sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Brasil tem 6,3 mil investidores-anjo, segundo pesquisa

A organização Anjos do Brasil divulgou hoje uma pesquisa sobre o cenário de investimento-anjo no país. Segundo o estudo, são 6,3 mil pessoas físicas que investem em startups hoje. O número cresceu 18% desde o ano passado, quando 5,3 mil investidores-anjo aplicavam recursos em novos negócios.
Os dados foram divulgados durante a 1ª Conferência Nacional da Anjos do Brasil. Ainda de acordo com o levantamento, 80% dos “anjos” brasileiros só fazem aportes quando são procurados por empreendedores.
O volume de capital deste tipo de investimento passou de 450 milhões para 495 milhões de reais. O valor médio investido, segundo a organização, é de 79 mil reais, 7% abaixo da média do ano passado.
Segundo a Anjos do Brasil, a redução é normal, por “novos investidores normalmente aplicarem menos recursos, pois ainda estão na fase de aprendizado”.
Para se ter uma ideia, existem 265 mil investidores-anjo nos Estados Unidos, e o mercado cresce 20% ao ano, segundo o Center for Venture Research da Universidade de New Hampshire. Para a organização, falta proteção e estimulo para estes investidores no Brasil.
Priscila Zuini
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/startups/noticias/brasil-tem-6-3-mil-investidores-anjo-segundo-pesquisa acesso em 30 de novembro de 2012.

Classe C é a que mais empreende no Brasil

Metade dos empreendedores brasileiros está concentrada na Classe C. Pesquisa do Sebrae revela que 55,2% estão nessa classe socioeconômica, enquanto 37,5% são das classes A e B e apenas 7,3% dos que empreendem pertencem às classes D e E. Os dados compõem o estudo Empreendedorismo e a nova Classe Média, encomendado ao instituto Data Popular. "Na média mundial, os empreendedores estão concentrados em faixas de renda mais altas. Isso mostra que, no Brasil, o empreendedorismo é fator de inclusão social", destaca o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.
A pesquisa aponta ainda que 54% dos empreendedores que iniciam um negócio ganham até três salários mínimos. No caso das empresas já estabelecidas, essa mesma faixa de renda reúne 53%. Cerca de 30% dos empresários ouvidos, tanto os que iniciam um negócio como aqueles já estabelecidos, recebem entre três e seis salários mínimos.
"Entre 2003 e 2011, 32 milhões de pessoas saíram das classes D/E para as classes C e A/B. Até 2014, mais 15 milhões podem seguir o mesmo caminho. E, consequentemente, a Nova Classe Média tornou-se a grande empreendedora de pequenos negócios e a principal consumidora de produtos e serviços oferecidos por esses mesmos pequenos negócios, que são 99% das empresas do país", analisa Barretto.
Outro dado do estudo evidencia que o empreendedor brasileiro trabalha sozinho e fatura até R$ 60 mil por ano. Quase 58% dos empresários no Brasil não atuam com funcionários. Entre os entrevistados, 19,1% empregam entre duas e cinco pessoas, enquanto 12,4% têm apenas um empregado. A pesquisa também indica que 64,7% dos empreendedores ganham até R$ 60 mil por ano. Quase 24,5% faturam mais de R$ 60 mil e até R$ 360 mil anualmente.
Larissa Meira
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/pesquisa-classe-c-e-a-que-mais-empreende-no-brasil/69144/ acesso em 30 de Novembro de 2012. 

6 dicas para você ter uma boa ideia de negócio


Para alguns empreendedores, a criatividade não tem limite quando o assunto é ter novas ideias de negócio ou simplesmente, ter ideias. Para outros, seja um executivo ou dono de uma pequena empresa, a tarefa de ter um insight a partir de um caso que o amigo contou ou de uma ação da concorrência é quase impossível.
Para Maximiliano Tozzini Bavaresco, consultor da SONNE Branding, para se ter ideias o primeiro passo é buscar conhecimento, acadêmico ou não. “Buscar conhecimento de como o concorrente está agindo, sobre os clientes e pesquisar sobre cases de empresas que deram certo ou não”, ensina.
Estar conectado e atento vai ajudar a aumentar as possibilidades de novas ideias. “Você não precisa ser gênio para criar coisas interessantes”, afirma Marcelo Nakagawa, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper. Vale lembrar que buscar inspiração em algo é diferente de copiar.  “Até mesmo grandes empreendedores se inspiram em outros empreendedores”, completa.
Com a ajuda de Nakagawa, Bavaresco e Guto Grieco, coordenador do Centro de Inovaçãoe Criatividade da ESPM, Exame.com listou recomendações que podem auxiliar interessados a sempre ter novas ideias.
1. Enriqueça o seu repertório
A agenda repleta de tarefas impede que o empreendedor dedique um tempo para os estudos. Mas, buscar conhecimento, de acordo com os especialistas, deve ser uma prioridade. Escolha um tipo de leitura que lhe agrade, escute rádio ou assista a programas de TV. Em seguida, tente refletir sobre como o que foi visto, lido e ouvido pode ser útil no negócio.
Entretanto, Grieco afirma que o empreendedor não pode deixar de olhar para o mercado e dedicar-se somente ao conhecimento. A leitura de livros aumenta o repertório, mas, às vezes, pode estar distante da realidade do empresário.
2. Crie uma lista de referências
Não basta listar os empreendedores ou as empresas que você mais admira. Para Nakagawa, é essencial ler mais sobre esse ídolo. “Se você tem uma empresa de serviço, deveria ter como ídolo o Walt Disney. Pois, ele sabia como criar experiências de consumo”, exemplifica.
Ao criar a lista, Bavaresco completa que é preciso descrever as razões pelas quais o empreendedor admira as empresas ou empreendedores listados. “É um exercício que tem que ser constante”, afirma.
3. Faça uma autoprojeção
Você sabe qual é o seu sonho? Como você se vê daqui a cinco anos? Parece clichê de entrevista de emprego, mas essas perguntas podem lhe auxiliar para descobrir quais são os seus objetivos empresariais e pessoais. Para Bavaresco, o empreendedor deve saber o que ele quer para o seu próprio negócio.
Dessa maneira, é possível estabelecer o que você precisa ser feito até chegar ao objetivo final e que tipo de ideias vão levá-lo ao sucesso.
4. Escute o seu consumidor
Prestar atenção no que o seu consumidor está reclamando pode ser um bom caminho para novas ideias. “Geralmente, as pessoas que têm boas ideias não estão olhando para a concorrência e sim para os consumidores”, afirma Grieco. Ele explica que ao olhar somente para o concorrente, o empreendedor só enxergará a resposta que o outro já encontrou.
Alguns clientes não sabem bem o que eles querem, mas é importante não deixar essas mensagens passarem em branco. “As necessidades não evidentes dos consumidores podem ser um potencial para se ter uma ideia de negocio”, diz Grieco.
5. Preste atenção no que deu errado
Algumas das mais brilhantes invenções, como a penicilina, são resultado de acasos ou de fracassos na busca de soluções para outros problemas. O empreendedor tem que estar atento para aproveitar até mesmo casos que deram errado. Por isso, a orientação é não ignorar o que parece ser um detalhe.
6. Execute suas ideias
Conheça bem sua ideia, busque recursos e coloque em prática. Este é o caminho para descobrir se a ideia é boa mesmo. “Não adianta ter ideia sem planejamento e não adianta ter ideia, planejar e não executar”, afirma Bavaresco.
Vale dizer que recursos não se limitam a dinheiro. Pode ser a busca por um sócio ou ter uma parceria com uma universidade, por exemplo. “Tente validar com alguns clientes ou pessoas doseu  círculo de confinça para ver se aquilo que pensou se aplica”, ensina Nakagawa.
Camila Lam
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/6-dicas-para-voce-ter-uma-boa-ideia-de-negocio?page=1 acesso em 30 de Novembro de 2012.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sabedoria e Gestão


