terça-feira, 30 de junho de 2015

WEBINAR 01/07/15 - LIÇÕES DA ATD 2015 - Tendências para Desenvolvimento de Talentos

A ATD (Association for Talent Development) é a maior organização mundial que congrega profissionais de Desenvolvimento de Talentos.                                                                                                                                                                                                               
No encontro anual de 2015 (17-20 maio em Orlando) estiveram presentes mais de 9.600 participantes dos quais 146 brasileiros.                                                                                                                                       

O consultor Raimundo Sousa esteve lá, participou e agora vai compartilhar o conhecimento com você!

Inscreva-se, o evento é gratuito e você tem duas opções de horários.
Te esperamos! 


Informações

Evento das 11h00 -12h00.
Pelo celular no aplicativo GotoWebinar no horário do evento insira o ID: 130-030-627

Evento das 18h00 -19h00.
Pelo celular no aplicativo GotoWebinar no horário do evento insira o ID: 124-494-755

Local

(WEBCONFERÊNCIA) 01/07/15 das 11h00 às 12h00 ou 18h00 às 19h00.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Como tem se comportado o seu nível de tolerância  com a ineficiência?

Este é o tema central da última edição da  newsletter Ser Competitivo,  produzida pela nossa equipe técnica e que já está disponível.  

Você poderá conhecê-la na íntegra, acessando o link indicado http://goo.gl/4PyZxW , visitando a nossa home page http://www.ilgc.com.br/site/, no facebook https://goo.gl/De5S48  e no twiter  https://goo.gl/PpbOfp .  

Avalie o texto á luz das suas experiências de trabalho. Faça suas críticas e comentários. Compartilhe-o com pessoas da sua relação.



Novos exames de sangue podem revelar infecções virais do passado
Exame exige apenas uma gota de sangue e custa US$ 25 por amostra. Ele ajuda a identificar múltiplos fatores que podem afetar a saúde.

Um novo e econômico exame que exige apenas uma gota de sangue torna possível identificar todos os vírus infecciosos que uma pessoa teve no passado e os que tem no presente.

Este novo exame, desenvolvido por cientistas do instituto médico Howard Hugues (HHMI), ajuda os profissionais da saúde a identificar múltiplos fatores que podem afetar a saúde de uma pessoa, em vez de analisar apenas um vírus.

Também ajuda os pesquisadores a verificar os vírus em grandes populações e custa apenas US$ 25 por amostra de sangue.

"Desenvolvemos uma metodologia de varredura que basicamente viaja no tempo no sangue de uma pessoa e observa os vírus que experimentou", declarou Stephen Elledge, um pesquisador do HHMI do hospital de mulheres Brigham em Boston.

Os investigadores já usaram o VirScan para analisar o sangue de 569 pessoas nos Estados Unidos, na África do Sul, na Tailândia e no Peru.

A análise funciona identificando os anticorpos de uma pessoa para as 206 espécies de vírus que até agora se sabe que infectam os humanos.

Os pesquisadores colocaram à prova o método com pacientes que se sabia de antemão que tinham vírus específicos, como HIV ou Hepatite C.

"Mostrou que funciona muito bem", disse Elledge.

As 569 pessoas examinadas tinham uma média 10 tipos diferentes de vírus cada uma.

Fonte: G1 – France Presse – 08/06/15


Você é o produto

Nunca houve tanta informação disponível. Deixamos rastros digitais do que fazemos na internet e, graças aos celulares inteligentes, também do que fazemos fora dela. A capacidade de analisar um volume cada vez maior de dados tem entusiasmado empresas, que se tornam capazes de traçar perfis mais precisos de cada consumidor e de fazer ofertas mais certeiras de produtos e serviços.

Mas as pessoas estão confortáveis com isso? Existe uma frase muito repetida quando se discute marketing digital: “Se você não paga por um produto, você é o produto”. Isso significa que, quando alguém usa gratuitamente uma rede social ou um serviço de busca, oferece em troca do serviço suas informações, e com isso pode ser vendido a um anunciante.

O modelo não é novo. A TV aberta e o rádio, por exemplo, sempre funcionaram assim, com a venda de audiência. A diferença é que as empresas de internet têm informações personalizadas de cada um de nós, e não existe muito controle do que é feito com esses dados.

Uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, divulgada semana passada, mostrou que os consumidores americanos sentem mais resignação do que entusiasmo por essa situação. Cinquenta e cinco por cento dos entrevistados consideram que não está tudo bem quando uma loja usa suas informações para traçar um perfil pessoal e melhorar o atendimento. Apesar disso, 65% aceitam que têm pouco controle sobre o que os profissionais de marketing podem aprender sobre eles na rede.

Todo mundo já teve uma amostra, ainda que rudimentar, do que é essa coleta de informações. É só visitar a página de um produto num site de comércio eletrônico que ele começa a pipocar em anúncios em várias das páginas visitadas depois. Essa prática, conhecida por “retargeting”, ainda é pouco inteligente, pois continua a mostrar até mesmo o produto que já foi comprado. Existem formas mais efetivas, que levam em conta informações de mais longo prazo sobre interesses e hábitos de consumo de cada um.

Alguns aplicativos de celular parecem inofensivos, mas escondem seu objetivo verdadeiro que é coletar informações. Você baixa um aplicativo simples de lanterna ou calculadora, e não repara que, na instalação, ele pede permissão para acessar muitos dados, como localização, navegação na internet e agenda de contatos. Na verdade, o software é um espião, e opera legalmente porque foi autorizado a espionar.

As pessoas precisam ter mais controle sobre o que acontece com suas informações. O Ministério da Justiça tem uma consulta pública em andamento para elaborar o anteprojeto de Lei de Proteção de Dados Pessoais, que vai até 5 de julho.

É importante ficar atento, para pagar com informações pessoais apenas serviços que realmente valham a pena.

Fonte: Estadão – Renato Cruz – 07/06/15

Comércio exterior registra queda de 18% no ano
Exportações e importações de janeiro a maio somam US$ 151,7 bi; recuo tão forte nesse período não era visto desde 2009

O comércio exterior brasileiro está sentindo os reflexos da desaceleração econômica. Nos cinco primeiros meses deste ano, a corrente de comércio do País foi de US$ 151,7 bilhões, uma queda de 18% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A corrente de comércio é calculada com base na soma das exportações e importações e pode ser um termômetro do desempenho da economia. No ano passado, a corrente apresentou um leve recuo, mas uma retração tão forte não era registrada nesse período desde 2009, quando a economia mundial sofria os abalos da crise internacional. Entre janeiro e maio daquele ano, a queda foi de 25% ante o mesmo período de 2008.



“O que gera atividade econômica é a corrente de comércio. Quanto mais um país exporta ou importa, mais ele tende a gerar atividade econômica”, afirma José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). “A corrente de comércio precisa crescer, mas no Brasil, nos últimos anos, está ocorrendo exatamente o inverso”, diz.

Nos cinco primeiro meses de 2015, as importações recuaram 18,1%. Uma boa parte dessa queda pode ser atribuída à recessão, que faz o País demandar menos produtos do exterior. A desaceleração brasileira ficou evidente no primeiro trimestre, quando o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,2% na comparação com o último trimestre de 2014. Para o ano, os economistas consultados pelo relatório Focus, do Banco Central, esperam uma retração de 1,27%.

“A demanda brasileira é menor por causa da atividade mais fraca e da renda crescendo menos”, afirma Bruno Lavieri, economista da Tendências Consultoria Integrada. “Nesse cenário há ainda o novo patamar do câmbio como agravante”, diz.

No lado das exportações, a queda foi de 16,2%. A balança comercial brasileira tem sido afetada pela retração dos preços das commodities no mercado internacional por causa da expectativa de menor crescimento da economia chinesa, grande compradora de produtos básicos.

A pauta brasileira é extremamente dependente da venda de produtos básicos. Nos primeiros cinco meses desse ano, por exemplo, eles responderam por 46,2% do total vendido.

“Houve uma retração muito forte no preço de alguns produtos básicos. Pelo fato de o Brasil ter se aprofundado nessa dependência, se torna mais vulnerável numa situação de queda de preço das commodities”, afirma Lavieri.

A retração de preços dos produtos básicos se agrava porque ela não é compensada pelos manufaturados, mesmo com o novo patamar do câmbio. A indústria brasileira ainda se recente da falta de competitividade agravada nos últimos anos e da perda de mercado internacional.

