dos consumidores potenciais traz consigo o risco muito real de que você perderá sua habilidade de conduzir as pessoas a um lugar novo.

É como disse Henry Ford: “se eu tivesse perguntando as pessoas o que elas queriam, elas teriam me dito cavalos mais rápidos”.
 

Dicas diversas para diminuir suas incertezas

Pratique exercícios. O livro cita alguns estudos nos quais os resultados apontam que as pessoas que se exercitaram se tornaram menos ansiosas, menos neuróticas e mais sociáveis, além de possuir menores níveis de depressão, raiva, stress e ceticismo a desconfiança, resultando em um aumento da criatividade.

O propósito e a paixão te ajudam a fortalecer contra os demônios da incerteza. Esse senso de compromisso em fazer o que você ama fazer muda a forma como você vivencia as emoções e os desafios do processo. Te ajudam a superar o julgamentos dos outros. Você não liga para que os outros estão pensando, pois você está fazendo o que está aqui para fazer. Pessoas que deixam transparecer o que amam fazer mobilizam outras pessoas a favor da sua causa. Elas passam a querer ficar perto de você, te seguir, se mobilizar.

O insight raramente vem quando você está restringido pelo trabalho e somente pelo trabalho. Ele vem mais frequentemente quando você se distancia de seu trabalho, quando passa tempo com outras pessoas em mundos aparentemente menos relacionado. Quando você se senta, anda e respira na quietude.

Conclusão

As empresas devem permear o pensamento entre seus funcionários que correr riscos, experimentar ideias malucas e lançar-se na incerteza são ações recebidas com aceitação, independente dos resultados, e serão uma parte essencial do que eles estão lá para fazer.

Fonte: Administradores, acesso em 26 de novembro de 2013.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Vigiar e Produzir

Desde a distopia do Grande Irmão que tudo vê até os recentes escândalos de espionagem da Agência de Segurança Nacional americana, bisbilhotar os outros quase sempre provoca protestos e polêmica. Mas um estudo realizado por Andrew McAfee, do MIT, Lamar Pierce, da Washington University, e Daniel Snow, da Brigham Young University, sobre o impacto da tecnologia da informação no monitoramento do furto e da produtividade no local de trabalho demonstra que vigiar seus funcionários pode ser um bom negócio. O estudo, divulgado pelo New York Times, avaliou o resultado da instalação de sistemas para controlar desvios de dinheiro e dados sobre o faturamento em 392 restaurantes de cinco grandes redes em 39 estados americanos.
Embora os furtos evitados pelo monitoramento tenham sido modestos (cerca de US$ 108 mensais por restaurante), o faturamento médio mensal aumentou em 7%. A simples existência de sistemas de vigilância fez aumentar a produtividade. Sentindo-se monitorados, os garçons apressavam os serviços e se motivavam a vender mais bebidas ou aperitivos. Para os autores, esse aumento tem mais relação com a mudança de comportamento provocada pelo monitoramento do que com processos de seleção de pessoal. Mesmo os funcionários com fichas sujas por furtos anteriores mudaram a atitude. O estudo conclui que a conduta errada do funcionário se deve mais a falhas de gerenciamento do que a diferenças éticas ou morais. 

Fonte: Época Negócios, acesso em 25 de novembro de 2013.

Investimento em TI está no foco das pequenas empresas para inovar

Os investimentos em tecnologia estão entre as principais iniciativas adotadas pelas pequenas empresas brasileiras para buscar a inovação em seus negócios, juntamente com projetos para otimizar a produtividade e aumentar a qualidade de produtos e serviços.
Segundo mapeamento realizado pelo Sebrae, dasações implantadas pelas companhias desse porte, cerca de 9% estão relacionadas com a tecnologia da informação, que aparece em terceiro lugar nos recursos aplicados em inovação. Aqui, estão incluídos os investimentos em hardware, software e telecomunicações.
Em primeiro e segundo lugar, respectivamente, seguem investimentos na produtividade e na qualidade. A pesquisa mostra que 14% dos projetos de inovação são destinados à melhoria de produtividade e processos, como diminuição de custos com a redução de desperdícios. Cerca de 10% do total englobam iniciativas concentradas na qualidade, como a adoção de indicadores para oferecer maior grau de confiança de produtos, serviços e processos.
Além disso, 8% envolvem ações em design, que permitem a concepção ou reformulação de ambientes, comunicação, produtos ou serviços. Com menor representatividade, investimentos em propriedade intelectual (3% das empresas) e sustentabilidade (2%) aparecem entre os projetos de inovação dos pequenos negócios.
O estudo analisou as iniciativas implementadas por 34 mil empreendimentos e verificou mais de 85 mil ações de inovação. Desse total, a maioria (54%) destina-se à criação de produtos, formas de fabricação ou de distribuição de bens e novos meios de prestação de serviços.
“Esse retrato é muito importante porque indica quais são os avanços e os maiores desafios em inovação nos pequenos negócios, o que vai subsidiar nossas estratégias daqui para frente”, avalia o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
O levantamento do Sebrae foi realizado juntamente com os Agentes Locais de Inovação (ALI), uma das principais frentes de atuação do Sebrae para incentivar a competitividade nos pequenos negócios por meio de soluções tecnológicas e inovadoras. As empresas que participam do programa reúnem mais de 820 mil funcionários, sendo 88% colaboradores diretos (CLT), 7% familiares e 5% terceirizados, sendo a idade média dos negócios de 11 anos.

