segunda-feira, 31 de março de 2014

Conheça a história de empresários de sucesso que já foram chamados de loucos



Louco, doido ou maluco; tanto faz. A atitude de criar algo novo, fora do comum, ou de largar um emprego promissor para abrir um negócio do zero pode render ao empresário os mais variados adjetivos. Cabe ao profissional se planejar e provar que a loucura tem fundamento.
“Quanto mais inovador, menos pessoas vão acreditar no sucesso do negócio. Normalmente, ser inovador está associado de uma certa forma a maluco”, pontua o professor de empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa. E o mundo está cheio de gente assim, que não deram ouvidos aos outros e resolveram seguir suas crenças.
Como exemplo, Nakagawa cita casos mundiais, como o de Phil Knight, que não se intimidou quando o pai riu da ideia de montar uma empresa de calçados esportivos. Ele criou a Nike. Ou quando Fred Smith recebeu uma nota C por seu plano de negócio para uma empresa de entregas expressas. Ele seguiu em frente e fundou a Federal Express.
Para aquele que tem dúvidas se quem o chama de louco está ou não com a razão, o conselho do professor Sigmar Malvezzi, da Fundação Dom Cabral, é fazer uma autoavaliação sobre suas competências. “É preciso avaliar o quanto se é capaz de ser resiliente e o que idealiza como um bom resultado de qualidade”, afirma Malvezzi, que é pesquisador em comportamento organizacional e desenvolvimento profissional. Os quatro exemplos de empresários contados a seguir seguiram em frente com suas ideias e não se arrependem. Confira.

André Kina, da 4BIO
No cargo de gerente financeiro na Procter & Gamble e com o casamento marcado para o fim do ano, o economista André Kina viu todos torcerem o nariz quando pediu demissão em junho de 2001 para realizar o sonho de empreender. “Queria montar meu negócio e tinha medo que se continuasse na carreira executiva, a barreira de saída ia cada vez aumentar mais. Ia ter filhos, ter benefícios e ter receio de tomar a decisão depois”, conta.
Sem ter nenhum projeto em mente, o desempregado Kina voltou para a sala de aula e, seis meses depois, quando bateu um certo desespero, investiu na área de autopeças com um primo. Resultado: o negócio foi mal e o prejuízo foi de R$ 50 mil.
A ideia de criar a 4Bio, empresa que comercializa medicamentos de alto custo, surgiu durante o curso de MBA. “No primeiro negócio não analisei, não conhecia o setor e não gostava muito da área. Foi diferente quando montei a 4BIO.”
A empresa faz a distribuição de produtos que em sua maioria exigem refrigeração e, atualmente, investe em serviços para os planos de saúde – André Kina faz o monitoramento de pacientes para melhorar o atendimento e reduzir os custos.
“Há mais casos de fracassos do que de sucessos. Eu conheço amigos que estavam no mesmo dilema e depois voltaram para a carreira executiva na primeira barreira. É mito que o empreendedor terá mais tempo e vai ganhar mais dinheiro. Na prática isso não ocorre. Trabalhamos muito e temos uma responsabilidade muito grande. Para a empresa crescer é preciso investir constantemente”, afirma o empresário que faturou R$ 92 milhões em 2013.

Fernando Perri, da Vivenda do Camarão
O negócio de Fernando Perri era a importação de máquinas copiadoras. Só que no início da década de 1980, só era possível comprar do exterior, quem também exportasse. Foi assim que, certo dia, o empresário viu-se com um container de camarões limpos e graúdos quando descobriu que as cotas de importação foram suspensas e a venda de camarão para o exterior não valia mais a pena.
Do susto à oportunidade, ele decidiu comprar um restaurante falido em Moema unicamente para escoar o produto. “Aí que apareceu a ideia de louco: imagina, vender só camarão. Vai ser um fracasso. Tem que por um bifinho, um filé de frango, as crianças vão comer o quê? É impressionante como as pessoas são pessimistas e acham que tudo que é novo vai dar problema. Quem apoiou foi só minha família mesmo”, lembra.
Mas já no dia da inauguração, a aposta se mostrou certeira: filas de clientes na porta do restaurante. A segunda unidade foi aberta dois anos depois e a empresa não parou de crescer. Virou franquia no fim da década de 90 e tem loja até nos Estados Unidos. Das 140 lojas, pouco mais de 40 são franquias. No ano passado, o faturamento da rede foi de R$ 170 milhões, com expectativa de ultrapassar os R$ 200 milhões neste ano.
“O que me fez não ligar para as opiniões divergentes é que eles não sabiam o que eu sabia. Fiz pesquisa de mercado. Por isso eu tinha tanta confiança. Isso é prudência. Eu não fiz nada imprudentemente. Fui chamado de louco porque os imprudentes não conheciam a forma de raciocínio de busca da informação”, contou.