“O Brasil precisa voltar a exportar manufaturados, mas para isso é preciso fazer as reformas estruturais, como a tributária, trabalhista e previdenciária. O investimento em infraestrutura também é fundamental para reduzir o custo”, afirma Castro, da AEB.

Economia fechada. A queda na corrente de comércio também sinaliza que a economia brasileira tem se fechado para o comércio mundial. Os dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) compilados pela AEB mostram que economias com grau parecidos de desenvolvimento tem uma corrente de comércio muito maior. Em 2014, a corrente de comércio do México foi de US$ 810 bilhões, enquanto a do Brasil ficou em US$ 454 bilhões.

“Entre os principais países exportadores, o Brasil é um dos únicos que tem uma forte queda na corrente de comércio”, diz Castro. Para este ano, a estimativa da AEB é que a corrente de comércio fique entre US$ 390 bilhões e US$ 395 bilhões.

Fonte: Estadão – Luiz Guilherme Gerbelli – 06/06/15
Disponível: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,comercio-exterior-registra-queda-de-18-no-ano,1700993

terça-feira, 2 de junho de 2015

Brasileiros terão documentos unificados em identidade com chip

O RCN vai reunir dados como RG, CPF e título de eleitor em um único documento


Daqui a alguns anos, os brasileiros não vão mais precisar se preocupar com seus diferentes documentos de identificação. Na última quinta-feira (28), a presidente Dilma Rousseff aprovou o projeto de lei elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que propõe a criação do Registro Civil Nacional, o RCN. O novo documento reúne dados como RG, CPF, título de eleitor e até mesmo antecedentes criminais em uma identidade inteligente com número único.

Além de unificar os documentos oficiais e facilitar o uso dos dados pelo titular, o RCN também deve garantir mais segurança, eliminando possibilidade de emissão de múltiplas identidades. Atualmente, cada estado mantém registros próprios, permitindo que um mesmo cidadão possua até 27 números diferentes de RG.

Essa falta de controle de dados a nível nacional é um dos facilitadores para crimes de fraude no sistema financeiro e nos benefícios, como Previdência Social, Bolsa Família, FGTS e Receita Federal. A proposta de corrigir essa falha e criar um cadastro nacional de identidades, com armazenamento eletrônico de dados, está prevista em lei desde 1997, mas nunca saiu do papel.

RCN

O documento único proposto pelo TSE irá armazernar todos os dados do cidadão dentro de um chip, onde futuramente poderão ser inclusas informações biográficas, históricos de multas ou processos judiciais.

O registro da cédula de identidade inteligente será feito a partir da leitura biométrica das digitais e também da face, tecnologias que vão evitar crimes de falsa identidade, fraudes cometidas por pessoas que se passam por terceiros.
Informações biométricas de mais de 24 milhões de brasileiros natos ou naturalizados já foram coletadas pela Justiça Eleitoral nas últimas eleições. Desta forma, o RCN surgirá a partir das digitais registradas no banco de dados do Estado.

No ano passado, a inexistência de um banco de dados nacional e unificado com informações relacionadas aos cidadãos impossibilitou a criação do Registro de Identidade do Cidadão (RIC), proposto pelo Ministério da Justiça.

O projeto que cria o RCN passa a valer após a regulamentação da lei no Congresso Nacional, o que pode ocorrer ainda este ano.

Fonte: Administradores – 01/06/15


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Fundo soberano de Cingapura paga R$ 3,2 bilhões por 16% da Rede D’Or 

Fundo soberano de Cingapura paga R$ 3,2 bilhões por 16% da Rede D’Or, que possui unidades no Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e Pernambuco



O BTG Pactual e a família Moll concluíram, no dia 27/05/15 , a venda 16% da rede de hospitais D’Or para o fundo soberano de Cingapura, GIC, por R$ 3,2 bilhões, segundo fontes. Cada acionista se desfez de metade de sua participação, conforme antecipou oBroadcast, serviço em tempo real da Agência Estado

A transação ocorreu exatamente um mês após a venda de 8,3% da companhia de saúde para o fundo de private equity americano Carlyle, por R$ 1,75 bilhão – montante que foi para o caixa da empresa, por meio de um aumento de capital. Já os recursos do fundo de Cingapura serão destinados aos acionistas, por se tratar de uma operação secundária. 

