quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A construção do feedback

Feedback, palavra inglesa que, como outras, já faz parte do nosso dicionário corporativo. Termo relativamente jovem, curto, mas que tem um grande poder no desenvolvimento das pessoas e no resultado das Empresas.
Não vamos refletir aqui sobre aqueles cuidados tão propagados que temos que ter para dar o feedback: preparar-se, basear-se em fatos e dados, fazê-lo em local adequado, não criticar em público, não levar para o lado pessoal, etc.
Quero propor uma reflexão mais profunda, a de como fazer para construirmos este momento tão importante e como aproveitar ao máximo o feedback. Como devemos fazer para construir este momento (construir demanda tempo) e não fazê-lo apenas de maneira pontual, uma vez por ano, como obrigação de um processo imposto pelo RH. Vamos então a quatro passos necessários para sacramentar este processo em nosso cotidiano.
Primeiro, acostume-se a receber feedback. Não gostamos de dar feedback porque não gostamos de recebê-lo. Ora, como fazer para os outros aquilo que não gostamos que façam com a gente? Temos medo de receber o retorno de nosso trabalho, não vemos este momento como uma oportunidade, nos fechamos, levamos para o lado pessoal e não aproveitamos este processo para melhorarmos. Se assim pensamos sobre o feedbackque recebemos, por que então fazer isto com nossos colaboradores? Então, o primeiro passo é mudar o nosso ponto de vista sobre o feedback que recebemos, vê-lo como uma oportunidade de crescimento, de melhoria, só assim poderemos, então, dar o primeiro passo para a construção do feedback com os nossos colaboradores.
Segundo, OUÇA. A natureza do Líder é ser ativo, é definir, direcionar, orientar, falar, falar, falar, mas para a construção do feedback é necessário que ouçamos nossos colaboradores, nos colocando iguais a eles, ou seja, como alguém que precisa de feedback para melhorar. Devemos ser humildes a este ponto, mostre (e admita para si mesmo) que você tem falhas e que precisa melhorar, peça feedback aos seus subordinados sobre suas ações, seus atos, seu comportamento. Não pense que isto irá diminuí-lo ou tirar sua autoridade, pelo contrário, você está dando um grande passo para a construção de um relacionamento saudável e de crescimento para todos.
Terceiro, ELOGIE. Temos o hábito de só chamar a atenção dos colaboradores, de só mostrar aquilo que fazem de errado, mas é preciso reconhecer as coisas boas, mesmo aquelas mais simples e elogiá-los. Um ´tapinha nas costas´ por um trabalho feito, um email de agradecimento, a partilha de um prêmio recebido com a equipe. Temos que elogiar sempre nossos colaboradores. Se os elogiamos, estabelecemos um equilíbrio, somos justos e abrimos portas para chamar-lhes a atenção e para uma correção mais dura quando necessário.
Quarto, PRATIQUE. Não deixe para usar o feedback somente nos processos formais de avaliação, use-o todos os dias, pois devemos melhorar sempre. Não perca a oportunidade de desenvolver sua equipe e de melhorar os resultados, devemos praticar o ´feedback fresco´, assim que ocorre a oportunidade, mas, dentro do contexto que aqui descrevemos, seguindo esses quatro passos:
Ø  MUDE a forma de encarar o feedback que recebe.
Ø  OUÇA seu colaborador e lhe peça feedback sobre você sempre.
Ø  ELOGIE sua equipe todos os dias. Isto lhe dá abertura para feedbacks ´mais duros´.
Ø  PRATIQUE. Não perca a oportunidade de desenvolver sua equipe todos os dias.
De resto, siga a cartilha: preparar-se, basear-se em fatos e dados, fazê-lo em local adequado, não criticar em público, não levar para o lado pessoal, etc.
Então vamos lá. Que tal começar hoje a praticar o feedback?
Carlos Casorotto 
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/a-construcao-do-feedback/68552/ acesso em 31 de janeiro de 2013.

Como melhorar as apresentações do seu negócio


Desde o surgimento dos primeiros computadores muitas coisas mudaram e, entre elas, a forma pela qual compartilhamos nossas ideias. Porém, seja por meio das redes sociais ou das apresentações em softwares como o PowerPoint, é importante ter em mente que a tecnologia é apenas uma ferramenta e não a responsável pela propagação efetiva de um conceito.
Nesse sentindo, quando estiver preparando os slides para a exposição da sua pequena empresa tenha em mente que as pessoas precisam receber estímulos que as façam ter foco e interesse legítimo, caso contrário todo o trabalho será em vão.
Isso quer dizer que telas cheias de textos com letras minúsculas e recursos visuais sem uma direção de arte bem definida só vão gerar distanciamento por parte do público. Em vez disso, trabalhe com o conceito “menos é mais” e deixe no slide apenas o que realmente é necessário para costurar a história que irá contar, o que exige mapear exatamente os assuntos que serão abordados e identificar a melhor forma de conectá-los.
Durante sua fala é preciso muito mais do que simplesmente ler o que está no slide. Pelo contrário, seu papel é o de conduzir a audiência por um caminho que apenas você conhece bem. Então, ensaie o máximo possível e faça com que a transição das telas seja natural o suficiente para acreditarem que você nem precisaria delas, que tudo poderia ser abordado em um bate-papo no café.
Lembre-se de que por trás de qualquer cargo, independentemente de qual é a empresa, temos um ser humano que, como tal, adora a sensação de ser surpreendido e encantado. Invista tempo e se dedique a criar sempre o melhor possível, pois essa preocupação será percebida por quem estiver do outro lado. 

Priscila Zuini
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/como-melhorar-as-apresentacoes-do-seu-negocio acesso em 31 de Janeiro de 2013.

