quarta-feira, 31 de julho de 2013

Como usar o Instagram para promover seu negócio

Mais de 130 milhões de usuários ativos postam milhares de fotos e vídeos todos os dias no Instagram. A rede social de compartilhamento de imagens, que tem um brasileiro entre seus fundadores, virou febre e, apesar de ainda buscar um caminho para conseguir receita, já é útil para muitos empreendedores faturarem mais.
É o caso da designer Fernanda Dolabella Dubal, uma das sócias da grife mineira Adô. Criada em 2008, a marca vende bolsas e acessórios e, desde o ano passado, aproveita o Instagram para divulgar suas peças. “Sempre procuramos acompanhar a movimentação dentro das mídias sociais e cada nova ferramenta é sempre um novo território para manifestar a identidade da marca”, conta Fernanda. Mais de duas mil pessoas acompanham as fotos do processo de produção, produtos e promoções da grife. 
A principal vantagem, para Fernanda, é a proximidade com os clientes. “O Instagram é hoje um dos canais mais próximos que temos com nossos clientes. Cada vez mais, temos percebido que o Instagram é uma forma muito valiosa de nos comunicarmos com eles de maneira rápida e assertiva”, indica. 
Assim como a Adô, muitas pequenas empresas estão usufruindo desta proximidade para cativar e fidelizar os clientes. “É uma ferramenta simples de ser usada e que combina duas forças de tecnologia: o mobile e as imagens”, opina Francielli Lima, gerente de mídias sociais da agência Rae,MP.
Para ter sucesso na rede, é preciso conquistar o público com belas imagens. “A gente vê pequenos empresários vendendo pelo Instagram. As empresas estão vendo isso como oportunidade”, diz Rafael Jakubowski, diretor da Sanders Digital. 
1. Escolha bem as imagens
Mais do que nunca, a imagem precisa falar mais do que as palavras. Antes de postar, lembre-se de que a foto é protagonista e precisa passar uma mensagem por si mesma. “Precisa ser uma imagem que chama atenção, que seja fun ou que passe sentimento”, explica Francielli. Cuidado com imagens que tenham piadas de mau gosto ou apelativas. 
Se a ideia for mostrar o dia-a-dia da empresa, cheque se a imagem está bem feita. “Tenha cuidado com o que vai postar, não abuse dos filtros, tenha bom senso e não tire fotos que mostrem um local bagunçado, por exemplo”, diz Jakubowski. 
2. Faça um planejamento
Não basta criar uma página e colocar fotos bonitinhas de vez em quando. Assim como outras redes sociais, é preciso ter uma estratégia para usar o Instagram. “Tenha um objetivo, veja se quer levar tráfego para o site, se quer gerar consciência sobre a marca ou estimular a participação dos usuários”, diz Francielli. 
Faz parte do planejamento montar um cronograma de postagens e pesquisar o que é dito sobre a marca e os concorrentes. “Tem que ter disciplina, para ser atualizado. Faça um cronograma de atividades para cada dia da semana, por exemplo”, sugere Jakubowski. 
Estabeleça também métricas para avaliar o resultado do uso. “A gente pode observar uma série de coisas, como comentários, se usam sarcasmo ou se é de forma positiva”, indica a gerente da Rae,MP. É possível ainda acompanhar o engajamento, o aumento de seguidores e que tipo de conteúdo agrada mais ao seu público. 
3. Incentive a colaboração
Incentivar que os usuários postem fotos com seus produtos é uma maneira que as empresas encontraram se espalhar a marca no Instagram. É possível incluir as imagens no e-commerce e até oferecer brindes no ponto de venda para quem usa uma determinada hashtag, por exempço. “Deve contar com a colaboração o tempo todo para contar histórias e não ficar só com venda de produto”, indica Francielli. 
Para Jakubowski, atender a todos é essencial. “Entra também a parte de relacionamento. As pessoas interagem e não pode deixar ninguém sem resposta”, diz. 
Priscila Zuini 

As lições de liderança do Papa Francisco

O que o novo Papa Francisco tem a nos ensinar sobre liderança? Muito! A escolha de um pontífice da escola franciscana demonstra que a igreja católica sinalizou que precisa de mudanças. E mudanças urgentes!
O Papa Francisco é o ponto de mutação de uma igreja desgastada por escândalos sexuais, improbidade administrativa, perda de fieis (principalmente no Brasil), ostentação enquanto parte do mundo sofre com a miséria e outras coisas mais.
Ultimamente tivemos o Papa pop (carismático), o Papa centralizador e agora chegamos à era do Papa do povo (ao menos é o que parece). Simpático, acessível, modesto, humilde, conciliador e algumas outras características que estamos descobrindo a medida que vai tomando ações tão esperadas há anos pelos católicos do mundo.
O fato é que o Papa Francisco tem habilidades necessárias a um grande líder. Seu sorriso largo e franco é importante para atrair a simpatia de seus seguidores. Em uma equipe o verdadeiro líder é aquele que consegue manter o bom humor e a simpatia mesmo em situações mais críticas. Isso não quer dizer que é preciso parecer bobo e rir de tudo e à toa. Aquele que mantém um semblante carrancudo, mais parecendo estar de mal com a vida, afasta as pessoas. Nem adianta dizer que está aberto ao diálogo porque ninguém irá se sentir a vontade com uma pessoa sisuda e de “cara fechada”. Certamente que não se muda isso do dia para a noite, mas é fundamental observar a si próprio para provocar as mudanças desejadas.