Fonte: Information Week, acesso em 25 de novembro de 2013.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Dois pilares de vendas para iniciantes

O primeiro pilar
Conhecer o produto é princípio básico para se trabalhar na área de vendas. Saiba que tentar vender algo que desconhece tira toda a credibilidade na hora da negociação. 
Para os iniciantes em vendas: conheça o produto com que deseja trabalhar nos mínimos detalhes e procure explicar para seus amigos, familiares e pessoas mais próximas como ele pode ajudá-los de forma correta, acentuando os benefícios desse produto e adaptando-o à necessidade de cada cliente. Vou aproveitar e deixar uma dica para ser utilizada no meio de uma abordagem ao cliente: quando estiver apresentando o produto, procure usar palavras chaves. Esse complemento tem a finalidade de ser uma ponte lógica entre o benefício e a necessidade do cliente.
A partir da análise você pode criar variáveis e ensaiar com as pessoas mais próximas suas abordagem até se sentir seguro e ir ao campo. 
O segundo pilar
Conhecer a fundo o mercado. Um bom exercício é você poder comparar os preços, prazos, qualidade e diferenciais dos seus concorrente. Procure identificar quais são os pontos fortes e fracos do seu produto em relação ao real desejo do público alvo que você deseja atender. 
O verdadeiro profissional de vendas tem como finalidade ajudar pessoas.
Fonte: Administradores, acesso em 22 de novembro de 2013.

As mídias sociais são o destino inevitável do comércio eletrônico?

O impacto das mídias sociais no comércio online global está sendo sentido em todos os cantos. Ao promover os produtos através das mídias sociais, o mercado online tem convidado clientes a espalhar o interesse e a existência das marcas através das curtidas, resenhas e compartilhamentos de produtos com suas rede de amigos. O comércio nas mídias sociais se tornou uma grande tendência para muitos comerciantes eletrônicos utilizarem.
Uma companhia que tem explorado com êxito o comércio online nas mídias sociais é a Bigcommerce, co-fundada por Eddie Machaalani e Mitchell Harper, em 2009. Eles estão presentes em mais de 65 países, com 25 diferentes indústrias e tendo processado US$ 1,657,523,898 em transações de 35.387 de seus lojistas, gerando receitas anuais que variam de centenas de dólares para dezenas de milhões de pessoas.
Com a Bigcommerce, qualquer pessoa pode criar uma loja online, disponibilizar e gerenciar seus produtos e anunciá-los onde quiser na web, seja pelas mídias sociais, e-mail, blogs ou sites independentes.
O SocialShop, por exemplo, é um aplicativo grátis para Bigcommerce, e que permite que o vendedor crie uma loja online no Facebook, onde seus amigos podem olhar, comprar e compartilhar produtos, sem sair do site.
Outro exemplo, com sede em Austin, Texas, é a Volusion, uma plataforma de vendas em ecommerce que possui software flexível e planos de hospedagem para todos os tipos de mercadorias. Criada em 1999, no quarto de seu fundador e presidente, Kevin Sproles, que começou codificando softwares de carrinhos de compra online, a Volusion possui mais de 40.000 lojas online, U$ 10 bilhões em mercadorias vendidas internacionalmente e mais de 360 funcionários.
A Volusion também ajuda os vendedores a criarem sites para exibir seus produtos, e então integrá-los a vários canais de marketing, especialmente através das mídias sociais. Com o SocialStore da Volusion, que vem gratuitamente com a assossiação, os vendedores podem listar produtos diretamente da página do seu negócio no Facebook, para os clientes poderem ver, comprar e compartilhar seus produtos instantaneamente.
Uma empresa que deseja gerar capital a partir da tendência do comércio social, de forma a possibilitar e simultaneamente completar transações nas mídias sociais, é a enMarkit, uma organização provedora de soluções para ecommerces de diversas plataformas, fundada pelo antes envolvido com capital de risco Vipin Aggarwal e a ex-funcionária da Amazon Ekta Mittal. Eles querem transformar o Facebook em uma plataforma de troca de informações para ecommerce de alta confiança.
Imagine que você quer alugar sua casa de praia. E se tivesse um jeito de você listar isso no Facebook, de uma forma que seus amigos pudessem ver? E se, assim que eles vissem, cada um alugasse a casa por uma semana? Com essa confiança construída, você então teria um grupo fechado de pessoas praticando o comércio entre elas. Parece com a AirBnB? É claro! Com exceção do círculo de confiança.
O comércio social vai, inevitavelmente, liderar o futuro das companhias de mídia social. A tendência mencionada de completar as transações do comércio online no Facebook oferece pistas sobre como o futuro irá evoluir.
Fonte: Administradores, acesso em 22 de novembro de 2013.