"Compreender que há outros pontos de vista é o início da sabedoria." (Thomas Campbell).

Muito se fala em sabedoria nas empresas, mas o que é mesmo sabedoria? Alguns vão dizer que sabedoria é um acumulo de conhecimentos devido a anos de nos bancos acadêmicos outros vão dizer que a sabedoria já esta na pessoa e são sentimentos como estabilidade emocional, compreensão e moralidade. É muito difícil definir sabedoria ou ainda definir uma pessoa sábia.
Lendo ou assistindo palestras consegui ter uma leve noção do que é ter sabedoria. Sabedoria pode vir da bíblia como a passagem em que Salomão pede a Deus sabedoria e conhecimento para julgar o povo de Israel e por ter pedido somente isso ao invés de bens materiais ou honra Deus disse "Sabedoria e conhecimento te são dados; também te darei riquezas, bens e honra, quais não teve nenhum rei antes de ti, nem haverá depois de ti rei que tenha coisas semelhantes." (2 Crônicas, 1: 12).
Sabedoria também é o bom senso que deve estar presente em toda decisão, aquela experiência e paciência daqueles profissionais com mais anos no mercado ou aquela educação daqueles que mesmo sem terem estudado em colégios tradicionais ou faculdades caras conseguem falar palavras ou expressões como licença, bom dia, desculpe ou um simples sorriso de maneira espontânea.
O que sabedoria tem a ver com gestão? Tudo, pois sem a sabedoria que aprendemos para a vida não podemos administrar uma empresa por menor que seja, mesmo quando contamos com as mais variadas técnicas de gestão.
A verdadeira sabedoria é simples como um nascer de sol, voo de um pássaro ou como a água de um rio que corre para o mar.
A gestão de uma organização deve ser moderna, utilizar todas as novas tecnologias disponíveis no mercado como o Balanced Score Card (BSC), Benchmarking, Coaching/Mentoring, Empowerment, 5W2H, Gestão da Rotina entre outras, mas também devem combater a busca da resolução de um problema através daquela sabedoria convencional, que se propaga pelas redes sociais ou aparecem como uma nova onda, muitos que são especialistas no assunto e vão dizer que esta ultima tecnologia é a mais acertada para este problema e realmente funciona, mas não acredite em tudo descubra com a sabedoria que esta dentro de sua organização se ela realmente funciona.
A verdadeira sabedoria esta dentro de cada um de nós e aflorada quando passamos por momentos difíceis. Somente a força e dedicação de uma equipe sábia são capazes de reverter momentos difíceis, criar novas soluções e tornar uma empresa lucrativa. Por fim combata a sabedoria convencional que pode ser apenas uma onda que quando se desfaz deixa tudo mais complicado do que já era.
Vamos refletir sobre isso!

Pedro Morales

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sabedoria-e-gestao/67569/ acesso em 29 de Novembro de 2012.

Quem disse que é preciso focar nos pontos fracos?


