quinta-feira, 28 de março de 2013

Sua empresa cria talentos?


Talentos nascem prontos?

Caso fosse assim não seriam talentos, seriam ILUMINADOS. E iluminados, como sabemos, nascem em média na proporção de um para cada milhão.

Empresas confundem talentos com iluminados.
Os iluminados parecem fazer tudo de forma natural. Lideram com maestria, resolvem problemas, planejam e executam, trazem resultados acima da média.
Criar uma equipe só com iluminados? Esqueça, nem Cristo conseguiu.
A solução está em criar e desenvolver os seus próprios talentos. Não importa o tamanho da sua empresa, se é familiar ou não, mas sim a qualidade da gestão e se existe um ponto em que uma empresa não pode brincar é em relação à gestão das pessoas e seus talentos.
O primeiro ponto é descobrir em quem apostar. Pessoas que estão na sua empresa há um bom tempo, tem alto grau de comprometimento e fazem o que gostam já são bons indicadores de quem você deve acreditar e aprimorar para que saia do médio para o excelente.
Pessoas precisam de um bom direcionamento. Escolhidas as pessoas, faça uma lista com seus pontos fortes e os a desenvolver. Faça um mapa e considere aspectos comportamentais e técnicos que devem ser melhorados. Isso pode e deve ser feito com a presença do profissional em questão e validado por ambos os lados.
Agora é hora de agir. Crie o plano de desenvolvimento e direcione o aprendizado com o grau de prioridade. Uma sugestão importante: não gaste todo o dinheiro, energia e tempo somente aprimorando os pontos a desenvolver, mas também dando condições de aperfeiçoar ainda mais o que o profissional faz de melhor. Lembre-se que talentos são talentos por que fazem algo acima da média.
Cobre resultados e maior comprometimento. Talentos gostam de ser cobrados. Gostam de aprender e de ensinar. A empresa ao fazer um investimento no profissional precisa ter um retorno. Trace metas mais ousadas para essas pessoas e ajude a se tornarem referências na área de atuação. É preciso estar atento se o que está sendo aprendido está sendo aplicado no dia-a-dia do seu negócio.
Hoje em dia é muito comum ouvir que o maior desafio de qualquer empresa é reter e atrair talentos, que estamos vivendo um apagão de talentos, que o maior diferencial de qualquer empresa são as pessoas e os talentos que tem a sua disposição.
Saber todo mundo já sabe. A questão é: a sua empresa cria talentos?
Paulo Araújo

Como ser transparente no e-commerce?


Quando o assunto é negociação, a transparência é um fator essencial para que a mesma aconteça de forma satisfatória tanto para o consumidor, como para o lojista. Conforme definição, transparência é a capacidade de mostrar-se claro, sem esconder nada.
Entende-se dessa forma, que a loja virtual deve ser franca com o cliente em todas as etapas da negociação, assim como espera-se que o consumidor seja verdadeiro com a loja, utilizando para essa garantia empresas especialistas em detecção de fraude.
Mas, em se tratando de sua loja virtual, você sabe ser transparente? Seus clientes podem destacar essa característica quando falam de sua empresa? Para tirar essas dúvidas vejamos, inicialmente, o que não é ser transparente no e-commerce:

O que não é agir com transparência?

• Omitir dados da empresa, como “Quem somos”, “Política de Privacidade”, etc;
• Omitir informações de contato direto com a empresa ou mesmo localização física;
• Omitir informações relevantes dos produtos e serviços oferecidos;
• Colocar a culpa de um problema em terceiros;
• Ignorar interações de consumidores, principalmente, críticas.

Agora, analisemos as atitudes contrárias às citadas. O que é agir com transparência no e-commerce?

• Acompanhar pedidos e se responsabilizar pela entrega no prazo combinado;
• Atender o cliente com o máximo de compromisso e intenção de auxiliá-lo;
• Descrever originalmente e detalhadamente os produtos/serviços da loja virtual;
• Receber e agradecer todos os feedbacks, por mais críticos que sejam;
• Ser profissional e verdadeiro mesmo quando problemas acontecerem.

Pode-se entender que a transparência no e-commerce é necessária para que o consumidor se sinta mais confiante ao realizar negociações com uma empresa que lhe garanta os requisitos básicos para uma relação segura e próxima, compartilhando de um mesmo interesse: uma experiência satisfatória! Por isso, seja uma loja virtual transparente!

Felipe Martins




Como convencer um cliente a comprar


Existem momentos na vida de um empreendedor em que parece ser impossível convencer um determinado cliente de que o produto oferecido é de boa qualidade e pode, sim, atender às necessidades dele.
Mas existe uma forma de escapar deste momento crítico. Não é necessário ter medo de perder a venda só porque o cliente não parece estar persuadido, o importante é saber conduzir a negociação de maneira assertiva. Essa é a hora de utilizar o conhecimento técnico, o grande diferencial do vendedor profissional.
É essencial conhecer profundamente todos os detalhes do produto, assim como de seus concorrentes, sendo capaz de oferecer ao cliente uma análise das funcionalidades, benefícios e deficiências das marcas. Dessa forma, o cliente vai perceber que você consegue indicar qual o melhor produto, de acordo com suas necessidades, e você, como vendedor, vai saber direcionar os argumentos para concluir sua venda.