Como maximizar a produtividade de seus funcionários – parte II


Aqui está a continuação das dicas que coloquei na semana passada. Espero que aproveitem!
FALE A VERDADE
A produtividade raramente progride em uma atmosfera infestada de boatos e desconfiança. Mantenha seus funcionários informados sobre quaisquer problemas que possam afetá-los (eles vão acabar descobrindo de uma forma ou de outra). Crie grupos de discussão entre gestores e funcionários, nos quais estes tenham a oportunidade de expressar suas próprias preocupações e opiniões quanto aos problemas da empresa.
AS RECOMPENSAS PODEM VARIAR
As pessoas desempenham melhor quando seus esforços são recompensados – mas estas recompensas não precisam necessariamente ser financeiras. Dias adicionais de folga, elogios em publicações da empresa ou a oportunidade de expandir as responsabilidades no cargo são apenas três exemplos de recompensas não-financeiras.
NÃO DEIXE DE DAR VALOR AOS PROGRAMAS DE TREINAMENTO
Certifique-se de que os treinamentos escolhidos estejam ensinando às pessoas novas habilidades, e não apenas demonstrando-as. Garanta também que os cursos de treinamento estejam adaptados aos mais novos, mas que ainda assim despertem o interesse dos mais velhos.
ATRIBUA RESPONSABILIDADES INDIVIDUAIS
Quanto mais pessoas compartilham a responsabilidade por um determinado projeto, mais tempo elas levarão para completá-lo. O trabalho em grupo é uma dinâmica importante no meio empresarial, mas garanta que cada indivíduo dentro de um grupo tenha responsabilidades claramente definidas.
LIVRE-SE DAS “LARANJAS PODRES”
Bastam algumas poucas “laranjas podres” para interferir na produtividade e no clima de um departamento inteiro. Por isso, independentemente do quanto eles sejam talentosos, funcionários cujas atitudes e cujos hábitos dão um mau exemplo para os outros devem ser intimados a “entrar na linha ou procurar novos horizontes”.
NÃO “FAÇA VISTA GROSSA” PARA AS TAREFAS DESAGRADÁVEIS
Aceite o fato de que nem todos os projetos agradarão aos seus funcionários. Por isso, quando tiver que atribuir tarefas desagradáveis, prepare seu pessoal com antecedência. Pense, também, na possibilidade de contratar um funcionário temporário para ajudar. Bons funcionários temporários estão geralmente contentes em fazer o trabalho que as suas melhores pessoas não querem.
Flavia Mantovani
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sua-carreira-sua-gestao/2013/01/29/como-maximizar-a-produtividade-de-seus-funcionarios-parte-ii/ acesso em 31 de janeiro de 2013.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Adimplência dos pequenos negócios deve se manter em 2013


O segmento dos pequenos negócios deverá manter em 2013 a mesma tendência de baixíssimo índice de inadimplência, como ocorreu em 2012, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (29) pela Serasa Experian - 95,4% das micro e pequenas empresas pagaram suas contas em dia ou com até sete dias de atraso, um recorde nesses seis anos de pesquisa. De acordo com o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, “a taxa de juros está baixa, estamos em uma situação de pleno emprego e o nível de escolaridade do empreendedor está acima da média brasileira”, o que promete favorecer o bom desempenho dos pequenos negócios também em 2013. Para o presidente do Sebrae, a criação do cadastro positivo, que beneficiará com taxas de juros mais atrativas nos empréstimos àquele empreendedor adimplente, é outro fator de estímulo à manutenção da taxa alta de adimplência.
Barretto defende que a criação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa em 2006 também tem uma participação fundamental nesse resultado positivo. A Lei criou o Simples Nacional, um regime diferenciado de tributação que abrange até oito impostos e que começou a funcionar em 2007.  “Hoje, já são sete milhões de empresas incluídas no Sistema. Com isso, os pequenos negócios pagam seus impostos com uma alíquota mais baixa e com menos burocracia. É a comprovação de que a legislação adequada favorece a formalização da economia e ajuda o desenvolvimento local”, diz o presidente.
Até o ano passado, o Simples arrecadou mais de R$ 183 bilhões, o que representa um salto de 455% entre 2007 e 2012. “Ao contrário do que alguns imaginavam, não houve perda de arrecadação. Os dados oficiais mostram também que tanto o número de empregos quanto o salário real crescem mais entre as empresas que fazem parte do Simples do que nas que não estão no regime”, afirma Barretto.
O presidente do Sebrae alerta que os empreendimentos que ainda estão inadimplentes e que são optantes pelo Simples podem financiar as suas dívidas em até 60 meses e com parcela mínima de R$ 300. Para Barretto, essa é uma grande oportunidade para as empresas regularizarem sua situação. “Os pequenos negócios que devem à União perdem diversos direitos, inclusive podem ser excluídos do Simples. Esse sistema de tributação diferenciado foi um dos vários avanços que conseguimos na Lei Geral para aumentar a competitividade das micro e pequenas empresas”.
Alessandra Pires
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/economia-e-financas/adimplencia-dos-pequenos-negocios-deve-se-manter-em-2013/73065/ acesso em 30 de Janeiro de 2013.

Vivemos em uma cultura da insegurança?


Um grave problema de nossa cultura é que ela é avessa à responsabilidade. Por essa razão, é fácil encontrar pessoas dispostas a fazer qualquer coisa, desde que não sejam cobradas pelos resultados de seus atos. Assim, indivíduos irresponsáveis fazem o que desejam, sem observar leis, regras, procedimentos e métodos, nem consultar profissionais habilitados para orientá-los.
As pessoas querem ter sucesso e empreender, o que são objetivos válidos na esfera profissional. Assim como desejam se divertir e descansar, também objetivos apropriados em suas vidas particulares. Entretanto, em ambas as situações, são constrangidas, ou assim se sentem, ao cobrar compromissos dos demais. Principalmente quando o assunto é segurança de pessoas.
Desse modo, aquele que viaja na velocidade-limite da estrada é considerado idiota. O jovem que se nega a beber porque vai dirigir é chamado de bobo. Se ele perguntar, ou pior, afirmar que um amigo está bêbado e pedir a ele para não dirigir, será ridicularizado. Isso quando não for agredido. Agora, imagine se ele perguntar, ao ser convidado para uma festa, se o local é seguro?
Se isso ocorre entre amigos, quem ousaria cobrar responsabilidade de um estranho, de um servidor ou autoridade pública?
Precisamos compreender que uma pessoa não se torna adulta porque passou a consumir bebidas alcoólicas, fumar ou dirigir. Também não amadurece automaticamente ao casar, ter filhos ou ao assumir um cargo de gerência. Mas, sim, quando é capaz de celebrar e cumprir compromissos.
Uma tragédia, como essa de Santa Maria, nos impulsiona com rapidez à posição de julgadores daqueles que, por ato ou omissão, contribuíram para que centenas de pessoas morressem ou se ferissem gravemente. Entretanto, a dura realidade é que o país possui inúmeros indivíduos que se comportam desse mesmo modo em suas esferas de atuação. Se eu soubesse quais palavras os sensibilizariam para fazê-los amadurecer e ser responsáveis, eu escreveria aqui. No entanto, o único pensamento que me ocorre é ser repetitivo nesta mensagem e acreditar que, no longo prazo, mais pessoas serão influenciadas pela ideia de que amadurecer é algo positivo para elas mesmas e para a sociedade.
Afinal, é verdade que somos herdeiros de uma cultura, mas também somos agentes de sua transformação. Temos de valorizar quem evita uma tragédia, tanto quanto aquele que salva vidas no decorrer de uma. Entretanto, o primeiro é muito mais difícil de ser percebido. Em geral, é considerado inconveniente pelos demais, justamente por falar sobre coisas desagradáveis. É ele que insistentemente vê riscos, cobra que leis sejam cumpridas, regras e métodos, observados e que se consultem profissionais habilitados em situações complexas.
Como é o caso das questões de segurança. Enquanto acreditarmos que essas situações possam ser resolvidas com jeitinho, dicas e intuição, sempre colocaremos a vida de brasileiros em risco, principalmente dos mais jovens, que não possuem experiência, conhecimento e domínio emocional para lidar com essas questões.
Devemos, continuamente, preparar líderes e fazê-los se interessar em ocupar posições relevantes nas empresas, nos governos e no mundo. E um líder preparado sabe que é responsável pela vida das pessoas atingidas pelos resultados de suas ações.
Silvio Celestino
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/vivemos-em-uma-cultura-da-inseguranca/73058/ acesso em 30 de Janeiro de 2013.