Rodrigo Rosset, da Scarf Me
Até o dia de abertura da Scarf Me, Rodrigo Rosset não tinha ainda certeza se estava ou não cometendo uma sandice. Hoje ele não sofre mais com esse tipo de insegurança. A marca de lenços tem 17 pontos de venda, sendo que duas são franquias. Somente no ano passado, Rosset faturou R$ 12 milhões e viu seus produtos à venda em lojas de departamento mundo afora, como o Le Bon Marché, em Paris.
“A ideia foi criar uma marca desse acessório feminino que até hoje era super tradicional. Nós quisemos trazer o mesmo acessório com alta qualidade, como as grandes marcas de luxo fazem, só que vendendo de uma forma inusitada, irreverente e moderna”, afirma o empresário, que abriu a Scarf Me com o irmão Daniel.
As pesquisas para a abertura da marca duraram um ano e a primeira loja foi inaugurada em 2011, no ShoppingCidade Jardim, em São Paulo.  Rosset lembra que as pessoas achavam estranho o fato deles pegarem um produto tão clássico para vender em quiosques e corredores de shoppings. “Falavam que eu era louco. ‘Como você vai pegar um produto de seda premium e vender em um corredor. Tinha que estar em um vidro’”, conta.
Para quem está na dúvida de seguir com os planos de abrir o próprio negócio, Rosset aconselha: “você tem que acreditar no seu sonho. Muitas vezes você só vai saber depois de testar. O que muita gente percebe como loucura pode ser um super acerto no fim das contas.”

Gustavo Travassos, da Maxtrack, MXT e Deno
Gustavo Travassos passou pela Força Aérea, estudou direito, administração e psicologia, mas se encontrou mesmo como empresário. Na busca por inventar alguma coisa, ele pegou um avião para os Estados Unidos e se deparou com os equipamentos de rastreamento de veículos. Resolveu investir no Brasil e criou a Maxtrack.
Travassos foi chamado de maluco quando, ao se deparar com problemas de custos e fornecimento na importação do modem (acessório que conecta o rastreador à telefonia celular ou, mais recentemente, à internet), entrou em um avião para a China e, lá, montou uma empresa em parceria com engenheiros locais.
Com a questão do componente sanada, o problema agora era a montagem do rastreador em si. “No começo, não tínhamos volume (de produção) e as montadoras não aceitavam nossos pedidos. Resolvemos criar nossa própria fábrica. De uma empresa que nunca tinha montado nada, passamos a ser a linha mais moderna de MinasGerais em poucos meses”, relembra o empresário, que faturou R$ 108 milhões no ano passado e, agora, além da Maxtrack, é dono da MXT, fabricante de tablets, e acaba de lançar a Denox, que faz monitoramento remoto de casas e empresas.
“Nunca tivemos falta de responsabilidade com dinheiro. Isso é uma das chaves para conseguir dar esses passos. Faço uma conta: se eu perder, minha vida continua e não deixo ninguém no prejuízo”, revela.

Fonte: ESTADÃO, acessado em 31 de Março de 2014.

Empreendedor tem desafio duplo ao investir em marketplace

Quem quiser investir em um marketplace deve estar preparado para, literalmente, trabalhar dobrado. Afinal, o desafio aqui é pensar estratégias e definir ações que impactem em dois públicos absolutamente distintos: compradores e vendedores.
Mas se a missão é dupla, a recompensa aos vitoriosos também pode ser generosa. As startups que conseguiram concretizar seus planos têm atraído o interesse de investidores e esperam faturar na casa das dezenas de milhões de reais neste ano.
Na avaliação do cofundador da Aceleratech, Pedro Waengertner, existe um espaço interessante para ser ocupado pelos marketplaces no Brasil, mas exige-se um papel importante dos gestores para trabalhar também no mundo offline. “O trabalho corpo a corpo dos sócios é muito importante para fazer a coisa dar certo no início. Vemos poucos marketplaces funcionando bem no Brasil porque os sócios subestimam essa parte toda. (Ela) É trabalhosa, toma tempo e não funciona do dia para noite. É importante considerar isso ao planejar o negócio.”
Waengertner destaca que a tecnologia é um componente importante, mas para o negócio “sair do chão” é muito mais uma questão de negócio, venda, entendimento do mercado e saber fazer marketing online.
A paciência também deve ser uma das virtudes de quem atua no ramo. Antes de abrir o Canal da Peça, os sócios Vinícius Dias e Fernando Cymrot analisaram oito setores e optaram pelas autopeças para criar uma plataforma que realiza transações entre varejistas, oficinas mecânicas e consumidores.
O primeiro passo foi contratar funcionários-chave e reunir informações técnicas. “Ficamos um ano apresentando projetos para os principais players, assinamos contratos de transferência de dados, fomos atrás de vendedores de peças. Eu e o Fernando fomos pessoalmente criar um relacionamento no setor. Visitei 14 cidades”, conta Dias.
Para criar a plataforma, que entrou no ar em julho de 2013, os amigos investiram R$ 80 mil do próprio bolso, mas desde então já conseguiram captar R$ 4,6 milhões. Até o fim do ano, a meta é faturar R$ 15 milhões com, ao menos 150 varejistas e 1,5 milhão de itens no site.
O início do Profes, site que conecta professores particulares e alunos, também envolveu o trabalho ‘corpo a corpo’ dos sócios, que colaram cartazes na USP e fizeram a propaganda boca a boca para recrutar profissionais para a plataforma. “Sempre tem a dúvida: o que vem primeiro: o ovo ou a galinha? No caso, o professor ou o aluno? Apostamos no professor. Agora temos uma base sólida de profissionais e trabalhamos para atrair mais alunos”, conta o sócio Victor Harada. Atualmente, o site tem 4,4 mil professores e 15 mil usuários.
Já o ponto de partida do GetNinjas, plataforma para contratação e anúncio de serviços, foi um site simples para coletar e-mails de profissionais. “O negócio surgiu quando a moda era compras coletivas, mas não existia uma maneira fácil de contratar serviços. Só existia uma espécie de páginas amarelas digitalizada, mas o cliente não sabia se o profissional estava disponível”, conta o criador do site, Eduardo L'Hotellier.
O negócio chamou a atenção de investidores e já captou R$ 7,2 milhões de três fundos. “Meu maior aprendizado é que você nunca sabe de nada. É preciso testar muito mais do que planejar”, diz.
Taxas: Em geral, o marketplace ganha com uma comissão sobre as vendas. No início, algumas startups não cobram essa taxa como forma de atrair interessados.
Trabalho offline: Apesar de ser uma plataforma online, o trabalho ‘corpo a corpo’ dos sócios no início é importante para o sucesso do negócio. Será trabalhoso e o retorno não aparece do dia para noite.
Qualidade: Não adianta apenas atrair um grande número de profissionais para a plataforma. O empresário deve se preocupar com a qualidade do serviço ou produto exposto.
Planejamento: A tecnologia é um componente importante do negócio, mas não é só isso. Entender de gestão, vendas, marketing e do mercado é fundamental para dar certo.