Outra característica importante de liderança que o Papa Francisco demonstra é a humildade. Alguns exemplos: ele mudou o trono dourado por uma cadeira de madeira. Aliás, algo mais apropriado para o discípulo de um carpinteiro. Aproxima-se dos fieis sem receio, beijando doentes e pobres sem medo ou nojo. Não aceitou a estola vermelha bordada a ouro ou a capa vermelha, utiliza suas vestes mais simples e brancas (símbolo internacional da paz). Uma grande prova de humildade é usar os mesmos sapatos pretos velhos e dispensar o luxuoso carro papal, utilizando um modelo mais simples. Também rejeitou o anel de ouro maciço, utilizando um que é apenas banhado a ouro, de valor menor, simbolizando um gesto de desapego às riquezas. Por fim, usa sob a batina as mesmas calças pretas, para lembrar-se de que é apenas um sacerdote.
Quantas lições podemos retirar destes atos de humildade e simplicidade? Um líder que se desapega do restaurante gerencial para vez em quando almoçar com sua equipe pode ser um exemplo. Outro é o gestor que leva um funcionário, devidamente preparado, a uma reunião para conduzir a apresentação de um projeto importante da área. O gerente que elogia um funcionário em público ou para sua chefia devido a um desempenho ou resultado superior. Na verdade toda forma de reconhecimento justo é uma maneira de demonstrar humildade. Todos querem ser reconhecidos por seus méritos, por suas realizações. Quando o líder faz isso acaba criando um sentimento de justiça e reforça o comprometimento da equipe.
O Papa Francisco tem tudo para se tornar um líder religioso e mundial positivamente inesquecível. Sua popularidade é reforçada pelas atitudes simples e na ênfase nas relações humanas. Ao se aproximar das pessoas e mostrar-se acessível conquista seus discípulos. Com o gestor em uma organização a estratégia não pode ser diferente. Aquele que se aproxima de seus funcionários, sem sufocar, cria confiança. Aquele que ouve seus subordinados, sem retaliação, cria respeito. Aquele que se coloca disponível para a equipe, com simpatia e humildade, cria relacionamentos sólidos gerando comprometimento e resultados.
Vamos aguardar quais novas lições o Papa Francisco ainda poderá nos presentear. Certamente teremos muito o que aprender com suas atitudes, filosofia e estilo de vida. Agora realmente podemos afirmar:“Habemus Papam!”.
Rogerio Martins

Por que ser uma marca sem história é bom para o seu negócio

Remonta há décadas o nosso desejo por marcas ilustres, que oferecem produtos comprovados e estabelecidos. No entanto, a idade média das marcas no relatório BrandZ Top 100 Global Brands, da agência de pesquisas Millward Brown, caiu de forma significativa, passando de 84 anos, em 2006, para 68, em 2012.
Ao mesmo tempo, uma tendência - identificada pela empresa de tendências Trendwatching – revelou que um novo grupo de consumidores se sente mais atraído pelas “clean slate brands”, ou seja, marcas que estão começando do zero: “mais novas, melhores, mais rápidas, limpas, abertas e interativas”. E, hoje, reservam a sua atenção e confiança a essas marcas sem legado nem história. Qual a razão para isso?

Segundo o estudo, esta tendência é impulsionada por uma mudança profunda nas preferências dos consumidores. Enquanto antes todo o conceito de marcas repousava sobre a ideia de que os consumidores precisavam de símbolos reconhecíveis e confiáveis, lapidados ao longo de anos, que os ajudassem a escolher melhor, hoje se reconhece que os consumidores ficam imediatamente à vontade para aderir às novas marcas, produzindo uma “confiança instantânea”.
É o caso de muitas startups, como o Simple, um banco digital focado em serviços ao consumidor, que lançou suas operações completas em julho de 2012 e, apesar de não ter o legado nem a presença física de um banco tradicional,começou a atender a uma lista de espera de 125 mil clientes que vinha se formando desde que o lançamento foi anunciado, em 2010.
Um dos fatores que contribuem para esse fenômeno, segundo o trendwatching.com, é o reconhecimento imediato. Como as experiências são mais compartilhadas, os consumidores se sentem mais seguros para adotar novidades mais rápido.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Nielsen, 92% das pessoas confiam nas recomendações de amigos e familiares acima de qualquer publicidade, um crescimento de 18% desde 2007. Outro dado da pesquisa mostra que a opinião de consumidores online é a segunda fonte mais confiável para informações sobre marcas, com 70% de taxa de confiança.
Neste sentido, as “clean slate brands” contam também com uma facilidade de se conectar com os consumidores, estabelecendo uma comunicação mais participativa e menos cerimoniosa. Um exemplo representativo é o Waze, um aplicativo de trânsito e navegação para smartphone, de origem israelense, que conta com a contribuição dos usuários para atualizar suas informações, garantindo assim a sensação de que têm uma relação importante com a marca. Em 2012, o app aumentou a sua base de uso de 10 milhões para 36 milhões de pessoas.
Na esteira dessa tendência, as grandes empresas também têm questionado a atitude, o tom, a estrutura e a abordagem das suas marcas. Embora as “clean slate brands” pareçam mais compatíveis com pequenas empresas inovadoras ou startups revolucionárias, suas características de sucesso podem ser adotadas pelas grandes e antigas: “aproveite a oportunidade para fazer as coisas de um jeito diferente”, pensando em novos produtos ou empreitadas; “reduza a complexidade”, enxugando o portfólio e estruturas empresariais e incorporando clareza e velocidade à tomada de decisões; “absorva responsabilidades”, mantendo um compromisso sério com a sustentabilidade, por exemplo; “tenha uma voz autêntica” e algo interessante a dizer, conectando-se de forma significativa com os consumidores.
Por fim, se ainda assim parecer improvável que a sua marca se torne uma “clean slate brand”, por que não estabelecer parceira com outra que já tenha essa possibilidade, e contribuir com ela?
Caroline Pezonni