Sabemos que alguns clientes já chegam à loja “armados” de informação. Estes consumidores são capazes de afirmar que o seu produto não é tão bom quanto aquele outro do concorrente. Ele conhece tudo o que você estava pronto para oferecer e sabe que a marca X não pode resolver seus problemas.
Nesta situação, mantenha a calma que nem tudo está perdido. Existe uma maneira ideal de lidar com clientes desse tipo, com um atendimento excelente. Em momento algum você desclassificará o concorrente, mas vai provar, a partir de um relacionamento com o consumidor, que com você ele terá uma recepção exclusiva durante a venda e alto padrão no pós-venda.
Quando o cliente não se convencer com as propriedades do produto, cabe ao vendedor convencê-lo com o principal diferencial da categoria, o atendimento impecável e de qualidade.
Mário Rodrigues

quarta-feira, 27 de março de 2013

6 planilhas essenciais para sua empresa


É importante que o empreendedor use algumas ferramentas para auxiliar na administração da empresa, independente do porte. Além de antecipar problemas financeiros ou uma falta no estoque, por exemplo, algumas planilhas são essenciais para o planejamento estratégico do negócio.
“Há planilhas mais robustas, mas a sugestão é que o empresário elabore as próprias planilhas só para que ele possa introduzir um hábito de fazer esse tipo de controle e se organizar melhor”, explica João Bonomo, professor de empreendedorismo do Ibmec Minas Gerais.
Com o auxílio de algumas planilhas é possível diminuir a exposição da empresa a riscos. “O que a gente vê na pratica é que a maioria das empresas não tem controle nenhum do que está acontecendo”, afirma Tales Andreassi, coordenador do Programa 10.000 Mulheres da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). Veja abaixo as planilhas essenciais para gerenciar a sua pequena empresa.
1. Planilha de vendas
Existem softwares pagos que são especializados para realizar esse tipo de controle, entretanto o pequeno empresário pode criar a sua própria planilha comercial. “Assim você pode descobrir a sazonalidade do seu negócio”, afirma Andreassi. Para montar a planilha, esta deve ter colunas com o número de venda, a data, o valor da venda, número de itens e o nome do vendedor. 
“A simples anotação de cada venda proporcionará ao empresário alguns números importantes sobre seu negócio: número de vendas totais realizadas no período, número de vendas por vendedor, valor total de venda por período, valor de venda por vendedor, volume de itens vendidos por vendedor, ticket médio no período, ticket médio por vendedor, preço médio e preço médio por vendedor”, explica Mauricio Galhardo, sócio-diretor e especialista financeiro da Praxis Business. 
2. Controle de caixa
Uma das razões que levam uma empresa à falência é o fluxo de caixa negativo do negócio. Por isso, é importante que o empresário faça um lançamento diário de entradas e saídas financeiras. “Fazer a conciliação bancária frequentemente permitirá ao empresário saber quanto terá em caixa (saldo em dinheiro) em datas futuras”, explica Galhardo. 
Para que a planilha fique mais completa, a primeira coluna deve apresentar custos fixos como despesas pessoais e administrativas (luz, água, telefones, internet), salários dos sócios, ocupação, entre outros.
3. Planilha para os funcionários
Para que o empreendedor possa reunir informações para avaliar melhor a sua equipe, há vários tipos de planilhas que podem ser feitas. Por exemplo, uma coluna que liste as metas para cada setor ou funcionário e a outra com o resultado obtido.
Para Andreassi, dessa maneira é possível identificar problemas como uma queda de vendas acentuada de determinado funcionário, por exemplo.
4. Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE)
Para saber se a sua empresa está dando lucro ou prejuízo, essa planilha deve constar o valor da receita bruta, os custos variáveis como impostos, comissões, royalties, margem de contribuição (faturamento menos os custos variáveis) e custos fixos como gastos ocupacionais e administrativos. 
5. Controle de compras e estoque
Dependendo do porte da empresa, o controle do estoque pode demandar um software específico para controle. Mas, é indispensável que haja uma preocupação para a análise dessa área.
A planilha deve conter indicadores como pedidos, pedidos cancelados, status de entrega, o número que consta em estoque e vendas. Por meio dessas informações é possível analisar o estoque médio e identificar as oportunidades para aumentar suas vendas.
6. Controle de pagamentos e recebimentos
Esta planilha é importante para observar como será a situação do negócio nos próximos meses ou ano. Para Bonomo, com as informações dessa planilha é possível avaliar em qual mês a empresa terá um "fôlego" e mais dinheiro no caixa. 
O objetivo é ter uma previsão de quanto dinheiro vai entrar no caixa e quanto custará o pagamento das despesas, sejam elas variáveis ou fixas. Os recebimentos devem ser separados de acordo com a data da entrada, por isso os pagamentos feitos com cartões de créditos devem ser contabilizados quando a empresa receber e não quando a compra for feita.
Camila Lam
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/6-planilhas-essenciais-para-sua-empresa?page=3 acesso em 27 de Março de 2013.