Fonte:ESTADÃO, acessado em 31 de Março de 2014.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Governo de SP anuncia bônus de R$ 700 mi para servidores da Educação

O governo do Estado de São Paulo anunciou hoje que vai pagar na próxima segunda-feira, dia 31, R$ 700 milhões de bônus a 255 mil servidores da Educação de 4.030 escolas estaduais. A bonificação é calculada de acordo com a evolução do Idesp, índice de desenvolvimento da educação da rede. A partir deste ano, o perfil socioeconômico das escolas também é levado em conta para o pagamento.
O anúncio do pagamento ocorre no mesmo dia em que o principal sindicato da categoria, a Apeoesp, marcou manifetação em frente à Secretaria de Estado da Educação. A equiparação salarial com as demais carreiras de nível superior é uma das principais reivindicações dos professores.Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou na quinta-feira, dia 27, a qualidade da educação medida pelo Idesp caiu no médio, estagnou no fundamental 2 (6º ao 9º ano) e teve avanço nas escolas do ciclo 1 (1º ao 5º ano). Apesar de o porcentual de escolas que atingiram as metas, e merecem o bônus, ter caído (81% em 2013 contra 85,1% em 2012),o número de servidores que receberão o bônus cresceu 24%. O valor total também avançou, com salto de 18% em relação ao volume pago no ano passado.
O bônus foi adotado pelo governo de São Paulo a partir de 2009, no governo José Serra (PSDB). A política é criticada por especialistas, que afirmam não haver pesquisas que mostrem que ela melhora a educação.
Todos os funcionários (incluindo diretores, professores, educadores e equipe de limpeza) das escolas que atingiram ou superaram as metas estabelecidas pelo Idesp podem ganhar até 2,9 salários a mais. Do total de contemplados, 206 mil são professores, dos quais 47 mil ganharão mais de R$ 5 mil (16 mil deles recebendo mais de R$ 8 mil).
Se superada a meta, o limite de bônus é de 2,9 salários. Se não atingida a meta, é calculado o avanço da escola (se avançou, por exemplo, 50% da meta, o bônus é de 1,2 salário). As faltas dos profissionais também são consideradas no cálculo do bônus.
O novo índice de nível socioeconômico é usado no cálculo junto com o Idesp (que leva em conta os resultados em avaliações de português e matémtica, além de taxas de aprovação e abandono escolar). O Estado também revelou a adoção do novo critério na quinta. Segundo a secretaria O índice, que varia de 0 a 10, leva em consideração a situação socioeconômica dos estudantes, como renda mensal familiar, casa própria, entre outros.
A secretaria ainda não divulgou oficalmente os dados do Idesp e os resultados do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). De acordo com informações recebidas da secretária, aumentou a proporção de alunos que sabem menos do que o básico nos anos finais do fundamental e no médio.

Fonte: ESTADÃO, acessado em 28 de Março de 2014.

Curso de Gerenciamento de Custos na Saúde

“O ILGC, com o objetivo de capacitar os profissionais que ocupam posição de liderança nos negócios do segmento saúde está lançando o curso “GERENCIAMENTO DE CUSTOS NA SAÚDE”. Trata-se de um CURSO VIRTUAL, utilizando de metodologias modernas, que será realizado a partir do dia 05 de Maio e o investimento é de R$ 200,00. Não Perca essa oportunidade! Esperamos por você.”



Fonte: ILGC, acessado dia 28 de Março de 2014.