terça-feira, 30 de julho de 2013

Líder: coloque pessoas antes dos números

Conquistar o respeito como líder é talvez uma das tarefas mais desafiantes na trajetória dos profissionais responsáveis pela gestão de pessoas. Há muitas divergências sobre as características tidas como essenciais a um bom líder.
Segundo Ram Charan, autor de vários best sellers sobre negócios e liderança que respeito muito, os principais sinais que a corporação tem que estar atenta ao identificar o potencial de liderança em seus colaboradores são: habilidade em buscar informações e abrangência,  demonstrar motivação e uma certa dose de “agressividade”, capacidade de ir para o “ataque”, facilidade em sintetizar dados para tomada de decisão, habilidade em equilibrar tensões inerentes, busca constante por aprendizados e crescimento, insatisfação constante com ostatus quo, ser íntegro e dizer a verdade. Todos esses sinais listados pelo consultor, apesar de voltados para o negócio incluem o olhar para o desenvolvimento de pessoas, já que é ele mesmo quem diz que líderes inteligentes colocam as pessoas antes dos números.
O meu convite, então, é para colocarmos em prática a frase de Charam: coloquemos – sempre – as pessoas antes dos números. Para ser um bom líder é fundamental desenvolver em si mesmo a capacidade de análise do comportamento das pessoas e adaptar sua linguagem ao receptor. Só assim você conseguirá exercer uma real influência em cada integrante da sua equipe. Encontrar uma só receita para liderar equipes cada vez mais heterogêneas, além de não ser tarefa fácil, tem se mostrado ineficaz. Uma única “voz” não te levará a seu objetivo: mobilizar pessoas de diferentes estilos, talentos e ideias.
Por isso, sugiro que o líder comece ouvindo o que cada um da equipe está tentando dizer com suas reações e atitudes. Sugiro que mapeie situações e comportamentos e aprenda a envolver – de fato – as pessoas, customizando sempre a sua abordagem. Isso não quer dizer que um líder precise deixar de ser quem é, mas, sim, que deve imprimir sua marca e estilo de liderança com versatilidade e estar disposto a conhecer e reconhecer cada membro da sua equipe.
Sofia Esteves

Investimento seguro em renda fixa não existe. Aliás nunca existiu.

Os brasileiros têm à disposição diversos produtos de investimentos, sendo os preferidos pela maioria aqueles denominados de renda fixa, ou seja, as aplicações que de alguma forma permitem que o investidor saiba o retorno que terá, no prazo determinado da aplicação escolhida. Mas será que isso é mesmo verdade?
Ao optar pela renda fixa, o cliente faz um acordo sobre a remuneração no prazo de um, dois ou dez meses ou anos, por exemplo. E essa remuneração pode estar atrelada à inflação, à taxa de juros ou a qualquer outro indicador como do CDI. Todos os demais investimentos que tem como característica a não previsão de rentabilidade são denominados como renda variável, inclusive imóveis, cuja a oscilação do preço e as renovações contratuais dos aluguéis tornam essa classificação evidente.
Entre os produtos de renda fixa oferecidos no mercado, estão os Títulos Públicos, os CDBs (Certificado de Depósito Bancário), as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), as LCAs (Letras de Crédito de Agronegócio) e Debêntures. Mas a aplicação desta categoria mais procurada pelos brasileiros é a caderneta de poupança, que desde o decreto imperial nº 2.723, de 12 de janeiro de 1861, prometia uma rentabilidade de 6% ao ano.
Em 03 de maio de 2012, a Medida Provisória 567 mudou as regras do rendimento desse tipo da poupança. Enquanto a taxa Selic for maior do que 8,5% ao ano, esse investimento continuará remunerando com 0,5% ao mês, acrescido de TR (Taxa Referencial). Porém, quando a Taxa Selic for igual ou inferior a 8,5% ao ano, a remuneração será igual a 70% da Taxa negociada no Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do período de rendimento, mais TR.
Ou seja, hoje, 70% de 7,25% significam 5,075% ao ano. Caso aconteça uma nova reunião do Copom e a Selic cair para 7% ao ano, por exemplo, a rentabilidade da poupança cairá para 4,9% ao ano, e assim por diante.
Com esse exemplo, pode-se perceber que mesmo sem saber qual o rendimento final, há uma promessa de rentabilidade dentro de parâmetros conhecidos, por isso a poupança e muitos outros investimentos são classificados de renda fixa.
Então surgem perguntas: Mas a poupança não é renda fixa? Por que os rendimentos irão variar?
A verdade é que, na prática, renda fixa não existe, e nunca existiu. Com contas mais apuradas de rentabilidade líquida, a rentabilidade final em um investimento descontaria do rendimento bruto ou nominal, as taxas, os impostos, o custo de oportunidade e a inflação. Portanto, somente a rentabilidade nominal pode ser determinada, não a rentabilidade final.
É importante ainda explicar que dentro da renda fixa há duas modalidades de determinação da rentabilidade nominal, pré e pós. A poupança era pré-fixada até que surgiu a TR para dar-lhe rendimento adicional, então passou a ser pós. Hoje, simplesmente, não se sabe qual o rendimento a aplicação terá de fato, portanto, é totalmente pós-fixada.
Sabendo-se que existe um componente variável nos investimentos em renda fixa, é possível ter um retorno muito maior do que o esperado com esse tipo de aplicação. Tome como exemplo os títulos do Tesouro Direto pré-fixados. Com a Selic a 10% ao ano, um título com valor de face de R$ 1 mil e vencimento em cinco anos seria comprado com valor de cerca de R$ 620,00. Esse mesmo título poderia ser revendido ao Tesouro Direto por R$ 704,00 quando a SELIC baixou para 7,25% ao ano. Ou seja, um lucro de 14% em um período curto em um investimento de renda fixa.
Assim, pensar em renda fixa é limitar-se e limitar suas possibilidades de rendimento. Ao assumir que a renda fixa também tem sua parcela variável, você pode turbinar seus rendimentos e abrir oportunidades para sua vida.
Mauro Calil

Não deixe de lado o tempo para aprender


Está cada vez mais comum ouvirmos que o mercado de trabalho está repleto de vagas, porém, o grande problema é conseguir preenchê-las com pessoas capacitadas. Muitas vezes as empresas entram em um estado de conformismo e optam por contratar pessoas com um baixo nível de escolaridade, apenas com a intenção de “tapar buracos”. Geralmente, são profissionais que dizem saber muito, mas, na verdade, não são capazes de redigir um e-mail corretamente, copiam com frequência, seguem as ideias de outros e não geram resultados.

