Então, partindo do pressuposto que você já siga um plano A, mas sinta que é o momento para uma mudança de carreira, é hora de apostar no pensamento estratégico. “Estratégia é o conjunto de medidas necessárias para conciliar a situação presente com o futuro desejado”, explica o professor da FIA.
O plano é parte desta estratégia. “São as providências para atingir o futuro desejado”, diz Mussak. E para elaborá-lo o professor indica que os profissionais lancem mão de ferramentas de gestão para planejamento estratégico que estão no dia a dia das empresas. Confira quais são elas:
Mesurable (mensurável): é ideal estabelecer parâmetros que possibilitem uma análise na hora de verificar se eles foram atingidos ou não.
Attainable (atingíveis): além de atingíveis, os objetivos devem ser adequados. “Tem que ser bom para o profissional e não pode ser ruim para as outras pessoas”, diz Mussak.
Realistic (realistas): os objetivos devem ser realistas, ou seja, parte do mundo do possível. Se você tem arrepios só de ver uma equação de segundo grau, a engenharia, por mais promissora que seja, não é uma área em que você será feliz, certo? Para ser realista, destaca Mussak, é conhecer seus pontos fortes e fracos.
Time Bound (tempo): defina prazos para a mudança estabeleça o tempo necessário para alcançar os primeiros objetivos de carreira.
Strenghts: quais são as suas forças, seus pontos fortes, suas vantagens competitivas em relação aos outros profissionais. Em resumo: o que você faz (muito) bem.
Weaknesses: quais são as suas fraquezas, seus pontos de atenção. No que você não é bom? “É um exercício que exige humildade”, diz Mussak.
Opportunities: quais as oportunidades que surgem no cenário? Defina quais aspectos externos são positivos.
Threats: quais as ameaças externas? Quais aspectos deste cenário podem comprometer seu plano?
Mussak explica que a análise tem um aspecto gráfico que ajuda o profissional a se situar melhor neste cenário de mudança. “Faça uma linha vertical e no topo coloque as forças e na parte inferior, fraquezas. Uma linha horizontal vai cruzar a vertical. Na ponta esquerda vão as ameaças e na direita, as oportunidades”, explica.
Daí tem-se quatro possibilidades de cenários, já que forma-se quatro quadrantes a partir do desenho em cruz:
Quadrante superior direito: você tem mais forças do que fraquezas e mais oportunidades do que ameaças. “Esse é o lugar ideal para se estar, mas nem sempre estamos lá”, diz Mussak.
Quadrante inferior direito: você tem mais oportunidades do que ameaças, mas tem mais pontos fracos do que fortes. “Melhore e se prepare para subir ao quadrante superior direito”, indica.
Quadrante superior esquerdo: você tem mais pontos fortes do que fracos mas enfrenta mais ameaças do que enxerga oportunidades. “Continue, mas tenha cautela, comece a pensar em um plano B”, diz Mussak.
Quadrante inferior esquerdo: é o pior dos lugares para se estar. Você tem mais pontos fracos do que fortes e as ameaças são mais numerosas do que as oportunidades. “Fuja. Neste lugar nada vai dar certo”, recomenda o professor da FIA.
O plano é parte desta estratégia. “São as providências para atingir o futuro desejado”, diz Mussak. E para elaborá-lo o professor indica que os profissionais lancem mão de ferramentas de gestão para planejamento estratégico que estão no dia a dia das empresas. Confira quais são elas:
S.M.A.R.T.
Specfic (específico): os seus objetivos precisam ser específicos. “Quanto mais objetivo, mais facilmente o cérebro se organiza para atingir os resultados”, diz Mussak. Então, seja claro e conciso na hora de estabelecer seus novos rumos de carreira.Mesurable (mensurável): é ideal estabelecer parâmetros que possibilitem uma análise na hora de verificar se eles foram atingidos ou não.
Attainable (atingíveis): além de atingíveis, os objetivos devem ser adequados. “Tem que ser bom para o profissional e não pode ser ruim para as outras pessoas”, diz Mussak.
Realistic (realistas): os objetivos devem ser realistas, ou seja, parte do mundo do possível. Se você tem arrepios só de ver uma equação de segundo grau, a engenharia, por mais promissora que seja, não é uma área em que você será feliz, certo? Para ser realista, destaca Mussak, é conhecer seus pontos fortes e fracos.
Time Bound (tempo): defina prazos para a mudança estabeleça o tempo necessário para alcançar os primeiros objetivos de carreira.
Análise SWOT
Esta é uma ferramenta muito boa para fazer a análise do cenário da sua vida profissional. Em que ambiente você está e para qual ambiente você vai. Mais uma vez cada letra de SWOT corresponde a uma palavra em inglês:Strenghts: quais são as suas forças, seus pontos fortes, suas vantagens competitivas em relação aos outros profissionais. Em resumo: o que você faz (muito) bem.
Weaknesses: quais são as suas fraquezas, seus pontos de atenção. No que você não é bom? “É um exercício que exige humildade”, diz Mussak.
Opportunities: quais as oportunidades que surgem no cenário? Defina quais aspectos externos são positivos.
Threats: quais as ameaças externas? Quais aspectos deste cenário podem comprometer seu plano?
Mussak explica que a análise tem um aspecto gráfico que ajuda o profissional a se situar melhor neste cenário de mudança. “Faça uma linha vertical e no topo coloque as forças e na parte inferior, fraquezas. Uma linha horizontal vai cruzar a vertical. Na ponta esquerda vão as ameaças e na direita, as oportunidades”, explica.
Daí tem-se quatro possibilidades de cenários, já que forma-se quatro quadrantes a partir do desenho em cruz:
Quadrante superior direito: você tem mais forças do que fraquezas e mais oportunidades do que ameaças. “Esse é o lugar ideal para se estar, mas nem sempre estamos lá”, diz Mussak.
Quadrante inferior direito: você tem mais oportunidades do que ameaças, mas tem mais pontos fracos do que fortes. “Melhore e se prepare para subir ao quadrante superior direito”, indica.
Quadrante superior esquerdo: você tem mais pontos fortes do que fracos mas enfrenta mais ameaças do que enxerga oportunidades. “Continue, mas tenha cautela, comece a pensar em um plano B”, diz Mussak.
Quadrante inferior esquerdo: é o pior dos lugares para se estar. Você tem mais pontos fracos do que fortes e as ameaças são mais numerosas do que as oportunidades. “Fuja. Neste lugar nada vai dar certo”, recomenda o professor da FIA.
Ciclo PDCA
A terceira ferramenta para planejamento estratégico que é bastante difundida nas empresas é a PDCA. Faça um círculo que vai girar no sentido horário e divida internamente em quadro quadrantes, e preencha com a primeira letra (P) o superior direito e comece o ciclo.Plan: planeje. Elabore o seu plano B de carreira.
Do: faça. Execute o seu planejamento. “Tem gente que faz sem planejar e tem gente que planeja e não executa”, lembra Mussak. Não seja nenhum desses dois tipos de profissionais. Mãos à obra.
Check: verifique se você está obedecendo ao plano traçado e se ele funciona.
Act: atue em relação ao seu plano. Revise-o para perceber quais os ajustes necessários antes de recomeçar o ciclo.
Fonte: Exame, acesso em 27 de setembro de 2013.
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