O GIC abriu um escritório em São Paulo em abril do ano passado, com planos de investir em setores como o imobiliário, de saúde, serviços corporativos e financeiros, além de recursos naturais e infraestrutura. O fundo é o oitavo maior do mundo, com US$ 285 bilhões em ativos. No Brasil, o GIC já é acionista de empresas como Kroton, Abril Educação e Aegea, de saneamento. 

A entrada do Carlyle e do fundo de Cingapura na rede D’Or só foi possível por causa da aprovação da Lei 13.097 no início deste ano. A regra permitiu o capital estrangeiro em participações diretas em empresas de saúde. Antes da aprovação da norma, os fundos poderiam buscar apenas maneiras indiretas de estar no negócio. 

Até a venda para o Carlyle, a família Moll, que fundou a rede em 1977, detinha 74,4% da companhia, que agora está sendo avaliada em R$ 19,6 bilhões. O banco de André Esteves se tornou sócio do negócio em 2010, ao desembolsar cerca de R$ 600 milhões por uma fatia minoritária, quando a empresa valia em torno de R$ 1,9 bilhão. Isso significa que, em cinco anos, o BTG Pactual conseguiu multiplicar por dez o valor do investimento. 

Nesse período, com os recursos injetados pelo banco, a rede D’Or iniciou uma trajetória de expansão via aquisições. O passo mais ousado foi a compra da rede de hospitais São Luiz, em 2011, que marcou a entrada da companhia no mercado paulista. Além de 16 aquisições, a empresa também construiu e ampliou hospitais. 

Atuação. Hoje, a rede D’Or está presente no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Distrito Federal e em Pernambuco. A empresa tem 27 hospitais próprios e administra outros dois. 

Apesar de ser a maior rede do segmento no País, a D’Or domina apenas 3% do mercado de hospitais. Hoje, o Brasil tem 7,9 mil unidades – 2 mil a mais do que nos Estados Unidos. O detalhe é que, por aqui, a média é de 64 leitos por hospital, enquanto o total nos EUA é de 161. Na D’Or, a média é de 177 leitos por empreendimento. 
Segundo fontes, a empresa estaria pronta para o IPO (oferta pública inicial de ações) em um prazo relativamente curto, de cerca de dois anos. A abertura de capital funciona como porta de saída para fundos como o Carlyle e como o próprio GIC. 

Mais vendas. Nem a família Moll nem o BTG deram entrevista sobre o negócio anunciado nesta quarta-feira. No fim do dia, o banco confirmou a venda de uma fatia da empresa por R$ 1,6 bilhão, sem dar mais detalhes. Há um mês, com o negócio envolvendo o Carlyle, a participação do banco havia caído de 26,5% para 23,5%, enquanto a da família Moll, maior acionista, ficou em 68,5%. 

Há um mês, fontes de mercado afirmavam que o fundo americano ainda poderia desembolsar mais R$ 2 bilhões para a compra de 10% adicionais da rede D’Or, também por meio de participação direta. Neste caso, o dinheiro iria para o bolso dos acionistas. 

Fonte: Estadão – Aline Bonzati - 28/05/15


Parques temáticos apresentam aplicativos para pedir refeições em restaurantes
Parques começam a permitir que visitantes escapem da fila do caixa e peçam comida antecipadamente; nesse mês, o Disney World testou um serviço de pedidos via smartphones

ORLANDO - Os parques temáticos estão usando a tecnologia para reduzir os tempos de espera, mas isso não se limita às filas das atrações. Agora os parques começam a permitir que os visitantes escapem da fila do caixa e peçam comida antecipadamente.

Recentemente, o Disney World começou a receber pedidos antecipados online para o restaurante Be Our Guest e, nesse mês, a empresa testou um serviço de pedidos via smartphones para o restaurante Backlot Express e durante o espetáculo noturno Fantasmic!

Em novembro, o SeaWorld Orlando disse que os visitantes poderiam usar um aplicativo para pedir determinados itens do cardápio antecipadamente no SeaWorld Pizza. A SeaWorld Entertainment planeja expandir o sistema para mais de seus restaurantes e parques em meados do ano.


Recentemente, o Disney World começou a receber pedidos antecipados online para o restaurante Be Our Guest

“Trata-se de algo muito conveniente, e esse tem sido o comentário feito pelos visitantes”, disse Cathy Valeriano, vice-presidente de operações culinárias da SeaWorld. “Não há dúvida que essa é a onda do futuro.”

