Muitas pessoas se motivam por atividades perigosas e até mesmo arriscadas, outras se movem pelo desconhecido, pelo novo ou desafiador. Fatores “aparentemente irracionais” podem ser extremanente motivadores, afinal é inegável que existam pessoas aficcionadas por atividades como essas, vide profissões de risco e esportes radicais.
É incrível mas a razão nem sempre prevalece na hora de definir o que nos motiva. Um sentimento, uma vontade ou até mesmo uma sensação podem estar mais próximos da real motivação do que pensamentos racionais e cartesianos.
Tentar encontrar motivação pela lógica, pode ser uma tarefa mais arriscada do que se imagina. Não adianta simplesmente traçar uma meta inteligente, racional e lógica, a vida não é tão “reta” assim. Não devemos esquecer que somos nossos próprios guias e que a razão, um dos inúmeros instrumentos que temos, não nos leva tão longe quanto a imaginação e os sonhos podem levar.
Sendo assim, que tal colocarmos mais atenção em nossas sensações, naquilo que nos sentimos bem enquanto fazemos?! Grandes nomes das ciências e das artes inciaram e persistiram em seus projetos pois tinham paixão naquilo que faziam e em muitos casos inclusive, foram totalmente contra a razão.
Todas as nossas reações estão compreendidas no tempo e não podemos esquecer que o tempo é uma arte, tratá-lo como algo puramente racional e mecânico é contrariar muitas vezes nossa própria natureza. Civilizações muito antigas como a egípcia, a grega e a maia só atingiram um excepcional avanço pois deram o devido valor ao tempo, aos talentos e às atividades executadas com paixão.
Será que o modelo lógico e racional que seguimos é o mais motivador para o nosso corpo e mente? Quando estamos abertos às múltiplas possibilidades a motivação pode ir além do lógico, nos mostrando inúmeros caminhos que talvez nos inspirem e entusiasmem muito mais do que modelos preconcebidos.
Danilo Espanã e Luah Galvão
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/o-que-te-motiva/2013/06/17/nao-deixe-a-razao-cortar-as-asas-da-sua-motivacao/ acesso em 18 de Junho de 2013
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