Armadilhas da mente: veja os sete erros mais comuns dos investidores

A mente pode pregar muitas armadilhas na hora de investir. A coordenadora da rede social Investmania, Aline Rabelo, lista abaixo sete erros comuns cometidos pelos investidores.
Não manter o foco necessário em seus investimentos. Segundo Aline, o investidor não pode, em hipótese alguma, perder o foco em seus investimentos e dos objetivos que pretende alcançar. Acompanhar as notícias e o comportamento de seus ativos é primordial, além de checar extratos e posições fornecidas pelas instituições financeiras.
Parar de investir após a primeira dificuldade ou decepção. Muitas pessoas se desesperam com um prejuízo inicial e desistem de poupar. Segundo Aline, pelo contrário, o investidor deve aprender com os erros e não perder a calma.
Seguir a moda. Esse também é um erro que pode levar os investidores a grandes prejuízos. “Antes de escolher um produto para se investir é importante entender o que está motivando o seu desempenho. Quem investe em ações, por exemplo, não pode se deixar levar pela velha máxima ‘compre na baixa’ e ‘venda na alta’. Quem se influencia apenas pelo preço de um ativo, e não é um trader profissional, pode perder o capital rapidamente”, diz.
Tirar conclusões a partir de poucos dados. Questionar e pesquisar muito são algumas das características dos investidores de sucesso. Além da opinião dos analistas, é possível trocar experiências com outros investidores.
Ter visão de curto prazo. “Investir é ter visão de futuro. A pressa é inimiga da perfeição, principalmente em mercados como o de renda variável”, diz Aline.
Excesso de autoconfiança. “O grande problema é que quando a autoconfiança cresce, a percepção de riscos diminui, aumentando a chance de erros graves”, afirma a especialista.
Não diversificar. É um dos erros mais graves que o investidor pode cometer. “Isso só é aceitável para os mais iniciantes, que começam com pequenos investimentos em modalidades mais conservadoras como a poupança”, alerta. Para Aline, assim que o investidor começa a formar uma reserva um pouco mais significativa, diversificar se torna imprescindível.

Fonte: ESTADÃO, acessado em 28 de Março de 2014.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Os 10 pensamentos mais tóxicos para a carreira

Quando o resultado almejado na carreira não é atingido é que a gente para e pensa: há algo errado aí. Mas grande parte das pessoas fica apenas com a análise dos aspectos mais concretos: a promoção que não veio ou o fracasso como chefe, as oportunidades que nunca bateram a sua porta, a demissão inesperada. 
E, muitos não atentam para o fato de mecanismos de pensamento, modelos mentais, estarem por trás de seus fracassos de carreira.
“O modelo mental sustenta comportamentos ou pensamentos que, por sua vez, vão sustentar os resultados”, explica Renato Curi, sócio e consultor da Crescimentum, que é especialista em modelos mentais.
Alguns pensamentos que, em última instância, se reproduzem em comportamentos são verdadeiramente tóxicos para carreira e respondem por grande parcela do que está dando errado na vida profissional.
EXAME.com conversou com três especialistas para saber os pensamentos (que invariavelmente são traduzidos em ações) mais destrutivos para a carreira. Confira:
1 “Quem sou eu para mudar as coisas aqui nessa empresa?”
Com uma cultura e uma estrutura muito mais fortes, não há o que fazer para resolver os problemas. Assim, sob este pensamento, o profissional se apequena por acreditar, de antemão, estar de mãos atadas.
“O impacto deste modelo mental consiste em profecia autorrealizável. Quem a profere dá um jeito de atingir o resultado que já era a sua expectativa”, diz Curi.
Isso porque, o profissional fica na passividade, não arrisca, não coloca ideias, e, por fim, nunca consegue mudar nada muito menos resolver problemas da organização.
2 “O próximo passo só pode ser a cadeira de chefe”
Só tem sucesso na carreira profissional quem assume posição de liderança. Para Ernesto Haberkorn, sócio fundador da TOTVS e diretor da TI Educacional, este é um pensamentos mais destrutivos para quem não tem perfil de liderança.
“Com o objetivo de ganhar mais, a pessoa tenta ser chefe quando não tem vocação para isso. Acontece muito com vendedores”, diz Haberkorn.
O resultado é o fracasso na posição de chefia, que pede habilidades distintas daquelas que fizeram com que o profissional se destacasse.
“Por isso, nas nossas empresas adotamos a promoção em Y”, diz ele citando o sistema de promoção que permite duas opções de ascensão profissional – gestores e especialistas –, ambas com o mesmo grau de importância.
3 “Treinamentos são perda de tempo, eu já sei”
A relutância em participar de treinamentos pode estar ancorada em más experiências passadas. E assim o pensamento “já sei de tudo, é perda de tempo” se cristaliza. “A pessoa vai ficando desatualizada, não evolui e é substituída”, diz Haberkorn.
4 “Quando eu assumir a liderança, aí sim, ninguém me segura”
Hoje não é possível fazer nada, mas quando tiver poder, tudo vai ser diferente. “Quem pensa assim entende que é o contexto atual que não o deixa agir”, diz Curi.
Se fosse o dono, se fosse o chefe. Quando for o dono, quando for o chefe. “O impacto disso é que esse dia nunca chega”, diz Curi.
Não chega porque a pessoa é passiva, “espera sentada” e assim não cria as oportunidades. “O ideal é agir como se já fosse, como se já estivesse na posição”, lembra o especialista.
5 “Não sou capaz”
Segundo Eliane Figueiredo, diretora presidente da Projeto RH o sentimento de menos valia, resultado da baixa autoestima atrapalha bastante. “A pessoa pensa não ser capaz e acha que as outras pessoas são melhores do que ela”, diz .
6 “Ninguém faz tão bem quanto eu”
Este tipo de pensamento é um dos que mais prejudica quem assume a posição de liderança. Postura centralizadora é seu principal impacto.
“Revisando cada vírgula, refazendo relatórios, o profissional vai passar a maior parte do tempo realizando tarefas dos subordinados com a falsa ideia de que o jeito dele de fazer é melhor”, explica Curi.