7 perguntas obrigatórias antes de lançar um novo produto


Uma pequena empresa tem várias formas de crescer. Uma delas é oferecendo mais produtos aos consumidores. O crescimento, no entanto, só vem se este lançamento for bem planejado e não aleatório.
Marco Antonio Machado, professor de Plano e Gestão de Marketing do Ibmec/MG e da PUC/MG, explica que o processo de planejamento para um novo produto é semelhante em grandes ou pequenos negócios, mas costuma exige mais dos pequenos empreendedores. “A filosofia é mais ou menos a mesma, independente do tamanho. As pequenas não vão ter um aparato que possa coletar mais informações e, às vezes, é o dono que vai fazer tudo”, diz.
Para ajudar nesta tarefa, Machado elaborou um passo-a-passo preciso para quem vai lançar um novo produto. Veja as dicas abaixo.
1. De onde vem a ideia?
Lançar um novo produto amparado no sentimento ou nas concepções do dono pode ser um erro fatal. Por isso, Machado explica que a ideia do novo item pode vir de uma necessidade do mercado ou mesmo por ter habilidade em produzir aquilo. “O processo normal é detectar uma oportunidade e, depois, investigar se há mercado para isso”, ensina.
Mesmo sem condições de fazer uma pesquisa muito elaborada, nesta etapa, o empresário deve conversar com pessoas que conhece, clientes e até funcionários para entender se o produto tem lugar no mercado.
2. Como é esse mercado?
Já com certeza de que há um mercado consumidor, é hora de verificar qual o tamanho deste público. “Isso ele faz considerando uma série de variáveis, como o que está acontecendo na economia, o aumento de renda ou mudanças no hábito de consumo. Mesmo baseado no seu sentimento, ele tem que ver notícias sobre economia e tendências”, indica o professor.
A partir daí, é preciso identificar se a concorrência já lançou ou planeja lançar algo semelhante. “Precisa ver se o mercado tem concorrentes, se são fortes ou se você está mais livre para atuar, diz Machado.
3. A empresa está pronta?
Com esta análise externa pronta, é hora de olhar para dentro e avaliar as possibilidades internas da empresa. “Com isso, ele vai conseguir formar um panorama e fazer uma análise das oportunidades, ameaças e suas forças e fraquezas”, indica. Se a oportunidade e os pontos fortes prevalecerem, é hora de partir para o próximo passo.
4. Quais são seus objetivos?
Sem objetivos bem definidos, o lançamento e todo este planejamento perdem sentido. Quais são as oportunidades e os objetivos? “A partir desses objetivos, ele vai montar a estratégia e o posicionamento”, afirma. Muitas perguntas devem ser respondidas neste ponto.
Pergunte-se como vai conseguir alcançar a posição que quer ocupar na mente do cliente, quem é o cliente alvo, onde ele está, se ele vai vir do concorrente, se são os atuais consumidores do negócio ou uma nova categoria que sua empresa ainda não atende.
“Ele deve definir qual o posicionamento que ele quer, se é ser o mais barato, o mais confiável ou que entrega mais rápido, por exemplo. Deve achar alguma vantagem que signifique valor para o consumidor”, explica Machado.
5. Qual a sua estratégia?
Com um posicionamento definido, a estratégia vai ajudar a planejar aspectos mais práticos do produto. “É hora de cuidar da fabricação, o que é o produto, a que preço e onde será vendido e como vai ser a distribuição”, explica.
As vendas podem ser diretas, pela internet ou através de atacadistas, por exemplo. “Neste momento, decida também como vai ser o esquema promocional e de comunicação e como vai fazer o mercado saber do novo produto”, diz o professor.
6. Qual o orçamento?
Com um panorama do mercado e da empresa, é preciso montar um orçamento para controlar o impacto do produto no negócio. “Coloque no orçamento a quanto pretende vender e quanto vai custar, incluindo valor dos impostos e de funcionários, de modo a ter noção de faturamento e lucro e fazer uma previsão de vendas”, diz.
A partir desse orçamento, monte um esquema de controle para saber se o plano está dando certo. “Isso vai ajudar a saber qual é a lucratividade e a rentabilidade do produto”, explica.
7. Qual o ciclo de vida deste produto?
Com todas as perguntas respondidas e o produto pronto, é preciso acompanhar de perto a evolução. “É importante fazer a atualização disso tudo e, periodicamente, verificar se não tem que fazer alguma modificação, se o mercado mudou e adaptar a estratégia”, afirma.
Faz parte desta etapa verificar o ciclo de vida do produto. Ele pode sofrer com a sazonalidade, o avanço da tecnologia ou a entrada de um novo concorrente.
Priscila Zuini
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/7-perguntas-obrigatorias-antes-de-lancar-um-novo-produto?page=3 acesso em 27 de Março de 2013.