Uma prova de que o conhecimento é importante para quem sonha em alavancar a carreira é o recente estudo feito pela Endeavor Brasil e Ibope Inteligência, que mapeou as principais características dos empreendedores e potenciais empreendedores no país. Ao entrevistar 3.240 brasileiros, foi constatado que quanto maior o nível de escolaridade, maior é a capacidade de empreender. Entre as pessoas que foram ouvidas, 11% cursou até o ensino superior, 35% até o ensino médio e 46% somente até o ensino fundamental, no entanto, aqueles que possuem ao menos um funcionário são os mais escolarizados e bem-sucedidos.

Para mudar este cenário, é necessário entender que o lazer é importante e precisa estar presente em nossas vidas, porém nunca podemos deixar de investir em nosso futuro, desenvolvimento e carreira. Então, faça uma matemática simples de quantos livros você lê por mês, quantos cursos faz por ano, quantas palestras você assiste e quantas revistas e blogs você costuma realmente ler. Se o valor final desta conta tiver resultado menor que três, comece a se preocupar.

O que precisamos de verdade é tempo para ler e investir em nós mesmos. Sem procurar desculpas, realize as seguintes tarefas:

- Compre um livro HOJE e coloque como meta lê-lo nos próximos 60 dias. Este livro deverá ficar no banheiro, no carro, ao lado da cama, no escritório ou na bolsa. Aproveite cada minuto que tiver livre para ler.

- Assista cursos ou palestras online. Além de práticos e flexíveis, muitos têm a opção de fazer download do áudio, possibilitando que seja gravado para escutar no carro, celular ou em qualquer outro lugar que você tenha acesso ao áudio.

- Escolha um curso para fazer nos próximos seis meses. Seja online ou presencial, procure algo que possa te ajudar a pensar fora da caixa ou que ajudará a melhorar sua atual carreira.

- Escolha um blog e selecione apenas três artigos para ler nos próximos 10 dias. Se precisar, grave o texto em seu celular e o leia quando tiver tempo livre.

- Procure almoçar, tomar um café ou mesmo participar de um happy hour com pessoas do seu networking. Isso pode te ajudar a aprimorar suas competências ou a ter insights.

Vamos pensar em mudar as coisas a nossa volta, o mundo e a nós mesmos. Precisamos de pessoas mais pensantes, capacitadas e com vontade de transformação, ajudando nossas empresas e nosso país a prosperarem com sabedoria e qualidade.

Christian Barbosa 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Como cativar o cliente no pós-venda

Tão importante quanto uma venda é o trabalho feito após o atendimento ao cliente. Acreditar que a negociação se encerra ao assinar o contrato ou fechar a compra pode ser considerado um erro. O momento deve ser encarado apenas como o primeiro passo de uma parceria que pode durar muito tempo.

Para muitos, o pós-venda pode ser visto como um programa de fidelização, pois é neste momento que os clientes avaliam a qualidade do serviço prestado. Na maioria das vezes, o comprador espera receber a mesma assistência que teve durante todo o processo de venda, ou seja, é preciso fortalecer a confiança e estreitar a relação comercial.
Assim como no processo de venda, é importante criar uma aproximação com o cliente e saber quais são as suas expectativas com a aquisição. O comprador quer sentir a sensação de segurança ao fazer uma escolha, por isso, as empresas precisam criar métodos para acompanhá-lo e garantir o bom funcionamento do produto. Uma saída é estruturar uma equipe para o atendimento pós-venda.
Outro ponto importante a ser ressaltado é a sensação de abandono. Para evitar que isso aconteça, visitas técnicas, reuniões de acompanhamento do trabalho ou até mesmo uma simples conversar para saber qual o grau de satisfação do comprador, por exemplo, podem funcionar.
É importante ter a consciência de que a pessoa satisfeita com o atendimento recebido cria uma imagem positiva da empresa e do processo de compra. A iniciativa faz com que ela retorne sempre que necessário e ainda faça boas recomendações, que, por sua vez, podem resultar em novos clientes. Afinal, um bom pós-venda gera novas vendas.
Carlos Cruz

4 sinais de que você contrata as pessoas erradas

Muitos empreendedores consomem bastante tempo, recursos e energia na contratação de seus colaboradores e, mesmo assim, ficam em dúvida se estão procedendo corretamente. Existem alguns sinais que indicam quando você contrata as pessoas “erradas”. Vamos a eles:
1. Os funcionários têm atitudes ruins 
As principais razões que levam as empresas a demitirem seus funcionários estão mais relacionadas a problemas comportamentais do que à falta de conhecimentos técnicos. Ou seja, não adianta a pessoa ter ótimo currículo, mas apresentar atitudes negativas como dificuldade de trabalhar em equipe, indolência ou arrogância. 

2. A equipe tem uma alta rotatividade
Um dos indicativos mais explícitos de contratações equivocadas é a alta rotatividade de funcionários. Se você contrata pessoas que não têm valores compatíveis com os de sua empresa, certamente, em pouco tempo, elas se sentirão desestimuladas e pedirão demissão ou serão demitidas.

3. Excesso de conflitos
Se você é muito competitivo, tenderá a contratar pessoas assim. O problema é que esses profissionais tendem a gerar muitas disputas, conflitos por razões banais e um clima ruim que acabará gerando descontentamento e má vontade de cooperar por parte de outros funcionários mais pacatos.

4. Entrega maus resultados
Contratar pessoas apenas porque são simpáticas ou indicadas por parentes e amigos sem checar se elas realmente têm qualificação para exercer o cargo com competência costuma gerar resultados ruins. Tome muito cuidado para não contratar alguém “bonzinho”, mas incompetente.

