segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Como as pessoas "fora de série" se tornam tão especiais


Malcolm Gladwell, em seu livro Outliers, comenta que os “fora de série” não são apenas prodígios, mas pessoas que se dedicaram por, pelo menos, 10 mil horas de prática em uma determinada habilidade. Ou seja, toda excelência vem através de muita dedicação! Pessoas brilhantes são frutos da história, da sociedade em que vivem e das oportunidades que surgiram ao longo da vida. Não podemos atribuir o sucesso a algo misterioso ou unicamente ao QI. Todos têm um contexto que deve ser levado em conta.
Para Malcon, todos os “fora de série” tiveram uma oportunidade e souberam aproveitá-la, ninguém se constrói sozinho. Boas chances podem estar em um simples e-mail e até na conversa do café, é importante estar atento a esses momentos. Mas de nada adianta ver as oportunidades e não estar preparado para encará-las, certo?! É preciso ter uma estratégia de desenvolvimento e isso deve ser bem estruturado. Acredito que um dos caminhos é pensar em três aspectos: autoconhecimento, capacitação e as interações.
Por que o autoconhecimento? É interessante sempre estimular uma reflexão sobre o que você busca para a vida e a carreira. Para ser assertivo sobre qual caminho trilhar é necessário, antes de tudo, se conhecer.
Por que capacitação? É preciso sempre desenvolver habilidades, tanto comportamentais quanto técnicas. Hoje, é comum as empresas contratarem com base no “know-how”, entretanto, são rotineiros os desligamentos por questões comportamentais. Logo, não basta treinar apenas suas habilidades técnicas, tem que saber utilizá-las envolvendo as pessoas.
Por que as interações? Networking é fundamental para uma carreira de sucesso, busque conhecer as pessoas certas e não deixe de conquistá-las. Não adianta ser um gênio se você não consegue ser valorizado, busque visibilidade e alguém que acredite no seu potencial.
Trace sua estratégia e mãos à obra! Quem sabe você não é mais um “fora de série” que apenas precisa de mais horas de dedicação e prática?
Bruno Figueira
Bruno, de muita lucidez seu artigo. Parabéns. A vida mostra personalidades que se destacaram porque a trajetória marca muita convicção, uma vontade que só termina ao chegar no objetivo que se deseja.
Mas é fato que, antes disso, é necessário saber onde se deseja chegar; é necessário realmente se conhecer e muitos hesitam exatamente neste ponto: no olhar para si mesmo e reconhecer-se nas habilidades e na escuridão. Parece, Bruno, que sem esse ponto de partida, que depois se torna uma constante reciclagem pessoal, tudo parece bem-vindo em qualquer lugar onde se consegue chegar. No entanto, as pessoas “fora de série” se predispõem a experimentar situações, a acertar, a modificar os erros, têm vontade e comprometimento.
Cristianne Cestaro Valladares
Ser “fora de série”, muitas vezes, é uma condição que está no imaginário das pessoas. É comum atribuir a responsabilidade para um desempenho extraordinário a fatores “mágicos”, talvez tentando, com isso, reduzir o verdadeiro valor que pessoas “fora de série” têm para a condução da própria vida.
Além dos fatores citados pelo Bruno, gosto de ressaltar o papel que um bom mentor tem na vida de uma pessoa extraordinária. O mentor é sempre uma peça-chave no desenvolvimento dos talentos especiais, pois, além de olhar as qualificações, o desempenho e o interesse do jovem, ele fará algo que é fundamental para o surgimento de uma pessoa “fora de série”: apostar no seu potencial!
Você é alguém que vale uma aposta?
Sidnei Oliveira
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2013/01/07/como-as-pessoas-fora-de-serie-se-tornaram-tao-especiais/ acesso em 07 de janeiro de 2013.

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