Na nossa volta ao mundo constatamos que existem dois tipos principais de motivação. Um deles é a “motivação mecânica”, ou seja, o simples impulso que leva à uma ação (como todas aquelas atitudes praticamente automáticas do dia a dia), e o outro tipo de motivação, a “real motivação”, aquela que nos gera o entusiasmo e vem da satisfação em cumprir uma necessidade interior (muitas vezes difícil de identificar, chamada de “Ouro Interno” ou Talento).
Mas se não definirmos muito bem quais são as nossas reais necessidades ficaremos gastando à toa o nosso bem mais precioso, o tempo. E aí nosso entusiasmo pode ir por água abaixo caso não saibamos diferenciar e identificar o que nos motiva.
Nos países pelos quais passamos até agora pudemos notar que as influências da cultura e da religião definem a maior parte da “motivação mecânica” de um povo, algumas ações se tornam padronizadas, um belo exemplo disso é que no Vietnã muitos produzem aqueles típicos chapéus de palha e carregam seus utencílios da mesma maneira.
Assim como em Bali, todas as casas seguem um padrão religioso na construção, desde a disposição dos cômodos, número de degraus, direções, dimensões até os enfeites, influenciados pelo Hinduísmo. Então, muitos homens e mulheres executam várias funções mecânica, cultural e religiosamente, sem contestar absolutamente, não criando algo diferente ou mais pessoal nesse contexto.
Observando essas ações cotidianas podemos dizer que a maioria das pessoas seguem padrões, mas também há os que se destacam, que são reconhecidos e mais valorados.
Quando notamos alguém mais entusiasmado que os demais vamos direto perguntar e tentar descobrir como isso acontece.
Desse modo começamos a entender um pouco mais sobre a “real motivação”, a descobrir quais são os pontos comuns entre pessoas mais entusiasmadas e motivadas em qualquer lugar do mundo. Foi unânime até agora o fato de que: quem ama o que faz, seja trabalho ou lazer, leva vantagens. E em todos esses casos, a coragem foi uma das palavras que melhor descreveu a diferença para os demais.
Talvez esses sejam os mais belos desafios do homem: descobrir suas paixões, suas aptidões e acreditar em si próprio.
Danilo España e Luah Galvão
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/o-que-te-motiva/2013/05/29/5381/ acesso em 31 de Maio de 2013
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