Avaliações fazem parte da vida. Dos boletins da vida acadêmica, testes de desempenho em empresas, feedback de clientes até aquela cara de "não faça isso" que sua mãe fazia quando você era criança. Receber retorno sobre nossas qualificações e atividades é útil, e especialmente importante para aqueles que buscam sempre mudar para melhor.
Nesse artigo, quero chamar a atenção para uma consequência bastante natural e pouco discutida sobre tais avaliações, sejam de pessoas, grupos ou empresas.
Tente lembrar da última vez que você recebeu uma avaliação. Provavelmente você viu ali um punhado de habilidades ou características, com algumas marcadas como acima da média (ou positivas), outras na média, e outras negativas.
Digamos que você foi recebido pela sua chefe e aprendeu que, apesar de sua capacidade analítica e conhecimento técnico terem tirado elogios dela e de seus colegas, foi apontada uma deficiência em suas "habilidades com pessoas". Ao que parece, você não é a alma da festa em uma festa de trabalho.
Qual a conclusão da reunião? "você devia trabalhar um pouco nisso", sua chefe sugere com a maior boa vontade do mundo. Nos próximos dias, você que sempre foi introvertido, se pega tentando acompanhar a vida social de alguns colegas. Fazendo um esforço para ser menos introvertido e melhorar aquela deficiência apontada em você.
O mesmo ocorre em diversas áreas: Se um aluno se destaca em matemática mas fica apenas na média em história, é hora dele se dedicar mais a história. Se você se sai otimamente bem em finanças mas não tem a mínima paciência para estratégia, é hora de abandonar um pouco os números e estudar a matéria em que você é medíocre.
Mas será que realmente, essa é a melhor aplicação do nosso tempo e esforço?
Como seres humanos que somos, nossa tendência sempre é querer consertar o que está ruim. Recebemos um feedback que somos bons em X e ruins em Y, e o que vemos é um grande Y brilhando nos apontando no que somos ruins. Focamos nossos esforços em melhorar aquilo.
Pensando bem, será que não estamos fazendo as coisas ao contrário? Um aluno que apresenta um desempenho altíssimo em matemática realmente deveria estar se preocupando em ser algo além da média em história? Um profissional com grande habilidade técnica deveria se preocupar com sua falta de capacidade de liderança?
O que aconteceria se o aluno que é ótimo em matemática realmente focasse seus esforços ali? O que aconteceria se um profissional realmente bom no que faz resolva deixar a parte mais "humana" do negócio a algum colega que leve mais jeito para a coisa?
Ouso dizer que, no longo prazo, essas pessoas se destacariam. Seriam o tipo de estrelas que toda equipe quer ter à mão quando tem uma dificuldade em sua especialidade.
Quando focamos nossas tentativas de melhora nos pontos fracos, podemos até ter uma melhora, mas essa melhora vem com um preço: Estamos nos tornando mais iguais a média. E nos esforçando para isso.
Quando focamos no que somos realmente bons, no que gostamos de fazer e fazemos com maestria, o esforço vem com a vantagem de nos diferenciar. Além disso, sensação de esforço de realizar algo que realmente se goste é muito menor do que forçar algo diferente. O introvertido pode preferir ler um bom livro a participar do happy hour no escritório.
Note que há situações em que o ponto fraco é tão ruim que chega a ser debilitante. É diferente ser introvertido do que ser grosso e arrogante. A grande questão é que, uma vez que tal barreira fique para trás, por que nos preocupar tanto em melhorar aquilo que não somos bons?
Que tal melhorar ainda mais aqueles pontos em que somos bons? talvez isso te torne melhor ainda. Talvez isso te torne um profissional fantástico, uma estrela em sua área.
Nunca ouvi falar de alguém ser reconhecido por ser o melhor profissional "na média" em sua profissão. Profissionais de alto desempenho se destacam em algo. Mas, quando dizemos que o que está bom já é suficiente e precisamos melhorar o que é ruim, estamos indo cada vez mais em direção à média. Partindo do princípio que nossa capacidade de mudar é limitada (o que é bastante realista), utilizar nossa capacidade de mudar para nos tornar mais próximos da média pode não ser a melhor estratégia.
Quem realmente se destaca é bom em atividades específicas. Pontos fracos sempre vão existir, mas felizmente sempre existem bons profissionais capazes de suprir tais faltas.
Então, da próxima vez que receber uma avaliação, avalie se seus pontos fracos são prejudiciais, mas olhe também seus pontos fortes. Não parta do princípio de que o que já está bom não precisa mudar. Talvez o melhor a fazer seja trabalhar para tornar o bom melhor ainda.
Fábio Zugman
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/quem-disse-que-e-preciso-focar-nos-pontos-fracos/67521/ acesso em 29 de novembro de 2012.

Fundamental é construir uma carreira sustentável


Não acredito em receitas prontas para construção de carreira. São ineficazes porque podem solucionar problemas genéricos, mas não específicos. E carreira é, sobremaneira, uma arte individual (autoral, podemos dizer assim).
O sucesso depende de uma combinação de fatores temporais, ambientais, profissionais e pessoais impossíveis de serem considerados num único tratado.Por isso, prefiro indicar parâmetros que podem servir de referências aos profissionais em diferentes fases da carreira para que ajustem sua rota de acordo com essas referências.
Nesse sentido, gostaria de transpor um conceito de sustentabilidade largamente utilizado hoje no meio empresarial para o mundo do desenvolvimento da carreira. Esse modelo busca encontrar equilíbrio entre as necessidades econômicas, sociais e ambientais de modo a garantir ao processo a realimentação por tempo indeterminado.
De forma geral, não adianta optar por um crescimento que não se sustenta ao longo do tempo. Também não é suficiente fazer sucesso agora se essa condição representará uma conta a ser paga no futuro. Lucro já com prejuízo para as gerações futuras.
Na carreira e para a gestão de pessoas, o conceito da sustentabilidade também se traduz na aplicação da busca incessante pelo equilíbrio. Qualquer ponto que escape ao ponto de estabilidade pode representar perigo no desenvolvimento da sua estratégia. Destaco aqui alguns pontos em que esse conceito deve ser observado:
DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS – tem muitas dificuldades em conseguir o equilíbrio na gestão dos talentos. Com material humano escasso em qualidade, peca na alimentação, na manutenção e no desenvolvimento do sistema. As falhas acabam desprestigiando o papel estratégico desse setor junto aos CEOs, como já retratado em posts anteriores. Importante destacar que seus executivos têm a tarefa de apoiar o funcionário na direção de um. vida em equilíbrio;
TRABALHO E FAMÍLIA – Parece lugar comum o argumento de que o profissional deve optar entre se dedicar ao trabalho ou à família. A percepção é de que não há equilíbrio possível entre sucesso no trabalho e felicidade em casa. Esse desequilíbrio é a fonte fundamental dos problemas de saúde dos trabalhadores em vários níveis e cada vez mais cedo;
MÃE E EXECUTIVA – A mulher sofre em especial com o desejo de equilibrar os papéis de mãe e de executiva. As profissionais precisam decidir quais as concessões serão feitas com possíveis danos para alguns dos lados;
MANDAR, OBEDECER OU EMPREENDER - quem entra na carreira precisa cuidar de se conhecer para decidir qual o desafio que lhe ajuda mais na hora de fluir e equilibrar a energia dedicada ao trabalho;
SALÁRIO OU SAÚDE - há quem diga que uma coisa leva a outra, mas a verdade é que para chegar a um padrão de vida superior, tem muita gente deixando a saúde pelo caminho. A pergunta que fica é se vai sobrar alguma coisa quando a conta estiver recheada.
Uma carreira sustentável depende da capacidade do profissional de fazer opções que equilibrem suas várias demandas pessoais para ter uma vida bem-sucedida e saudável. Se sua trajetória não se sustenta, é bom rever suas decisões para encontrar esse ponto de equilíbrio.
Carlos Faccina
Fonte: http://colunas.revistaepocanegocios.globo.com/prazodevalidade/2012/11/26/fundamental-e-construir-uma-carreira-sustentavel/ acesso em 29 de Novembro de 2012.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Como transformar ideias em negócios