5 atitudes que desmotivam seus funcionários


Seja em uma pequena ou grande empresa, gerir pessoas é um dos principais desafios da rotina de um empresário. “A grande dificuldade do empreendedor é ele ser um gestor e saber como engajar sua equipe”, diz José Augusto Figueiredo, presidente da consultoria LHH|DBM para o Brasil.
“Independente do tamanho da empresa, o profissional quer ser reconhecido”, afirma Emmanuele Spaine, consultora de recursos humanos da De Bernt Entschev Human Capital. Ter flexibilidade no horário ou poder trabalhar um dia de home office são alguns benefícios que não demandam custos altos e podem motivar uma equipe. Veja abaixo as principais atitudes que desmotivam os seus funcionários e aprenda a evitá-las. 
1. Centralizar todas as ações
Ao deliberar mais, além de conquistar a confiança da equipe, o empreendedor alivia a quantidade de atividades que ele tem ao longo do dia. “Se o dono é muito centralizador, acha que está sempre certo e não acredita em inovação, a perda é do negócio também”, explica Emmanuele.
Por isso, aos poucos, o empresário deve incentivar a participação e evitar que todas as obrigações ou decisões tenham que ser feitas por ele.
2. Não ter uma política clara
A meritocracia, modelo de gestão que remunera de acordo com o desempenho do profissional, é comum nas grandes companhias e ainda pouco adotado nas pequenas empresas. Para Emmanuele, quando um amigo do dono tem certos privilégios, por exemplo, isso ressalta a falta de política de recursos humanos no negócio.
Quando há metas compartilhadas, os funcionários se engajam mais, pois fica evidente a necessidade de cumplicidade para que os objetivos sejam atingidos.
3. Não incentivar a profissionalização
Incentivar a capacitação dos funcionários é uma maneira de reter talentos e de agregar valor à equipe e ao negócio. “Ao investir no desenvolvimento profissional dele com ajuda parcial ou total de bolsas de estudos, o funcionário fica mais motivado”, diz Emmanuele.
Além disso, a consultora afirma que o próprio empreendedor deveria buscar cursos que auxiliem na gestão de seu negócio. Existem capacitações online de recursos humanos, por exemplo.
4. Ignorar a alta rotatividade
Se a sua equipe está em mudança constante, é preciso prestar atenção. Às vezes, o mercado está oferecendo um salário maior ou o problema está, na verdade, na gestão da empresa.
Figueiredo recomenda que empreendedores sempre tentem entender o que está acontecendo. “O grande patrimônio de uma empresa são as pessoas”, afirma Emmanuele.
5. Não se comunicar
Quando não há abertura para diálogo na empresa e tudo fica subtendido, o clima da empresa fica tenso. “O segredo de um gestor é uma overdose de comunicação”, afirma Figueiredo.
Para ele, a equipe precisa se sentir ouvida e o empreendedor pode adotar práticas que intensifiquem o diálogo como tomar café da manhã com os funcionários ou criar sessões de almoço.
Camila Lam
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-atitudes-que-desmotivam-seus-funcionarios?page=1 acesso em 30 de Janeiro de 2013.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pensar no que é bom e no bem faz bem


Pensar no que é bom e no bem, faz bem. Nunca se falou tanto neste assunto como neste século. Pensamento positivo ou positividade é, sem dúvida, uma das receitas para uma vida mais prazerosa e, certamente, faz parte da maneira de viver das pessoas de sucesso. Quando falo de pessoas de sucesso, não estou referindo-me somente a dinheiro, estou referindo-me a algo que é tão valioso quanto o dinheiro que é a certeza e a confiança. A certeza e a confiança de que as coisas, independentemente dos resultados, vão sempre dar certas, não tem preço. 
Esta maneira de pensar e agir somente pode fluir de uma mente que espera sempre o melhor. Pessoas de sucesso, digo, que estão fora da "curva", pensam sempre em coisas que expandem e alargam sua visão. Quando você pergunta para uma pessoa, que pensa positivo, o que ela espera de alguma coisa, ela responde: Eu espero o melhor! Pensar no que é bom e no bem é salutar, tanto para sua mente como para seu corpo. Segundo texto extraído do site Tecmundo, ..."O jornal Chicago Tribute, em um estudo conduzido pelo Centro Médico da Universidade de Duke, nos EUA, constatou que as emoções positivas podem tornar alguém muito mais saudável. Nesta pesquisa, foi monitorado um grupo de 2.618 pessoas entre homens e mulheres, que passariam por uma angiografia, exame capaz de revelar como o sangue flui pelas artérias que nutrem o coração. Na ocasião, os voluntários responderam a uma pesquisa sobre o que esperavam do futuro e como estaria sua saúde. Quinze anos depois, o estudo concluiu que os voluntários com as melhores expectativas possuíam 24% a menos de chance de morrer por complicações cardíacas"... (http://www.tecmundo.com.br/ciencia/18673-a-ciencia-explica-o-poder-do-pensamento-positivo.htm - Neste link você poderá ler o artigo da Tecmundo na integra).
No entanto, não basta somente pensar no bem. É preciso praticar o bem, querer o bem! Existem dezenas de milhares de pessoas que passam a vida armazenando coisas ruins em sua memória, como se fosse uma lixeira de computador. É verdade que nossa cabeça é uma maquina maravilhosa, mas não foi feita para guardar lixo! Nossa cabeça foi feita para pensar em coisas grandes e valiosas e não para termos toda sorte de pensamentos e, sobretudo, pensamentos ruins. Temos que reprogramar nossa mente para o que é bom! 

