O mercado de trabalho tem se deparado com uma nova situação, até três gerações podem ser vistas hoje em dia no mesmo ambiente. Mas o que isso tem acarretado?
Para Ana Barbieri, publicitária e sócia da Consultoria CRO Comunicação e MKT, esta interação tem feito surgir diversas discussões sobre modelos de trabalho, “os modelos utilizados até agora parecem ultrapassados. Os novos e futuros gestores pensam e agem de maneira muito diferente das gerações anteriores. Eles querem modelos de trabalho flexíveis, não gostam muito de hierarquias e burocracias, utilizam roupas e linguagem mais informais, desejam ascender profissionalmente rápido, ter liberdade e independência para experimentar o novo, trabalhar em uma empresa que tenha valores parecidos com os seus, participar de projetos de forma mais colaborativa e, principalmente, que a vida cotidiana seja mais divertida.”
Para Ana Barbieri, publicitária e sócia da Consultoria CRO Comunicação e MKT, esta interação tem feito surgir diversas discussões sobre modelos de trabalho, “os modelos utilizados até agora parecem ultrapassados. Os novos e futuros gestores pensam e agem de maneira muito diferente das gerações anteriores. Eles querem modelos de trabalho flexíveis, não gostam muito de hierarquias e burocracias, utilizam roupas e linguagem mais informais, desejam ascender profissionalmente rápido, ter liberdade e independência para experimentar o novo, trabalhar em uma empresa que tenha valores parecidos com os seus, participar de projetos de forma mais colaborativa e, principalmente, que a vida cotidiana seja mais divertida.”
Sandra Lanza, jornalista e atriz, concorda que juntar diferentes gerações no mesmo ambiente de trabalho é um desafio que exige muita destreza, mas também pode ser muito produtivo. “Tenho observado que, quando é apresentado um objetivo comum, que é entendido e aceito pelo grupo, e as peculiaridades de cada colaborador são conhecidas e respeitadas, tudo fica mais fácil”, comentou Sandra, que ainda acrescentou, “a pluralidade é a chave para o sucesso e ter paciência é fundamental, afinal, brevemente teremos a geração Z chegando por aí e, mais uma vez, o papel de veterano será interpretado por outros atores, com outras características.”
Entender o real impacto que o aumento na expectativa de vida trouxe para a sociedade, interferindo diretamente nos comportamentos das pessoas, que passam a adotar como estilo de vida o “jeito jovem”, é fundamental para promover a interação proposta pela Ana.
O que diferencia as gerações são as características comportamentais que os jovens adotam diante dos desafios que são apresentados de tempos em tempos. Características como ansiedade, falta de foco, irreverência e rebeldia não se aplicam exclusivamente a apenas uma geração, mas, sim, aos jovens de qualquer geração.
“É importante ressaltar que, além de conseguir recrutar os novos talentos, as organizações precisam se preocupar, também, em como harmonizar esses encontros de posturas e valores tão diferentes. Elas devem fornecer ferramentas e acompanhar de perto essas mudanças, assim, farão uma transição mais saudável para todos”, concluiu Ana.
Por isso, nesse novo cenário, grande parte dos contratos sociais estão sendo reescritos e as pessoas certamente têm grande interesse em entender as causas e os caminhos que devem ser adotados a partir da nova realidade. Entender o jovem da geração Y é entender o futuro e se adaptar a ele, afinal, todos querem ser jovens para sempre.
Sidney Oliveira
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2013/05/13/tres-geracoes-diferentes-podem-interagir-no-trabalho/ acesso em 17 de Maio de 2013.
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