Uma entrevista mais profunda, além da checagem detalhada do histórico do profissional, detectará atitudes negativas ou falta de afinidade do candidato com o estilo de sua empresa. A personalidade de um adulto normal é relativamente estável e, portanto, previsível. Invista tempo na seleção e você alcançará resultados muito melhores na contratação de seus futuros colaboradores.
Eduardo Ferraz

Quatro pilares para o sucesso

“Cabeça é o que faz a diferença entre o campeão e os outros.”(Arthur Zanetti, ouro nas argolas na Olimpíada de 2012)

O Brasil derrotou a Espanha, de forma incontestável, na final da Copa das Confederações. Contudo, o resultado inverso também poderia ter ocorrido. Quais lições podemos extrair deste episódio em analogia com o mundo corporativo?
Seja no esporte ou em outros cenários, há quatro pilares fundamentais que norteiam a busca pelo almejado sucesso.
O primeiro pilar é o aspecto físico. Atletas precisam estar bem preparados fisicamente, o que demanda repouso adequado, alimentação funcional e condicionamento físico.
O segundo pilar é técnico, envolvendo desde a compreensão das regras do jogo até os constantes treinamentos para desenvolvimento de habilidades.
O terceiro pilar é tático e está relacionado à estratégia. Trata-se da maneira como um atleta planeja sua série pessoal, em um esporte individual, ou como um treinador organiza sua equipe, em um esporte coletivo, possibilitando, por exemplo, que um grupo com talentos individuais medianos suplante uma equipe formada por grandes craques.
Todavia, é o quarto e último pilar que faz toda a diferença: o aspecto psicológico. Foi ele que fez Diego Hypólito, bicampeão mundial de ginástica no solo, cair durante sua apresentação em duas Olimpíadas consecutivas. Foi ele que impulsionou a seleção canarinho ao som de mais de 70 mil pessoas, obscurecendo o entrosamento e o favoritismo dos espanhóis.
Esta semana, em um jogo pela Recopa Sul-Americana, o técnico do São Paulo Futebol Clube, Ney Franco, diante da derrota para a equipe do Corinthians, comentou: “Nosso posicionamento tático foi similar ao do adversário. Porém, cometemos muitos erros técnicos, em especial de passes e saídas de bola. Eu, enquanto treinador, não posso entrar em campo para dar um passe.” Ao dizer isso, ele transferiu a responsabilidade pela derrota do âmbito tático (atribuição do treinador) para o técnico (prerrogativa dos jogadores). Com isso, gerou um ambiente insustentável que levará certamente à sua demissão, pois psicologicamente não há mais clima emocional para a convivência harmoniosa entre comissão técnica e atletas.
No mundo empresarial, vale o mesmo princípio. A dimensão física é representada pelo ambiente corporativo, desde sua infraestrutura até a importante integração de um novo funcionário aos demais colaboradores quando de sua admissão. O fator técnico está simbolizado pela descrição do cargo e da função.  O tático, pelo sistema de gestão adotado pela empresa. E o psicológico, pelas atitudes, tanto de líderes quanto de liderados. Líderes que, tal qual Felipão, sabem desenvolver empatia e estabelecer conexão emocional com sua equipe, exercendo autoridade, porém sem recorrer ao autoritarismo. Liderados que se envolvem, que se comprometem, que se entregam integralmente, de forma espontânea, autêntica e apaixonada.
Um último exemplo, dentro do contexto da segurança no trabalho, área na qual milito. O aspecto físico é dado pelo uso de EPIs e EPCs (equipamentos de proteção individual e coletivo). O técnico, pelas normas e procedimentos estabelecidos pela área de medicina, saúde e segurança no trabalho, algumas vezes em sintonia com o RH da empresa. O tático, pela gestão de saúde e segurança ocupacional. Mas, novamente, é o aspecto psicológico que faz toda a diferença. Por isso, a busca pelo índice de zero acidente em uma organização passa pela sensibilização de todos os funcionários de modo que uma vez paramentados, treinados e orientados, assumam uma atitude protagonista capaz de contribuir para a segurança individual e coletiva no ambiente de trabalho. 

Tom Coelho 



sexta-feira, 26 de julho de 2013

5 erros fatais que as startups cometem no primeiro ano

As startups estão muito ligadas ao princípio de tentativa e erro. Para os especialistas neste tipo de negócio, testar e validar premissas, receber feedbacks dos consumidores e ajustar aos poucos o projeto é um processo essencial para construir uma empresa com potencial para crescer.
Os erros, portanto, são em certa medida aceitáveis no começo da empresa. Mas, se não foram corrigidos a tempo, vão acabar com o negócio. “O primeiro ano de qualquer startup é quando você vai validar uma série de premissas. É a fase da descoberta. Você idealiza, mas na hora que põe na prática vai aparecer um monte de imprevistos”, diz Cassio Spina, investidor e presidente da associação Anjos do Brasil.
1. Ir ao mercado com muita sede
Este é um problema comum em startups que já começam com muito investimento. Antes de fazer todas as validações de mercado, a empresa chega ao mercado com uma estrutura muito grande. “Vai para o mercado com muito apetite, mas tem coisas que não sabe se é o que o consumidor quer. Você cria uma estrutura para atender uma grande demanda e não tem aquela flexibilidade das startups”, indica Spina. 
2. Não ouvir o cliente
Ser muito enxuto e ter em mente a importância dos testes para a empresa é primordial. Para isso, a opinião do usuário precisa ser ouvida. “Tem que testar e ver qual é a reação do cliente. Na hora que começar a sentir que está tendo uma aderência e o cliente está gostando, aí pode começar a escalar o negócio e fazer investimentos mais elevados”, diz o especialista. 
3. Demorar muito para reagir
Não adianta ouvir a opinião dos consumidores sem aproveitá-la para melhorar o negócio. “Demorar muito para reagir com os feedbacks que os clientes dão é um problema”, afirma Spina. Depois de lançar o produto, entenda o quanto o público-alvo está realmente interessado, como ele avalia a utilização e a forma de pagamento e quanto ele está disposto a pagar. 
4. Não ouvir outras opiniões
Quando sentem que tiveram a ideia perfeita, muitos empreendedores se prendem em uma bolha e deixam de ouvir a opinião de outras pessoas. “O empreendedor fica tão convicto a ponto de não estar aberto a ouvir mentores, investidores ou clientes”, explica. “Validar é uma forma de ouvir. É interessante usar a experiência das pessoas a sua volta que podem evitar que você gaste tempo e dinheiro em uma coisa que pode dar errado”, conclui. Por isso, busque informação e escute o maior número de pessoas que puder. 
5. Não ter um pitch 
Os problemas com a definição e a forma como você vende sua ideia podem ser graves. Além de afastar os investidores, um pitch mal feito pode também confundir o cliente. “Geralmente, os erros de pitch acontecem não porque ele é ruim, mas porque não entendeu certa coisas deste mercado”, diz Spina. Impressionar o investidor a qualquer custo, inventando dados, por exemplo, pode ser fatal para a startup. 
Priscila Zuini