Como identificar um líder coach

1. Colabora para o desenvolvimento individual dos profissionais.
Em vez de encaminhar os funcionários para treinamentos planejados e conduzidos pelo RH, o líder coach chama para si a responsabilidade pela formação e aperfeiçoamento de sua equipe. “Ele direciona as pessoas para o aumento de performance por meio da identificação do que cada um faz melhor”, afirma ela. “Faz parte de seu trabalho desenvolver talentos”.
2. Mostra o destino, mas deixa o outro trilhar o caminho.
O líder coach define as metas com clareza e guia os funcionários para que as atinjam. Porém, não fala como e quando cada um deve fazer para alcançá-las. “Quando o chefe dá a receita, tira a responsabilidade da pessoa pela tomada de decisão”. O que ele faz é ajudar a equipe a buscar soluções próprias.
3. Pratica os valores.
Falar sobre os valores de uma empresa pode soar como algo vago e suscitar variadas interpretações. Dizer que proatividade ou lealdade de seus funcionários pode significar atitudes diferentes no entendimento de cada um deles. Portanto, o líder coach deve se empenhar traduzir em ações o tipo de conduta que espera de seu time. “Ele pode criar indicadores para avaliar se os valores estão sendo cumpridos”.
4. Faz primeiro e depois cobra.
“Faça o que eu digo, mas não faça o que eu falo” não serve para um líder coach. Para ser seguido e respeitado – e não apenas aceito por uma imposição hierárquica –, ele precisa aplicar os conceitos que prega em suas atitudes cotidianas.
5. Sabe o que quer.
Além de saber o que quer, sabe como comunicar e engajar todos no mesmo propósito. “O chefe que não se preocupa em desenvolver uma meta comum, acaba formando uma equipe que se perde no individualismo das pessoas”. O líder coach tem claro para si o que os funcionários devem atingir e os ajuda com orientações constantes e práticas.
6. Assume que o erro é nosso, o acerto é seu.
O líder coach se empenha no desenvolvimento de cada um individualmente. Para isso, deve premiar o grupo por meio de indicadores de performance e resultados. Já os erros, são responsabilidade de seu próprio trabalho. “O chefe tradicional faz sua gestão reforçando os erros – e não os acertos”.
7. Oferece feedbacks constantes.
Seções formais de feedback servem para o chefe que não tem segurança ou conhecimento para ser assertivo no momento em que a conduta dos subordinados sai dos trilhos. “O líder coach atua no dia a dia através de conversas em tempo real, conduzidas de maneira informal e rápida (de cinco a dez minutos)”, diz a consultora. Com isso, o comprometimento do grupo tende a aumentar, assim como o desenvolvimento individual de cada um, que saberá exatamente os pontos a serem trabalhados.
8. Investe na diversidade.
O líder tradicional busca pessoas que tenham um perfil semelhante ao seu para compor sua equipe de trabalho, segundo Cristina. Já o gestor com postura de coach reconhece que as diferenças entre um e outro podem contribuir para uma equipe mais forte e completa. “Ele explora o que há de melhor em cada estilo para compor um time vencedor”.
9. Dá liberdade à equipe.
Saber delegar é uma característica do líder coach. “Na sua delegação, ele transfere autoridade às pessoas comprometidas e competentes”. Ao final, a responsabilidade sobre o trabalho do grupo volta a ser dele. Já o chefe tradicional não delega as tarefas porque é inseguro e tende a acreditar que, se o fizer, o funcionário terá a chance de se destacar mais do que ele, segundo Cristina.
10. Conhece sua equipe.
Enquanto o chefe tradicional se preocupa com a tarefa a ser executada naquele momento, o líder coach tem uma visão mais ampla de seus subordinados e atividades. “Ele conhece as qualificações e capacidades de cada integrante de seu time”, afirma a consultora. “E mantém essas observações atualizadas, já que a equipe está sempre se desenvolvendo.”
11. Forma sucessores.
Dizem que bom professor é aquele que ensina o aluno a ponto de ser superado por ele. Este seria o líder coach. Alguém que colabora na construção da maturidade profissional dos subordinados, reconhecendo em que aspectos cada um precisa melhorar. Enquanto o líder tradicional está preocupado em manter seu emprego e se mostrar imprescindível para a organização, o coach deixa sucessores prontos a assumir seu posto quando necessário.