Estímulos e provocações para empreendedores


Empreender é uma iniciativa, ou até uma arte, que não está necessariamente, vinculada ou dependente, das condições do meio em que ela ocorre. Existem muitos casos de empreendimentos muito bem sucedidos que surgiram em períodos de crise e recessão – tanto econômica como social -, da mesma forma que tantos outros foram criados em momentos de bonança ou euforia econômica.
O que os estudos ainda continuam mostrando é que a maioria dos empreendedores surge nas camadas mais desfavorecidas da sociedade. Ou seja, é bem mais raro o espírito, e até a iniciativa empreendedora, entre os membros da classe média ou entre famílias mais abonadas, com herdeiros que já nascem com uma vida muito mais cheia de facilidades. Sem a necessidade, ou estímulo, para conquistar algo pelos seus próprios meios ou determinação.
Especialmente se considerarmos que uma das características marcantes de quem empreende é descobrir, ou transformar, em oportunidades, situações ou necessidades onde a grande maioria apenas enxerga problemas.
Apesar de iniciativas e estímulos valiosos, como os oferecidos por entidades  tipo Endeavor, Sebrae, Senac, Sesi e algumas instituições de ensino profissionalizante, existem duas fontes permanentes de desestímulo ao espírito empreendedor.
Refiro-me a própria família, que de forma bastante convencional, e com base na própria história profissional dos pais e avós, tende a orientar seus descendentes para a idéia exclusiva do emprego formal. Seja ele público ou privado, mas sempre com a doce ilusão da segurança que uma carteira profissional assinada, ou a estabilidade de funcionário público, possam proporcionar.
A outra instituição que continua preparando, quase que exclusivamente para o emprego, é a própria escola, e o mundo acadêmico de uma forma geral. Reforçam, de uma maneira muito enfática, a necessidade de um detalhado planejamento prévio – desconsiderando a importância da iniciativa e intuição –  a tal ponto que a maioria das tentativas não ultrapassa os limites do papel.
Muitos sonhos, aspirações e planos já morrem no nascedouro. E não necessariamente pela escassez de recursos financeiros, mas pela falta de estímulos e autoconfiança.
Entre empreendedores podemos caracterizar dois tipos. Que embora tenham como ponto de partida algumas características em comum, ambos necessitam de tratamento e orientação que considere algumas diferenças significativas.
Refiro-me em primeiro lugar ao “lobo solitário”. Ou seja, aquela pessoa que tem ambições muito próprias, individualista e que sonha em ser “dono” do seu negócio.
Esta pessoa necessita desenvolver sistemas de auto-motivação permanente, além de também exercer uma liderança participativa, motivadora e de forte reconhecimento com sua equipe. Por menor que ela possa ser no início. E também necessita criar formas de relacionamento com fornecedores e clientes na busca de uma fidelidade que deve ser correspondida – mutuamente - em várias dimensões.
Deve tomar muito cuidado, para um adequado processo de crescimento, em não criar uma estrutura que se torne dependente da sua figura, carisma ou processo decisório. Muitos empreendedores deste tipo tendem a ser centralizadores, o que pode dificultar a formação de equipes com suficiente autonomia e grau de iniciativa.
Já quando falamos de empreendedores, que iniciam seu projeto em grupo, a principal preocupação no início deve ser a de fixar um Acordo ou Protocolo. O mesmo visa estabelecer, de forma bastante participativa, amplamente discutido e aceito por todos envolvidos, um conjunto de direitos e obrigações de tudo aquilo que envolve seu relacionamento como sócios, além do papel de gestores do negócio.
Importa saber que, na qualidade de sócios deve existir uma clara confiança para que os riscos e conquistas possam ser claramente compartilhados. Independentemente da proporção de cada um na sociedade. Já na qualidade de gestores suas atribuições, autonomia e relação hierárquica devem também estar fixadas e aceitas por todos. Tanto entre os mesmos como na relação com seus colaboradores.
Vale ressaltar que, da mesma forma como devem ser discutidos os resultados do negócio, é da maior importância que os sócios se mantenham atentos em avaliar, permanentemente, sua relação.
É bom lembrar que 70% dos negócios que desaparecem no Brasil, têm como causa principal conflitos societários – ou familiares – não resolvidos.
 Este artigo visa estimular o surgimento de empreendedores em um mercado cada vez com maiores oportunidades. E para quem busca uma alternativa diferente ao emprego formal. É apenas mais uma provocação.
Renato Bernhoeft
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/estimulos-e-provocacoes-para-empreendedores/69562/ acesso em 27 de Março de 2013.

terça-feira, 26 de março de 2013

O grande salto na inovação brasileira


O governo anunciou na semana passada o plano Inova Empresa, que destinará US$ 32,9 bilhões do orçamento federal, de instituições financeiras oficiais e agências reguladoras para projetos de inovação de empresas e institutos de pesquisa.
Reconheço essa medida como um forte indicativo do empenho do governo em investir na inovação e seu entendimento como ferramenta para transformar o Brasil de um país de commodities para um polo de tecnologia de alto valor agregado.
No comando de uma das principais provedoras globais de soluções de tecnologia, entendo a inovação como um aliado importante na diferenciação dos nossos serviços em âmbito global.
Nosso investimento em inovação sempre acompanhou a trajetória
de sucesso da empresa. Investimos fortemente em inovação, possuímos dois núcleos direcionados à inovação, localizados no Porto Digital (Recife) e Sorocaba (interior de São Paulo). Além disso, fomentamos a inovação nos 30 centros globais de desenvolvimento de soluções em tecnologia, espalhados nos 31 países que atuamos. 

A miscigenação cultural nos favorece como nação que tem no seu DNA a criatividade e a capacidade de se adaptar aos mais diversos cenários. Dessa forma, é bem-vinda qualquer medida que venha a incentivar esse importante diferencial competitivo em um cenário global de crise e no qual o Brasil vem se destacando como oportunidade de investimento. 
Do ponto de vista social, a inovação é forte aliada para a consolidação do modelo de reduzir/encerrar a miséria no País. É por meio dela que poderemos posicionar a competitividade do Brasil como provedor de serviços diferenciados em tecnologia e, consequentemente, manter melhores salários.
As ações do governo nessa direção deixam todos nós, empresários da área de tecnologia, otimistas quanto ao futuro do Brasil. Alguns indícios de investimento em inovação já haviam sido apontados pelo governo, como o incentivo de intercâmbio de estudantes brasileiros da área de exatas nos Estados Unidos.
O programa, batizado de Ciência sem Fronteiras, busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.
O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
A aproximação entre universidades e empresas foi reforçada com outra medida, também anunciada na semana passada e que prevê a criação de uma nova empresa pública, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), uma Organização Social (OS), com um contrato de gestão com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e que receberá investimentos de R$ 1 bilhão. 
Com a nova empresa, o governo federal espera incrementar a relação entre universidades e setor privado e, assim, aumentar a inovação na indústria de transformação brasileira. Pela Embrapii, as empresas poderão ter acesso aos laboratórios e universidades para atender à demanda industrial por pesquisas e desenvolvimento de produtos. A ideia é agilizar o casamento entre demandas das empresas na oferta de pesquisas tecnológicas e a infraestrutura existente. 
A carência por profissionais da área de exatas é consequência da falta de incentivos para as profissões ligadas ao setor à área. Trata-se de uma realidade mundial e não de uma especificidade do Brasil. Porém, ela é bastante contundente no nosso país que, historicamente, possui uma veia mais voltada para área de humanas. Medidas como essas chegam para combater essa realidade e serão decisivas para ascender o Brasil para um patamar de diferenciação na sua mão de obra e criação de banco de talentos inovador.  
No anúncio dos investimentos do governo, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, brincou dizendo que, após enfrentar uma "corrida de obstáculos", o governo agora passou à modalidade do "salto com vara". Talvez este seja um dos saltos mais importantes na construção do Brasil, não apenas como país fortemente direcionado para a inovação, mas principalmente um país que se apropriou das suas competências inovadoras para se desenvolver economicamente.
Marco Stefanini
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/o-grande-salto-na-inovacao-brasileira/74324/ acesso em 26 de Março de 2013.