Transformar ideias em oportunidades e abrir novas possibilidades é um desafio e tanto para futuros empreendedores, o que vai exigir muito mais do que métodos e soluções comprovadas. Para colocar uma ideia em prática é necessário, antes de tudo,enxergar benefícios onde a maioria enxerga somente prejuízos.
Calma! Para ajudá-lo a trabalhar melhor as ideias não é necessário reiventar a roda. Embora você deva fugir dos padrões e usar a mente criativa para encontrar a melhor forma de colocar as ideias em prática, muitos estudiosos tiveram essa preocupação antes de você. Portanto, deixe o orgulho de lado e procure utilizar o conhecimento a seu favor. Ideias existem para ser aperfeiçoadas.
Dessa forma, tomei a liberdade de utilizar parte dos ensinamentos mencionados no quarto capítulo do fantástico livro As Vantagens da Adversidade, de Paul Stoltz e Erik Weihenmayer, cujo título é Possibilidades Pioneiras.
Como dizem os autores no início do capítulo, "quantas vezes, no transcurso da sua vida, alguém lhe disse que alguma coisa que você queria fazer era impossível? Já reparou que são geralmente os seus companheiros de trabalho, amigos e entes queridos que tentam "pôr algum juízo na sua cabeça" cada vez que você inventa "um esquema maluco" para experimentar algo novo ou assumir algum risco que eles consideram uma insensatez? Sinta-se agradecido porque essas pessoas se preocupam com você e por isso tentam dissuadi-lo. Elas pensam que lhe estão fazendo um favor e talvez até estejam. Mas, e se...?"
E se as pessoas que gostam de você estiverem erradas? E se o que você sempre sonhou fazer for realmente possível? O que você sentiria se fosse o primeiro a realizá-la? E se, ao tornar possível aquilo, quando tudo lhe parece impossível, você abrisse um mundo de oportunidades inteiramente novo, tanto para você quanto para sua empresa e para as pessoas à sua volta?
Não seria ótimo se uma voz interior profunda e confiante lhe dissesse o melhor caminho a ser tomado? Infelizmente, isso é raro, portanto, comece a pensar que, com as condições certas, as pessoas certas, os sistemas certos e as orientações certas, a ideia pode ser realizada.
Uma das incertezas mais comuns e desafiadoras é quando tentamos algo novo que ainda não foi testado. O medo do desconhecido nos apavora, pois, não estamos acostumados a escalar às cegas, mas, o desejo de ir além é grande. Isso aconteceu com a maioria dos empreendedores que conheço.
No caso dos empreendedores, dos pesquisadores e dos aventureiros em geral, esse medo existe, entretanto, não é tão grande quanto o medo daqueles que passam a vida sem tentar algo novo. É o medo de descobrir que não é tão bom quanto seus pais dizem que você é, de fazer papel de ridículo perante os amigos, de tropeçar e dar com a cara no chão.
Qualquer ideia pode ser colocada em prática. Então, vamos utilizar o Quarto pico – possibilidades pioneiras para exemplificar e fundamentar a ideia que você tem em mente. Quando a ideia sugir ou se a ideia já existe, pegue caneta e papel e comece a descrevê-la de acordo com o roteiro sugerido pelos autores, a seguir adaptado para o fim que você deseja. Vejamos:
Primeira Etapa – Escolha um Objetivo de Valor (Uma ideia de valor)
  • Motivação: por que você quer fazer isso?
  • Forças: que habilidades ou recursos são necessários para colocá-lo em prática? E quanta força de vontade?
  • Entusiasmo: qual o seu grau de empolgação com isso?
Segunda Etapa – Projete Sistemas Personalizados utilizando os critérios PROPS
  • Portátil ou Portável – pode ser levado para qualquer lugar.
  • Reaplicável ou Reproduzível – pode ser recriado, reproduzido ou ambos.
  • Original – nunca foi feito antes (exatamente desse jeito).
  • Pessoal – adequado a você e seu estilo de vida (agradável).
  • Simples – não é fácil, tampouco apresenta complexidades desnecessárias.
Terceira Etapa – Pratique até alcançar a perfeição
  • Quais são os critérios para uma solução eficaz?
  • Onde e como você vai praticar a nova ideia (ou sistema)?
  • O que você vai tentar primeiro?
  • Como refinar sua solução?
  • Onde ou como você pode experimentar?
  • Quem pode lhe dar feedback útil?
  • Quando poderá começar?
  • De quanto tempo ou dinheiro precisa para desenvolvê-lo?
Quarta Etapa - Escreva sua história pioneira
  • Que Objetivo de Valor – Desafio Máximo – você vai enfrentar a despeito das opiniões negativas até atingir a objetivo?
  • Qual será o legado do seu avanço, depois de inaugurar essas possibilidades?
  • Quem se beneficiará com sua ideia ou realização?
Será que o esquema funciona? Tente, afinal, o que você tem a perder com isso? Com a prática, pode tornar-se um grande alquimista capaz de converter ideias simples em grandes oportunidades, mas, lembre-se: nada vem de graça.
Tirar uma ideia do papel e colocá-la em prática é tarefa para pessoas determinadas a vencer na vida, não importa o tamanho do sacrifício. Se estiver pensando em como deixar a sua marca no mundo, comece a praticar tudo o que aprendeu até agora, caso contrário, vai ficar apenas querendo.
Quando se trata de empreender, ideias somente não bastam. O mundo está cheio de boas ideias que vagam sem destino e são desperdiçadas porque ninguém acredita nelas e os autores desistem ao primeiro não. Mais do que obter uma ideia, você precisa de iniciativa, esforço, otimismo e, na maioria dos casos, persistência para conseguir alguém que acredite no que está dizendo.
Assim, quando as ideias surgirem do nada, seja disciplinado. Faça de cada ideia uma possibilidade. Se não for hora de aproveitá-las, guarde-as com carinho. Um dia você vai precisar delas.
Pense nisso, empreenda e seja feliz!
Jerônimo Mendes
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/como-transformar-ideias-em-negocios/67437/ acesso em 27 de novembro de 2012