Fonte: Época Negócios, acesso em 22 de novembro de 2013.

Três fatos sobre empresas que pensam diferente

Vijay Govindarajan, 5º pensador de gestão mais influente do mundo segundo o Thinkers50, já disse que empresa que não inova não tem estratégia, porque estratégia significa liderar no futuro. Assim, qualquer companhia que deseja se destacar, deve estar preocupada em estimular internamente a criação de novas ideias. Segundo especialista, empresas que pensam diferente
... não possuem muitos níveis hierárquicos e abrem mão da burocracia
"Se tiver que pedir muita bênção, ninguém cria nada", diz Silvana Pereira, professora e membro  do  Fórum de Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EASP). Ela defende que, se uma empresa quer que seus funcionários tenham ideias inovadoras, precisa dar a eles liberdade para criarem e pensarem.
O ideal, segundo Silvana, é que cada colaborador possa ter autonomia para colocar suas ideias em prática, sem medo de que a sugestão pegue mal, ou que não seja aceita. "Não é uma coisa de muita regra, de muita gente mandando". 
... têm gestão participativa
Para Silvana, companhia alguma inova se a sua liderança não capacita o time para gerar novas ideias.  "Os gestores precisam ter uma visão participativa de que todo mundo deve contribuir para o negócio crescer", defende ela. 

... adotam processos de inovação estruturados
Segundo a professora, ter um circuito pelo qual as ideias entrem, sejam processadas e implementadas - ou não - é essencial. "Esse processo é importante porque estrutura, faz com que as pessoas saibam ondem têm que colocar as ideias". Porém, ela diz não acreditar em sistemas em que toda sugestão precisa ser aprovada por um comitê de inovação, sem a participação de quem teve a ideia.
"Toda vez que você dá a ideia para um terceiro, ocorrem distorções no processo de comunicação. É preciso que haja participação em todo o projeto de implementação da solução", afirma. Remunerar as boas contribuições é outra prática com qual ela discorda. "Pagar para alguém fazer algo que deve ser parte do seu trabalho, não funciona. O importante é reconhecer". 
 Fonte: Exame, acesso em 22 de novembro de 2013.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Competitividade ameaçada

O déficit comercial brasileiro de produtos industrializados neste ano pode ser ligeiramente menor do que o de 2012. A recente desvalorização cambial deve contribuir fortemente para que isso ocorra. Mesmo assim, será um déficit imenso, de cerca de US$ 100 bilhões.