Como criar um ambiente favorável ao empreendedorismo


Quem lê meus artigos sabe que eu sou um pouco cético com essa questão de empreendedorismo nas empresas, o chamado intraempreendedorismo. Apesar da boa vontade de alguns para estimular o ambiente empreendedor, é difícil cria-lo em meio a políticas, normas e procedimentos que, por vezes, acabam inibindo a criatividade das pessoas.
Empreendedor legítimo é aquele que, a despeito de todas as adversidades ao longo do caminho, quebrou a ordem dos acontecimentos e, contrário a tudo e a todos, prosperou. É difícil partir do zero, com apenas uma ideia na cabeça, pouco apoio e prosperar. Isso faz parte da história de muitos empreendedores.
Por outro lado, empreender nas grandes empresas, em meio a recursos abundantes, é bem mais fácil. Além do mais, em pleno século 21, não é mais admissível que as empresas continuem dependendo apenas das mentes brilhantes que criaram o negócio.
Felizmente, não foi o que ocorreu com a Apple, depois de Steve Jobs, com a GE, depois de Jack Welch, com a 3M, depois de William McKnight e com a TAM, depois do Comandante Rolim embora esta última tenha decaído muito nos últimos tempos, mesmo favorecida pela prosperidade econômica e a concentração do mercado na mão de poucos.
Apesar de o Brasil ser considerado um país pouco inovador, alguns líderes estão se preparando para deixar as empresas isentas da dependência extrema de si mesmos. É o caso da Natura, de O Boticário, do Grupo Votorantim e do próprio Grupo Pão de Açúcar, entre outras.
Como fazer, então? Não quero reinventar a roda. Há pouco tempo li vorazmente o livro O Poder da Inovação, de Luiz Serafim, onde ele narra sua experiência de vinte anos como head de marketing corporativo da 3M, considerada uma das empresas mais inovadoras do mundo, em diferentes países. Um livro, no mínimo, instigante e enriquecedor, por assim dizer.
Com base nisso e mais a minha experiência pessoal nesse campo, compartilho aqui as bases do pensamento inovador capaz de fomentar a cultura empreendedora nas empresas. Perdoe a ousadia, mas, sem isso, não existe a mínima possibilidade de a sua empresa criar um ambiente favorável ao empreendedorismo. Vejamos:
1.  Valores: tudo começa com a definição dos valores, os quais, geralmente, estão associados ao futuro da organização. Como queremos ser vistos nos próximos 5, 10 ou 20 anos? Se a empresa quer, de fato, ser reconhecida como inovadora e empreendedora, este valor deve estar claro na visão e na missão, tanto para o público interno quanto para o público externo. A inovação está no DNA da 3M, desde 1930, quando as primeiras iniciativas foram tomadas por William McNight.
2.  Mudança de comportamento: se os valores estão claros e a empresa vai adotar essa bandeira, o comportamento precisa mudar. A maneira como as pessoas trabalham e produzem algo é um processo que deve evoluir em todos os níveis hierárquicos. Um velho ditado permanece vivo: para obter o que você nunca obteve é preciso fazer algo que você nunca fez. Simples assim!
3.  Autonomia: segundo Serafim, um dos fatores mais importantes da empresa inovadora é delegar autonomia aos funcionários. Quando se trata de inovar e empreender, o perfil centralizador já não funciona mais. Conceder autonomia não significa conceder liberdade total nem atribuir responsabilidade maior do que a pessoa pode suportar, mas, estabelecer metas desafiadoras e atingíveis para o fim desejado.
4.  Estímulo ao empreendedorismo: num ambiente fechado a sugestões, onde impera o medo, intolerante aos erros e desrespeitoso com as pessoas, não há como fomentar o empreendedorismo; a sensação de liberdade e autonomia favorecem a concepção das ideias e a experimentação.
5.  Cultura de tolerância ao erro: quem empreende, ousa ou atreve-se a buscar novas trilhas que levam a melhores resultados não consegue acertar todas as vezes, portanto, inovar e empreender é sinônimo de arriscar. Erros são comuns e inerentes ao processo de inovação. Tolerar fracassos é vital para estimular as equipes a um novo recomeço. A crítica mata a iniciativa.
6.  Tempo dedicado à inovação: essa ideia original é da 3M, cuja semente foi plantada em 1923. Na década de 1940, principio se formalizou e permitiu que toda a comunidade técnica da empresa passasse a desfrutar de 15% do tempo de trabalho para se dedicar a projetos apaixonantes. Art Fry, cientista da 3M, usou os 15% do tempo para desenvolver o bloco de recados autoadesivo mais famoso do mundo, o Post-it.
7.  Reconhecimento: se um colaborador demonstra comprometimento e energia para avançar além das fronteiras da descrição do cargo, usando imaginação e conhecimento para agregar valor à empresa, aos clientes e à sociedade, qual o problema em reconhecê-lo, distinta e financeiramente? Bill Gates, Steve Jobs, Sergey Brin, Larry Page e Mark Zuckerberg não ficaram ricos sozinhos.
Por fim, lembrando Peter Drucker, a administração empreendedora exige uma administração diferente daquela que existe. Há necessidade de que todos os empreendedores com determinação decisões sobre seus próprios papéis e seus próprios compromissos.
Pense nisso, empreenda mais e melhor!
Jerônimo Mendes
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/como-criar-um-ambiente-favoravel-ao-empreendedorismo/69518/ acesso em 26 de Março de 2013.