O que não se mede não se gerencia: metas


Como destaquei em meu último post, esse tem sido um dos temas, ainda, mais desafiadores para as organizações, pois conforme comentado um número considerável delas tem encontrado muita dificuldade para definir os indicadores de desempenho de resultados/impactos e os de processo, assim como suas respectivas metas.
A meta pode ser definida como um valor numérico, associado a um único indicador de desempenho. Na sua definição deveriam ser consideradas as seguintes diretrizes: DESAFIADORAS, mas ALCANÇÁVEIS; MENSURÁVEIS; e FLEXIBILIDADE.
Além disso, ao se definir o valor de uma meta, podem ser levados em consideração os aspectos:
  •  Melhor resultado já alcançado pela organização.
  • Melhoria de x% em relação a média do  desempenho anterior (evolução histórica).
  • Desdobramento dos indicadores estratégicos da empresa para os níveis táticos e operacionais.
  • Atitude empreendedora do gestor/líder empresário.
  • Necessidade ou expectativa dos clientes.
  • Desempenho do concorrente.
  • Comparação com o Referencial Comparativo Pertinente, que pode ser a melhor organização em um determinado processo, sem que necessariamente precise ser do mesmo setor de atuação da organização.
Resumindo, a definição da meta deve ter método associado, ou seja, para as pessoas da organização é importante saber como que o valor foi definido.
Não podemos ter valores “chutados” e/ou que sejam inatingíveis, pois isso pode gerar forte desmotivação na equipe.
E sua organização, segue essas considerações?
Tadeu Pagliuso
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/blog-do-management/2012/11/26/o-que-nao-se-mede-nao-se-gerencia-metas/ acesso em 27 de Novembro de 2012.

BRASIL SOBE UMA POSIÇÃO E CHEGA A 37º EM RANKING DE COMPETITIVIDADE


O Brasil subiu uma posição no Índice de Competitividade das Nações, medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (IC-Fiesp) e que considera 43 países. Conforme dados divulgados nesta segunda-feira (26/11), o país passou de 38.º para 37.º lugar, com variação de 22,4 pontos para 22,5 pontos, respectivamente.
De acordo com o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, o aumento de investimentos, reservas cambiais, gastos com educação como porcentagem do PIB e redução dos juros colaboraram para o resultado. Em contrapartida, as exportações de manufaturas e de produtos de alta tecnologia impediram que o País tivesse melhor posição no ranking.
"Apesar de a crise internacional dificultar muito as exportações, no Brasil subiram muito as importações, enquanto o avanço das exportações está baseado em produtos de baixo valor agregado", comentou o diretor. "Outros países emergentes pelo menos mantiveram suas posições no comércio exterior, como Coreia do Sul e China, que é o maior exportador de produtos de alta tecnologia do mundo, à frente dos EUA e Alemanha, o que era inimaginável há dez anos", disse.
Coelho apontou que o governo da presidente Dilma Rousseff vem adotando medidas "corajosas e surpreendentes", que vão ajudar as condições estruturais da indústria e do País na melhoria da competitividade nos próximos anos. "A mudança mais sensacional foi a redução do patamar da Selic, que caiu para 7,25% ao ano, e não mexeu em nada com a inflação", destacou.
Outro elemento foi a mudança do patamar de câmbio, que saiu R$ 1,70 para R$ 2,00, sem provocar pressões de alta expressiva sobre os preços. "Além disso, contamos com mudanças relevantes, como a redução dos custos de energia para empresas e famílias, que é um dos mais altos do mundo", citou Coelho. "E também é preciso destacar as desonerações da folha de pagamento para diversos setores produtivos, o que é significativo, dado que no Brasil a carga tributária é muito elevada e retira competitividade da economia", completou.
Indústria de transformação
Coelho relatou que, se nada fosse feito pelo governo sobre câmbio, juros e desonerações tributárias, a participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto (PIB) cairia dos atuais 13,6% para 9,3% em 2029. Em 1985, essa fatia era de 27,2%.
Na avaliação do executivo, para que a competitividade do País melhore nos próximos anos será fundamental que os investimentos atinjam pelo menos 25% do PIB e que a participação da indústria de transformação aumente em relação ao PIB. "Os anos de melhor desempenho do crescimento da economia do Brasil foram aqueles nos quais a indústria de transformação apresentou maior expansão. E isto ocorre porque o setor gera muitos empregos melhor remunerados e dá uma contribuição muito relevante para a geração de tecnologia e inovação." 
Época Negócios
Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Resultados/noticia/2012/11/brasil-sobe-uma-posicao-em-ranking-de-competitividade.html acesso em 27 de novembro de 2012.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Pesquisa aponta a importância da produção de conteúdo por marcas na internet