Desde 2007, quando foi registrado pela primeira vez na balança comercial em muitos anos, o déficit no comércio de produtos manufaturados cresceu continuamente até o ano passado, e não há indicações de que possa se reduzir de maneira significativa no curto prazo. É crescente a participação dos bens importados no consumo interno de produtos industriais e decrescente a fatia dos produtos manufaturados brasileiros no mercado mundial. São os sinais mais evidentes da contínua perda de competitividade da indústria brasileira.
Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) sobre coeficientes de abertura comercial constatou que, no terceiro trimestre de 2013, a participação dos importados no consumo industrial brasileiro voltou a crescer e bateu novo recorde, alcançando 21,8% do total (no segundo trimestre, ela ficara em 21,1%).
A crise mundial iniciada em 2008 fez cair a participação dos importados no consumo brasileiro de produtos industrializados, de cerca de 20% para menos de 16% do total. Desde o início de 2010, no entanto, ou seja, há 14 trimestres consecutivos, essa presença vem crescendo, e agora já está em nível mais alto do que o pico alcançado pouco antes da crise.
Essa contínua elevação da fatia dos importados "é explicada, principalmente, por dificuldades do lado da oferta, com a perda da competitividade da indústria", diz o estudo da CNI. E essa perda é mais notável no segmento de produtos de média e alta tecnologia, cujo comércio é o que mais cresce no mundo. As importações brasileiras desses produtos crescem mais depressa do que as dos demais, como mostram outros estudos.
É também a perda de competitividade que explica a redução do peso dos manufaturados na pauta de exportações do Brasil e o encolhimento da fatia dos produtos brasileiros no comércio mundial de industrializados, sobretudo de bens finais.
A presença brasileira no mercado de produtos industrializados tornou-se insignificante. Entre 2005 e 2012, as exportações de industrializados brasileiros para a Europa cresceram apenas 2% ao ano, bem menos do que a evolução do comércio mundial. Por isso, o País responde hoje por apenas 0,3% das importações europeias de bens manufaturados. Evolução semelhante tiveram as exportações de manufaturados brasileiros para os Estados Unidos, onde o Brasil continua a perder espaço para a China.
É curioso que, desde a chegada do PT ao poder, o governo brasileiro vem adotando políticas publicamente anunciadas como de estímulo à indústria nacional, sobretudo com a sistemática elevação de tarifas de importação de bens manufaturados. Levantamento recente da Organização Mundial do Comércio (OMC) mostrou que, entre os países do G-20, o Brasil é o que aplica as maiores tarifas de importação sobre bens industrializados.
Essa proteção, condenada por parceiros comerciais do Brasil, vem sendo reivindicada com insistência por diferentes segmentos da indústria. Em setembro do ano passado, o governo ergueu uma forte barreira à importação de cem produtos, que respondem por cerca de 4% de tudo o que País importa. Era medida com prazo determinado de validade e, esgotado este, o governo anunciou, como se esperava, a redução das alíquotas. Diversos setores industriais reagiram contra essa medida, mesmo sendo ela prevista.
O que os números sobre a presença de produtos estrangeiros no mercado interno e de produtos brasileiros no mercado exterior mostram é que medidas desse tipo não produzem resultados de longo prazo. A indústria e a economia brasileira necessitam é de um sistema tributário mais eficiente, de infraestrutura adequada, de sistema educacional que atenda às necessidades nacionais e de menores custos de logística, de energia e de capital. É da redução do custo Brasil.
Fonte: Estadão, acesso em 19 de novembro de 2013.

6 carreiras promissoras no setor farmacêutico

Nos últimos anos, o setor farmacêutico no Brasil viveu uma revolução. A entrada dos genéricos no mercado é um dos motivos, mas não o único. “O governo é o principal cliente da indústria farmacêutica e ele mudou”, afirma Silvia Carvalho, consultora sócia da Abrahams Executive Search. 

A demanda ficou mais exigente e a competição, acirrada. Para responder a este cenário, novas profissões foram criadas. E, a tendência, é que ocupem mais espaço no mercado, segundo a especialista. Confira quais são estes cargos e o perfil ideal para ocupá-los:

Gerente de acesso ao mercado público
É o profissional responsável por fazer o meio de campo entre governo e indústria farmacêutica. “Ele atua antes do processo de licitação, oferecendo soluções especificas de como a empresa pode ajudar no contexto de cada região”, diz Silvia.

Os requisitos não seriam para menos: profundo conhecimento dos medicamentos (principalmente, as questões técnicas que são relevantes para o governo), além de domínio das políticas públicas – que podem variar em cada região. Os salários podem chegar a 25 mil reais por mês.
Gerente de acesso ao mercado privado
Neste caso, o profissional media a relação entre a indústria farmacêutica e desde seguradoras de saúde até hospitais. A tarefa é, praticamente, a mesma: mapear necessidades e entregar soluções. Saber tudo sobre os medicamentos e ter uma boa relação com os clientes é a combinação fundamental. 
“É um trabalho proativo. Antes do produto ser lançado, eles já começam o trabalho de acesso”, diz a especialista. Os salários podem chegar a 25 mil reais por mês.
 Quais os impactos sociais e econômicos de um tratamento? A resposta é dada por quem atua na área de farmacoeconomia, segundo Silvia. “Este profissional faz estudos que mostram os custos e a duração de um tratamento se o paciente for tratado com o produto A ou B”, descreve a especialista. Os profissionais devem ser da área de Ciências Farmaceuticas e os salários chegam a 30 mil reais.
Medical Science Liaison (MSL)
Este é o profissional que faz contato com líderes de opinião na área de saúde para trocar informações sobre os estudos feitos antes que um medicamento seja lançado. “Não existe uma abordagem comercial. Eles não falam sobre marca, falam sobre molécula”, diz Silvia.