Quando o relacionamento da marca com os consumidores azeda


Especialistas em marketing do mundo todo sempre puxaram para o mundo digital as maneiras mais revolucionárias e criativas de “engajar” o consumidor e provocar o “curtir” e os retweets a respeito da marca. Creditaram ao mundo online a responsabilidade de trazer novos clientes, quando, na verdade, é no mundo real mesmo que tudo se passa.
Trocando em miúdos, não adianta uma marca ter uma presença digital superlegal se seu comportamento perante o consumidor na hora da compra — na hora de oferecer uma experiência ao usuário — é fraco, tímido ou descuidado.
A presença das marcas no universo digital e a relação que elas mantêm com os consumidores não são fruto de nenhuma estratégia inovadora dentro das redes sociais, e sim reflexo da preferência dos usuários por cada uma das marcas no seu dia a dia. Ou seja, continua valendo o que acontece quando o consumidor usa o produto ou serviço. A sua percepção sobre a qualidade e os benefícios. O atendimento que ele recebe no ponto de venda ou no pós-venda. O gosto pelo uso do que comprou. Só depois é que ele vai levar em conta as campanhas bacanas nas redes sociais e, aí sim, “curtir” a marca nesse ambiente.
Essas e outras conclusões aparecem em duas pesquisas recentes: Faces do Facebook, conduzida pela Gauge, agência que reúne estratégia, tecnologia e monitoramento; e Papo Social, da Hello Research, agência brasileira de inteligência e pesquisa de mercado. Os dois levantamentos traçam um perfil do comportamento dos usuários nas redes sociais, especialmente o Facebook, e jogam luz sobre o que as empresas podem ou devem fazer para efetivamente chegar mais perto desse potencial consumidor.
Dá para perceber duas coisas principais: a primeira é que, em tese, os internautas podem ser agrupados em “categorias”, que adotam diferentes maneiras de interagir nas redes, tanto em termos de frequência de postagens quanto de disposição em curtir ou compartilhar conteúdos alheios. A segunda é que, apesar disso, ainda é muito difícil colocar em prática o microtargeting, ou a capacidade de direcionar conteúdos específicos para pessoas que efetivamente podem estar interessadas neles.

Por outro lado, interessante é que, ainda assim, conseguimos estabelecer certos padrões de comportamento que são comuns a todos os usuários. Um dos mais relevantes é o que aponta a impaciência com empresas que parecem não dar a devida importância aos consumidores em situações de crise, a exemplo do que vem acontecendo com o suco AdeS. Ao restringir ao mínimo as suas explicações sobre a contaminação de um lote de suco de maçã, na tentativa de não enfatizar o problema, a Unilever, detentora da marca, deixou os consumidores órfãos de informações e com a sensação de que a empresa estava considerando o problema “menor”.
Resultado: o que poderia ser um excelente momento para angariar a compreensão e trazer para perto de si consumidores que já eram fãs tornou-se um pesadelo nas redes sociais, com uma enxurrada de críticas, gozações e memes prejudicando não só a marca AdeS mas também outras marcas da Unilever.
A melhor lição que fica é: não deixe o seu consumidor no escuro. Quando a Zappos, especializada na venda de sapatos online, teve as contas de 24 milhões de consumidores hackeadas, no ano passado, colocou em prática um plano de ação de tirar o chapéu, capaz de encantar os clientes. As empresas que erram podem, sim, ser perdoadas – desde que sua postura seja franca, o contato seja constante e as ações demonstrem o real interesse pela solução do problema.
Mariela Castro
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/midias-sociais/2013/03/22/quando-o-relacionamento-da-marca-com-os-consumidores-azeda/ acesso em 26 de Março de 2013.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Como a inovação impacta as vendas da sua empresa


A relação entre inovação e vendas pode ou não ser direta. Há inúmeras maneiras de se inovar dentro de uma organização, e cada uma delas terá efeitos particulares e precisará ser entendida sob métricas distintas.
O modelo mental absolutamente direcionado ao lucro e à promoção do consumo exagerado já está obsoleto, o que cada vez mais reforça a relevância da inovação em diferentes contextos. Portanto, é importante ter em mente que:
1. A inovação irradia resultados
Se determinada inovação resultar diretamente em um produto ou serviço a ser comercializado, logicamente a ligação será bastante sensível. 

Mas, se ela for estratégica, cultural ou organizacional, fará, por exemplo, com que os colaboradores acreditem mais no negócio, aumentando o rendimento a médio e longo prazo e impactando de outras formas os resultados da empresa. Seja qual for a inovação, suas reações em cadeia serão positivas quando ela estiver centrada nas necessidades das pessoas.
2. O sucesso é relativo
Muitas vezes, o sucesso de uma empresa está não em vender mais, mas vender melhor. Manter os mesmos números pode parecer estagnação ou até retrocesso, mas pode ser um ótimo negócio quando estas empresas se mostram envolvidas com novas preocupações por qualidade, consciência, sustentabilidade e por tratar seus clientes como seres humanos, muito antes de consumidores.

Lourenço Bustani

Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/como-a-inovacao-impacta-as-vendas-da-sua-empresa

5 dicas para uma gestão menos centralizadora


Empresas bem sucedidas, principalmente as pequenas, dependem muito do esforço e do talento de seu líder para tocar a gestão do dia a dia. O problema é que, muitas vezes, esse sucesso acaba deixando o líder refém de si mesmo, pois centraliza todas as decisões, executa tarefas desnecessárias, atende todos ao mesmo tempo e ainda tenta planejar o futuro.
Isso pode ser bom para o ego de alguns, mas é péssimo para a saúde e muito arriscado para o negócio, já que se o líder ficar doente ou cometer alguns erros a mais a empresa afunda. Para melhorar a gestão da empresa e melhorar sua qualidade de vida, seguem algumas dicas práticas.
1. Delegue o operacional
Tarefas operacionais como atender telefonemas, checar estoques, pagar pequenas contas e verificar os pedidos de clientes, entre outras, deveriam ser delegadas para que sobre mais tempo para você dedicar a funções mais estratégicas.