Fazendo isso, deixa de liderar, não tem tempo de treinar e formar pessoas. “Isso atrapalha a formação de sucessores”, diz Curi que atribui também a este tipo de comportamento o tão comentado apagão de talentos.
7 “Eu sou excelente, o que me falta é oportunidade”
Quando o ritmo de evolução profissional na empresa não acompanha os colegas de trabalho, o sentimento de vítima perturba.
Sou ótimo, mas não tenho oportunidade, acreditam muitos profissionais estagnados. “A pessoa não acha que é valorizada e não vê sua responsabilidade dentro da situação”, diz Eliane Figueiredo, da Projeto RH.
A culpa é do outro e o profissional é menos protagonista e muita mais vítima dos rumos indesejados de sua própria carreira. “Não consegue perceber sua parcela de responsabilidade, não toma as rédeas da carreira”, diz Eliane.
“Seria melhor se acreditasse melhorar a cada dia e que é capaz de construir as próprias oportunidades”, sugere Curi.
8 "Eu não merecia, por que isso aconteceu comigo?!!!”
O problema surge e com ele o nervosismo paralisante. Ai meu Deus do céu, por que isso foi acontecer comigo? Eu não merecia!!
Está armado o cenário caótico. “A pessoa fica se lamentando e analisando o problema de tal forma que isso toma conta de todas as suas energias”, diz Eliane.
Sem ação por conta do desconforto emocional, a solução não vem. “No nervosismo a pessoa não enxerga o que está a sua frente”, diz a especialista. A dica é mudar de foco, do problema para a solução, de acordo com ela.
9 “Eu não posso errar”
O eterno pavor do erro. Entendê-lo como abominável deixa o profissional que falha completamente abalado.
“A pessoa não percebe o erro como oportunidade para aprender”, diz Eliane lembrando que muitas descobertas aconteceram a partir de algo que deu errado.
10 “Eu faço para ser reconhecido”
A motivação é externa: elogio, parabéns, reconhecimento. “Se o profissional faz algo esperando reconhecimento e ele não vem, fica frustrado”, diz Eliane.
Com a competitividade em alta nas organizações, cumprir a meta, por mais arrojada que ela seja, não passa de uma “obrigação”. Por isso a motivação deve ser interna. 

O líder motivador

Existe uma máxima conhecida nos negócios: é preciso motivar com uma cenoura ou com um porrete. O que essa analogia pouco feliz com o mundo animal quer dizer é que é possível engajar profissionais de forma positiva, mostrando a eles o que tendem a ganhar como resultado de seu trabalho, ou de forma negativa, através do medo e da opressão.
Já passou o tempo em que um líder autoritário e centralizador obtinha resultados com suas equipes. A liderança moderna, que está alinhada às novas ferramentas de gestão, às expectativas das novas gerações e ao aprendizado que as empresas tiveram nas últimas décadas, mostra que motivação precisa vir de dentro. Um profissional comprometido é aquele que vê valor, sentido e resultado no que faz. E não porque o chefe vai ficar bravo se as metas não forem atingidas ou porque tem medo de perder o emprego.
Hoje, nas salas de entrevistas, é notável a curiosidade dos profissionais em relação à pessoa que será o seu chefe direto. Muitos candidatos, inclusive, estão saindo de seus empregos por terem uma má relação com os líderes de suas empresas – e querem evitar cometer o mesmo erro em uma nova oportunidade. Percebe-se uma preocupação do profissional com o estilo da futura liderança, o que deixa claro que estamos vivendo tempos novos e desafiadores na gestão de talentos.
Não vivemos mais o tempo do porrete, e talvez nem mesmo o da cenoura. Em uma época em que o engajamento vem de bons relacionamentos, inspiração e sentido, é preciso descobrir novas ferramentas para motivar.

Fonte: EXAME, acessado em 27 de Março de 2014.

Curso de Gerenciamento de Custos na Saúde

“O ILGC, com o objetivo de capacitar os profissionais que ocupam posição de liderança nos negócios do segmento saúde está lançando o curso “GERENCIAMENTO DE CUSTOS NA SAÚDE”. Trata-se de um CURSO VIRTUAL, utilizando de metodologias modernas, que será realizado a partir do dia 05 de Maio e o investimento é de R$ 200,00. Não Perca essa oportunidade! Esperamos por você.”