Mas, como tudo na vida é preciso exercício! Até mesmo algo teoricamente simples, que é o ato de pensar, requer prática e dedicação. Haja vista que o hábito dá-se pela repetição. É preciso um novo paradigma! A televisão, os jornais e a internet tratam, na sua maioria, sobre notícias ruins, e o fazem por um motivo muito simples, o bom não dá tanta audiência. Morte, droga, guerra, prostituição, assassinatos, acidentes e todo tipo de violência dão muito mais audiência. O capitalismo é selvagem!

 A questão, então, é somente uma: Como conseguir pensar em coisas boas, vendo e ouvindo uma diversidade de coisas ruins? Pela lógica, um dos segredos é controlar o que você ouve, vê e lê. Não se esqueça: Você pode escolher! Aliás, isso é inerente aos seres humanos, nos somos os únicos dotados desta faculdade. Temos que retomar o controle dos nossos pensamentos! Quem decide o que você pensa é você! Quem decide o que você deve ou não assistir, ouvir ou ler, é exclusivamente você!.Este tema facilmente já daria um livro. 

Contudo, tenho-me por feliz se você conseguir colocar em prática somente o parágrafo sublinhado acima....Certa vez o Apostolo São Paulo deu um conselho aos Filipenses, que é muito útil e aplicável, ainda em nossos dias. Ele disse assim: Quanto ao mais, queridos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Filipenses 4:8)

Alexandre Franca

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/pensar-no-que-e-bom-e-no-bem-faz-bem/68482/ acesso em 29 de janeiro de 2013.

Outros contornos da NeoEmpresa – Ultima Parte


Além dos contornos anteriores da NeoEmpresa, que vimos debatendo nos últimos posts, existem mais algumas características que julgo fundamentais nesse nova gestão das empresas. A NeoEmpresa:
  • Incorpora a Sustentabilidade ao seu Modelo de Negócios, identificando de froma customizada o fator critico para os seus diversos públicos.
  • Coloca a Tecnologia a serviço do Ser Humano e não vice-versa, estimulando, assim, o “high touch” sempre que precisar da “high tech”;
  • Estrutura-se de forma horizontal, direta, flexível, focada em Centros de Resultados e em Negócios, em vez de se organizar por uma estrutura funcional e por centros de custos. A NeoEmpresa edifica, assim,  um modelo de Governança sadio, que evita engessar o processo decisório e, consequentemente, afugentar os jovens talentos inquietos das novas gerações.
Outra característica que vale a pena destacar: A NeoEmpresa valoriza o sonho como a primeira etapa do Planejamento Estratégico, levando em conta as aspirações de empreendedores, clientes, parceiros e colaboradores, em vez de considerar o processo de planejamento apenas um ritual lógico e racional para registrar decisões e metas.
Enfim, os líderes da NeoEmpresa constroem o Futuro, enquanto garantem o Presente, buscando no curto prazo a excelência do longo prazo.  Não visam apenas ao crescimento desenfreado, mas ao desenvolvimento que a torne longeva, autossustentável.
Seja você também, um co-autor da NeoEmpresa.
Cesár Sousa

Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/blog-do-management/2013/01/29/outros-contornos-da-neoempresa-ultima-parte/

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Eficiência x tempo: como driblar os “atrapalhadores” do dia a dia


Como mensurar a eficiência? Ter sucesso na carreira exige saber lidar com um suprimento inesgotável de distrações. Muitas vezes, as próprias ferramentas nascidas para oferecer mais eficiência a seus usuários acabam se tornando agentes nocivos à produtividade: o telefone que toca sem parar, a dependência viciosa no e-mail ou mesmo aquele ar-condicionado que faz barulho e prejudica a concentração.
As principais interrupções do trabalho que prejudicam a nossa produtividade são bem conhecidas.  É preciso reconhecê-las, saber quais devem ser tratadas primeiro e quais são inevitáveis. E ao removê-las ou reduzi-las, o ganho não será apenas na eficiência pessoal: haverá menos estresse para realizar as tarefas, aumentando a qualidade de vida do profissional.
É senso comum que o telefone é o maior vilão contra a concentração da maioria das pessoas, o da mesa e o celular. Não há proatividade que resista a um telefone que não para de tocar. Uma forma de resolver o problema ou diminuí-lo é ativando uma secretaria eletrônica.
A socialização no escritório é outro agente que fere a nossa produtividade. É claro que o convívio com os colegas é importante, mas precisa ocorrer dentro de limites razoáveis. Quer ver uma forma de minimizar o estrago: converse com as pessoas em pé! Jamais trate de assuntos amistosos no conforto de sua cadeira, para que a conversa não se prolongue além do necessário. Vai a dica.
Cuidado também para não atrapalhar os outros profissionais que têm prazos para cumprir. Num mundo cada vez mais competitivo, todo detalhe faz a diferença.
E quem clica a cada minuto no “enviar e receber” do servidor de e-mail? A grande sacada é limitar horários. Eu, por exemplo, só abro email em horas cheias.
É importante dizer que, de todos estes, o grande vilão da produtividade é a rede social, principalmente o Facebook. Já vi casos de funcionários que quiseram fazer greve quando a empresa decidiu limitar o acesso, por conta do abuso. Minha sugestão é acessar as redes no horário de almoço e no final do expediente, quando todo o serviço tiver sido entregue.
Se você parar para contar os minutos perdidos com todos estes agentes da improdutividade, irá tomar um grande susto: muitos dias úteis são jogados no ralo quando contabilizamos semanas, meses, bimestres, semestres. É a tal história: para ser um profissional eficiente e produtivo, disciplina é fundamental.
Diego Maia
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/eficiencia-x-tempo-como-driblar-os-atrapalhadores-do-dia-a-dia/72965/ acesso em 28 de Janeiro de 2013.