Até pouco tempo atrás, este cargo era ocupado exclusivamente por médicos – fato que tornava este tipo de profissional extremamente raro no mercado. Hoje, segundo a recrutadora, o mercado se abriu: dá para contratar biomédicos, fisioterapeutas, biólogos e até dentistas para a carreira, entre outros. Mas, neste caso, é essencial ter um doutorado.

Os salários variam entre 15 e 18 mil reais
Gerente de educação médica
O uso de alguns medicamentos é tão complexo que não basta ler a “bula”, é preciso acesso à alguém de dentro da indústria farmacêutica que saiba, em detalhes, o modo de usar. “Ele instrui mais, leva informações ao médico e expõe como administrar cada remédio”, afirma a especialista. Os salários variam de 18 a 20 mil reais.
Gerente de ONG
O cargo ainda não é muito demandado no Brasil, mas entre as empresas mais modernas no setor, ele se tornou uma peça fundamental nos projetos da indústria farmacêutica com o terceiro setor. “Ele orienta as ONGs, faz palestras sobre opções tratamentos. Não é comercial, é uma relação de cunho social”, afirma. Neste caso, os salários atingem a casa dos 15 mil reais.


Fonte: Exame, acesso em 19 de novembro de 2013.

Você sabe como dizer um “não” para alguém sem perder sua credibilidade?