A Hi-Mídia, empresa de mídia online especializada em segmentação e performance, e a M.Sense, especialista em estudos sobre o mercado digital, realizaram uma série de pesquisas intitulada Content Marketing, que faz um mapeamento do comportamento dos usuários na internet e avalia a importância do conteúdo nas estratégias de marketing das empresas, tanto como gerador de audiência quanto como fonte de informação na tomada de decisão de compra dos consumidores.
Foram ouvidas 3.820 pessoas das cinco regiões do país, sendo 847 respondentes sobre publicidade online (julho e agosto de 2012), 1.177 respondentes sobre conteúdo e interação com blogs (setembro de 2012) e 1.796 respondentes sobre internet mobile (maio e junho de 2012). A amostra segue aproximadamente a distribuição de região, sexo e classe social dos usuários de internet no Brasil. A metodologia adotada foi a de pesquisa quantitativa online por meio de questionário estruturado.

Dispositivos de acesso à internet


Não é possível falar em estratégia de conteúdo sem mencionar as mudanças quem vem ocorrendo no acesso à internet no Brasil. Os computadores (desktops e laptops) são a principal porta de acesso. Os laptops já estão inseridos nas classes A e B (penetração superior a 80% na classe A e superior a 70% na classe B). A classe C se apresenta como um novo e potencial mercado (49% dos portadores de laptop na classe C afirmam que esse é o equipamento de que mais sentiria falta se não pudesse mais utilizar).
Já os smartphones apresentam crescimento significativo em todas as classes. Vinte e cinco por cento dos portadores de smartphones compraram o primeiro aparelho nos seis meses anteriores à pesquisa e 38% pretendem trocá-lo em até seis meses. Na classe C, 74% usam aparelhos convencionais. Estima-se que a penetração de smartphones entre os usuários de telefonia móvel no Brasil chegue a 61% até 2016. Os principais fatores são a queda nos preços dos aparelhos e a necessidade do uso da internet móvel. A aquisição de tablets está limitada aos que já são usuários de smartphones, dada a ordem de prioridade de compra analisada na pesquisa.

Consumo de Mídia

No tempo livre, as principais atividades dos entrevistados são ler assuntos de que gostam na internet (45%), assistir a programas na TV fechada (43%) e acessar as redes sociais (34%). Enquanto a leitura de conteúdo na internet ocorre com igual importância em todas as classes, assistir a TV fechada, praticar exercícios, ler livros ou jornais e revistas decrescem com a renda.
A pesquisa quantifica o uso concomitante das mídias, principalmente TV e internet (68%). Mais do que usar as duas ao mesmo tempo, existe uma interação entre elas, como os comentários nas redes sociais sobre programas de TV, notícias e eventos esportivos. Dentre os usuários que acessam a internet enquanto assistem a TV 82% checam e-mails, 69% acessam as redes sociais e 65% lêem conteúdos de interesse.
De acordo com Bruno Maletta, responsável pela pesquisa na M.Sense, o uso de várias mídias ao mesmo tempo fragmenta a atenção do consumidor, aumentando a relevância da estratégia de conteúdo pelas empresas e possibilitando explorar a interação entre elas. "É fundamental para o anunciante estar em várias mídias que façam sentido para o consumidor, bem como produzir um conteúdo que o atraia. Para isso, entender cada vez mais os hábitos do consumidor é tão importante quanto entender a forma como ele usa o produto anunciado", afirma.

Blogs

Entre as categorias de conteúdos, a maior parte dos entrevistados busca em blogs assuntos referentes à saúde/alimentação (21%), tecnologia (19%) e cultura (19%). Trinta por cento das mulheres priorizam assuntos de saúde/alimentação, enquanto 30% dos homens preferem posts de tecnologia.
Ao optar pela leitura de um blog, 35% consideram um fator positivo não ter que se cadastrar ou pagar para ter acesso ao conteúdo, 34% levam em consideração o fato de serem pessoas que escrevem como indivíduos comuns (proximidade) e 31% preferem blogs por conta do conteúdo mais específico e especializado.

Conteúdo Pago

Ao se deparar com um conteúdo pago na internet, 49% saem da página sem considerar pagar para acessar o conteúdo. Apesar disso, 44% pagariam dependendo do preço ou da dificuldade de encontrar o conteúdo em outro meio e 7% pagariam pelo conteúdo que lhes agradasse. 
Administradores
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/pesquisa-aponta-a-importancia-da-producao-de-conteudo-por-marcas-na-internet/68475/ acesso em 22 de novembro de 2012.

Os clientes da sua empresa estão satisfeitos?


