segunda-feira, 1 de abril de 2013

Mobilidade corporativa: realidade presente


Atualmente, funcionários trabalham, em média, 1/4 do tempo longe de suas áreas de trabalho ou do escritório e, com mais de 180 milhões de celulares no país, a mobilidade é um movimento sem volta que certamente irá revolucionar a forma como as empresas e os profissionais operam.
Segundo pesquisa realizada pela E-Consulting Corp. com executivos de TI das principais empresas do Brasil, a necessidade de ferramentas de mobilidade é uma constante.
Um dos principais movimentos observados de Mobilidade entre as grandes corporações são os investimentos em redes sem fio internas. Em conseqüência do desenvolvimento tecnológico, as redes sem fio se tornaram mais seguras e economicamente gerenciáveis e as empresas, praticamente em sua totalidade, contam atualmente com essas redes sem fio corporativas.

Em se tratando de aplicações, além das tradicionais funcionalidades como acesso ao e-mail e à Internet, é evidente o crescimento do uso dos smartphones corporativos, através de aplicativos específicos e proprietários (cada vez mais). Outras aplicações como ERP, CRM e Automação de Campo e Força de Vendas (SFA) tendem a se tornar as próximas vertentes da Mobilidade Corporativa nos próximos anos.
A quase totalidade das empresas entrevistadas adotam alguma solução de mobilidade, sejam redes sem fio ou adoção de aplicativos mobile (em relação a este último, 72% das empresas possuem aplicativos dessa natureza e as demais desejam adotá-los nos próximos 2 anos).
Avaliando as áreas de negócio que mais demandam soluções de mobilidade identificamos:

•  Áreas de Gestão e Administração (77% já utilizavam)
•  Automação de Força de Vendas e Equipe de Campo (74%)
•  Trade (28%)
•  Automação Industrial e de Produção (22%)
•  Supply Chain RFID (8%)

A tendência é que tais percentuais avancem a cada ano e que novas áreas, atividades e processos corporativos adotem soluções de mobilidade.
Para implementá-la, as empresas necessitam inicialmente analisar estrategicamente como ela pode se integrar com a corporação para otimizar os processos de negócio e gerar diferenciação, competitividade, flexibilidade, performance, eficiência e produtividade.
Isso significa avaliar cuidadosamente as necessidades dos usuários, os dispositivos e requisitos de aplicação, os planos de serviços de comunicação, as políticas de uso, o desenvolvimento de aplicações móveis, a gestão de fornecedores e demais variáveis relevante.
Sem um norte claro de utilização, a chance de a Mobilidade se tornar sinônimo de elemento de status para poucos executivos (sem aplicação ou resultado efetivo) ou de a empresa se perder se perder na sopa de letrinhas da mobilidade (Wi-Fi, WiMAX Nomâdico, WiBRO, OFDM, GPRS, UMTS, HSDPA, 1xRtt, 1xEV-DO, ZigBee, UWB (Ultrawideband), Bluetooth, RFID, NFC, WLAN, IEEE, etc) é indiscutivelmente grande.
Daniel Domeneghetti

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