2. Treine pessoalmente seus colaboradores
Líderes bem sucedidos têm uma maneira especial de fazer algumas tarefas como atender bem os clientes, calcular custos, definir a margem de lucro etc. Procure ensinar seus funcionários a executar essas tarefas como você faria.

3. Tolere pequenos erros
Por mais que você ensine, no início haverá pequenos erros que deverão servir como oportunidades para melhorias.

4. Estimule iniciativas
Quando você começar a descentralizar algumas decisões, com o passar do tempo, a confiança da equipe aumentará e as pessoas tenderão a ser mais autônomas e criativas. Estimule e elogie as melhores iniciativas.

5. Dê um tempo
Participar de treinamentos em outras cidades, visitar clientes, conhecer in loco as melhores práticas da concorrência ou procurar novas oportunidades de negócio, dará um tempo precioso para que seus colaboradores façam a gestão sem sua presença.

Se você praticar estas sugestões por pelo menos seis meses, observará que a produtividade aumentará, assim como a confiança na capacidade de seus colaboradores em realizar algumas tarefas tão bem, ou até melhor que você.
Eduardo Ferraz
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/5-dicas-para-uma-gestao-menos-centralizadora acesso em 25 de Março de 2013.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Satisfação X Qualidade

Gostaria de escrever hoje para aqueles profissionais que estão um pouco frustrados por não conseguir fazer seu trabalho com qualidade e ter grande satisfação no trabalho. 

- Qual estrutura necessária para você executar um trabalho de grande qualidade?
- É possível a empresa atual te oferecer estrutura necessária para fazer um ótimo trabalho?
- Sou uma pessoa extremamente eficiente e eficaz? Comparado a quem?
Muitos profissionais criam muitas expectativas quando entram numa nova empresa ou fazem um novo trabalho. Está certo! Crie mesmo, é necessário ter altas expectativas para poder viver intensamente. Contudo, com passar do tempo, este profissional se vê fazendo um trabalho com baixa qualidade pois, a empresa ou situação, não permitem que se execute um trabalho de excelência pelo fato de não ter muito tempo, não ter estrutura ou recursos necessários para isso.
Primeiramente devemos observar se isso é verdade, se realmente na empresa não há recursos ou tempo necessário para executar um trabalho de excelência. Faça algumas perguntas como:
- Alguém na mesma posição sua faz o trabalho com excelência que você gostaria de fazer? O que esta pessoa faz que você poderia fazer?
Com estas perguntas você poderá entender onde está o problema. Talvez você tenha que ser mais eficiente e para isso terá que ter mais experiência ou estudar mais. Pode ser que a empresa não tenha estrutura suficiente então se realmente valer a pena para você que tal buscar outras que te atende? Devemos verificar também se é um sentimento pessoal pois, podemos idealizar um trabalho que não existe ou que ainda está muito longe de ser alcançado.
É fato que depois de conseguirmos alguma coisas básicas na carreira e vida procuramos a realização, pesquisas mostram que grandes executivos preferem primeiro um excelente ambiente de trabalho, tranquilidade, estrutura para trabalhar bem do que um salário melhor.
Olhando pelo lado da empresa há um empresário preocupado em entregar nos prazos certos, pagar funcionários, ter lucro, manter tudo funcionando entre muitos outros e em pequenas empresas atender a necessidade de cada funcionário torna-se mais difícil pois nestas muitas vezes não tem departamento de recursos humanos.
É mais fácil ficar reclamando do que realmente entender onde se está e para onde quer ir. Pessoas tendem a impor muitas regras para ter uma satisfação como por exemplo: preciso ter um computador melhor, preciso de mais tempo, preciso de uma mesa maior, preciso de um horário melhor, preciso de mais tempo de almoço, preciso de mais folga, preciso de aumento… Estas coisas podem atormentar na hora de se produzir algo com qualidade, que tal diminuir estas exigências?
Defendo que sempre devemos ponderar a satisfação x qualidade, se perguntar o que pode ser feito para fazer o trabalho em menos tempo e com mais qualidade, se você está no lugar certo, se até o setor em que trabalha permite ou se você está imaginando e idealizando um mundo perfeito com todas as características para se executar um grande e excelente trabalho.
Daniel
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/satisfacao-x-qualidade/69457/ acesso em 22 de Março de 2013.

Qual o líder que os jovens profissionais querem?