A pesquisa de satisfação é utilizada pelas empresas para obter informações para a definição de ações de marketing. Saber o que o cliente pensa da sua empresa, se ele está satisfeito com seu produto ou serviço e se considera sua marca respeitável é crucial para o o crescimento. Em última análise, o sucesso na satisfação do cliente permite que a empresa trabalhe seu programa de fidelização.
A elaboração de um formulário de pesquisa de satisfação deve ser pensado para que os resultados possam ser comparados, consolidados e analisados com confiança e sem nenhum viés comunicacional. Um aspecto que deve ser observado é estruturar um questionário que trabalhe quatro blocos de perguntas:
1. Qualidade do produto ou serviço
Identificar aspectos relacionados à qualidade percebida pelo cliente em relação à empresa, seus produtos e serviços. Este bloco corresponde à avaliação feita pelo cliente sobre sua experiência de consumo recente.

2. Valor da empresa
O segundo bloco é para identificar o valor percebido pelo cliente em relação à empresa, seus produtos e serviços. E corresponde ao julgamento de valor feito pelo cliente, comparando custo e benefício do produto ou serviço em relação à sua necessidade.

3. Expectativas
Para descobrir quais são as expectativas do cliente em relação à empresa, produtos e serviços, bem como ao próprio mercado. Este bloco corresponde à capacidade da empresa em fornecer a qualidade e o valor esperados, bem como a expectativa de atuação futura da empresa no mercado.

4. Satisfação do cliente
Este bloco deve focar não somente na satisfação geral, mas também nos seus aspectos específicos, relacionados às características dos produtos, design, embalagem, entrega, preço, qualidade, atendimento etc.

Frederico Mafra

Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/os-clientes-da-sua-empresa-estao-satisfeitos acesso em 22 de novembro de 2012.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Consultoria: da importância do diagnóstico


A comparação entre uma empresa com problemas internos e uma pessoa que, em seu estado atual de saúde, apresente sintomas de doença tem, muitas vezes, levado os estudiosos em Administração a usarem a palavra diagnóstico para que se compreenda com mais exatidão, no sentido administrativo, conceitos de consulta médica, exames preliminares, avaliação dos resultados, identificação da doença; também, do momento e de como informá-la ao paciente, e de prescrever e acompanhar o tratamento, até à cura. Realmente, este é um bom modelo.
Conhecer o problema real do Cliente (estado de saúde atual do paciente) – por meio do diagnóstico - é, como você já sabe, o objeto da 1ª reunião Consultor- Cliente. Nela, ambos deverão reconhecer a situação atual da Empresa e concluir sobre o onde e o como devem chegar para reduzir ou eliminar o problema pré-existente. A técnica aconselhada é a de ouvir o cliente com máxima atenção e formular perguntas que o levem à reflexão, a trazer dados e informações precisas para os dois - Consultor e Cliente - conhecerem perfeitamente o tamanho do problema (diagnóstico, a fase mais importante da Consultoria) e identificar, a partir de sua dimensão, suas correlações no ambiente organizacional. Portanto, sem conhecer o real problema (a doença), será muito difícil aplicar metodologia e intervenção corretas.De forma análoga à da saúde dos seres vivos, o diagnóstico, no caso das empresas, requer consultores experientes ou consultas a eles. Há os que se dedicam somente ao diagnóstico e, neste sentido, assemelham-se aos fisiologistas e a muitos clínicos gerais, que sabem ser a doença um processo sistêmico: os sintomas podem ser muitos, diversificados e aparentemente em pontos afastados uns dos outros. Porém,assim como no organismo- empresa, os sintomas de uma mesma anomalia organizacional podem se espalhar pela estrutura, gerando, em sua maior complexidade, uma situação crítica, que seria reconhecida como a situação atual da Empresa que deve ser alterada por meio de ações corretivas. Médicos, na Saúde e Consultores nas empresas devem, por este motivo, cultivar visão holística do todo nas empresas ou nos organismos aos quais se dedicam a preservar a vida.
Todos já tivemos oportunidade de acompanhar, em nossas vidas, ou em filmes, a forma como os bons médicos se envolvem no tratamento, com "seus" pacientes, de moda a que desta sinergia surja uma "cumplicidade" que os fazem autores e coautores da cura. A comparação com a atividade de Consultoria demonstra-se ser muito completa no exemplo de solidariedade, com os mesmos espíritos de "cumplicidade" e "coautoria" que devem nascer desde o primeiro contato com o Cliente. Trazendo o Cliente para a coautoria desde o início, desenvolvem-se, avaliam-se e escolhem-se alternativas, e implantando-as, garante-se, por fim, o bom êxito da Consultoria.
Luiz Romano
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/consultoria-da-importancia-do-diagnostico/67368/ acesso 