Como maximizar a produtividade de seus funcionários – parte I


Reuni algumas dicas que acredito que façam a diferença para gestores conseguirem motivar seus funcionários. Coloque algumas delas em prática e perceba se a produtividade da equipe como um todo não aumentou!
TORNE O AMBIENTE DE TRABALHO MAIS HUMANO
As pessoas trabalham com mais afinco e eficácia em um ambiente de trabalho humanizado. A maneira de criar um ambiente deste tipo não é mistério: trata-se simplesmente de um ambiente onde os gestores reconhecem e respeitam a necessidade de tratar cada funcionário como um indivíduo. Alguns dos elementos básicos são:
• Condições de trabalho saudáveis e agradáveis
• Salários e benefícios compatíveis com os oferecidos pelas outras empresas
• Comunicação aberta entre gestores e funcionários
• Oportunidades de crescimento na carreira
• Compromisso claro com a educação e as boas maneiras
CONTRATE EFETIVAMENTE
Tome o tempo que for necessário e se esforce para contratar a melhor pessoa possível para cada vaga de emprego disponibilizada na sua empresa. Ao considerar os candidatos, dê importância especial às realizações passadas de cada um, ao invés de olhar apenas suas credenciais. Dê mais atenção ao que os candidatos realizaram em seus empregos anteriores, e não tanto às responsabilidades do cargo. Mais uma coisa: não deixe de reconhecer virtudes básicas, como a sinceridade e o caráter.
ALOQUE SEUS FUNCIONÁRIOS ESTRATEGICAMENTE
Existe uma linha muito tênue entre dar trabalho demais aos seus funcionários e não ocupá-los o suficiente. No entanto, mantenha em mente que a maioria das pessoas tende a utilizar seu tempo de forma mais eficiente quando estão ocupadas do que quando estão ociosas. Por isso, antes de preencher uma vaga ou acrescentar uma pessoa ao seu quadro de funcionários em tempo integral, confira se os seus funcionários atuais são capazes de realizar o serviço. Outra opção é considerar a possibilidade de contratar um funcionário temporário, para determinar se você realmente precisa de uma pessoa a mais trabalhando em período integral.
DESCREVA OS OBJETIVOS
Um dos motivos mais comuns e freqüentemente negligenciados para trabalhos não serem executados adequadamente é que os funcionários nem sempre recebem orientações e objetivos claros. Ao atribuir uma tarefa, dê o maior número de detalhes que você puder. Mantenha em mente que muitos funcionários não se sentem à vontade para fazer perguntas, por terem medo de parecerem incompetentes.
DELEGUE SEMPRE QUE POSSÍVEL
Atribuir uma tarefa é uma coisa, mas responsabilizar a pessoa completamente pela sua execução bem-sucedida é outra. Ao delegar uma tarefa, sempre existe algum risco do funcionário não executá-la exatamente da maneira que você quer. Pior ainda, ele pode querer que você tome todas as decisões. No entanto, você nunca maximizará a produtividade dos seus funcionários se não estiver disposto a assumir este risco.
MOTIVE OS FUNCIONÁRIOS A DAR OPINIÕES E CORRER RISCOS
Não pense que seus funcionários expressarão suas preocupações espontaneamente. Ao invés disso, busque ativamente comentários, observações e sugestões. Isso envolve muito mais do que simplesmente disponibilizar uma “caixa de sugestões”. Adote uma política de “portas abertas” para que os seus funcionários possam facilmente falar com você, e tente sempre abordar imediatamente as preocupações levantadas por eles. Lembre-se de recompensar pessoas que correm riscos, não apenas aquelas que fornecem resultados. Mostre aos funcionários que você valoriza os riscos calculados e entende que erros ocasionais são inevitáveis. Dê liberdade o suficiente para que seus funcionários desenvolvam todo o seu potencial.

Fernanda Mantovani

Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sua-carreira-sua-gestao/2013/01/24/como-maximizar-a-produtividade-de-seus-funcionarios-parte-i/ 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Conteúdo ou promoção: o que funciona melhor no Facebook?


Algumas empresas pecam por investir apenas em promoções no Facebook. Concursos culturais e ações promocionais podem ser uma boa forma de construir audiência e engajamento rapidamente e sem investimento em Facebook Ads. Entretanto, o foco em conteúdo e branding é necessário para consolidar sua marca e identidade em redes sociais.
O branded content é uma das formas mais eficientes de marcas engajarem seu público. Além de dar uma identidade à atuação em redes sociais, esse tipo de conteúdo faz sua empresa ser vista como uma marca que presenteia seus clientes com entretenimento. Assim, seus conteúdos se tornam muito mais fáceis de serem disseminados espontaneamente pelos consumidores.
Aliadas a um bom trabalho de conteúdo, as ações promocionais podem trazer ótimos resultados. A pesquisa "O significado do like" da ExactTarget aponta que 58% das pessoas que curtem a página de uma marca esperam receber promoções e descontos. É a oportunidade para você oferecer preços especiais e cupons de desconto. Com os aplicativos do Facebook, você também pode realizar promoções e concursos culturais dentro de sua página.
Uma estratégia que combine promoção com conteúdo é a melhor forma de seu negócio construir audiência e engajamento no Facebook. Dessa forma, você fortalece sua marca ao mesmo tempo que divulga seus produtos e serviços.
Lucas Diniz
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/conteudo-ou-promocao-o-que-funciona-melhor-no-facebook acesso em 24 de Janeiro de 2013.