Ainda assim, os restaurantes dos parques temáticos estão apenas molhando os dedos dos pés na água, se comparados aos demais restaurantes. Entre as redes oferecendo pedidos online há a Panera Bread e o Olive Garden (para os pedidos para viagem).

Os supermercados Publix deram início a um sistema de pedidos online em 2013 para os sanduíches na baguete e wraps. Os restaurantes e parques temáticos dizem estar respondendo aos clientes, que se mostram cada vez mais ligados em tecnologia e esperam novas conveniências.

Outro benefício é o fato de “trata-se de um dispositivo que poupa trabalho, pois eles não precisam de tantos caixas”, disse o professor de hospitalidade Chris Muller, da Boston University.
A redução da espera nas atrações e passeios é tida como um dos maiores desafios para os parques temáticos. As empresas do ramo de atrações consideram o problema das filas nos restaurantes como uma prioridade menor, disse Robert Niles, editor do blog Theme Park Insider.

“Para um restaurante, a comida é o principal. Num parque temático, com frequência a alimentação é secundária em relação às atrações”, disse ele. “Seu foco está em melhorar as filas para os espetáculos.”

Além disso, acrescentou Niles, há o problema de “quantos produtos para evitar filas podem ser lançados simultaneamente antes que o visitante do parque fique confuso”.

A Disney não quis conceder entrevista para a reportagem, mas uma porta-voz disse por e-mail que a empresa está respondendo às mudanças nas expectativas dos visitantes, ressaltando que seu projeto tecnológico bilionário MyMagic+ torna mais fácil a exploração de opções digitais.

A Universal Orlando não respondeu aos pedidos de entrevista. Em fevereiro, o restaurante Be Our Guest do Magic Kingdom, no Walt Disney World, começou a aceitar reservas para o almoço e permitir aos visitantes responsáveis por elas que façam pedidos com antecedência de até 30 dias. O pagamento é feito ao chegar no restaurante. É necessário usar o cartão de crédito para garantir a reserva.

O Be Our Guest também oferece aos comensais quiosques equipados com telas sensíveis ao toque. A Disney avaliou conveniências eletrônicas de todo o tipo, desde cardápios digitais personalizados até contratar garçons equipados com tablets para anotar os pedidos das pessoas nas filas das atrações.

Mas apresentar novas tecnologias aos visitantes dos parques temáticos pode ser complicado, disse Niles. “É muito difícil alterar o comportamento dos visitantes no ambiente do parque temático porque, com frequência, as pessoas estão de férias, e não querem analisar nada”, disse Niles.

É por isso que ligar tais recursos a um sistema como o MyMagic+, da Disney - usado pelos visitantes para fazer reservas antecipadamente - seria inteligente, disse Niles. “O sistema pede às pessoas que transfiram a maior parte do planejamento para um momento em que estejam em casa, com disposição mais analítica, o que funciona melhor do que apresentar-lhes uma série de opções quando estiverem no parque”, disse ele.

Durante um recente horário de almoço no SeaWorld, não havia ninguém retirando pedidos na janela destinada aos fregueses que usaram o aplicativo. O SeaWorld não quis revelar quantos fregueses usaram o serviço de pedidos antecipados, mas disse que este é mais utilizado durante o auge da temporada de férias.

O serviço foi lançado de maneira limitada, permitindo a compra de pizzas tamanho família por US$ 29,99, mas não os pedidos individuais. O SeaWorld disse que mais itens estarão disponíveis em meados do ano.

O SeaWorld está lançando também quiosques self-service. Em sua nova sorveteria Manta Soft Serve, os fregueses podem fazer o pedido e pagar com cartões de crédito ou débito no quiosque.

Mas muitos deixaram essa opção de lado, preferindo em vez disso a fila que conduzia a um caixa para pagamentos em dinheiro. Mas os turistas britânicos Toni Crews e Simon Wilkin disseram ter gostado da opção eletrônica.

A única queixa de Wilkin: “Tivemos que tirar os óculos escuros” por causa do brilho da tela. “Foi muito fácil”, disse Toni. “Estávamos comentando como a ideia é boa. Não há fila.”

Fonte: Estadão – Sandra Pedicini – 30/05/15