10 cursos rápidos para empreendedores


Muitos empreendedores começam um negócio sem o preparo necessário. Segundo dados do Sebrae, bom conhecimento do mercado e uma estratégia de vendas bem feita ajudam a melhorar o desempenho do negócio. A boa notícia é que essas habilidades podem ser desenvolvidas com a ajuda de cursos e palestras.
Além de trazer conhecimento, voltar à sala de aula é uma boa forma de se manter atualizado e colocar o networking em prática, aumentando sua rede de contatos. Veja a seguir uma seleção de dez cursos ideais para empreendedores que acontecem entre o final deste ano e o começo de 2013.
1. Empreendedorismo Digital
Para quem está pensando em abrir uma startup, o curso de empreendedorismo digital da ESPM fala sobre o panorama da Internet no Brasil e no mundo e ensina como identificar oportunidades no mundo virtual. São 9 horas de curso, entre 10 e 11 de janeiro de 2013. As aulas acontecem no período da tarde, em São Paulo, e o investimento é de 690 reais.
2. Empreendedorismo em Ação
Previsto para março do próximo ano, o curso Empreendedorismo em Ação foi desenvolvido pelo Insper em parceria com o Instituto Empreender Endeavor. As aulas têm como objetivo mostrar como criar negócios sustentáveis, conversar com investidores e formular uma estratégia para tirar a ideia do papel. São 30 horas de aulas, em São Paulo, com investimento de 2.823,35 reais. As inscrições estarão disponíveis em janeiro.
3. Criação de Negócios Inovadores
O curso oferecido pela Ibmec/RJ ajuda a avaliar e identificar oportunidades em áreas em que inovação e criatividade são essenciais. Além disso, os alunos devem aprender a colocar em prática o que será visto nas aulas expositivas. As aulas começam no dia 3 de dezembro, no campus da Barra. O investimento no curso de 18 horas é de 880 reais.
4. Liderança Empreendedora na Gestão Empresarial
Ser um bom gestor é um desafio para alguns empreendedores. Este curso da ESPM fala sobre o que os empresários precisam para liderar bem uma equipe. Além disso, mostra como a liderança pode melhorar a empresa. A carga horária é de 12 horas e as aulas começam em fevereiro, em São Paulo. O investimento é de 730 reais.
5. Governança Corporativa
Entre os dias 21 e 22 de novembro, a Fundação Dom Cabral realiza, em São Paulo, a segunda turma do curso Governança Corporativa. Aulas expositivas, análises de casos e discussões são voltadas a entender melhor a organização da empresa e a estrutura de poder. O investimento no programa é de 5 400 reais. As inscrições ficam abertas até as vagas serem preenchidas.
6. Administração de Capital de Giro
Alguns conhecimentos nunca são demais para empreendedores. É o caso de saber lidar com as finanças e controlar o capital de giro. As aulas da Ibmec/MG ensinam a entender como administrar esse capital e escolher os melhores investimentos e financiamentos para a empresa. O curso está previsto para o primeiro semestre de 2013 e tem investimento de 1 310 reais, com carga horária de 24 horas.
7. Estratégias nas redes sociais
Aprimorar a presença da sua empresa nas redes sociais pode trazer bons resultados. Este curso da Business School São Paulo tem como proposta ensinar a usar as redes e interagir com o consumidor, tanto para vendas quanto para atendimento ao cliente. Os alunos devem aprender ainda como planejar e medir a atuação da empresa nesses canais. As aulas começam em fevereiro e o investimento é de 1 100 reais.
 Gestão de Empresas Familiares
Este curso do Insper, em São Paulo, é destinado a empreendedores de empresas familiares e ensina como usar o melhor da família no negócio. São 20 horas de aulas com análise de casos e conversas sobre tópicos como estratégia, governança e sucessão. As aulas estão previstas para abril de 2013 e as inscrições, para fevereiro. O investimento é de 2.904,30 reais.
9. Introdução ao Private Equity e Venture Capital para Empreendedores
O curso online é oferecido pela Fundação Getúlio Vargas. São 40 horas de duração em oito módulos, que abordam características gerais da indústria de capital de risco, a captação de recursos e desinvestimento e retorno. O curso é gratuito e pode ser realizado a qualquer momento no site da FGV.
10. Coaching para Força de Vendas
Para quem quer potencializar seu time de vendas, o curso Coaching para Força de Vendas da Business School São Paulo ensina como conduzir o cliente por uma processo que ajude a entender suas necessidades. As aulas, em São Paulo, começam em fevereiro e o investimento é de 1100 reais.
Priscila Zuini
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/10-cursos-rapidos-para-empreendedores?page=1 acesso em 21 de novembro de 2012.


Você sabe para onde vai?


Eu prestei serviço militar como enfermeiro em uma unidade da Infantaria.
Enfermeiros tinham algumas mordomias. Uma delas era receber a comida do cassino dos oficiais nos dias de plantão. Mas, quando não estava de serviço, comia no rancho dos cabos e soldados.
A qualidade da comida era totalmente diferente. O serviço, nem se fala. Os soldados e cabos tinham de se servir no bandejão, enquanto os oficiais eram servidos por garçons bem treinados.
Um dia me dei conta de que o soldado que comia no rancho nunca iria comer no cassino e alguém que comesse no cassino dos oficiais nunca iria se servir no bandejão.
Essa experiência marcou a maneira de pensar minha carreira – e também orientar os profissionais que supervisionava.
Na vida profissional, um caixa de supermercado pode se transformar no dono de uma grande rede de varejo, e um presidente de multinacional pode ficar desempregado por muito tempo, mas na maioria das vezes isso não acontece. Quem fica muito tempo no chão de fábrica raramente vai ser diretor, e se você se tornar alto executivo vai ter muita dificuldade para se adaptar ao chão de fábrica.
Por isso, como estratégia de carreira, temos de estar atentos se o nosso caminho leva aonde queremos chegar.
Um bom exemplo disso são os palestrantes. Quem dá palestras para o chão de fabrica dificilmente vai dar palestras para diretores de multinacional.
A cada movimento de carreira, eu sempre penso: isso vai me levar para o cassino dos oficiais?
Um exemplo pessoal: fiz meu curso de medicina em uma faculdade de segunda linha. Mas, quando me formei, fui fazer especialização nos Estados Unidos. Quando comecei a orientar altos executivos fui fazer doutorado na Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo.
Para construir uma carreira de sucesso, você tem de começar da maneira certa. Tem de entrar pela porta certa.
Não se engane. Aquela história de que você deve começar por baixo e ir subindo aos poucos, na maioria das vezes não funciona tão bem como dizem.
Na empresa em que você trabalha existe um caminho que leva diretamente ao restaurante dos diretores. E tem outra entrada que vai levar para o rancho dos sargentos.
A forma de começar a carreira é crucial. Por isso, prepare-se para entrar por cima. O mais por cima que for possível.
O que você acha que leva alguém ao Cassino ou ao Rancho dos sargentos?
Se você perceber que a sua posição está lhe fazendo ficar sempre no mesmo lugar, procure outro modo de agir.
ROBERTO SHINYASHIKI
Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2012/11/voce-sabe-para-onde-vai.html acesso em 21 de novembro de 2012.