Como fazer o seu tempo render mais


 Empresa, família, saúde, amigos. Os empreendedores sabem que conciliar a vida pessoal com as tarefas de uma pequena empresa exige dedicação e tempo. Apesar da rotina ser semelhante a de um executivo, há sempre uma carga maior de responsabilidade de fazer o negócio dar certo e liderar a equipe.
Para muitos, o ideal seria que o dia tivesse algumas horas a mais. “Tem algumas pessoas que querem mudar o relógio. Tem mil formas de utilizar as horas, mas não tem como esticar nem encolher esse tempo”, explica Flávia Lippi, coach do Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi (IDHL).
Organizar-se é o primeiro passo para conseguir dar conta de todas as tarefas do dia, sem desespero. “Todos nós estamos sendo massacrados com a ideia de alta performance, ganho de tempo e felicidade como extremamente necessários para viver. Será que toda essa cobrança não tira o foco do que é necessário para nós mesmos”, questiona Flávia.
Além dos vários compromissos diários, Flávia defende que o tempo passa mais rápido quando há estresse. “A cobrança por automotivação, felicidade e sucesso é a fórmula perfeita para ter estresse”, diz.
Para ela, perseguir ideais de pessoas bem sucedidas pode ser um erro. “O empreendedor tem que tentar se motivar com aquilo que ele acha que é bom, ser feliz a sua medida e ele mesmo determinar o que é o sucesso”, diz. Veja as dicas da coach para conseguir fazer o seu tempo render ainda mais.
1. Tenha foco
O caminho para uma melhor administração do tempo é organizar-se e ter um foco próprio. “Ele precisa se questionar como se tornar uma pessoa mais focada naquilo que deseja e pensa que é importante”, explica.
A dica é dedicar um pouco mais de tempo ao planejamento do seu negócio. “O empreendedor tem características muito fortes de querer executar o que sonhou, mas não planeja e, por isso, perde tempo”, diz.
2. Escolha uma agenda
Na área mais prática, é imprescindível ter uma agenda para visualizar o dia e conseguir se programar com antecedência. “Tenha uma agenda eletrônica que ajuda a organizar, tem lembretes e até apita para lembrar o que fazer”, diz.
3. Não tenha mais que 8 metas
A especialista sugere que o empreendedor defina oito grandes metas por ano. “A nossa memória é seletiva e o cérebro tem alguns gaps. Se você colocar mais de oito grandes metas para serem cumpridas, vai esquecer ou deixar de fazer”, diz.
Anote estas metas na agenda e não se esqueça de incluir previsões pessoais. “Essas metas precisam estar bem definidas. Por exemplo,  se for tirar férias em julho, já anote isso. Assim, o compromisso vai ocupar aquele dia da sua agenda e fazer com que você cumpra”, ensina. Estas metas devem ter prazo de validade, ou seja, uma data concreta para serem atingidas.
4. Faça a tabela do tempo
Uma forma de ajudar a entender como o tempo está sendo gasto – e onde ele está sendo perdido – é colocar no papel aquilo que tem feito. “Isso ajuda a descobrir se você faz o que determinou para sua vida com seu tempo, e o cérebro tem mais facilidade quando vê a coisa no papel”, diz.
A ideia é fazer uma tabela que indique suas tarefas, como no exemplo abaixo, tanto pessoais como profissionais, e anotar o tempo gasto e quais seriam os tempos ideal e possível para realizar aquilo. Tente listar no mínimo cinco missões muito importantes, como tempo gasto com planejamento, administração e até gestão de pessoas. “Se você quer ver que a empresa cresça 30%, mas passa 70% do tempo com atividades pessoais, não vai dar certo”, explica.
MissõesTempo gastoTempo IdealTempo Possível
Tarefa 15 horas3 horas3 horas
Tarefa 230 minutos1 hora30 minutos
Tarefa 33 horas2 horas2 horas
Tarefa 44 horas5 horas3 horas
Tarefa 52,5 horas2 horas1,5 hora
Priscila Zuini
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-fazer-o-seu-tempo-render-mais?page=1 acesso em 24 de Janeiro de 2013.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A (nova) era da responsabilidade individual – Parte 2


Existem inúmeros produtos e modelos previdenciários mundo afora. Fundos de pensão, planos abertos de previdência, contas individuais… Planos particulares, patrocinados por empresas, pelo governo, híbridos… Diferentes modalidades de diferimento ou incentivos fiscais… Mas, com relação ao benefício recebido (que é aquilo que nos interessa – “dindim no bolso”), todos os planos e modelos previdenciários podem ser enquadrados em duas grandes famílias: os planos de BENEFÍCIO DEFINIDO e os de CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA.
Antes de prosseguir, quero avisar que vou abordar as características desses planos e seus riscos de forma altamente superficial, pois previdência é um assunto tão enroscado que eu poderia escrever uma enciclopédia e ainda assim iriam faltar coisas. Por isso, se você, leitor, for um atuário ou profissional especializado no assunto, por favor pare de ler pois este artigo não é para você (ou então me dê o devido “desconto”). Mas voltando às explicações…
PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO
Um plano de benefício definido é aquele em que você contribui e, quando se aposenta, passa a receber seu benefício como se fosse um “salário” até o fim da vida (na maioria desses planos, mundialmente falando, o benefício é vitalício, por isso assumiremos isso como regra geral).
A aposentadoria pública no Brasil (e em grande parte das economias ocidentais) segue o modelo de benefício definido, onde você contribui com determinado valor por “X” anos e, quando se aposentar, vai receber o benefício mensalmente. Você poderá receber mais ou menos que o valor que contribuiu ao longo da vida. Por exemplo, se você se aposenta aos 60 anos e morre aos 61, você acabou aproveitando muito pouco daquilo que contribuiu e o dinheiro que restou vai para… Bem, deixa pra lá. Em um cenário assim você é um “azarado”, pois pagou e não recebeu.
Mas vamos supor que você se aposente aos 60 anos e, por conta de sua genética privilegiada, viva até os 100. Você vai passar 40 anos recebendo um benefício mensal equivalente a um salário e é pouco provável que a soma de suas contribuições ao longo do período ativo supere a soma daquilo que vai receber como benefício previdenciário. Nesse cenário, então, você é um “sortudo”, pois vai receber mais do que pagou.
PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA
Neste tipo de plano, você contribui com um determinado valor que você define (daí o nome). Esse dinheiro será investido no mercado financeiro para “crescer” e formar um patrimônio. O valor da sua aposentadoria será limitado ao valor desse patrimônio. Não há, grosseiramente falando, a possibilidade de você receber mais dinheiro do que aquilo que acumulou e foi capitalizado no mercado financeiro.
Nesse tipo de plano, o beneficiário arca com uma série de riscos. O primeiro e mais óbvio é o risco de viver além daquilo que o patrimônio acumulado permite. É mórbido e meio desconcertante tentar estimar a data da própria morte, mas quem está em um plano de contribuição definida precisa pensar nisso. Outro grande risco é que o mercado financeiro, onde o dinheiro será investido, não se comporte como planejado e o patrimônio não cresça como previsto ou, pior ainda, sofra uma diminuição em termos reais, pois os retornos podem não ser suficientes sequer para compensar o efeito da inflação.
Entendendo o funcionamento básico desses dois modelos, acho que fica bastante claro que, do ponto de vista do beneficiário, o melhor modelo é o de benefício definido. No plano de benefício definido os riscos dos retornos do mercado financeiro e da longevidade (lembram da “armadilha de Bismarck” da primeira parte deste artigo?) são arcados pelo mantenedor do plano, seja o governo, os empregadores (através dos fundos de pensão) ou as empresas que administram planos de previdência abertos.
Porém, há um problema: o que acontece quando esses dois riscos se tornam duas certezas? A expectativa de vida não para de subir e, a qualquer momento, algum cientista maluco em algum lugar do mundo pode aparecer com alguma fórmula que faça nossa expectativa de vida dobrar da noite para o dia.
Já do ponto de vista do mercado financeiro, não há nenhuma garantia que ele dará retornos grandes o suficiente para que o patrimônio de todos os contribuintes cresça. O dinheiro dos contribuintes precisa ser investido em algo para crescer pois, como sabemos, dinheiro não dá em árvores. Esse “algo” são ativos diversos, que podem ser títulos de renda fixa, ações, imóveis, commodities, empresas de capital fechado e o que mais conseguir imaginar. Só que não há como saber se o retorno desses ativos financeiros será o suficiente para dar conta das necessidades dos aposentados no futuro. No Brasil, inclusive, por conta das quedas nas taxas de juros, os retornos dos planos de aposentadoria estão tendo que ser revisados (para baixo) e isso é uma má notícia para quem vai se aposentar.
As pessoas vivem mais, o dinheiro não “cresce”… E agora, quem vai pagar essa conta?
Os sistemas públicos de seguridade social (no Brasil e em muitos países, inclusive nas ditas “economias desenvolvidas”) deveriam, em tese, aplicar o dinheiro no mercado financeiro, mas, na prática, acabam usando o dinheiro dos contribuintes atuais (que ainda estão na “ativa”) para financiar o benefício dos aposentados. Isso, de certa forma, acaba mitigando o risco do mercado financeiro, mas só funciona se tivermos um grande número de pessoas entrando no sistema para “pagar a conta” de uma massa cada vez maior de aposentados que vivem por muito mais tempo.
Por conta dessa prática, alguns mais cínicos se referem ao sistema de previdência pública como “o maior esquema Ponzi do mundo” (o que não deixa de ser verdade…). Esse modelo obviamente tem um grave problema de sustentabilidade econômica mas, pior ainda, tem um problema se SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL; afinal, gostaria de lembrá-los que já somos mais de 7 bilhões de habitantes no mundo consumindo, poluindo e destruindo. Até quando vamos continuar com um sistema que precisa constantemente de “carne nova” em quantidades cada vez maiores para funcionar?
Temos então o risco da longevidade, os riscos do mercado financeiro e agora até mesmo riscos ambientais para “temperar” essa conversa. A capacidade do sistema de absorver e gerenciar esses riscos está se tornando cada vez mais limitada, principalmente pelo fato de eles estarem deixando de ser riscos para virarem “fato consumado”.
A única forma do sistema não ruir nessas condições é tentando, de alguma forma, “empurrar” esses riscos para o indivíduo. E assim começa uma nova era de responsabilidade individual.
André Massaro
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/voce-e-o-dinheiro/2013/01/22/a-nova-era-da-responsabilidade-individual-parte-2/ acesso em 23 de Janeiro de 2013.