Fonte: ILGC , acessado em 27 de Março de 2014.



quarta-feira, 26 de março de 2014

Os 9 tipos de empreendedores mais comuns no Brasil

Informal, visionário, franqueado ou social. Com mais de 5 milhões de pequenas empresas, não poderiam faltar vários tipos de empreendedores. José Dornelas, especialista em empreendedorismo, classifica os empreendedores em seu livro Empreendedorismo para Visionários. “O que eu tento mostrar é que o comportamento empreendedor pode existir em várias pessoas, independente da atividade dela”, conta Dornelas. 
Como cada um tem seus motivos para empreender, as variações são grandes. Há dois grandes grupos: os empreendedores por necessidade, que só empreendem para sobreviver, e os empreendedores por oportunidade, que identificam um nicho com potencial de crescimento. Veja a seguir os principais tipos propostos por Dornelas e descubra qual o seu perfil.
1. O informal
Este tipo ganha dinheiro porque precisa sobreviver. “O informal está muito ligado a necessidades. A pessoa não tem visão de longo prazo, quer atender necessidade de agora”, diz Dornelas.
O empreendedor deste perfil trabalha para garantir o suficiente para viver, tem um risco relativamente baixo e não tem muitos planos para o futuro. “Esse tipo tem diminuído bastante com iniciativas como o Microeemprendedor Individual (MEI)”, opina.
2. O cooperado
Este tipo costuma empreender ligado a cooperativas, como artesãos. Por isso, trabalho em equipe é primordial. Sua meta é crescer até poder ser independente. “Empreende de maneira muito intuitiva”, explica Dornelas. Geralmente, estes empreendedores dispõem de poucos recursos e tem um baixo risco.
3. O individual
Este é o empreendedor informal que se formalizou através do MEI e começa a estruturar de fato uma empresa. “Por mais que esteja formalizado, ele não está pensando em crescer muito”, diz Dornelas. Este perfil ainda está muito ligado à necessidade de sobrevivência e geralmente trabalha sozinho ou com mais um funcionário apenas. 
4. O franqueado e o franqueador
Muitos desconsideram o franqueado como empreendedor, mas a iniciativa de comandar o negócio, mesmo que uma franquia deve ser levada em conta. Geralmente, procuram uma renda mensal média e o retorno do investimento. Do outro lado, está o franqueador, responsável por construir uma rede através de sua marca. “Costumam ser exemplos de empreendedorismo”, afirma.
5. O social
A vontade de fazer algo bom pelo mundo aliada a ganhar dinheiro move este empreendedor. “Este tipo tem crescido muito, principalmente entre os jovens que, ainda na faculdade, têm aberto o próprio negócio para resolver problemas que a área pública não consegue”, diz Dornelas.
Nesta categoria, trabalho em equipe é primordial e o objetivo é mudar o mundo e inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo.
6. O corporativo
É o intra-empreendedor, ou seja, o funcionário que empreende novos projetos na empresa que trabalha. “O dilema das empresas hoje é aumentar a quantidade de pessoas com esse perfil”, explica. Seu principal objetivo é crescer na carreira, com promoções e bônus.
7. O público
O empreendedor público é uma variação do corporativo para o setor governamental. Para Dornelas, ainda existem muitos funcionários públicos preocupados em utilizar melhor recursos e inovar nos serviços básicos. Sua motivação está ligada ao fato de conseguir provar que seu trabalho é nobre e tem valor para a sociedade.
8. O do conhecimento
Este empreendedor usa um profundo conhecimento em determinada área para conseguir faturar. É como um atleta que se prepara e ganha medalhas importantes. “Eles sabem capitalizar para empreender e fazer acontecer, como escritores e artistas”, explica. Eles buscam realização profissional e reconhecimento com isso.
9. O do negócio próprio
Este é o mais comum e costuma abrir um negócio próprio por estilo de vida ou porque pensa grande. “Este é o mais se aproxima do visionário”, define Dornelas. Dentro deste perfil, encontramos subtipos: o empreendedor nato, o serial e o “normal”.
O empreendedor nato costuma ser tido como genial, com trajetória de negócio exemplar, como Bill Gates. Já o serial é aquele que cria negócios em seqüência. Ele não se apaixona pela empresa em si, mas pelo ato de empreender. Por fim, o “normal” é o empreendedor que planeja para minimizar os riscos e segue o plano estabelecido.

No fundo, todos procuram satisfação pessoal, autonomia financeira e querem deixar um legado. “Esses modelos não são estáticos. Ele pode evoluir e mudar para outro tipo no decorrer da sua vida”, explica Dornelas. 

Fonte: EXAME, acessado em 26 de Março de 2014.

Dono de restaurante reduz desperdício e consegue até dobrar lucro mensal

Depois de reduzir o desperdício de alimentos e mudar a gestão do restaurante Austrália Steakhouse, em Salvador (BA), o contador Pedro Grimaldi, 39, viu o lucro de sua empresa praticamente dobrar, passando da média mensal de R$ 18 mil para R$ 36 mil. 
Segundo o empresário, os alimentos descartados diariamente caíram de 10 kg para a média de 1 kg a 3 kg. Uma das mudanças que contribuiu para isso foi a redução do número de guarnições prontas. Após as 13h30, quando o movimento diminui, as porções são feitas somente se solicitadas por clientes. 
"O tempo de espera pelo prato aumenta um pouco, vai de 5 para 15 minutos, mas, produzindo apenas o necessário, reduzimos o desperdício em 90%." 