É fato: ainda existe uma cultura geral que acredita que os colaboradores é que devem unicamente adaptar-se ao estilo de seu líder. Claro, é dele o poder de manter ou não um profissional na empresa e dar-lhe as ferramentas para o seu desenvolvimento. Entretanto, existe muito mais nesta relação, e uma dinâmica nova que extrapola a simples matemática do “eu mando e você obedece”. E se os líderes não se adaptarem também às novas demandas e tendências, não conseguirão desenvolver estratégias de desenvolvimento que proporcione efetivamente a retenção dos jovens talentos, e as empresas estarão aí com um grande problema. 
Não estamos apenas no século 21, estamos no século da tecnologia, inovação e das informações ao alcance de todos. Segundo a 11ª Edição da Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens, realizada pela Cia de Talentos e Nextview People, 29% dos jovens brasileiros buscam informações sobre as empresas onde desejam trabalhar nos meios de comunicação, e outros 28% através de pessoas que trabalham ou trabalharam nestas empresas.
Assim, o peso das lideranças nas organizações é hoje muito maior. E os líderes devem observar a construção de sua gestão como um movimento que impacta também a sociedade e os modelos criados pelos jovens profissionais. Assim, a forma de liderar é o que chama a atenção dessa nova geração de profissionais, com comportamentos e valores claros, e que está em busca de chances também claras de destacar-se no mercado.
Segundo ainda a pesquisa, 61% dos jovens apontaram qualidades como: empreendedorismo e capacidade de inovar como as principais características que mais admiram em um líder. E mais que salários ou benefícios, estes desejam fazer aquilo que gostam e sentir-se plenamente realizados profissionalmente.
No mercado de trabalho encontramos diversos tipos de profissionais e, em especial, uma geração de trabalhadores nascida em meio a todas essas mudanças comportamentais, estruturais e sociais que aconteceram nos últimos 25 anos, e que deseja muito mais de seus gestores. As empresas também precisam se adaptar a essa realidade, e não apenas exigir, mas também oferecer aos profissionais políticas de valorização, retenção e desenvolvimento.
A relação entre empresa e colaboradores é uma via de mão dupla. Se de um lado as organizações querem ter em seus quadros profissionais diferenciados, inovadores, com uma boa comunicação interpessoal, competências de liderança, de outro, os profissionais também têm o seu ideal de empresa e de líder.
Os jovens talentos buscam neste ambiente e, através deste guia, oportunidades de desenvolvimento, o aprimoramento suas competências e habilidades, adquirir novos conhecimentos e ascender em sua carreira. E os líderes que adaptarem-se a essa dinâmica rápido, com certeza, sairão na frente, na corrida por profissionais diferenciados.
Publieditoral
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/qual-o-lider-que-os-jovens-profissionais-querem/74226/ acesso em 22 de Março de 2013.

Como manter a concentração?


Perder o fio da meada durante uma atividade, escrever uma resposta errada em um teste por pura desatenção ou até mesmo esquecer de algum detalhe ao fazer um relatório? Que atire a primeira pedra quem nunca se desconcentrou e acabou passando por algumas das saias-justas citadas acima. Diante dessas situações, é notável que manter a concentração, por mais essencial que seja na realização das tarefas, nem sempre é fácil e depende de uma série de fatores, que partem tanto da própria pessoa quanto do ambiente em que é realizada a atividade.

Segundo a psicóloga Ana Beatriz Cintra, “as dificuldades mais comuns de concentração podem ser causadas pelo cansaço, preocupação com resolução de outros problemas e até desinteresse pela tarefa”, afirma, ressaltando que as pessoas têm a tendência de deixar para depois atividades que não lhe são prazerosas. Além desses, outros fatores prejudiciais como “má alimentação, ruído, excesso de interrupções e um ambiente muito quente”, apontados pela consultora em RH Cintia Bortotto, também fazem parte dessa lista e são “pedras nos sapatos” de muita gente.

Mas, identificados os motivos, o que fazer para escapar da distração e manter o foco nas tarefas? Ficou na dúvida? Então confira algumas atitudes simples que, se colocadas em prática, melhoram a concentração e, consequentemente, otimizam o tempo e a qualidade na realização de atividades:

Dormir e se alimentar bem

Parece óbvio, mas ter um sono de qualidade e uma boa alimentação é um desafio para quem tem um dia-a-dia acelerado. No entanto, para fazer tarefas com concentração 100%, é essencial que se esteja bem descansado e alimentado na medida certa (nem demais, nem de menos): “Quando comemos alimentos muito pesados, o corpo vai direcionar mais energia para a digestão e não para os estudos ou para atividade do trabalho”, explica Cintia Bortotto.

Organização

É muito importante se programar e ter uma rotina bem definida de trabalho ou de estudo. De acordo com a psicóloga Ana Beatriz Cintra, é preciso “se organizar, reservando os últimos horários do dia para fazer a agenda do dia seguinte”. Além disso, é necessário que essa programação também seja aplicada nos períodos de descanso durante a atividade. Sobre isso, a especialista aponta que pequenos intervalos a cada 2 horas fazem com que a atividade renda muito mais.

Saber fugir dos ruídos e das interrupções

Para não sofrer com os incômodos dos ruídos durante uma atividade, a especialista Cintia Bortotto afirma que é válido colocar um fone de ouvido com uma música tranquila. Mas, em alguns casos, o que soluciona mesmo o problema é ter uma conversa franca com a gestão sobre as condições de trabalho. Já no caso da interrupção, a lógica do diálogo é a mesma: o importante é combinar com os colegas para evitar paradas fora de hora em uma tarefa importante. Além disso, é possível “tentar alternativas, como uma sala de reuniões onde tenha silêncio, sem telefone tocando, ou fazer um home office”, finaliza.

Usar a tecnologia ao seu favor

Ao mesmo tempo em que é uma facilitadora, a tecnologia - quando usada sem muita consciência - também pode criar obstáculos à concentração, como aponta Luciano Meira, vice-presidente da FranklinCovey Brasil: “o que o profissional não pode fazer é tornar-se muito passivo e deixar que a tecnologia atue sobre ele. É ele quem precisa criar as regras na tecnologia para melhorar a concentração”, afirma. Ele cita como exemplo disso o e-mail, um dos maiores vilões da concentração nos dias atuais, e explica como gerenciar da melhor maneira possível a ferramenta. “O uso de filtros contra o spam, arquivamento automático de mensagens não urgentes e a verificação da caixa de e-mails até três vezes por dia são algumas saídas”, explica. 

Mayara Chaves

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/como-manter-a-concentracao/74196/ acesso em 22 de Março de 2013.