Hoje ouvimos muito falar sobre o recrutamento 2.0 e de como as empresas podem fazer employer branding em redes sociais a fim de atrair os melhores talentos para suas organizações. O objetivo final é construir uma reputação de bom empregador, tanto para os atuais empregados, como para os futuros.A competição para atrair e reter os melhores e mais promissores talentos está cada vez maior. Uma estratégia de recrutamento 2.0 é a utilização de imagem nos meios de comunicação social. Mas, quais são as chaves para nos posicionarmos como empregadores?
- A estratégia de marketing digital deve ser desenvolvida em consenso entre Marketing e Recursos Humanos, alinhada com os objetivos estratégicos da empresa.
- É essencial apresentar os elementos de marketing online que serão lidados, como Social Media Marketing, publicidade online, marketing viral, SEO e SEM.
- Dentro da estratégia de marca empregadora, considerar a integração de ambos os candidatos externos como internos. É essencial que um site empresarial seja dinâmico, integrado às redes sociais, com caráter de web social.
- Nas redes sociais, a chave para o sucesso é a geração de conteúdo valioso para os potenciais candidatos e a capacidade de interagir com eles.
- Para saber se a estratégia está correta e com a obtenção dos resultados esperados, é necessário acompanhar a atividade e mensurar o impacto das ações.
Lembrando que o empregado irá sempre considerar:
- o que vou fazer para a empresa e como vou me desenvolver?
- como vou ser recompensado?
- o que a empresa espera e como os meus esforços podem contribuir para a missão?
Uma organização com uma boa marca empregadora é aquela em que a proposição de valor é refletida nas ações de todas as pessoas, em todos os níveis de negócios, graças a uma aliança entre a companhia e seus funcionários.
Bruno de Souza
Atualmente, as empresas precisam manter uma comunicação online constante e consistente para atrair e preservar seus talentos. O site corporativo é o principal meio de atração, por isso, deve ser organizado, claro em relação ao perfil desejado, e também apresentar as expectativas com destaque para a visão e os valores corporativos.
Não podemos esquecer que os próprios candidatos são também consumidores. Portanto, a imagem da empresa irá prevalecer conforme a experiência do usuário. Nada adianta se uma marca tem como missão “respeitar seus consumidores” e ser a nº 1 em reclamações. Os jovens são muito antenados e têm muitos contatos, se conhecem alguém que não teve uma boa experiência como funcionário na empresa, pensará duas vezes antes de se candidatar.
Ana Barbieri
Agora, a vida digital não é um privilégio apenas das pessoas, mas também das empresas que precisam entender que suas presenças no mundo digital estão sujeitas a avaliações. Não há como considerar um relacionamento mais profundo com uma empresa sem antes pesquisar muito as publicações e as manifestações on-line a respeito da mesma.
Assim como os recrutadores irão pesquisar a vida digital de um candidato através das redes sociais, esse não irá se interessar por uma vaga na empresa sem antes olhar tudo que está publicado sobre a ela, e isso não se refere apenas ao que consta no site institucional, mas, sim, a toda “reputação digital” que a empresa possuir. Seja ela de caráter positivo ou negativo.
Vivemos o tempo de relacionamentos construídos através da marca, seja pessoal ou empresarial, por isso, devemos estar cada dia mais atentos, assumindo o controle de nossobranding.
Sidnei Oliveira
Como você forma o seu perfil nas redes sociais? Você consegue aproveita-lo para ampliar as possibilidades profissionais? Comente suas experiências.
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2012/06/04/utilizando-midias-sociais-para-criar-um-bom-perfil-de-employer-branding/ acesso em 04 de Junho de 2012.
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