Mudar não é uma questão muito aceita pelas pessoas, haja vista, que não é da natureza humana apreciar as coisas imprevisíveis. Destarte, preferimos continuar onde estamos, mesmo que isso nos custe estagnar nossa evolução. Primeiramente, devemos considerar que não é uma tarefa fácil dizer NÃO, pois, não devemos agir de forma imprudente, pensando que tomar atitudes drásticas é a melhor forma de obtermos êxito nesse fator, pelo contrário, precisamos criar estratégias inteligentes para que possamos executar esse processo sem perder nossa credibilidade com as pessoas.
Uma resposta negativa é sempre evitada por conta do medo que uma pessoa tem de uma reação contrária, como se fosse proibido negar algo e principalmente, como se vivêssemos em um universo em que todos são obrigados a aceitar o que o outro propõe. Sem dúvidas, é preciso coragem para que possamos não hesitar com relação a esse paradigma de que a generosidade consiste em satisfazer todos os desejos alheios, sem nenhum tipo de critério.
Algumas pessoas sofrem exacerbadamente por sentirem um sentimento de culpa por não terem abraçado a causa de um amigo, desta forma, ficam depressivas e melancólicas, por considerarem como omissão e apatia suas atitudes diante das situações propostas, como se a liberdade não fosse direito delas, e como se a escravidão fizesse com que as algemas impedissem essas pessoas de usufruírem do seu verdadeiro eu em prol das necessidades alheias. Em outros termos, é aquela velha história: a maldita intenção humana de querer agradar a todos, menos a si mesmo.
Essa postura também é adotada quando há receio de intimidação, ou seja, quando existe uma probabilidade do outro criar ódio de nós e se transformar em um inimigo, principalmente, quando o mesmo ostenta algum tipo de poder sobre nós, o que o dará soberania para que ele possa usar sua posição para agir coercitivamente sobre nós, nos emparedando e nos forçando a mudar de ideia.
Algumas pessoas também encontram complicações por adotarem um papel de herói, tentando salvar o mundo todo. Desta maneira, elas exageram na ajuda ao próximo, transformando suas vidas em uma espécie de caridade perpétua, por não conseguirem mudar suas características de bons samaritanos. Obviamente, o humanitarismo é uma qualidade ímpar para todos nós e uma prova de amor para com os outros seres humanos, contudo, o excesso dele irá nos prejudicar veementemente por não termos medido as consequências de nossa ultrapassagem dos limites do bom senso e da prudência.
Outra questão, de certa forma até irrisória, é uma pessoa achar que os interesses alheios tem maior poder que seus próprios interesses, ora, isso é utópico e totalmente estrambólico, haja vista, que devemos ter total autonomia sobre nossa vida, priorizando nossos objetivos e fazendo com que nos tornemos pessoas de autoestima elevada. É importante frisar que, nós não estamos aqui apenas para servir as pessoas, é o inverso, estamos aqui para contribuir positivamente na vida delas quando isso por possível e quando isso for benéfico para ambas às partes.
Portanto, esse quesito é o reflexo de uma sociedade afagada, que pensa que um amigo é alguém que existe apenas para concordar com suas ideias e princípios, cabendo a ele acatar todos os pedidos sem hesitação, pois, do contrário, ele não pode ser chamado de amigo, tendo em conta que, negou uma ajuda a alguém “especial”. Logo, um amigo só tem valor se existir alguma maneira de usufruirmos de algum benefício que ele possa nos oferecer, como em um jogo de interesses subliminar, onde ninguém fala abertamente, mas todos pensam e querem que seja assim.
Como dizer um “não” sem perder a confiança do seu amigo
Uma boa maneira de dizer um NÃO, é externá-lo de maneira indireta, ou seja, você não precisa ser enfático dizendo um NÃO de cara, pois, você pode usar seu “jogo de cintura” para fazer a pessoa entender que não será ajudada por você em uma determinada questão.
Darei um exemplo simples: certa vez, um amigo de longa data andou externando para mim de seu interesse em conquistar uma pessoa, todavia, ele não tinha muita experiência na questão e requisitou a minha ajuda. Eu, como bom amigo, prontamente aceitei o desafio e comecei a trabalhar em cima desse problema. Passando as etapas de forma gradual, chegou o momento que ele precisava caminhar sem a minha ajuda, haja vista, que ele já estava pronto e não cabia mais a mim, fazer mais nada. Porém, ele não queria que eu o deixasse, por conta da insegurança que ele ainda possuía, contudo, eu afirmei com veemência que era importante para o crescimento dele que ele caminhasse com suas próprias pernas a partir daquele dia, citei para ele, alguns casos que eu vivenciei ao longo de minha vida, e o porque da minha decisão. Sendo assim, após relutar um pouquinho e até ficar um pouco decepcionado comigo, ele concordou e resolveu apostar naquilo que eu tinha dito para ele. Após enfrentar algumas dificuldades iniciais (medo, timidez, insegurança, etc.), ele teve um final feliz, conquistando aquilo que tanto queria e vindo me agradecer, me presenteando com um relógio caríssimo e me dizendo que jamais teria feito tudo aquilo sozinho.
Acabamos de assistir uma aula simples e real, de como dizer um NÃO para alguém de forma branda e refinada, sem que a outra parte se sinta magoada ou contristada. Repare que, no exemplo acima, eu, em momento algum, precisei dizer enfaticamente um NÃO para o meu amigo, foi exatamente o oposto, eu conversei com ele de forma inteligente e no final, ele entendeu que eu só queria o bem dele, e que camaradagem e companheirismo nem sempre significa aceitação de tudo aquilo que o outro propõe.
A importância da democracia para a felicidade de todos
Não é errado discordar de uma opinião, seja ela de quem for. Voltaire brilhantemente disse: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.” Assim, devemos sempre ouvir as ideias, e concordar com elas somente quando quisermos, porque, somos seres que possuem livre arbítrio e, portanto, autonomia para decidirmos no que iremos acreditar ou não.
Essa ponderação é a coisa mais óbvia do mundo, porém, por incrível que pareça, as pessoas não entendem que não estamos aqui para agradar a ninguém, e que respeito não significa ser “vaquinha de presépio”, ou seja, viver balançando a cabeça em sinal positivo para ser bem quisto pela sociedade. Sem dúvidas, a democracia deve ser o fator norteador das ações humanas, porquanto, é através das divergências que crescemos como seres humanos, fazendo com que a criatividade seja criada através das contrariedades de pensamentos.
Agindo assim, estaremos concebendo um mundo mais sábio e evoluído, construindo cenários modernos por conta da maximização das ideias humanas, fazendo com que a inovação seja o grande pilar da humanidade e o principal responsável pelo nosso sucesso com relação á elaboração de uma terra de total satisfação para todos que aqui se encontram.
Quero finalizar essa minha consideração com um pensamento de Lou Andreas Salomé, de forma a encorajá-los a não venderem as vossas almas, segue:
“Ouse, ouse... ouse tudo!!! Não tenha necessidade de nada! Não tente adequar sua vida a modelos, nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém. Acredite: a vida lhe dará poucos presentes.