Como o cheiro de chocolate pode aumentar suas vendas

O cheio de chocolate pode fazer as vendas de livros aumentarem. Esta foi a conclusão que pesquisadores da Bélgica publicaram no Journal of Environmental Psychology depois de um estudo de como o aroma do doce influenciava o comportamento dos consumidores.
Segundo o estudo, com o aroma, aumentou em 2,22 vezes a probabilidade dos clientes examinarem melhor os títulos, consultarem os vendedores e comprarem. O experimento dos cientistas da Hasselt University durou 10 dias e descobriu que o aroma funciona para livros de gastronomia e romances, mas não com títulos de história ou suspense. 

Os livros sobre comidas e bebidas tiveram um aumento de 40% nas vendas. A conclusão é que os lojistas podem usar aromas no ambiente para criar uma condição mais favorável de compras, levando o consumidor a explorar o local, segundo o jornal britânico Daily Mail. 
Apesar de o estudo ter sido feito com livrarias, há outras pesquisas que indicam que o cheiro de uma loja pode influenciar os consumidores. Um levantamento feito em 2008 mostrou, segundo a revista Time, que as mulheres tendem a comprar mais roupas por impulso quando a loja tem aromas de biscoitos de chocolate. Há ainda cientistas pesquisando como aromas relaxantes podem aumentar as vendas e outros cheiros são capazes de fazer uma marca ser mais lembrada pelos consumidores.
Para pequenas empresas, vale explorar quais aromas poderiam ter a ver com seu produto e melhorar a experiência dos seus consumidores na loja. Muitas vezes, um cheiro agradável pode fazer com que eles se sintam mais confortáveis e inclinados a comprar. 
Priscila Zuini 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Como conseguir dinheiro para começar um negócio

O nascimento das empresas no Brasil envolve dinheiro da família ou dos empresários, aversão a dívidas e limitação ao crescimento. Em mercados mais desenvolvidos, empresários montam planos de negócio em que o início do empreendimento já prescinde de instrumentos de dívida e de capital que não o do empresário, como títulos de dívida (debêntures, por exemplo) e de propriedade (busca de sócios como fundos semente e de venture capital), e recursos públicos.
No Brasil, o mercado de debêntures é acessível às grandes empresas, mas outras formas de capital estão disponíveis aos pequenos empresários. Existem fundos semente, anjo, venture capital e private equity que estão voltados a diferentes tipos e tamanhos de empresa.
Além disso, instituições públicas oferecem recursos a empresas nascentes, como o fundo Criatec do BNDES, o Prime – primeira empresa inovadora da Finep - e as instituições de pesquisa estaduais (Faperj, Fapesp, Fapemig) e o CNPq, via editais de apoio à inovação. 
Em um cenário de taxas de juros baixas, os investidores vão buscar maior retorno em negócios mais arriscados, como empresas nascentes. Há potenciais investidores com apetite para se tornarem sócios de novos negócios, desde que promissores.
Empreendedores preparados, com sólidos planos de negócio, projetos com alta perspectiva de crescimento e rentabilidade e sem medo de dividir o controle podem aproveitar o momento para viabilizar recursos e realizar o sonho do negócio próprio.
Infelizmente, a maioria das empresas brasileiras nasce sem um plano de negócio e, quando existe, é básico e nunca atualizado. Se você é um potencial empresário, lembre-se de que ninguém vai investir na sua ideia - mas sim na sua capacidade de executá-la. 
Rodrigo Zeidan 

3 dicas para levar a inovação a qualquer tipo de mercado


Levou algum tempo para que a inovação deixasse de ser tabu e passasse a ser mainstream. Hoje, todo e qualquer mercado está de portas e corações abertos para soluções novas, criativas e bem intencionadas. Em alguns deles, porém, esse pensamento ainda é incipiente. A dica é começar a jornada com uma mentalidade de “tábula rasa”, entendendo que aprender é parte do processo e evitando, assim, eventuais vieses involuntários.

1. Aproxime-se

É preciso entender como o mercado se comporta, se organiza e se posiciona. Nessa aproximação, vale o cuidado para não se apoiar em um único recorte do ecossistema, gerando uma inovação que em primeira instância se afirma, mas a médio e longo prazo se mostra insustentável.

2.Tenha um protótipo

Muitas vezes, achamos já ter a receita pronta, do começo ao fim, em nossas cabeças. É aí que mora o perigo. O ideal é começar devagarinho, fazendo protótipos e sentindo aos poucos as reações que indicarão caminhos mais ou menos prósperos. Uma boa inspiração é o Marshmallow Challenge, ou Desafio do Maschmallow, em tradução para o português.