A (nova) era da responsabilidade individual – Parte 1

O sistema moderno de pensões e aposentadorias patrocinado pelo Estado vem do final do Século XIX e sua paternidade é atribuída ao chanceler do Império Alemão Otto von Bismarck. Naquela época, a Alemanha vivia um período de razoável prosperidade e desenvolvimento econômico, mas havia tensões sociais latentes e as ideias socialistas já estavam se tornando perigosamente populares em alguns cantos.

Por isso, o esperto e superpragmático chanceler resolveu criar uma rede de segurança social onde a aposentadoria era a “cereja do  bolo”, mas o sistema era ainda mais amplo e incluía coisas como seguro desemprego, saúde provida pelo Estado e outras coisas que nós já conhecemos e, mais que isso, tomamos como uma obrigação do governo. Exigimos de nossos governantes essa estrutura de bem-estar social como se fosse algo que sempre tivesse existido, mas, como podemos constatar, isso é uma coisa recente na história da Humanidade, tem pouco mais de um século.
Não vamos entrar no mérito se o Estado cumpre esse papel de forma eficiente ou não, pois isso está fora do escopo deste artigo, mas vamos atentar para o fato de que antes da criação do moderno “Estado de Bem-Estar Social” pelo chanceler Bismarck, a previdência e a seguridade eram empreendimentos majoritariamente privados. As pessoas tinham, basicamente, quatro caminhos a seguir na velhice:
a) Trabalhar até morrer – Considerando-se que, antigamente, a maior parte do trabalho era braçal (e não intelectual como hoje), não era uma coisa muito animadora…
b) Acumular um patrimônio e viver dele – Novamente, devemos considerar que, na época, a mobilidade social era bem mais limitada; então, para a maioria das pessoas, não é (e de certa forma continua não sendo) uma saída viável;
c) Apelar para redes de seguridade privadas, geralmente administradas por grupos religiosos, profissionais ou étnicos;
d) Fazer um monte de filhos, torcer para que alguns “vinguem” (não esquecer que a mortalidade infantil era altíssima) e contar com eles para o sustento na velhice. Era a opção mais popular e, de certa forma, continua sendo em muitas regiões do mundo – não é à toa que somos mais de sete bilhões hoje…
Bem, a aposentadoria era, enfim, um assunto privado, uma questão de responsabilidade individual. Não havia o Estado por trás para cuidar de tudo e garantir uma velhice confortável (ao menos no papel).
Mas agora vem a “pegadinha”. Bismarck era um cara esperto, foi ele que popularizou aRealpolitik, e ele sabia que algumas coisas deveriam ser feitas para NÃO funcionar. Ele sabia que um sistema de seguridade social bancado pelo Estado seria um abacaxi de proporções bíblicas e, certamente, acabaria quebrando o caixa público. Então, o que ele fez? Arbitrou que a idade para aposentadoria seria de 70 anos (posteriormente foi reduzida para 65).
Em termos mundiais, a expectativa de vida média do ser humano era inferior a 40 anos no final do Século XIX, e mesmo em economias desenvolvidas (para os padrões da época) como a Alemanha, chegar vivo aos 65 era um feito e tanto. Então, a própria Natureza se encarregava de dar “sustentabilidade econômica” ao modelo de aposentadoria e pensões, simplesmente fazendo com que poucos conseguissem chegar à idade de usufruir do benefício. O objetivo do sistema era, enfim, NÃO funcionar…
Sei que pode parecer de um cinismo exagerado, mas, por favor, não nos deixemos esquecer que o objetivo primário do sistema de seguridade social não era “fazer o bem”, e sim garantir uma certa estabilidade político-social numa época em que a elite estava bastante insegura com a ameaça do socialismo. Por isso, não se espantem em saber que a coisa toda era meio “para Inglês ver” (ou talvez para alemão ver…).
Tudo estava funcionando muito bem. Os alemães conseguiram afastar a ameaça imediata do comunismo (sem imaginar que, algumas décadas à frente, iriam arrumar para si mesmos algo ainda pior), só que Bismarck não imaginava que, por conta de avanços tecnológicos, médicos e sanitários, a expectativa de vida iria dar um salto exponencial nas décadas seguintes, conforme demonstrado no gráfico abaixo do economista americano Brad DeLong, da Universidade da Califórnia (Berkeley).
Isso acabou levando a uma situação que economistas e estudiosos de questões previdenciárias mundo afora chamam de “armadilha de Bismarck” (Bismarck’s pensions trap). A expectativa de vida aumentou e não se consegue mais mexer, por questões políticas, na idade de 65 anos para aposentadoria (em alguns países, pode haver uma variação, mas a idade média de aposentadoria é essa). A sustentabilidade econômica da modelo foi “para o espaço” e seriam necessários políticos (no plural, pois ninguém conseguiria resolver isso sozinho) com “bolas de aço” para tentar consertar a situação, dispostos não só a sacrificar a carreira política (adeus reeleição), mas também a correr o risco de revoltas e agitações sociais extremas ao mexer em algo que hoje é tido como direito fundamental. Bem, eu posso me surpreender, mas não consigo enxergar algo assim acontecendo tão cedo.
, nesse intervalo, a expectativa segue aumentando, assim como a qualidade de vida em idades avançadas. Fico imaginando como seria hoje se o longevo chanceler Bismarck (que morreu aos 83 anos) visse a crescente quantidade de senhores de 65 anos com corpo sarado nas baladas da vida “azarando” mocinhas de 20 anos e, mais que isso, conseguindo cumprir o “objetivo”!
André Massaro
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/voce-e-o-dinheiro/2013/01/15/a-nova-era-da-responsabilidade-individual-parte-1/ acesso em 23 de Janeiro de 2013.