Fonte: UOL, acessado em 26 de Março de 2014.

terça-feira, 25 de março de 2014

Universidades estimulam o empreendedorismo

Incentivar o empreendedorismo entre seus membros, enquanto prestam serviços de consultoria para pequenas e médias empresas, é o objetivo das empresas juniores instaladas nas universidades.
Em atividade há 25 anos, a FGV Jr. foi a primeira empresa júnior da América Latina. “Esse movimento começou na França, na década de 1960. Ele foi comandado por alunos que queriam colocar em prática o que aprendiam na universidade. A ideia foi trazida para o Brasil pelos alunos da Fundação Getúlio Vargas”, conta o diretor de marketing da FGV Jr., André Tayra.
Ele afirma que o objetivo do negócio é criar soluções estratégicas para pequenas e médias empresas que já estejam estruturadas no mercado, e tenham faturamento acima de R$ 2 milhões. “Como os alunos aprendem o que é gestão na prática, têm contato com clientes e fornecedores, e criam uma grande rede de contatos, muitos membros acabam empreendendo.”
Tayara afirma que passar pela empresa júnior serve de incentivo para empreender. “Estimulamos o espírito empreendedor, que não é necessariamente querer abrir um negócio, mas sim fazer algo diferente e resolver problemas da sociedade. Nossa forma de encorajar o empreendedorismo é ajudando outras empresas a crescer, impulsionando a economia do País.” 
O Mackenzie também tem uma empresa júnior que presta consultoria em diversas áreas. Mas lá, o incentivo ao empreendedorismo ganhou um projeto específico há quatro anos, dividido em três eixos. “O primeiro visa criar uma cultura interna de incentivo ao desenvolvimento de competências empreendedoras”, diz o responsável pelo Núcleo de Inovação e Tecnologia, Alexandre Nabil Ghobril.
Entre as ações estão palestras mensais com empresários bem sucedidos, concurso anual de empreendedorismo e a feira de projetos Mack Midi. “O segundo eixo é a incubadora, que oferece dois estágios. Um para a pré incubação, quando a ideia está sendo aprimorada. Se for bem sucedido, o projeto segue para a incubadora. Hoje, apoiamos 25 projetos. Já o terceiro eixo, trata da propriedade intelectual”, conclui.
“Incentivar o empreendedorismo está no cerne da instituição”, afirma o reitor do Instituto Mauá de Tecnologia, José Carlos de Souza Junior. Segundo ele, além de manter a Mauá Jr., onde alunos oferecem consultoria em engenharia, tecnologia da informação e design de produto, a Mauá realiza a feira anual Eureka, na qual os projetos de conclusão de curso são apresentados durante três dias. “Todos os anos, 480 alunos concluem os cursos e produzem cerca de 150 projetos.”
“Recentemente, criamos com o International Entrepreneurship Center (IEC), o Projeto de Educação Empreendedora – Eureka 2014. Agora, oferecemos um mentor para acompanhar cada projeto, com a missão de incentivar os alunos tratar as ideias como oportunidade de negócio.” 
O reitor afirma que os criadores dos dez projetos mais empreendedores da Eureka 2014, poderão indicar um representante para passar por uma imersão em empreendedorismo por uma semana no Boston College (EUA), e apresentar os projetos a investidores americanos.
Inaugurado em 2013, o laboratório InovaLab está instalado nas dependências da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), mas é voltado aos estudantes de toda a universidade. “É um espaço aberto, com horário estendido e equipado com softwares, impressora 3D, oficina mecânica, furadeiras, ferramentas manuais e máquinas avançadas”, diz o vice- coordenador do InovaLab, Eduardo Zancul.
Ele afirma que em um estágio preliminar de criação de uma empresa, os alunos podem usar o InovaLab para desenvolver o produto e fazer reuniões. Zancul afirma que a Poli também oferece a disciplina optativa Empreendedorismo aos sábados de manhã, que atrai uma quantidade enorme de pessoas. “Em três anos, já passaram por ela mais de 400 alunos.” 
Já o diretor de mercado da Poli Jr. , Thiago Audi Casseb, afirma que muitos pequenos e médios empresários recorrem a empresa para solicitar projetos. “Oferecemos qualidade semelhante a de mercado, por um preço menor.”
Casseb conta que o ambiente de criação e inovação da empresa faz com que muitos ex-membros sigam o caminho do empreendedorismo. “Até por esse motivo, criamos a competição de modelos de negócios Ser Empreendedor, aberta para todos os alunos da USP. No ano passado, recebemos inscrição de 36 equipes”, conclui.
A coordenadora do Centro de Empreendedorismo e Inovação (Cempi) do  Insper, Cynthia Serva, afirma que a meta da instituição é desenvolver nos alunos a capacidade de transformar ideias em realidade, gerando oportunidades tanto para si como para a comunidade. “A leitura que fazemos de formação empreendedora é inovação e ação. Queremos que nossos alunos tenham a capacidade de fazer as coisas acontecerem, seja para o seu negócio ou para sua carreira executiva.”
Cynthia diz que esse enfoque vale tanto para alunos de graduação quanto de pós-graduação. “Queremos formar alunos inovadores, que percebam oportunidades e consigam fazer um mapeamento do mercado. Por isso, realizamos competições de planos de negócios e de geração de ideias, além de promover networking e encontros com empreendedores.”
Ela conta que a partir de 2015 o Insper terá cursos de engenharia mecânica, mecatrônica e da computação. “Queremos que a turma de engenharia atue em conjunto com alunos da escola de negócios. Com essa sinergia, eles poderão desenvolver produtos em parceria.”
O que rola

Fundação Getúlio Vargas
A FGV Jr. existe há 25 e tem por objetivo oferecer soluções estratégicas para pequenas e médias empresas já estruturadas
Mackenzie
Além da empresa júnior, instituição criou projeto de educação empreendedora, dividido em três eixos, incluindo incubadora
Mauá
No instituto de tecnologia estudantes contam com feira Eureka para apresentar projetos que conta agora com apoio do International Entrepreneurship Center
Poli – USP
Universidade criou o laboratório InovaLab, repleto de equipamentos, com horário estendido, onde alunos transitam com liberdade
Insper
Instituto quer formar aluno inovador. A partir de 2015 terá cursos de engenharia e criará sinergia com alunos de negócios
Fiap
Faculdade trocou a exigência do trabalho de conclusão de curso, pela obrigatoriedade de criar uma startup. Isso vale para alunos de graduação e de MBA.