3. Seja a mudança

A inovação disruptiva quase sempre enfrentará resistência e testará sua capacidade de tomar decisões difíceis e pouco convencionais. Essas barreiras são inevitáveis e devem ser vencidas com base na determinação e no propósito da transformação.


Lourenço Bustani 

Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/3-dicas-para-levar-a-inovacao-a-qualquer-tipo-de-mercado acesso em 25 de Julho de 2013

quarta-feira, 24 de julho de 2013

O que as startups têm a ensinar sobre empreendedorismo

Ter um produto ou modelo de negócio inovador, ser escalável e ter potencial para atingir grandes mercados são algumas das principais características de uma startup. Apesar de serem muito inovadoras, há determinadas práticas adotadas nestas empresas que podem servir de inspiração para pequenos e médios empresários.
Uma das recomendações é validar as ideias antes de lançar no mercado. “Se o pequeno negócio tiver uma cultura de testes e aprendizado, isso pode ser muito benéfico para a empresa”, afirma Pablo Ribeiro, gestor do Startup Network da Endeavor. 
Para Frederico Lacerda, sócio fundador da 21212 Digital Accelerator, o empreendedor tem que focar no que realmente faz diferença para o negócio dele. “Não fazer tudo do zero e buscar ferramentas de baixo custo que já existam, por exemplo, softwares financeiros na nuvem”, ensina.

“Em uma startup, há burocracia, mas não tem um processo interno alongado, e sim mais dinâmico”, exemplifica Eric Hayashi, CCO e cofundador da synapseshub, plataforma que conecta empreendedores e oferece ferramentas para quem deseja criar negócios inovadores. Para José Jarbas, CEO e fundador da eCRM123, startup especializada em gerenciamento de consumidores, conta que independente do porte da empresa, é preciso tratar bem o consumidor. Veja outras práticas que podem ser copiadas. 
1. Teste mais
Testar hipóteses e adaptar antes de lançar no mercado é uma recomendação dos especialistas. “Existem estratégias que, com custo baixo, você consegue construir um protótipo, testar o produto e depois investir”, afirma Jarbas. Investir muito dinheiro em uma ideia pode ser fatal para uma pequena empresa
“Você tem que ter ferramentas e mecanismos para verificar os resultados. É preciso mensurar e entender essas informações e transformá-las em conhecimento”, ensina Ribeiro.
2. Sonhe grande
Geralmente, uma startup tem a ambição de escalar e chegar ao maior número de pessoas possível. Para Ribeiro, um microempreendedor também pode ter o sonho de transformar sua loja em uma rede, por exemplo.
Para que isso se transforme em realidade, é preciso que o empresário busque referências no mercado, e não apenas da sua mesma área de atuação. “Um exemplo é buscar na Amazon as melhores práticas de atendimento ao cliente, mesmo que a sua empresa seja de outra indústria”, explica Lacerda.
3. Incentive a união da equipe
A proximidade que existe entre o presidente de uma startup e um funcionário tem as suas vantagens. “Todo mundo pode opinar, são varias cabeças e várias opiniões”, afirma Jarbas. “Essa informalidade pode aproximar os funcionários”, completa Hayashi.
Meritocracia e valorização da pessoa são práticas que podem fazer com que o profissional cresça e a empresa também. “Isso tudo colabora para mais comprometimento e mais engajamento”, resume Ribeiro.
4. Automatize os processos
Utilizar ferramentas que podem aumentar a produtividade da equipe permite que o pequeno empresário ganhe mais tempo para decidir assuntos estratégicos. “Normalmente, há áreas que não se conversam e não há debates para melhorar ou solucionar um problema”, afirma Hayashi.
“Procure ferramentas de compartilhamento de arquivos, planilhas e documentos de texto colaborativos, aplicativos de comunicação entre o time para diminuir a quantidade de e-mails e conversas de corredor, etc”, exemplifica Lacerda. 
5. Foque no seu consumidor
Uma das principais vantagens de ter um pequeno negócio é a proximidade do empresário com os seus consumidores. Para Jarbas, independente do porte da empresa, é preciso se atentar a coisas simples como retornar uma ligação ou um e-mail. “As empresas estão muito mais preocupadas em vender do que em focar no consumidor. Quando você perde um consumidor e ele começa a difamar a sua empresa, o prejuízo é muito grande” explica.
Camila Lam 