O tempo: maior dilema do líder


Largura, altura, profundidade: nenhuma dessas dimensões tem assumido tanta importância quanto uma outra: o tempo.
A percepção do quão rápido o tempo passa é relativa. Essa experiência é conhecida por todos nós: quanto maior a lista de coisas por fazer, maior a sensação de falta de tempo. 
“Tempo é dinheiro”, diz um antigo ditado. Mas, ao contrário do dinheiro, não é possível aumentar o tempo, nem prolongar o dia de 24 horas. Também não podemos emprestar o tempo ou pedi-lo emprestado, guardá-lo para mais tarde, abreviá-lo, acumulá-lo, aplicá-lo com juros ou algo equivalente. Por isso, mais do que qualquer outro bem, administrar o tempo tem se tornado um alto desafio. A falta de tempo afeta as pessoas de modo geral, mas particularmente executivos e dentre estes, especialmente executivos brasileiros. O porquê dos brasileiros serem mais afetados veremos logo a seguir.
Segundo os relatos de executivos entrevistados por Tanure, Carvalho Neto e Andrade em seu livro “Executivo: Sucesso e (In)felicidade”,  o executivo trabalha em média 12,13,14 horas ou mais, todos os dias. Alguns chegam a 17 horas por dia. Isto sem contar as horas passadas no trânsito e os e-mails e telefonemas  respondidos de casa ou do carro. O executivo começa a sentir  a pressão da família e a saúde pode ficar debilitada. Muitas vezes, somente uma situação de crise pode levá-lo a questionar esta situação. Será que vale a pena gastar 70% do tempo e energia com o trabalho? Alguns relatam sobre arrependiemnto de não terem dedicado mais tempo ao pai, agora no leito de morte, enquanto ele tinha saúde, ou aos filhos enquanto crianças, agora já adultos. A insatisfação é clara. Dentre os executivos que dedicam 70% de seu tempo ou mais ao trabalho, 59% relatam não se sentir bem com isto. Apenas 22% mostram-se satisfeitos.
Em contrapartida, executivos na Europa e nos Estados Unidos trabalham bem menos. Europeus têm uma carga média semanal de 35 horas com flexibilidade de horário. Supõem-se que vários fatores contribuam para que os executivos brasileiros trabalhem mais:  um deles pode ser a sensação de ter que provar aos seus pares estrangeiros eficiência, o que vem de um complexo de inferioridade em relação aos seus colegas no exterior. Outra questão é que em terras verde-amarelas, ao contrário dos EUA, não dá para ir direto ao assunto. Um executivo americano, entrevistado pelos autores citados acima, expressou isto da seguinte forma: “Nos Estados Unidos fazemos negócios e depois, se possível, fazemos amigos. No Brasil fazemos amigos e depois, se possível, fazemos negócios”. Talvez haja um pouco de exagero nesta afirmação, mas existe um cunho de verdade.  Gerar negócios no Brasil torna-se um processo mais demorado, o que é compensado com o número de horas investidas pelos executivos, para que a competitividade seja mantida. Além disso, a cultura brasileira parece ser mais emocional: um americano consegue com maior facilidade dizer “não” ao seu chefe, enquanto o brasileiro prefere dizer “sim”, mesmo que isto lhe acarrete uma quantidade maior de horas trabalhadas.
Mas, o que fazer com esses depoimentos e dados estatísticos?
Talvez você, executivo, gestor ou gerente, também já se perguntou se tudo isso vale a pena. Claro que temos prazer no trabalho, mas, com certeza, o trabalho não é a única dimensão a ser satisfeita para se viver uma vida plena. A vida é muito mais que trabalho. É necessário tempo para as outras dimensões também, a fim de não se tornar um escravo do sucesso. Equilíbrio é a palavra chave.
A solução para o dilema do executivo ou do líder de modo geral em relação ao tempo sempre será individual. Não há respostas padrões para todos os profissionais em suas diferentes fases e situações. A resposta deve ser construída gradativamente de forma criativa. O que se pode concluir é que a falta de tempo para cultivar relações humanas importantes e ter outros tipos de lazer do que o trabalho pode ser uma grande fonte de insatisfação. Há que se perguntar até que ponto o tão almejado sucesso também nos traz felicidade e colocar limites no tempo que investimos no trabalho.
Para encontrar a sua resposta individual para a questão do tempo, a troca de idéias e o apoio de um Coach podem ser de grande valor. O Coaching auxiliará você a diferenciar o que é realmente importante para você e seu futuro, a focar no essencial e a deixar tempo livre também para aquelas atividades que fazem sentido a médio e longo prazo.
Marcia Krahforst
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-tempo-maior-dilema-do-lider/68414/ acesso em 23 de Janeiro de 2013.