Fonte:ESTADÃO, acessado em 25 de Março de 2014.

O que é “in” e o que é “out” nos currículos nos dias de hoje

No programa de TV “Project Runway”, a ex-modelo e apresentadora Heidi Klum sempre declara: “Um dia você está ‘in’, no outro, você está ‘out’. Embora ela se refira à moda, a natureza cíclica das tendências estende-se a currículos e táticas de busca por um emprego. E se o seu estilo de currículo está defasado levando em conta os parâmetros dos recrutadores para o ano de 2014, você pode muito bem estar “out” também. E para se certificar de que está seguindo as atuais tendências, verifique o que está “in” e o que é “out” nos dias de hoje, segundo artigo da escritora e blogueira Susan Ricker, publicado no site americano CareerBuilder.

IN: Incluir palavras-chaves que correspondem a descrições de cargos

Muitos empregadores usam sistemas de rastreamento de candidatos através dos currículos e geram uma lista curta de profissionais que se adequam ao cargo oferecido. Para garantir que o seu currículo vai ser ""pescado'', faça uma pesquisa mais abrangente sobre a vaga, use tais informações no seu currículo para que o empregador identifique um percentual maior de palavras-chaves que estejam associadas a posições mais específicas, aconselha Hank Boyer, presidente e CEO da Boyer Management Group.

OUT: Listar suas tarefas diárias como experiência

Em vez de listar suas responsabilidades básicas em empregos anteriores, use este valioso espaço para enumerar suas realizações e projetos mais importantes e que apresentaram bons resultados, o que certamente chamará a atenção dos recrutadores. Se possível, aconselha Boyer, apresente números que comprovem tais resultados, como por exemplo: “Trabalhando em uma equipe de 12 operadores de telemarketing, alcançou 131% dos objetivos de produtividade, com uma avaliação positiva de 98,2% do cliente”.

IN: Criar vários modelos e formatos de currículo

Assim como não há dois postos de trabalho iguais, não existem dois currículos exatamente iguais. A sugestão dos especialistas é que o profissional crie textos e formatos diferentes para diferentes funções, adaptando o documento para as diferentes mídias e ferramentas de triagem, e, assim, torná-lo mais atraente aos olhos dos recrutadores. “O ideal é criar vários currículos, personalizando-os para cada vaga oferecida e em diferentes formatos (txt, doc) para que possam transmiti-los on-line ou em cópias impressas tradicionais ou em PDF", diz o executivo da Boyer Management Group.

OUT: Incluir os “objetivos”

Substitua o item “Objetivos” no topo do currículo, “totalmente ultrapassado” segundo Carri Nebens, diretora de contratação e proprietária da Equis Staffing, por um resumo de suas qualificações. “Esta troca oferece um olhar mais pessoal para você e para o que pode trazer para a empresa em termos de habilidades e competências. Este resumo deve ter entre três e cinco frases, no máximo, e estar adaptado à vaga para a qual está se candidatando. Vá direto ao ponto e venda-se como a pessoa ideal para aquele posto. Seja ao mesmo tempo atraente e conciso, utilizando este espaço para pintar um tratado de suas características, experiências e realizações”, explica Carri.

IN: Informar seus contatos on-line

O espaço que temos, seja num modelo impresso ou on-line de currículos ou nos diferentes aplicativos, é sempre muito pequeno, e há provavelmente muito mais que os profissionais em geral gostariam de compartilhar com seus potenciais empregadores. Qual a melhor maneira de fazer isso? Incluindo a URL de seu LinkedIn, por exemplo, diz Cari Nebens, da Equis Staffing. E caso ainda não tenha, crie imediatamente um perfil da rede social profissional. Segundo a especialista, é cada vez mais comum a inclusão da URL do LinkedIn nos currículos e um perfil nesta rede social específica permitirá que os potenciais empregadores saibam mais sobre suas habilidades e avaliem melhor suas qualificações. “Certifique-se de desenvolver plenamente o seu perfil antes de incluir sua URL e alinhe os dados de seu currículo com os de seu perfil profissional on-line, de modo que ambos contem a mesma história”, aconselha Carri.

OUT: Incluir referências

Incluir referências é um desperdício e apenas repete o óbvio, afirma Ellis Chase, presidente da EJ Chase Consulting Inc. Os especialsitas recomendam que só se apresente referências se a companhia demonstrar interesse no momento da contratação. Em vez de perder tempo com tais dados, crie, por exemplo, uma seção “Informações adicionais relevantes”, onde poderá listar suas habilidades, conhecimentos em outros idiomas e em informática que sejam de interesse do empregador e que o correspondam às competências exigidas pelo cargo em questão.


Fonte: GLOBO, acessado em 25 de Março de 2014.