No cenário coorporativo não há mais espaço para que os problemas sejam critérios impeditivos de crescimento. Cá entre nós, há ferramentas suficientes para que os problemas sejam resolvidos no foco. A própria qualidade oferece o Diagrama de Ishikawa, conhecido também como “espinha de peixe”, que busca solucionar a causa dos problemas e não os efeitos.
Além da importante Gestão da Qualidade, há um modelo de Gestão que deve ser implementado. Este modelo propõe o avanço das empresas que estão estagnadas em uma rígida estrutura mecânica, que despreza totalmente o fato de a empresa estar centrada em um cenário orgânico, onde produtores e consumidores são seres humanos. Com isso, surge um detalhe que faz toda a diferença entre empresas que crescem e empresas que não crescem: a experiência.
O bem que a qualidade fez, hoje cega os executivos de qualquer avanço. Porém, existe uma luz no fim do túnel. É a luz da ideia! A indústria criativa está sendo aquecida por um grupo de empresas que está seguindo rumo ao crescimento! A inovação, o estímulo da criatividade, a construção de um valor orgânico na relação entre a empresa e tudo que está em volta dela. Abaixo seguem dicas para que se construa uma cultura rumo ao crescimento!
1. APRIMORAR O CONHECIMENTO DE TODOS
O mercado oferece diversas oportunidades para que se aprenda de forma prática a construir um pensamento criativo e inovador. Faculdades e até mesmo escritórios estão desenvolvendo cursos de extensão, cursos de especialização, palestras e workshops, que ensinam a utilização de ferramentas e métodos com a finalidade de solucionar problemas e gerar oportunidades.
2. ESTIMULAR A PARTICIPAÇÃO
A missão, a visão e os valores devem estar vivos no sentimento e na ação das pessoas. Se a empresa define um rumo, que todos direcionem roda para o mesmo lado. Não basta um papel com palavras para satisfazer o auditor, aceite que não é ele quem vai dar os resultados desejados.
Estimule as reuniões entre os funcionários, entre as áreas, proponha a eles desenvolverem pesquisas, ideias, protótipos; questionem se os processos, os produtos ou os serviços estão realmente levando para o caminho para o qual a roda está os levando.
Não imponha barreiras, privar o funcionário de sua vida pessoal durante o expediente não vai fazer sua empresa decolar. Isso vai apenas prejudicar a experiência, o relacionamento com o cliente interno, aumentar a rotatividade, gerar mais custos, prejudicar a engrenagem e, enfim, parar a roda. Estimule-o a desenvolver projetos paralelos, muitas oportunidades surgirão e com elas as receitas desejadas.
3. VER OS ERROS COMO UM AVANÇO
Veja o negócio como um protótipo que é aprimorado constantemente. Os erros servem para serem superados, aumentando cada vez mais o valor proposto. Por mais que o bom planejamento elimine riscos possíveis, o cenário não é linear e nem tudo que foi planejado está no poder de seu domínio. Portanto, aceite que erros são inevitáveis, mas veja como uma oportunidade de avanço.
4. PRATICAR O GANHA-GANHA
A empresa é uma peça do cenário e deve direcionar esforços comuns ao de todos que estão a sua volta. Ter também como missão desenvolver parcerias vantajosas entre empresas, preocupar com as necessidades do funcionário, modificar sua fabricação para agredir menos o meio-ambiente, se preocupar com a poluição sensorial de sua produção ou comunicação nas ruas da cidade.
Dessa forma quem gira a roda e quem a consome verão sua empresa com outros olhos Se sentirão seguros e confortáveis, se identificarão e permanecerão próximos, fazendo a roda girar e consumindo o valor que sua empresa oferece, independente se a empresa ao lado cobra menos.
Fernando Cotta
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/academico/inovacao-nao-e-um-bicho-de-7-cabecas/71463/ acesso em 28 de Junho de 2013