Como conseguir o time inicial para tirar sua ideia do papel

Talvez uma das coisas mais complexas para qualquer startup no mundo é formar sua equipe inicial. No Brasil, claro, é mais difícil ainda. E explico por quê:
1. Há pouquíssimo capital de risco semente, aquele que financia quase “ppts”, portanto as startups precisam contratar com pouquíssima grana. Mesmo!;
2. As grandes empresas em um país que vai bem oferecem pacotes atraentes para os jovens mais talentosos, como programas de trainees, por exemplo, e fica muito difícil para uma startup competir com salários, benefícios e treinamentos (entre outros mimos) e
3. Ainda acontece, cada vez menos, é verdade, de o jovem achar que o mais legal é trabalhar para uma grande empresa multinacional e não para uma “empresinha” que está começando. Ainda temos aquele velho estigma do “você sabe com quem você está falando?”...
Dito isso, que nada mais é do que uma constatação da realidade, quais as saídas para o empreendedor brasileiro de startup conseguir montar uma equipe que o ajude a fazer seu negócio acontecer? Listo alguns pensamentos:
1. Mais (muito mais) do que em outros lugares, o empreendedor brasileiro precisa ser hiper-mega-super-empolgado com o seu negócio (MUITO!), pois alguns dos melhores talentos poderão se reconhecer no desafio, na empolgação e, independente de grana e do tik (hahaha), etc, etc, poderão se juntar ao seu time.
2. Os jovens da Geração Y buscam coisas que tenham significado e sejam verdadeiras, o que é o caso da uma startup (a não ser que ela seja de um filhinho de papai mimado), portanto aí pode estar mais uma das razões para atrair um jovem talento: mostrar que o que ele irá fazer é muito mais do que um emprego, tem significado, faz diferença.
3. Pensar em ter sócios ao invés de colaboradores. O valor da sua empresa (apesar de futuro) é real, ou seja, tem gente que troca dinheiro (ou chance de dinheiro) no futuro por dinheiro hoje. Sócio, obviamente, não é nada simples, mas pode ser muito interessante. Ouvi de um fundo americano que ele nunca investem em empreendedores individuais, solitários, preferem os que têm sócios.
4. Pensar colaboradores como se fossem sócios. Os processos aqui no Brasil de coisas como stock options ainda são meio confusos, mas você pode oferecer uma pequena parte da empresa para os colaboradores mais estratégicos e montar um formato que funcione com eles. (um bom contador ajuda a encaminhar isso).
5. Seja criativo. Visitei uma startup nos EUA semana passada que funciona em um escritório virtual, que eles montam e desmontam conforme a necessidade, composta por 5 pessoas, todos sócios com diferentes participações e que tem todos os cargos “C”(CEO, CFO, etc) completos, mas como se diz aqui no Brasil, nenhum “índio”! Ou seja, tem CEO, CFO, CMO, mas funciona no Starbucks! Quando o cara entrega cartão, ele é bonitão, cargo bacana e parece mais do que é... afinal, todo mundo precisa/gosta de ser respeitado, né? 
Cargos criativos também são bacanas, tipo Chief Disruption Office (CDO). O cara não tem grana, mas tem status! Falando em criatividade, penso que no Brasil uma das grandes saídas para as “faltas” que temos por aqui é ser criativo, e no caso dos colaboradores para startups a regra vale. Sonhe grande, atraia gente que quer sonhar com você e boa sorte!
Bob Wollheim 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Os termos de marketing que todo empreendedor precisa saber

Em qualquer negócio, conhecer os jargões técnicos torna-se condição fundamental para melhor compreensão do mercado. Mais do que conhecer os termos e seus significados, é importante saber como e quando utilizá-los. Aqueles que não sabem se comunicar, usando os termos técnicos adequados, não são capazes de se fazer entendidos, o que fragiliza sua credibilidade, além de aumentar sensivelmente os riscos.
A maioria dos itens abaixo foi extraída do clássico Administração de Marketing, de Kotler e Keller, e está longe de esgotar a lista de conceitos da área, mas já é um passo para começar.
1. Benchmarking: é o método sistemático de procura por melhores processos, ideias inovadoras e procedimentos de operação mais eficazes que conduzam a um desempenho superior.
2. CRM (Customer Relationship Management): é uma integração de processos de produção, distribuição, vendas e marketing, de forma orientada ao cliente. Com isso busca-se conquistá-los, aumentar a satisfação dos atuais e estimular neles a fidelidade visando maior lucratividade para a empresa.
3. Ciclo de vida do produto (CVP): linha de variação correspondente às fases do histórico de vendas de um produto. Este pode ser dividido em quatro estágios: introdução, crescimento, maturidade e declínio.
4. Comunicação integrada de marketing (CIM): conceito de planejamento de comunicação de marketing que reconhece o valor agregado de um plano abrangente.
5. Determinação de custo-alvo: dedução da margem de lucro desejada do preço pelo qual o produto pode ser vendido, dados seu apelo e os preços dos concorrentes.
6. Estratégia pull (atração): o fabricante utiliza a propaganda e a promoção ao consumidor para induzi-lo a pedir o produto aos intermediários, fazendo com que estes o encomendem.
7. Estratégia push (pressão): o uso da equipe de vendas e da promoção dirigida ao revendedor para induzir os intermediários a expor, promover e vender o produto aos usuários finais.
8. Marketing viral: uso da Internet pelas empresas para criar um efeito boca a boca para atrair a atenção para seus sites. Envolve a transmissão de produtos, de serviços ou de informações desenvolvidos pela empresa de um usuário para outro.
9. Markup: determinação de preços mediante a adição de um aumento padrão ao custo de um item.
10. Mercado-alvo: parte do mercado disponível (empresas, grupo de pessoas, segmentos diversos) que a empresa decide buscar.
11. Market share: medida de nível ou grau de participação de uma marca ou produto em um dado momento no mercado
12. Posicionamento: projetar o produto e a imagem da empresa para ocupar um lugar diferenciado na mente do mercado-alvo.
13. Promoção de vendas: conjunto variado de ferramentas de incentivo, principalmente de curto prazo, destinadas a estimular compras mais rápidas e maiores de determinados produtos ou serviços por parte de consumidores ou do comércio.
14. Proposta de valor: conjunto de benefícios que as empresas oferecem aos clientes para satisfazer suas necessidades.
15. Segmentação de mercado: processo de identificação, dentro de um mercado, de um subgrupo de clientes cujas necessidades, desejos e/ou recursos são diferentes de tal modo que os faz responder de forma diferenciada a determinado composto mercadológico.
16. Sistema de informações de marketing (SIM): pessoas, equipamentos e procedimentos dedicados a coletar, classificar, analisar, avaliar e distribuir as informações necessárias de maneira precisa e oportuna para aqueles que tomam decisões de marketing.
17. Valor do cliente ao longo do tempo (LTV): valor presente do fluxo de lucros futuros que a empresa espera obter com o cliente em compras ao longo do tempo.
18. Valor percebido pelo cliente (VPC): diferença entre a avaliação que o cliente potencial faz de todos os benefícios e custos relativos a um produto ou serviço e as alternativas percebidas.
19. Vantagem competitiva: capacidade de uma empresa de apresentar, em um ou mais itens, um desempenho que os concorrentes não podem alcançar.

Eduardo Andrade