Se você quer uma vida, aprenda... a roubá-la! Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer. Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso: algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!!!”
Pablo de Paula
Fonte: Administradores, acesso em novembro de 2013.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

6 sinais de que você é um chefe ultrapassado no seu negócio

Cuidar da gestão de pessoas de uma empresa não é uma tarefa fácil. Entretanto, é importante que o empreendedor saiba da importância de ser um chefe que seja um exemplo para sua equipe. “O empresário hoje não pode ser mais aquele cara, atrás do balcão, atrás do computador ou atrás do caixa o dia inteiro”, afirma Alexandre Prates, empresário e especialista em liderança.

Para Fernanda Schröder Gonçalves, coordenadora do setor de Carreiras do Ibmec/MG, muitos empresários são centralizadores e isso acaba interferindo na sustentabilidade do negócio. “Eles delegam sem terem segurança, acabam acumulando tarefas e ficam presos nas tarefas operacionais”, explica.

“Em termos de atitude, o líder forte é expansivo e ajuda a engradecer sua equipe investindo nos talentos”, afirma Eduardo Carmello, diretor da Entheusiasmos Consultoria. Veja seis sinais de que você é um chefe ultrapassado.

1. É centralizador

Se você considera uma perda de tempo delegar tarefas e acredita que consegue fazer mais rápido, pense melhor..“A empresa de cinco passa a ter 50 funcionários, mas ainda assim só o dono que faz as coisas”, exemplifica Prates. O ideal é que o processo comece aos poucos e que a equipe aprenda como as tarefas são realizadas.

A principal desvantagem de ser um empreendedor centralizador é que sua empresa deixa de inovar, pois ensinar a sua equipe a participar mais dos processos pode gerar novas soluções. “As pessoas deixam de trazer ideias novas, não há criatividade na empresa”, afirma Fernanda.


2. Não estimula a equipe

Quando a empresa já está funcionando de uma determinada maneira, um chefe acomodado não vê necessidade de incentivar a equipe a fazer um trabalho melhor. “Ele quer hoje que as pessoas funcionem sozinhas, sem ele cobrar e sem ele ensinar nada”, resume Prates.

Para Carmello, um erro que a maioria dos donos de pequenas empresas comete é acreditar que a motivação para trabalhar tem que ser pelo medo. ”Ele não entende a ideia de respeito e acaba gastando uma energia para se posicionar como um líder forte, quando não é”, explica.

3. Raramente escuta os outros

Receber feedbacks nunca é demais, mesmo para o dono de uma pequena empresa. Os profissionais da nova geração, por exemplo, querem ser ouvidos e muitas vezes se deparam com chefes que não valorizam esse tipo de atitude. Para Prates, se o empresário tem pensamentos muito egoístas, como “eu tenho a empresa há 10 anos. Por que vou escutar uma pessoa que acabei de contratar?”, é preciso fazer uma reflexão.

Um líder que toma essa postura evolutiva não pode só escutar como tem que colocar em prática. Caso contrário, o empresário perderá os melhores talentos da empresa.

4. Só se preocupa com os próprios benefícios

Se você é do tipo de pessoa que quando alguma coisa dá certo assume as vitórias, mas quando não dá joga a culpa na equipe, esse estilo de liderança deve ser mudado. Caso contrário, você terá uma equipe cansada e desengajada. “O líder forte é aquele que fomenta a competência para que a equipe possa voar com as suas próprias pernas”, explica Carmello.

A principal desvantagem de insistir nesse tipo de atitude é que nenhum funcionário vestirá a camisa da sua empresa.

5. Vê custo em tudo

Para melhorar a equipe e formar sucessores é preciso ter uma visão de longo prazo. “A questão de treinamento e desenvolvimento para as pessoas é vista como custo e não como investimento. Ele não arrisca nesse sentido e prefere economizar”, afirma Fernanda.

Além disso, investir para ter um ambiente de trabalho agradável ou oferecer benefícios são algumas práticas que custam, mas que podem melhorar a produtividade da sua equipe.

6. Não assume que precisa se profissionalizar


Empreendedor gosta de ter controle de tudo, mas nem sempre tem conhecimento de todas as áreas da empresa. “Se ele não tem competência em determinadas áreas, deve buscar ajuda fazendo cursos ou buscar uma empresa qualificada para terceirizar o serviço”, ensina Fernanda.

Para Carmello, o empresário que insiste em uma postura de que sabe de tudo pode acabar perdendo espaço no mercado.


Fonte: Exame, acesso em 13 de novembro de 2013.